As 06h00 da manhã ao contrário dos outros dias da semana Iris já estava de pé, aquela tinha sido uma noite agitada, os pais de Iris tiveram de acordar as pressas no meio da madrugada para levar Vicky ao hospital, e só voltaram bem perto do amanhecer.

E por isso Iris acordara mais cedo, para ter tempo de arrumar seu irmão, preparar o café da manhã e sair a tempo para escola.

Na cozinha, após já ter tomado seu banho, e prendido seu cabelo em um coque despojado, ela começa a preparar o café da manhã, fritando ovos e bacon, espremendo as laranjas, e batendo as panquecas.

Depois de deixar tudo preparado, ela foi cumprir a difícil missão de acordar Nicky. Andando até o quarto fazendo o máximo de barulho que seu corpo leve poderia fazer, ela chega ao quanto encontrando não uma criança, mas sim uma companhia de caminhões pelo modo que ele roncava.

Ela se aproxima de Nicky e chama docemente, não tendo resposta ela grita, ainda não acordando ela dá uma sacudidela no garoto e assim ele acorda, ela leva o menino para se banhar e depois tomar café e mais rápido do que Iris pensava, ele estava pronto assistindo televisão, esperando que seu pai acordasse e o levasse para escola.

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Somente as 07h00 que Luke e Luna acordam, lenta e preguiçosamente eles se preparam para a escola, que inveja Iris sentiria se soubesse, mas apesar de estarem fazendo tudo bem devagarzinho, não se atrasariam para o colégio a já que a moto era super rápida, eles se revezam em tomar café e se lavar, após estarem prontos Luna estende para Luke um pequeno frasco, ele abre, cheira e diz:

— Delicioso! É pra mim?

— Sim, pode ficar.

— É masculino? — Pergunta cheirando novamente.

— É Jo*! – Diz a menina zoando — É de cravo e canela.

— Nem vem com essa de Jo, Jo — Fala o menino fingindo irritação.

— Vamos logo Jo! Se não a gente se atrasa.

Rapidamente foram para a garagem, montaram na moto, e deixaram as viseiras de seus capacetes abertas, para o vento bater em seus rostos sorridentes.

Chegando a escola viram Iris na porta conversando com uma garota ruiva, que usava um short bem curto e um top um pouco acima do umbigo.

 Ok que a escola permite que as pessoas usem as roupas que quiserem, mas aquilo já estava demais! Pensou Luna.

 Luna que era uma garota conservadora devido ao seu país voltou achar que os anciões estavam certos na parte que diziam que as meninas deste mundo eram muito afobadas na hora de casar-se e com idades absurdamente mínimas já se vestiam para agradar o sexo oposto.

 Seus pensamentos foram interrompidos por seu irmão que agora buzinava para chamar a atenção de Iris que conversava com a tal garota desconhecida.

— Ah... Oi Luke! — Diz Iris sorridente após hesitar um pouco

— Oi Iris — Ele diz também sorrindo

— Fala aí Iris! — Diz Luna deixando transparecer um pouco de sua indignação na voz

— Quem sua amiga irritadinha? — Pergunta a outra menina com uma voz aguda

— Lizzie, esses são Luke e Luna — Diz ela gesticulando na direção dos dois que agora desciam da moto

— Elizabeth Mainworm— Diz Liza estendendo a mão para Luke

— Oi Lizzie! — Fala ele apertando a mão estendida - Posso te chamar assim?

— Claro! Somos amigos agora — Responde a garota.

— Oi, Lizzie como vai? — Pergunta Luna amigavelmente.

— Oi Luann, eu vou bem – Responde Elizabeth sorrindo.

— É Luna— Disse forçando um sorriso que saiu melhor do que ela esperava e...

TRIMMMMMMMMMMMMMMMMMM! Foi rapidamente salva pelo gongo, bom, foi o que ela pensou.

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— Vamos para o banheiro meninas – Diz Lizzie arrastando Iris e Luna para o banheiro feminino, chegando lá ela tira de sua mochila um nécessaire cheio de maquiagens, rimeis batons, delineadores, brilhos, sombras e etc. Virando-se para Luna disse:

— Você precisa de um pouquinho de cor nessa sua cara!

— Er... Não, valeu, deixa para próxima – Responde Luna.

— Próxima? Mas o Fernando Tancredi já está de olho em você! Ele é um sonho, já namorei com ele — Fala a ruiva com uma voz estridente.

— Eu não sou disso — Diz Luna levemente irritada.

— Mas é só um pouco de make Lu! – Insiste Iris

— Aham, e com esse vestido cobrindo os joelhos, essa manteiga de cacau na boca, e esse blush de bebê, você não vai conquistar ninguém! – Implica Lizzie.

Luna sai do banheiro deixando que as duas meninas falassem sozinhas, seguiu rapidamente para sala com o rosto queimando de raiva pelas garotas e de vergonha, por que chegaria atrasada na sala.

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Rebecca sai de seu quarto pela primeira vez após o incidente com os camponeses, e logo a última pessoa que gostaria de ver naquele dia aparece em sua frente: Mirella.

— Bom dia princesa! Sua mãe me pediu para fazer seu prato favorito hoje, Batata Suíça e de sobremesa Delícia de Lima!

— Ah, sim, muito obrigada Mirella — Responde Becca tentando ser o mais amável possível dentro do ódio que sentia por Mirella.

— Tchau, devo ir preparar a comida agora — Fala a cozinheira fazendo uma reverência.

— Tchauzinho — Diz a princesa dando o sorriso mais falso de sua vida.

Após Mirella sair, o rosto falsamente sorridente de Rebecca se transformou na carranca mais horrível que seu belo rosto poderia proporcionar, seguindo em direção ao vestíbulo, ela não encontra nenhuma das servas a sua espera, apesar de já saberem que a princesa gostaria de testar mais vestidos de baile.

— Crystalyn, Gemma, Amber! Quando vocês virão me ajudar com os vestidos?! — Pergunta a princesa irritada aos quatro ventos.

— Acho que hoje nenhuma delas virá — Diz a rainha entrando no vestíbulo — Eu fiquei sabendo de seu acidente com os camponeses.

— Acidente?! Eles me atacaram propositalmente, — Reclama Rebecca — Talvez tenha sido algumas dessas criadas insolentes que deve estar espalhando boatos sobre a minha pessoa na aldeia.

— E talvez esses tais “boatos” não sejam tanta mentira assim, apesar de não achar correto que falem mal de você — Fala a rainha calmamente.

— Então você concorda com essas pessoas? — Pergunta a princesa irritada.

— Se estiverem certas concordo, e pelo jeito estão — Responde Brígida.

— Certas ou não, ninguém virá me ajudar com os vestidos? —Indaga Becca.

— Peça desculpas pelo jeito que as trata enquanto cuidam de você — Manda a mãe —E se elas aceitarem, te ajudarão com os vestidos.

— Mas elas são pagas para isso! — Explode a menina — Me desculpando ou não são obrigadas a me obedecer.

— Já que quer assim, tudo bem— Diz a rainha se retirando — Até por que não deve haver pressa, ainda nem se sabe se quando será o próximo baile a que seremos convidados.

A rainha sai deixando a princesa com seus pensamentos, ponderando se seria certo, ou não pedir desculpas as suas servas.