Únicos Pareja Tekila escrita por Chrisprs


Capítulo 8
Expresso do Oriente


Notas iniciais do capítulo

Para minha flor, minha amiga, minha companheira de todos os dias, minha amiga de sempre, ela me pediu um capítulo que na hora achei complicado, pois Inês esta para Victoriano, assim como uva para o vinho, amo esse casal não pelo que foram na novela e sim pelo que eles poderiam ter sido. Mas como adoro desafios, aqui está o que me pediu.

Para InesAmazona

Te quiero muchisimo....



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O que Inês sentiu quando Victoriano anunciou que iria casar com Débora? – Essa pergunta eu sempre me fiz e por isso resolvi criar uma situação.

O que Inês fez, quando seu amor se casou com uma víbora?

Ela pediu férias e foi fazer uma viagem, a viagem dos seus sonhos. Cruzar parte da Velha Europa de trem, mas não qualquer trem ela iria fazer a Viagem com o Expresso do Oriente, um trem que antigamente, cruzava toda a Europa com destino ao Extremo Oriente, que tinha o roteiro de Londres à Istambul.

 

Inês estava preste a entrar na área de embarque direto para Londres, Diana a levou para a cidade do México para pegar o avião.

Diana: Nana, vai ficar bem sozinha? Tem certeza que você ficará bem?

Inês: Sim minha querida, ficarei bem. Só preciso mesmo de um tempo sozinha, para organizar meus pensamentos. – ela estava fugindo dela mesma, não queria estar presente no casamento de Victoriano com Débora. Estava triste, que nunca tiveram a chance de conversar seriamente sobre eles, e sobre o amor que ainda vivia ali. Latente no coração dela e também de Victoriano.

Diana: Bom, se precisar de algo me avise, me ligue que vou te encontrar Nana, te amo como uma mãe.

Inês: E eu te amo minha menina, ficarei bem. – elas se despediram e Inês ouviu seu voo ser chamando para embarque.

Ela entrou, mostrou o passaporte e sua passagem, depois foi até a sala de espera antes do embarque. Inês sentia que seu coração iria se quebrar mais uma vez, primeiro ter que deixar Victoriano por conta de Loreto, depois pela morte do filho, outra vez mais quando Loreto a pegou a força novamente, mas seu coração voltou a ter vida com Emiliano, mas estava se partindo novamente com o casamento dele.

Ela entrou no avião querendo que sua vida mudasse, querendo não sentir o amor que sentia por Victoriano. Mas não conseguia, ele era o seu amor, seu único e verdadeiro amor.

A viagem transcorreu normalmente, Inês desembarcou em Londres, passaria a noite no hotel, e na manhã seguinte seguiria para estação de trem onde pegaria o Expresso do Oriente, desde que leu o livro de Agatha Cristie, o sonho dela era conhecer a tão famosa viagem de Londres à Istambul. Seria as três semanas mais longas de sua vida e a que mais ficaria longe da fazenda. Três semanas, esse era o pedido de férias dela.

Era manhã em Londres, Inês recebera a noticia que teria que ir até Paris com o trem normal, pois o que saíra de Londres tinha partido na noite passada, então ela resolveu fazer o chamando roteiro do Mar Negro que iria de Paris à Istambul.

 

O passeio seria de igual valor, pois ela conheceria as cidades que Agatha relatara no livro, Munique, Viena, Budapeste, Bucareste e chagando em Istambul, na ponta do Oriente.

Inês estava na plataforma 10, da estação Gare de Paris, aguardava para entrar no trem, sua cabine era a de numero 15, semi-luxo, presente dado por Diane, Cassandra e Costanza, Emiliano ajudou também como pode, queriam que Inês ficasse cômoda e feliz na sua primeira viagem sozinha e fora dos limite mexicanos.

O oficial anuncio que o embarque ao trem poderia ser feito, sua malas, já estavam no trem, eficiência parisiense de serviços na estação em receber visitantes, Inês entrou foi até a porta onde outro oficial validou o ticket dela e a acompanhou até a cabine. 

XX: Olá, vamos ser vizinhas de cabine. – dizia uma jovem morena, que estava feliz por sua primeira viagem de trem.

I: Olá, ah sim.

Vivi: Prazer Viviane. Mas pode me chamar de Vivi.

I: Prazer Vivi, Sou Inês. Bom vou me acomodar nos falamos depois.

Vivi: sim, vai ai vagão do café? Podemos ir juntas?

I: Sim Claro. Até mais tarde. – ela se despede da jovem e vai para sua cabine.

O que ambas não imaginavam que alguém, olhava para Inês, um homem lindo, de cabelos negros, olhos expressivos e cheios de mistérios, ela a viu na plataforma, ficou deslumbrado com tanta beleza, seria a mulher perfeita, terna, de mirar penetrante e triste, mas com o brilho da mais linda joia.

Dionísio que vinha de Nova Yorque, ainda era um fugitivo da lei, mas precisa se redimir de alguma forma de seus pecados e por isso estava indo para o Oriente para se reencontrar e se perdoar, ou simplesmente para fugir da policia mexicana.

Era meio dia quando Inês foi até o vagão do restaurante, lá estava a moça conversando com um homem charmoso, que assim que Inês cruzou os olhos dele, ele sorriu e apontou para ela, fazendo com que Vivi se virasse.

V: Inês, venha, vamos almoçar, esse é o Senhor Dionísio, muito gentil e simpático. Vamos almoçar os três juntos já que nós viajamos sozinhos.

Inês sorriu, estava incomodada com a atitude da moça, pois Vivi era expansiva demais para Inês, que era mais reservada. Mas aceitou ir almoçar com eles.

D: Olá senhora, boa tarde.

I: Olá Senhor Dionísio.

Os olhares dele para Inês foram mais que revelador, ela ficou um pouco incomodada, já Viviane falou o almoço todo, era divertida, os faziam rir das suas aventuras pelo mundo, era uma moça que depois que terminou a faculdade, juntou um dinheiro e saiu pelo mundo com uma mochila e um sonho, viver ao máximo de maneira mais feliz possível.

I: Acho que você e minha Conny se dariam bem Vivi, ela adora viajar, adora coisas alternativas também.

V: Sua filha? Quantos filhos têm?

I: Tenho dois filhos, e três filhas, mas na verdade minhas meninas são de coração, sou a nana delas desde que eram pequenas.

D: Que lindo esse laço que você tem os elas Inês, e seus filhos e seu marido?

I: Meu filho Emiliano é lindo e ama animais, meu primeiro filho morreu ao nascer. – falou com a voz baixa e triste, nunca tinha falado com estranhos sobre isso, mas sabia que nunca mais os veriam então resolveu alivia seu coração um pouco, pelo menos ali. – Não sou mais casada.

Nesse momento o garçom traz o almoço deles, que ficam conversando por horas, depois Inês foi para o vagão das poltronas onde pegou um livro e tentou ler um pouco.

D: Olá de novo, posso me sentar aqui.

I: Sim claro. – ela tinha um lindo sorriso no rosto.

D: Qual o motivo da sua viagem, e porque veio sozinha?

I: Queria fazer essa viagem há um tempo, e agora surgiu a oportunidade e estou sozinha, por que meu filho não pode vir comigo e nem uma das minhas meninas.

D: Entendo.

I: Na verdade não os chamei para virem comigo, queria esse tempo para mim. – falou sincera, queria organizar seu coração e sua mente. – E o senhor, por que esta sozinho, é tão charmoso e elegante, e esta sozinho.

D: Obrigado pelos elogios, mas quero o mesmo que você, um tempo para mim, organizar minha vida e minha mente. Vamos ao vagão do café, aceita um café comigo Senhora Inês.

I: Claro. – ela sorriu e foram para o vagão do café parisiense do trem.

No caminho, o trem chacoalhou que fez Inês perder o equilíbrio ficando frente a frente com Dionísio, seus lábios quase se tocaram.

D: Esta bem Inês? Desculpe-me te tocar assim brusco, mas não pude deixar que caísse.

I: Estou bem, obrigada por me ajudar. – ela se ajeitava e voltaram a caminhar pelos corredores, chegando ao café, conversaram durante um tempo e depois Inês foi para sua cabine descansar.

Ela queria passear na próxima parada do trem em Strasbourg, fronteira entre a França e a Alemanha. Na manhã seguinte, Inês estava se aprontando para sair, quando um mensageiro deixa o café da manhã para ela e um bilhete.

"Estimada Inês,

Que esse saboroso café, seja uma das coisas boas da vida de hoje, podemos almoçar juntos no Straus, ao meio dia na praça principal.

Aguardo-te D."

Inês sorriu, Dionísio estava sendo um verdadeiro cavalheiro com ela, Inês desceu do trem com o mapa da cidade, e foi passear, tirou fotos, viu coisas novas, achando tudo maravilhoso, quando olhou no relógio, estava quase na hora do almoço, olhou e a praça onde ficava o restaurante ficava bem perto de onde ela estava.

I: Olá. – ela disse quando o viu sentado no balcão do Straus.

D: Inês, você veio. – ela deu um lindo sorriso para ele, que puxou a cadeira para ela sentar. Ficaram ali até a mesa deles estivesse pronta.

I: Que lindo aqui. – ela ficou admirando o local.

D: Sim muito. – ele estava admirando ela, sentia que com ela não poderia ir agarrando, com ela ele teria que ser delicado e sutil, mas a desejava muito, mais que poderia imaginar.

Inês e Dionisio ficaram ali conversando, ela ria de tudo que ele falava, gostava de fazê-la sorrir. Estava encantado demais com ela. Depois do almoço os dois passearam pela cidade, quando já estava ficando tarde Inês resolveu voltar para o trem que partiria para Munique naquela noite, ele a acompanhou até a porta da cabine.

D:Boa noite linda dama, e que descanse bem. – ele pegou a mão de Inês e beijou, aquele beijou a fez sentir um arrepio diferente, ela gostou do toque de gentileza dele.

I: Boa noite Senhor Ferrer. – depois entrou na cabine, se banhou e ficou lendo seu livro até adormecer.

No caminho da França para a Alemanha, Inês ficou em sua cabine, queria descansar, estar com ela mesma, ficar com seus pensamentos.

Nos dias que se seguiram ele ficou esperando por ela, os passeios pelas cidades onde o trem fazia as paradas, Inês às vezes saia como Viviane, outras sozinha e os almoços sempre era com Dionísio, ela não sabia mas gostava da companhia dele.

Em Viena na Áustria, Inês fez seu passeio lindo pela praça principal, estava feliz com a sua viagem, Em Budapeste Inês fez seus passeio com Dionísio, pois naquele pais as leis para mulheres sozinha era cruéis e ela não quis se arriscar. O trem seguiu para seu rumo final, Istambul – Turquia, dois dias seriam dentro do trem sem paradas, Inês não saiu de sua cabine, somente para suas refeições.

Nesses dias que Inês ficou na cabine, ficou pensando que sua vida tinha que seguir, já que Victoriano estava casado com sua nova esposa, e que ela poderia dar a ele o que ele sempre quis. Um filho homem, ela estava triste, tinha decidido que quando voltaria, ela não ficaria mais na fazenda, faria sua vida em outro lugar.

Dionísio ficou esperando por ela no café da manhã e depois no almoço, quando anoiteceu, ele foi até a cabine dela e bateu.

D: Inês. – ela abriu, estava linda, com um vestido bordô até os joelhos, uma sandália preta e os cabelos soltos. Ele ficou deslumbrado com ela, a cor da pele dela dava um contraste lindo com o vestido.

I: Olá, estava indo jantar, hoje é o jantar de especial antes do desembarque. –sorriu e o olhou com uma expressão de que sua vida poderia mudar naquela noite.

D: Senti sua falta todos esse dias. – ele pegou a mão dela e beijou.

I: eu senti sua falta também. Você quer ir ao jantar ou quer jantar aqui comigo na minha cabine. – ele sorriu e a pegou pela cintura.

Ele a beijou de forma intensa, um beijo que ambos queriam e anelavam desde o primeiro momento. Ela passou os braços por debaixo os dele assim teria mais acesso a suas costas, e ele teria mais acesso a ela. O beijo se tornou mais intenso, sabiam o que estavam fazendo. Sem palavras, nada fora dito, somente gestos, olhares e caricias.

Dionísio começou a descer a alça do vestido de Inês dando beijos molhados de desejo e prazer, em toda a extensão do seu ombro, colo e braço. Percorreu com suas mãos o corpo dela, como se fosse a joia mais preciosa que ele já teve e também a mais delicada. Suas respirações estavam descompassadas, ele a acomodou ela na cama larga de sua cabine no trem e retirou seu vestido de forma delicada para melhor admirá-la. Ela só usava uma calcinha, pois o vestido do bojo a deixava com os seus mais exposto. Ela era linda, ficou olhando para ela com mais desejo.

 

Quando seus corpos roçaram foi como se uma faísca na palha seca, os corpos queimavam de desejo, ele deslizou a mão para a intimidade dela por cima da calcinha, morara que até a calcinha estava molhada, mordeu a ponta as orelha dela e sussurrou.

D: Quero você, quero sentir você, quero te fazer minha. Ela sorriu e consentiu com a cabeça.

Ele tirou sua roupa bem rápido e logo tirou a calcinha dela, deitou entre suas pernas e a tocou de forma prazerosa e carinhosa. Inês estava ofegante com aquele toque, sentindo cada caricia dele. Ela estremeceu quando ele colocou os dedos dentro de sua intimidade, arfava sentindo cada carinho dele. Ele a beijava sem deixar de tocá-la e ela o correspondia. Quando ela já não aguentou mais gozou lentamente sentindo ele retirando os dedos e roçando o sexo duro e enorme nela. Inês estava em êxtases, sorriu e abriu mais as pernas para que ele pudesse penetrá-la. E ele o fez com maestria, sentindo cada parte do corpo dela, ambos estremeceram com aquela sensação prazerosa. Se amaram a noite toda, com o trem em movimento indo para a estação final, e quando naquela noite eles gozaram mais uma vez chegaram ao ápice do gozo, dormiram abraçados com o balanço do trem rumo ao Oriente.

Na manhã seguinte Inês estava se vestindo olhando para sua cama, que tinha compartido pela primeira vez com alguém que queria, ele dormia sereno, ele foi o mais lindo dos homens com ela, só claro perdia para Victoriano que era o amor eterno de sua vida, mas ela estava feliz com suas decisões.

I: Acorde dormilão, vamos que daqui a algumas horas chegaremos em Istambul.

D: Nãoooo, eu quero você, quero ficar aqui para sempre. – ela sorriu e deu um leve beijo nele.

I: E por que não quer sair daqui.

D: Porque quando o trem parar na estação sei que vou perder você para sempre, que seguirá seu caminho e que nunca mais nos veremos. Ah Inês de todas as merdas que fiz na vida, essa noite eu me arrependi de todas elas, pois conheci o doce que é estar com você, que a vida me deu uma chance e que ele esta me tirando a melhor mulher do mundo para me castigar. – ele se sentou na cama e a olhou sincero.

Depois de um tempo Inês, Viviane e Dionísio estavam tomando o ultimo café dentro do Expresso do Oriente. Inês voltou para sua cabine e arrumou as coisas, iria ficar dois dias em Istambul, e depois voltaria para o México, mas o que ela não sabia é que alguém já a esperava na estação de Trem.

#Em uma certa fazenda, bem distante dali... uns dias antes

V: Vamos Diana, me fale para onde Inês foi, preciso falar com ela.

D: Pai, ela esta longe muito longe. – falou com um sorriso nos lábios, sabia que o pai iria atrás de sua nana.

V: Diana, não me desafie. Cassandra e você vai me falar filha. – ela deu com os ombros fazendo que não com a cabeça. Victoriano estava ficando impaciente e irritado quando Conny entrou feliz ao lado de Emiliano. – Onde esta Inês Constaza, cadê sua nana.

Conny: Ta no Expresso do Oriente e hoje deve estar indo para Turquia. – falou sincera com o pai, olhando as irmãs que faziam negativa com os olhos.

Victoriano saiu da sala correndo, pegou o telefone e fez ligações entrando no carro, horas mais tarde ele estava em um avião. 

#No trem......

Quando Inês desce do trem na Estação em Istambul, ela dá de cara com ele. Victoriano sorriu para ela e vai até ela.

I: O que faz aqui Victoriano. – ela falou nervosa olhando para ele.

V: Mi morenita me desculpa. Não posso casar com alguém que não amo. Eu te amo Inês, você é sempre é a única mulher da minha vida, a dona do meu coração.

Ele a segura pela cintura e a beija em meio a todos ali na estação, um beijo e amor, um beijo que demorou quase 30 anos para acontecer.

FIM


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Notas finais do capítulo

NOTA: Seria um bom recomeço para Inês e Vitinho, mas infelizmente termos que conviver com a grande M do Mejia.....

Besitos las queiro e até o próximo



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