Danganronpa Carpe diem - Interativa escrita por Zark


Capítulo 3
Capítulo 02 – Aquele que traz a morte


Notas iniciais do capítulo

Olá amadas e amados leitores! Sei que faz muito tempo que o último capítulo saiu, isto por causa da dificuldade em ter todas as fichas preenchidas, mas resolvi lançar a fic no spirit também (Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/danganronpa-carpe-diem-interativa-11211130 ) e creio que isto deve agilizar as coisas, afinal no momento restam apenas 4 vagas. Por isso que se não mandou a sua ficha ainda e está lendo, não perca tempo e mande ela no link abaixo:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScTu7cy0WO4L1LP-yWmR7nzngQ6k_ktG4-UN6LbTlAeRAJKjw/viewform
Sobre o capítulo, devo dizer que eu não estava planejando lançar este capítulo inicialmente, pois queria que no segundo capítulo já tivéssemos a apresentação de personagens criados pelos leitores, mas como faz bastante tempo que não saia capítulo, resolvi escrevê-lo para lembrar que a fic existe e que vou continuar escrevendo, como para deixá-los com mais vontade para ler os próximos capítulos rsrs.
Dito tudo isto, tenham uma boa leitura!



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“Eu mesmo vi o Dullahan, parando na beira da colina entre Bryansford e Moneyscalp numa noite, quando o sol estava se pondo. Ele estava completamente sem cabeça, mas segurava a própria em suas mãos, foi então que eu o ouvi chamar um nome. Coloquei minhas mãos em meus ouvidos no caso do nome ser o meu, então eu não conseguiria ouvi-lo. Quando olhei novamente, ele havia desaparecido. Mas logo depois, houve um acidente de carro naquela mesma colina e um jovem foi morto. Era o nome dele que o Dullahan tinha chamado.” — W. J. Fitzpatrick.

 

Ele havia chegado em uma pequena estalagem no meio da floresta. Estava escurecendo, mas por causas das altas árvores que cobriam boa parte do sol, aquele lugar já estava mergulhado em profunda escuridão. A única luz que conseguia ver era o brilho das lanternas que refratavam pelas janelas da estalagem. Ele então resolveu entrar.

Ao abrir a porta se deparou com um grande cômodo com diversas mesas e cadeiras, além do balcão onde um idoso preparava bebidas para os poucos clientes que estavam lá.

Quando entrou, atraiu os olhares de todos, sua aparência incomum e sua máscara chamavam bastante atenção. Então, ele caminhou até um balcão e sentou-se.

— Pode me servir um vinho tinto. — pediu ele.

O idoso o olhou com estranheza, mas cumpriu o desejo, o entregando uma taça de vinho. Após dar alguns goles de sua bebida, o estranho homem mascarado indagou:

— Tem algum quarto disponível?

— Sim, passará a noite? — questionou o velho.

— Esta é a intenção.

— Não mentirei, preferiria que o senhor fosse embora. — contou o idoso.

— E qual a razão? Se está preocupado com o dinheiro, pagarei adiantado.

— Não é isto, apenas não consigo confiar num homem de máscara, além disso, você me dá calafrios.

— Sobre a máscara, digamos que eu sou tímido. Mas eu não entendo o fato de eu ter dar calafrios, pode me dizer o porquê disto?

— Já ouviu falar do Dullahan?

O mascarado negou.

— O Dullahan é um uma criatura lendária imortal, conhecida como o arauto da morte, ele não tem cabeça e cavalga em seu cavalo preto, sempre levando a própria cabeça em seus braços. Dizem que a sua cabeça possui dos olhos enormes e sombrios, além de uma boca que exibe um grande sorriso constante e hediondo. Ele ainda possui um chicote feito com a coluna de um cadáver humano. Dizem que quando seu cavalo parar de correr, um humano morre, além de que se ouvi-lo chamar o seu nome, certamente a morte cairá sobre você. — contou o idoso.

— E o que esta lenda tem a ver comigo?

— Sua máscara e o sorriso constante dela, me fez lembrar a descrição do Dullahan e como você já deve ter percebido sou um homem velho, que apesar de estar próximo da morte, não quer adiantá-la.

— Peço desculpas por isso, mas os Dullahan são apenas uma lenda, não é mesmo? E mesmo que eles sejam reais, minha cabeça está bem presa no meu corpo. — riu o mascarado.

— Você tem razão.

— Além disso, lá fora já está muito escuro e preciso de um lugar para passar a noite. Então, por favor, me deixe alugar um quarto, prometo que não causarei problemas. — insistiu o mascarado.

O velho perdeu-se em seus pensamentos, não sabia se devia deixá-lo passar a noite, mas era isto que parecia ser o certo a se fazer. Foi então que ele fitou o mascarado e disse:

— Está certo, te deixarei alugar um quarto.

— Muito obrigado, senhor. — agradeceu o mascarado apertando a mão do idoso. — A propósito, me chamo Joker.

— Me chamo Sean. — O idoso o devolveu o comprimento. — Agora me diga, por que está na Irlanda?

— Eu estou a trabalho, tenho assuntos a tratar por aqui. — respondeu Joker.

— Que tipo de trabalho? — indagou Sean.

— Eu não posso dizer, mas já ouviu falar do Projeto Somnium?

— O nome me é familiar, mas não tenho certeza.

— Eu, apenas, posso dizer que estou trabalhando para que este projeto se conclua e o mundo entre em uma nova época de revolução. — contou Joker.

— Me parece ser algo bem ambicioso. — comentou Sean.

— Certamente é, por isso que não posso deixar que este projeto falhe.

Joker pegou a taça e bebeu o restante do vinho que continha nela.

— Foi bom conversar com o senhor, mas a minha viajem foi longa e estou com sono. — Joker pegou a sua carteira e retirou dinheiro dela. — Poderia dar-me a chave de meu quarto?

Sean assentiu e após pegar o dinheiro da mão de Joker, o entregou uma chave de um dos quartos que estavam disponíveis. Foi neste momento que um raio caiu bem próximo da estalagem, seguido de um alto trovão. Todos tomaram um pequeno susto e olharam para a janela.

— Hoje será uma longa noite, Sean. — comentou Joker, que logo depois, partiu para seu quarto que ficava no andar de cima.

Na manhã seguinte, Joker já havia terminado de se arrumar e estava pronto para partir. Quando descia as escadas ouviu uma comoção. Todas as pessoas da estalagem estavam no cômodo que parecia um bar, ao redor do balcão. Joker não precisou chegar muito perto para ver o que acontecera, foi quando seus olhos se encontraram com os do corpo morto de Sean. Ele estava deitado em cima do balcão e em sua garganta havia um corte profundo que ocasionara sua morte.

Todos, com exceção do Joker, estavam desesperados com o que ocorrera, a estalagem estava em um completo caos. O mascarado aproveitou o momento e saiu sem ser percebido.

Assim que ele pusera seus pés fora da estalagem, soltou um grande sorriso debaixo de sua máscara e questionou-se:

— Será que os Dullahan realmente…

Existem?


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado!
Este capítulo de certa forma, foi bem diferente do primeiro, mas creio que tenha sido tão interessante quanto. Apesar de ter sido bem curto, o capítulo tem bastantes informações escondidas e pode servir como ponte para diversas teorias e revelações futuras. Por isso me digam o que acharam e que teorias possuem?
Obrigado por terem lido até aqui! Não se esqueçam de comentar! Tudo de melhor e até mais!