Legolas e Tauriel - Primeiras impressões. escrita por Jane Austen


Capítulo 1
E se eu partir?


Notas iniciais do capítulo

Olá! Essa história é uma continuação do último filme do "Hobbit", a partir da cena final em que Legolas está conversando com seu pai e resolve partir, e ele está triste. Eu particularmente fiquei triste junto com ele nessa parte! Queria consola-lo.
Para todos que como eu amam esse casal, e sentiram falta de um final melhor para eles, vem ai a continuação do que teria acontecido depois de tudo isso, bem sabemos que é bem possível já que: "De grandes amizades podem brotar grandes amores, após feridas que se fecham" . E eles estão vivos e são imortais e bem próximos, ou seja eles teriam tempo e possibilidade ♥

Aviso: Essa Fanfic pretende ressaltar ainda mais a beleza do amor puro e real, e a moral, e os bons sentimentos nobres e honrados e até de sacrifícios que Tolkien geralmente coloca tão incrivelmente em sua obra e em seus personagens, da forma mais fiel possível, sem incluir coisas que Tolkien jamais incluiria... E no filme foi bem rico a inclusão disso no personagem do Legolas por isso ressalto ainda mais, sendo assim para os que se identificam com o tipo de leitura ^.^ vamos a ela!

Legolas & Tauriel (continuação e Romance para este casal!)

Boa leitura ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725683/chapter/1

 Depois de todos aqueles acontecimentos após ouvir as palavras de seu pai, Legolas  seguiu seu caminho. Sentiu um breve consolo em seu coração, as palavras que o Rei Thranduil lhe dissera tinham um enorme significado; ele bem sabia o quanto aquele momento lhe havia sido raro, seu pai nunca falava sobre sua mãe,  e, ali havia lhe revelado o tamanho do amor e respeito que dedicava a seu filho embora não fosse de demonstrar. Saber o quanto sua mãe o amava e sentir o zelo e preocupação de seu pai para si mesmo, lhe dava um grande consolo.

  Em sua mente ele havia já decidido que não poderia voltar, sentia seu coração em pedaços. O grande amor que sentia por Tauriel era maior do que ele mesmo poderia mensurar, sempre a amou profundamente, cresceram e amadureceram juntos. Ela entretanto, o tratava com amor de amigo e ele mantinha-se em silêncio, mas apesar de não usar palavras, era perfeitamente visível a todos o quanto ele a honrava e amava; em diversas ocasiões ele sacrificou-se por ela, nunca a abandonou não importando o que acontecesse, e salvou-a de todas as formas possíveis.

 Enfrentou o rei para defendê-la e ajudá-la, apesar de agir com respeito para com seu pai, ele colocou-se ao lado de Tauriel para defendê-la dele em um momento decisivo, e,  não a deixou de forma alguma. O rei permaneceu em silêncio de cabeça baixa, bem sabia que o amor que seu filho sentia era real, um amor tão verdadeiro que ele seria capaz de dar a vida dele pela dela, apenas para vê-la bem. Seu pai que o amava muito, apesar de pouco o manifestar,  em sua sabedoria  havia percebido tudo isso. E respeitava os sentimentos de seu filho.

  Legolas apesar de nunca abandoná-la, ao vê-la chorando sobre o corpo morto e frio do anão que ela amava, não o pôde suportar. Sentia seu coração partido ao mesmo tempo, que, uma grande tristeza lhe invadia ao perceber que ela nunca o amara daquele modo. Por fim, decidiu afastar-se logo após a conversa com seu pai, ele tomou seu cavalo e saiu vagando em direção ao norte. Seu coração o apertava por deixá-la, mas sofreria muito mais permanecendo próximo à ela, pois, ele não suportava vê-la sofrendo sem poder tirar-lhe a dor, e também  percebeu que nunca a teria para si; permanecer perto dela só intensificaria mais ainda seu sofrimento. Enquanto muitos pensamentos passaram em sua mente, ele cavalgou rapidamente, em sua frente havia apenas a densa floresta cujo caminho tomado o guiava cada vez mais para o norte.

***

  Após todos aqueles acontecimentos e o cortejo fúnebre em que Fili, Kili e Thorin escudo de carvalho, o Rei sob a montanha foram enterrados, Tauriel voltava com seu rei Thranduil e os outros elfos para o reino da floresta. Ela permanecia em silêncio, sentia uma dor profunda em seu coração, e, em sua mão estava a pedra que o anão lhe havia dado como uma promessa, que, ela sabia que ele não poderia cumprir.

 Ao entrar pelos portões, pôde ver um cenário tão familiar e reconhecido, que apesar disso não podia diminuir a dor e tristeza que sentia dentro de si mesma. Voltou-se para o Rei:

— Onde está o Legolas?

Thranduil olhava em qualquer outra direção enquanto caminhava ao lado de seus guardas, parou-se e voltou seu rosto para o chão, sua voz permanecia suave, contudo, parecia haver um pequeno pesar em seu tom:

— Ele não está aqui, Legolas dirigiu-se para o norte. Foi à procura dos Dúnedains.

 Aquelas palavras trouxeram-lhe certa angústia e muito grande foi a confusão de sentimentos causadas em si mesma, que, intensificaram a sua tristeza. Não houve um momento desde que o conhecerá que tivesse ficado longe dele, sempre estavam em batalhas e caçadas juntos, ou mesmo em seus passeios e até treinamentos; os elfos da floresta viviam em seu reino  uma grande união e dificilmente distanciavam-se por muito tempo,  entre os dois havia uma ligação e amizade sempre profunda e muito sincera;  pelo tom e expressão do rei, ela sentiu que não o veria tão breve.  Sentiu um pequeno nó formar-se em sua garganta e um aperto no coração ao cogitar essa ideia.

— Oh... Ele partiu tão rapidamente  e sem se despedir...  -  Disse com tom evidente de tristeza em sua voz.

— Ele tinha pressa em ir, um mal paira sobre nós apesar dessa vitória na batalha. Precisaremos nos preparar, de agora em diante eu ordeno que todos redobrem ainda mais o cuidado e as vigílias em nossas fronteiras, e que não se afastem sem permissão.   -  Todos atenderam prontamente as ordens do rei com uma reverência. Tauriel bem sabia que após ter desobedecido algumas ordens do rei Thranduil, ele a havia perdoado e aceito de volta certamente por causa do Legolas,  sua misericórdia foi manifesta a ela; através do amor do filho é que o pai a perdoou aceitando-a novamente depois de todo ocorrido. Tudo que ela queria era ficar junto de seu povo, buscar tirar de si aquele sentimento, aquele amor que tanta dor lhe causava ao ver Kili morrer diante de seus olhos.

 Horas mais tarde, já em seu quarto, a elfa sentia ainda um leve pesar por todos os acontecimentos vividos por ela, estava em choque e muito sensibilizada pelo que vivera; sentia também muito cansaço da árdua batalha que travara, tanto físico como psicológico. Ela deitou em sua cama, lá fora  através de uma janela ela observava o anoitecer e o sono profundo a tomou.

 No amanhecer do outro dia, ela procurou ocupar-se para tirar tudo de sua mente, retornando as suas obrigações com toda sua intensidade e força de vontade. Impressionou aos guardas com agilidade nos golpes, chutes, socos e ataques utilizados no treinamento, além de muito talentosa era uma guerreira letal. Entretanto ela estava machucada, Thranduil bem sabia disso, apesar da força demonstrada pela jovem, ele sabia que ela precisaria de tempo para recuperar-se do luto e da dor. O rei passou pelo mesmo ao perder sua esposa, e agora ele não demonstrava, mas estava preocupado e com coração apertado pelo afastamento de seu filho Legolas.

 Com escoriações e contusões pelo corpo, além dos arranhados em seu rosto, Tauriel participava de um treinamento com os guardas, um deles comentou:

— Ninguém pode superar o lorde Legolas nessa estratégia de golpe, ele é o melhor, tanto na atenção como na agilidade sua destreza impressiona.

— Você tem razão, tudo que reproduzimos nos treinos é uma pálida comparação com os feitos e talentos do lorde Legolas. – Disse o outro guarda.

   Tauriel que estava treinando próximo a eles, ouviu a conversa e por um momento distraiu sua atenção sobre o que eles falavam, algo estranho ela sentia dentro de si mesma, um vazio ao qual não era possível dar nome e não havia relação com a dor do luto que sentia por Kili, embora esta ainda fosse grande, era algo diferente, ela queria poder ouvir um dos comentários do Legolas sobre sua rapidez ao deferir os golpes, ou mesmo uma das provocações ou implicâncias do príncipe elfo quando ela esquecia algum detalhe importante durante um dos treinamentos, ela sempre lhe dava um sorriso confiante, e no fim surpreendia-o improvisando algum golpe.

  Sorriu ao lembrar-se de um desses momentos, contudo, como se manteve distraída recebeu um golpe de um dos guardas que treinava com ela, sentiu uma leve pancada e a dor que até então parecia adormecida em seu corpo voltou a atingi-la. Percebendo o quanto ela estava longe e ainda fragilizada, o guarda desculpou-se e deixou-a. Thranduil observava a tudo nesse momento à distância, retirou-se dali para a sala do Trono.

   Ela sentia certa frustração por não conseguir concentrar-se por muito tempo, sabia que se aquele treino se tratasse de uma batalha real, teria morrido. Suspirou profundamente, segurando a pedra com as runas que Kili lhe dera apertou-a em suas mãos e fitava-a lembrando-se do momento em que conversavam. Ao mesmo tempo, lembrou-se do Legolas; sentia descontentamento pensando no fato de que ele havia partido para tão longe nas Terras Ermas, sem nem ao menos despedir-se. E não conseguia compreendê-lo, já que desde sempre eles estiveram juntos em suas aventuras, caçadas ou batalhas, assim como nos momentos de descanso e descontrações, ela era sua companhia constante e achava estranho ele ter partido sem ao menos despedir-se dela.  Não conseguia deixar de pensar nisso, apesar da dor que sentia por ter perdido o anão comovê-la profundamente.  

***

  Em outro lugar, Legolas cavalgava rapidamente, seus cabelos dourados cintilavam ao brilho do sol; o vento balançava-os conforme a brisa, ele não deixava de pensar em Tauriel. Sentia seu coração dolorido, sem esperanças pensando que ela estava perdida para si mesmo. Não podia fazer nada quanto a isso, a não ser seguir adiante tentar ficar bem conforme estava.  A busca pelos Dúnedains, certamente lhe ofereceria uma boa oportunidade de manter-se ocupado, em assuntos sérios que desviariam sua atenção do seu coração.

 Entretanto, o rosto dela não saia da sua mente. O sorriso confiante e  a sagacidade que sempre lhe arrancava outro sorriso carinhoso de volta desde crianças; ela era tão forte e determinada, mas ao mesmo tempo possuía uma delicadeza e simplicidade que o atraíam mais para ela. E possuía um olhar tão meigo que sempre iluminava o dia dele assim que o via, lhe tocava profundamente. Vê-la triste como viu, lhe era uma tortura, queria consolá-la e sabia que era incapaz. Sua esperança havia se perdido ao analisá-la, ele considerou que nunca receberia dela o mesmo amor que a viu dedicar ao outro. Engoliu em seco e por entre seu caminho continuou à direção.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Outra coisa triste também foi que a Tauriel nem mesmo agradeceu tudo que o Legolas fez por ela... Olha que ele praticamente salvou ela o filme todo! Que príncipe elfo incrível! Agora ela terá essa chance ♥ ocasião para continuar a história nós temos! ♥

Até o próximo!