A saga de Gargawood: Princesa Esmeralda escrita por Jubycake17


Capítulo 8
Coias especiais


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Hoje é dia de capítulo novo! Uhull!
Espero que gostem



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Os gêmeos voltam silenciosamente para casa, os dois eram muito orgulhosos e não queriam dar o braço torcer, Luna por espionar, e Luke por ter gritado – Ainda que telepaticamente – com sua irmã, ao chegarem ao chalé a beira do lago os dois descem da moto, cada um para seu local de refúgio, Luna para seu ateliê de perfumista e Luke para seu quarto onde tocaria seu violão.

Luna escolhera com perfeição as flores de sua estufa na noite anterior, ela gostaria de fazer um perfume para sua mais nova amiga: Iris.

A flor que ela escolheu foi a: Iris Sibirica, mais conhecida como Flor-de-Iris, e começa o processo para fazer um perfume maravilhoso para uma amiga tão especial.

Pegou as flores que ela havia deixado descansando na água de um dia para o outro, espremeu todo o liquido que estava no pequeno saco de pano que ela havia feito com gazes, levou a mistura a uma panela e quando o perfume reduziu-se a algumas colheres de sopa ela pôs em um belo frasco trago de Gargawood, agora estava na hora de preparar a bela caixa que conteria o delicioso perfume.

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 Já na cozinha do castelo, o pequeno príncipe Gael encontra Mirella ao lado de uma garotinha, ambas lavando a louça, rapidamente para não atrapalhar o serviço ele pergunta:

— Mira, você teria alguns cookies?

— Sim príncipe, por favor, Caitlyn, pegue os que estão na prateleira para mim?

 — Sip! Quer dizer, sim.

A moreninha anda a passos rápidos para a prateleira que ficava no canto da cozinha, ela fica na ponta dos pés e pega o pote cheinho de biscoitos, ela os põe em uma bandeja e os entrega ao príncipe.

— Obrigada...?

— Caitlyn, meu príncipe.

— Quantos anos têm Caitlyn? – Pergunta o ruivinho.

— 14.

— Então pode me chamar de Gael.

— Posso?!

— Sim, mas só se eu puder te chamar de Cat, ok?

— Ok... Gael.

— Tchau Cat, tchau Mira.

— Tchau Gael — Dizem as garotas em uníssono.

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Iris está deitada em sua cama lendo o livro que a professora indicara, subitamente, o telefone toca, ela rapidamente ela se levanta marcando o livro fechado com  polegar ,atravessa o quarto, e então se lembra pedir a seu pai que instale uma tomada perto de sua cama, já que não agüenta mais atravessar o quarto inteiro para atender o telefone quando este está carregando.

Assim que chega a escrivaninha ela nota que o número que está a ligar é desconhecido, mesmo assim ela atende, e abre um largo sorriso quando escuta:

— Fala Mini – Bell demorou hein!

— Nathan! — Diz Iris largando o livro — Que saudade!

— Também estava com saudades maninha — Responde o garoto.

— Você não liga tanto tempo, o que tem feito de novo?

— Muitas coisas, mas antes me conte de você.

— Bom, eu fui traída, arrumei amigos novos, tirei um A na provo do Sr. Lester, nada demais

— Marvin Gray me deve 10 pratas — Resmunga o jovem lembrando-se de uma aposta que fizera sobre o relacionamento de Iris — Eu te avisei que Mark não era uma boa pessoa, mas você achou que eu estava de implicância.

— Ok, ok, me desculpe por não acreditar em você, agora conte logo as novidades.

— Certo, eu passei pela temporada de provas e agora estou esperando o boletim, mas faltava pouco no último semestre para eu ter notas suficientes para passar direto.

— Que bom!

— Shiu! Não me interrompa mortal — Brinca o menino fingindo estar irritado.

— Sim capitão Smack*

— Continuando, eu serei orador na turma na minha formatura que será mês que vem, porém eu estarei em casa antes disso, por que sinto falta de vocês.

— São ótimas notícias Nathan!

— Eu sei que são, mas perguntinha, só tem você em casa?

— Não, os outros estão lá embaixo.

— Pois então desça, eu quero falar com todos!

— Já estou indo.

Ela calça suas pantufas e desce as escadas, sua mãe logo se surpreende pela pressa da garota e pergunta:

— Para que tanta pressa filha?

— Nathan está no telefone.

A mãe rapidamente tira o telefone da mão de Iris e começa a tagarelar com seu filho mais velho sobre tudo que se possa imaginar.

Após todos terem conversado um pouco com Nathan, e comerem o delicioso jantar feito pela Sra. Bellefort, arrumaram juntamente a pequena sala de jantar, depois de terem feito esta tarefa Vicky diz:

— Vocês prometeram assistir um filme comigo! Eu estou esperando há séculos, mas vocês nunca vêem e agora que fiquei doente todos vocês devem fazer o que peço.

— Certo, certo, nós veremos o filme com você — Diz o Sr.B — Mas só por que promessa é dívida.

Sentaram – se todos no sofá, e assistiram a um filme de crianças com musiquinhas irritantes e humor bobo, foi uma noite feliz na casa dos Bellefort.

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Luke em seu quarto tentava compor algo para sua irmã, mas a garota de madeixas alaranjadas não saía de sua mente, logo ele teve uma idéia, mataria dois coelhos com uma cajadada só, escreveria uma música para Lizzie e a tocaria para Luna como se tivesse feito a musica para tal, e depois quando Luna não estivesse por perto ele a cantaria para a ruivinha, era o plano perfeito!

Assim que ele voltou a se concentrar na garota as palavras brotaram como se sempre estivessem ali.

No dia seguinte Luke e Luna já haviam se perdoado e seguiram sorridentes para a escola.

Já no fim do dia Luna observa que alguns alunos são dispensados da aula mais cedo, e ao mesmo tempo escola começa a tremer levemente, Luna pensa ser um terremoto, mas quando a música chega aos seus ouvidos, a garota viaja por ela, e pergunta a menina que está ao seu lado:

— De onde vem essa música?

— Do estádio, é a banda da escola, um bando de malucos, que se matam debaixo do sol com roupas estranhas e instrumentos pesados, e ainda por cima recebem ordens de um poste ambulante.

Bom, a imagem que Luna montara em sua cabeça devido ao relato de Starlla, foi rapidamente apagada quando ela viu aproximadamente 20 jovens que estavam dispostos em fileiras, em um alinhamento que era igual das tropas de Gargawod, que eram as mais organizadas dos sete reinos.

A princesa também ficara apoderada por um sentimento de tristeza e nostalgia, por que a banda escolar fazia com que ela se lembrasse da banda real de seu país, que apesar do nome só podia ser integrada por plebeus, e sua mãe sempre dizia:

— Princesas fazem somente coisas de princesa! Sem “mas”!

— Gostou? — Pergunta uma voz desconhecida.

Ela olha para trás e vê um cara de mais ou menos 25 anos, óculos escuros e cabelo corte militar.

— Sim senhor — Ela responde.

— Por favor, me chame de Noah, prazer sou o maestro.

— Prazer Noah, sou Luna.

— Nós temos vagas, quer entrar?

— Na banda?

— Não, nas cheerleaders — Diz ele sarcástico — Desculpe, não pude evitar.

— Ok, eu quero entrar.

— Certo você aguenta um bumbo?

— Talvez.

— Peter, traga um bumbo para ela! — Ordena o maestro.

Rapidamente Peter traz o bumbo para a mocinha e o põe nos ombros da tal, a menina arqueja tentando se erguer suportando o peso do instrumento, Luna põe força em suas pernas, sabendo que não era tão pesado assim, já que as outras meninas o seguravam facilmente, com toda certeza o problema era com ela!

— Já vi que esse não é seu instrumento ideal, Gabrielle, traga uma caixa para ela.

Gabrielle traz a caixa e as baquetas, Luna espera novamente o peso esmagar sua coluna, porém percebe que a caixa era bem mais leve, e após alguns exercícios ela se permite sorrir enquanto diz a Noah que aquele é seu instrumento ideal.

O dia correu bem, Luna fez novas amizades como Ruth que era baliza e cheerleader e Tina que era bumbista, ela caminha feliz até sua casa, onde encontra seu irmão cantando uma canção para Lizzie, ela estava prestes a dar a volta na casa para entrar pela porta dos fundos e não atrapalhar o casal, então antes que ela desse os primeiros passos em direção a lateral da casa, ela ouve algo conhecido, e se lembra!

Naquela noite Luke a acordara as 3 da matina, — Mesmo que elfos não precisassem dormir era algo que ambos gostavam de fazer — para dizer que tinha o presente perfeito para ela!

Mas agora estava lá cantando a sua canção “Especial” para Lizzie, como se a ruiva fosse à única pessoa importante no mundo, Tudo bem, ela pensou, darei a meu irmão a melhor noite da vida dele!

 

 


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Notas finais do capítulo

* Capitão Smack: É um boov, personagem do filme " Cada um na sua casa (Home)" Que tem um bastão com o qual bate na cabeça de seus súditos dizendo "Shiu" O que faz o nome do objeto ser " Shiu-ai-dor"

Espero que tenham gostado de gastar seu tempo boov valioso lendo minha fanfic!



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