We Are Giants escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 2
O Acidente de Dezembro de 1999


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, eu realmente avisei, mas ando bem ocupada ultimamente



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O ônibus amarelo não levava crianças para a escola. Levava para um recital. E quem apresentaria? Eles! 

Essa historia começa com a Orquestra Infantil de Seattle, uma iniciativa Temperance e Paul Stirling. Temperance era maestrina e trabalhava melhor na teoria e no canto, seja nas músicas mais calmas à mais agitadas. Já Paul era o melhor em tocar instrumentos de todos os tipos. Dividiam uma linda paixão pela música. Se casaram e tiveram duas filhas. A mais nova era May, que era completamente apaixonada pela dança. Seu maior sonho era ser bailarina. A mais velha se chamava Lindsey. 

Lindsey tinha uma completa paixão por tocar violino. Dês dos quatro anos, a pequena era ensinada para ser a melhor. Com sete anos, seus pais a colocaram na Orquestra Infantil de Seattle, um projeto fundado por eles. No mesmo projeto, Lindsey teve a oportunidade de se aperfeiçoar. No primeiro dia de aula, ela se sentou "quieta" na cadeira, apenas de pernas cruzadas, balançando seu pé inquietamente, com um sorriso empolgado no seu rosto. Uma jovem, pouco mais velha, se senta ao seu lado também com um violino, percebendo sua inquietação. 

— Hey! O que você tem? - perguntou. 

— Dizem que hiperatividade. - disse mais rapidamente do que a outra esperava – Qual é o seu nome? 

— Taylor. E o seu? 

— Lindsey. Você parece legal! 

— E você estranha. Pessoas estranhas costumam ser legais. 

As duas riem. A professora entra na sala, dizendo. 

— Bom, classe, hoje temos uma aluna nova. E adivinhem? Ela é filha dos fundadores do projeto. Querida, pode se levantar? 

— Sim, Srta.! - ela diz, pulando da cadeira e caminhando até ao lado da professora, de frente para a turma. 

— Pode... - ela é interrompida. 

— Oi, pessoal! Meu nome é Lindsey Stirling, toco violino dês dos quatro anos, li partituras antes de ler palavras e estou estudando aqui agora! Espero ser amiga de todos vocês. - e saltitando, Lindsey volta para sua cadeira, enquanto Taylor a encara de boca aberta. 

— Você é uma Stirling?! 

— Sim, e você? - perguntou inocentemente. 

— Davis, mas não é muito importante. 

— E o meu é? 

As duas sorriram. Foi naquele dia que nasceu uma bela amizade. As duas eram violinistas jovens, que impressionavam a todos com seu dom. Porém, Lindsey criou uma mania: dançar. Quando uma música era muito animada, ela acabava sendo levada pelo ritmo. Dançava, dançava e dançava. Não era perita num tipo específico, penas fazia o que seu coração mandava. E o mais engraçado era que ela não queria toda a atenção para si, mas quando era desafiada, ninguém a segurava e nada. Lindsey nunca gostou de ser subestimada. 

Certa vez, a Orquestra Infantil foi convidada para apresentar um recital na cidade vizinha, e todos estavam animados para isso. O Sr. Stirling até alugou um ônibus para eles! Era inverno e as pistas estavam cobertas de gelo, mas ninguém se preocupava com isso. Lindsey e Taylor tocavam no fundo do ônibus, um jovem de trompete fazia os outros adivinharem de que desenho era a música que ele tocava, e Mey acertava quase todas. Temperance cuidava para que as coisas não saíssem do controle e Paul mesmo dirigia o ônibus e tudo ia uma maravilha... até o ônibus perder o controle por conta do gelo. 

A perfeição de um momento tornou-se tragédia. 

O ônibus vira de lado. 

Escorrega. 

Cai da montanha. 

Muitos morrem... 

... menos duas. 

Lindsey estava em coma num hospital. Tanto ela como Taylor estavam apenas sobrevivendo por aparelhos. Os médicos não faziam ideia de como elas estavam vivas, e isso chamou a atenção de alguém em especial. O único responsável pela menina era um mágico que apresentava truques com seu irmão. Merritt McKinney era primo de sua mãe, mas ainda sim, muito próximo. Com mais ninguém vivo responsável pela garota, qualquer coisa relacionada ao coma de Lindsey era tratado com ele. 

Merritt simplesmente amava a sobrinha. Ficou tão abatido pelo acidente que quase largou sua carreira. Mas mesmo assim, continuava arrogante demais para desistir e sabia que Lindsey, ao acordar, ficaria decepcionada ao saber que ele abandonou os truques de mágica por causa dela. Até que um dia, ele ouve sua campainha tocar e decide atender. A mulher começa: 

— Olá, senhor... 

— Queridinha, se quiser um outóg... 

— Vim falar sobre sua sobrinha-prima. 

Merritt ergueu uma sobrancelha, confuso. 

— O que quer com Lindsey? 

— Meu nome é Maria Hill. E venho em nome de uma organização que deseja salva-la. 

De fato, Lindsey estava morrendo. A cada dia, a saúde da menina piorava. Então, Merritt deu a permissão à S.H.I.E.L.D. para salva-la. E aquela foi a última vez que seus olhos viram a jovem e promissora violinista. 

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Não se esqueçam de comentar!



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