#outubro de 2001

Ela estava no balcão principal da casa de leilões Christie's, esperando o lote de número 100 da noite, era a noite do Amor em vermelho, naquela noite seria o leilão do ano.

Cristina aguardava ansiosa para arrematar o violino vermelho, o violino raro feito pelo Mestre italiano Nicolini Riveiro, o porquê do interessa dela.

Ela era a única filha de um músico, cujo  descendência vinha de Anna Alvarez mulher de Nicolini.

E em um carro, tentando chegar ao salão de leilões, Frederico Riveiro, falava nervoso, queria estar no local arrematar o lote mais valioso para sua família, mas o transito de Nova Yorque, não estava ajudando.

Quem ficaria com o violino custe o que custasse, ela só não esperava que o também descendente de Nicolini Riveiro estaria ali reivindicando o lote de número 100.

#Itália início do século XVII

Anna acabara de casar com Nicolini, um artesão mais reconhecido no mundo de instrumentos musicais, ela já tinha uma certa idade, e Anna estava com seus quase quarenta anos, o motivo real do casamento foi que Riveiro precisava de um herdeiro e Anna precisava sair da casa dos pais, a união foi rápida, mas depois de um ano de casamento Anna ficou grávida, teria o tão sonhado herdeiro Riveiro.

Anna passava os dias, cantarolando para seu filho, e Nico ficava em sua oficina criando os instrumentos de cordas mais ricos e com sons raros.

Anna estava na cozinha quando uma senhora com Chella, uma cozinheira da família estava na cozinha, quando Anna pediu para ela tirasse as cartas de um tarô antigo para saber o futuro do filho.

Chella: Senhora, não podemos tirar o futuro de alguém que ainda não nasceu. Isso não pode.

Anna: Mas Chella, fale como será o futuro do meu bambino.

Chella relutante tirou as cartas, cinco cartas, o enforcado, a fortuna, a morte, a carruagem, e a morte, ela disso que o futuro era melhor não ser lido. Depois pegou as cartas e saiu da casa. Anna ficou ali, depois de um tempo, voltou para seu quarto, se banhou e ficou alisando sua linda barriga, quando começou a sentir as dores do parto. Por horas ela ficou na cama, com as parteiras até que deu a luz ao bebê que não resistiu, e Anna também não aguentou mais e morreu.

Riveiro que fazia um instrumentos para homenagear sua esposa Anna e o filho que está para nascer, foi chamado e soube do ocorrido com sua amada e com seu filho.

Riveiro desolado com o acontecido, pega o corpo de sua esposa e o leva para sua oficina, chegando lá, ele corta uma mecha do cabelo de Anna, o transformando em um pincel único, com pinceladas distintas, pois as cerdas eram diferentes das comuns.

Depois misturou alguns solventes e um verniz, e então com muito pesar, ele tirou sangue da sua amada que já não estava mais com ele. Então ele pinta um violino com o sangue de sua esposa para manter a memória de sua amada viva.

A tinta vermelha que pintou o violino que estava fazendo para a esposa e o filho, se transformou no Violino Vermelho de Nicolini Riveiro, mas como ele também veio uma maldição, o violino nunca ficou muito tempo com alguém.

Ao longo dos anos, o violino acaba passando de mão em mão de diversos donos: da Itália ele vai para um mosteiro na Áustria, no século 18, onde é usado por um órfão talentoso, Weis, de 6 anos de idade, que morre prematuramente; em seguida ele é usado por um bando de ciganos, que o leva para Oxford na Inglaterra, no século 19, sendo adquirido por um Lorde, onde provocou os ciúmes da amante dele, Victoria que atirou no violino e depois sai voltando para seu castelo a Rússia.

Em seguida é levado para a China e acaba nas mãos de uma jovem cujo a mãe é um musicista que pertencente a uma família burguesa de Xangai, em 1937. Porém, o violino acaba sendo confiscado pela "Grande Revolução Cultural Proletária", da China comunista por considerar inaceitável a música ocidental.

Durante o ano de 2000, o violino acabou com um especialista, Bruno Lopez, é contratado para autenticar e valorizar um 'Stradivarius'. Ao acaso, ele encontra o anônimo instrumento vermelho, incluído na remessa que veio da China, e não resiste à tentação de descobrir a identidade e os segredos do "Violino Vermelho", enquanto os descendentes dos proprietários anteriores, estão competindo pela aquisição do instrumento, que sempre produziu sons fascinantes acompanhados de uma misteriosa maldição...

#dias atuais- uma noite antes do leilão

Cristina estava no hotel se banhava, teve uma noite fantástica com um homem que conhecera no bar do hotel, ela não costuma ir para cama sem conhecer o bem, mas aquele homem, alto, cabelos negros, olhos brilhantes, corpo viril, másculo e um sorriso encantador ela não resistiu ao charme.

Frederico tão pouco, quando entrou no bar, a viu sentada tomando uma taça de vinho, cabelos negros, corpo sedutor, olhos verdes com um brilho que nunca viu em mulher alguma.

Cristina estava no hotel se banhava, teve uma noite fantástica com um homem que conhecera no bar do hotel, ela não costuma ir para cama sem conhecer o bem, mas aquele homem, alto, cabelos negros, olhos brilhantes, corpo viril, másculo e um sorriso encantador ela não resistiu ao charme.

Frederico tão pouco, quando entrou no bar, a viu sentada tomando uma taça de vinho, cabelos negros, corpo sedutor, olhos verdes com um brilho que nunca viu em mulher alguma.

F: Mais uma taça de vinho para a linda dama.

C: Obrigada, mas eu mesmo peço quando quiser outra.

F: Calma, só estou sendo educado. – falou se sentando na frente dela, a mulher mais linda que já cruzou o seu caminho, ele a olhou com carinho e com desejo ao mesmo tempo. – Poço lhe pagar uma taça de vinho?

C: Obrigada. – momentos depois os dois já estavam indo em direção ao quarto de hotel de Frederico, que olhava para ela com um desejo que nunca sentira por outra mulher.

Cristina o beijou e acariciou as costas de Frederico, que ficou mais excitado, já sentia seu membro latejar por ela. Lentamente foi beijando toda extensão do corpo de Cris, tirando seu sutiã, olhou seus seios perfeitos, lindo que seriam dele, só dele. Ele beijou cada um uma lenta tortura de prazer para os dois, deu leves mordidas, lambeu e sugou, Frederico desceu a mão pelo corpo dela até chegar na intimidade, colocou a mão dentro da calcinha dela e tocou sua intimidade, Cristina, gemeu e mordeu os lábios de prazer, com o toque dele. Ele ainda estava se deliciando nos seios dela e começou fazendo movimentos com os dedos era maravilhoso as novas sensações que ele estava dando a ela, com amor e com ternura, seriam lembradas para sempre. Cristina gemia com o toque de Frederico em sua intimidade e em seus seios.

C: Eu sei que vou me arrepender, mas você é muito bom, ahhhhhhh Frederico – ela arfava de prazer com o toque delicado dele no corpo dela.

F: Ah eu sei, mas vamos nos arrepender de algo que fizemos, e não do que deixamos de fazer. Desejo-te, pode até parecer loucura, mas acho que esperei minha vida toda por você. - Frederico e Cristina já estavam somente de peças intimas, quando ele tirou sua calcinha e beijou sua intimidade, tocou de leve, Cristina gemeu, quase como um gozo, que estava preso ali só esperando por ele.

Frederico beijou novamente e a sentiu molhada e queria provar dela mais queria estar nela mais que tudo, ele passou a mão na coxa dela que entendeu e abriu as pernas deixando o livre acesso para ele, que se acomodou e a penetrou lento, intenso e sedento de desejo por ela, com movimentos lentos ele a tomava com luxuria e prazer, a cada penetrada ela gemia, acariciando as costas dele, arranhando de prazer, era excitação ao extremo estar nos braços um do outro como se um dia eles já se pertenceram, quando chegaram ao mais prazeroso gozo juntos.

Depois de se amarem, estavam sonolentos, Frederico estava abraçado a ela, como se não a deixasse sair mais de seus braços, beijou seu cabelo e inalou o perfume, como se estivesse gravando em seu olfato o cheiro dele, e baixinho sussurrou.

F: Cris, não te quero por uma noite, que te quero para a vida inteira. – ela estava quase adormecida, o ouviu mas não respondeu.

Cristina acordou antes que o sol tomasse conta do quarto, pegou suas roupas e saiu do quarto, uns minutos depois Frederico despertou e a buscou e não a encontrou.

F: Ah Cris, vou revirar esse planeta se for necessário e vou te encontrar, a se vou.

Na casa de leilão à noite 

Leiloeiro: Bom o lote de número 100, será feito de forma privada, somente os que entraram em contato com a casa pra esse tipo de leilão, por gentileza os demais da sala podem desfrutar o magnifico coquetel oferecido pela Christie's.

Cristina que estava no balcão desceu e acompanhou um dos rapazes que fora busca-la para o leilão privado.

Lei: Boa noite senhorita Alvarez, como está?

C: Olá, bom vamos aos lances, aqui está o envelope com o nosso valor.

Lei: Bom como as regras de nossos leilões, precisamos esperar por mais 10 minutos o outro senhor que ficou com a cota do leilão privado.

O carro que trazia Frederico, encostou na frente da casa de leilões, ele entrou rápido, já os esperavam, um recepcionista o conduziu até a sala onde o leiloeiro e uma linda mulher, juntamente com dois auditores o aguardavam.

Lei: Boa noite Sr. Riveiro, o envelope, por favor. – Frederico entregou e olhou para ela, a mulher que por uma noite se apaixonou, a mulher que jurou buscar, ela estava ali, linda com om vestido preto, bem maquiada e era sua concorrente. – Vamos aos lances.

Os auditores verificaram o lacre os envelopes, e abriram, eles se entreolharam, aquilo estava ficando interessante, duas famílias antigas que um dia foram unidas, agora separadas, buscando o mesmo objeto. O Violino Vermelho, iria novamente unir duas pessoas por amor.

Frederico e Cristina, estavam se olhando, como tudo aquilo poderia estar acontecendo, ambos sabiam que a "maldição" do violino era uma lenda, mas o que eles quebrariam era mais que isso.

Quando o leiloeiro pegou o conteúdo dos envelopes e olhou, ficou incrédulo do que via. Virou ao valores, eram iguais, tanto Cristina, quanto Frederico, tinha o mesmo valor para o lote de número 100.

C: Isso só pode ser brincadeira.

F: Eu diria que é destino.

Lei: Bom, como o valor é o mesmo, e conforme as regras, vocês teram que decidir quem ficará com o violino. – eles se olharam e riram, era uma situação novam e os dois falaram ao mesmo tempo.

C y F: Ficará com a família. – eles avisam o leiloeiro que mandou preparar o violino para que fosse levado, e os dois saíram de mãos dadas da Casa de Leilão felizes.

C: Minha casa ou sua casa?

F: Que tal Nossa Casa. – eles se beijaram e seguiram suas vidas juntos e claro com o Violin Rouge......

Fim.