VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 8
Capítulo 8 - " Pedido especial"




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NO OUTRO DIA...

Victória acordou no outro dia e a primeira coisa que procurou foi a mãe mais não a encontrou, pegou seu celular e ligou para, Heriberto e perguntou se ele podia ajudar ela e ele prontamente disse sim. Ela sorriu, tomou banho e foi até o quarto da mãe.

Teresa estava deitada espremida em sua cama com o braço de João sobre seu corpo e ele roncava. Tocou e entrou chamando ela baixinho indo até a cama, ajoelhou e pediu que ela se arrumasse pra saírem juntas e Teresa fez o que a filha pediu.

Meia hora depois ele chegou.

HERIBERTO - Bom dia, Vitória, entra!

TEREZA - Bom dia, Heriberto, não sabia que iríamos nos ver hoje novamente. - Tereza sorriu fraco.

HERIBERTO - Bom dia, Teresa! Vitória me ligou. – Sorriu. - É um prazer vê-la de novo, como está? - Olhou a senhora.

Victória se aproximou de Heriberto e deu um beijo em seu rosto.

VICTORIA - Obrigada por vir!

HERIBERTO - Claro, meu amor! Pra onde vamos? - Ele perguntou sem entender muito bem o que estava acontecendo porque ela não se explicou no telefone.

VICTORIA - Eu sei que é te pedir demais isso, mas eu e minha mãe queremos ir à festa, mas não temos o que vestir e pensei que você poderia nos ajudar. - Falou baixinho pra mãe não ouvir.

HERIBERTO - Claro, meu amor, tudo que você quiser, o que você quer? - Falou bem baixinho também. - Eu posso fazer o que você quiser tá.

VICTORIA - Só não queremos fazer feio na sua festa!

HERIBERTO - Ta bom, então, vamos lá. Você me diz onde quer comprar, tudo bem? Ou você quer que eu escolha?

VICTORIA - Eu não sei aonde ir, é uma festa de rico. - O olhou nos olhos.

HERIBERTO - Tudo bem, a minha mãe pode ajudar!

VICTORIA - A sua mãe?

HERIBERTO - Sim, a minha mãe, ela sabe tudo e pode nos ajudar e assim ela aproveita e conhece você, ou você prefere ir só comigo? Você é que sabe!

TEREZA - Minha filha, aonde vamos, eu preciso trabalhar! - Se aproximou deles.

HERIBERTO - Eu quero dar um presente a senhora e a Vitória, dona Tereza e gostaria que aceitasse, mas vamos ter que ir a uma loja. A senhora não vai demorar muito eu prometo ser rápido. - Disse dessa maneira para que Vitória não se sentisse envergonhada.

TEREZA - Um presente? - Teresa quis recuar se lembrando dos problemas todos que tinham acontecido à noite. - Talvez seja melhor não, Heriberto, não quero incomodar.

HERIBERTO - De forma alguma, eu faço questão é um presente que quero que usem na festa porque virei buscá-las e se a senhora preferir para não ter problemas com seu marido posso buscá-las um quarteirão depois da sua casa.

TEREZA - Você não vai desistir, não é? Eu só vou aceitar se Victória quiser que eu aceite.

Victória apenas olhava a mãe com olhos pidões.

VICTORIA - Sim, mãe, eu quero. – Sorriu.

TEREZA - Então, tudo bem, se minha filha quer eu vou aceitar o presente. – Sorriu pra filha.

Heriberto, saiu com elas em direção ao shopping e ligou para que a mãe encontrasse com eles lá enquanto estacionava o carro, Heriberto se lembrou como tinha sido a conversa com a mãe pelo telefone assim que chegou ao shopping.

LEMBRANÇA ON...

HERIBERTO – Mamãe? Alô, mamãe? Está em casa, mãe?

BETH - Estou saindo de casa, meu filho! Por quê?- Respondeu entrando no em seu carro.

HERIBERTO – Mãe, preciso que você me ajude, você pode vir ao shopping? O shopping do centro? Eu quero dar de presente para minha namorada, algumas roupas e o sapato para usar na nossa festa e para a mãe dela, mas queria que você me ajudasse a escolher.

Ela ouvia atenta o pedido do filho.

HERIBERTO - Assim você aproveita e já conhece a minha sogra e Victória, eu acho que não vai ficar muito bem se eu ficar sozinho aqui com elas me ajuda?

BETH - Claro que ajudo, bebê, mamãe estava mesmo indo aí, chego em quinze minutos.

HERIBERTO - Obrigada mãe, eu sei que você é uma dama e vai ajudar minha namorada ficar mais linda. – Sorriu. -Obrigada, sim, meu pudim! -E riu da mãe foi sabia que ela ia responder alguma coisa.

BETH - Teu pai adora esse pudim aqui. Até daqui a pouco!

Ele riu e desligou.

LEMBRANÇA OFF...

Heriberto aproximou-se de Vitória e Teresa, sorriu.

HERIBERTO - Vocês querem comer alguma coisa? Tomar um café? Por favor, um café? - Deu a mão a Victória.

Victória enlaçou a mão na dele.

VICTORIA - Mãe, a senhora quer um café?

TEREZA - Quero sim, minha filha, eu adoro café e posso conversar com meu genro!

VICTORIA - A sua mãe vai demorar? - Olhou pra ele falando com calma.

HERIBERTO - Mamãe é rápida já deve está chegando. - Heriberto segurou a mão dela e beijou enquanto caminhavam para o café. - Ela vai adorar você meu amor não se preocupe!

Ele sabia que Victória estava preocupada em como seria conversar com a mãe dele pela primeira vez. Tinha medo de não agradar tinha medo de quê ela não gostasse dela.

HERIBERTO - Minha mãe é ciumenta e esse é o único defeito que ela vai ter a vida toda! Ela tem muito ciúme de mim e faz besteira por isso, assim como tem muito ciúme do meu pai, mas ela é inofensiva e é maravilhosa você vai gostar dela.

Beth assim que desligou o telefone deu a ordem a seu motorista que a levasse ao shopping e depois de quinze minutos contados ela chegou linda e bela, ligou pra ele e perguntou onde estava e foi até eles. Logo chegou.

BETH - Bom dia! - Falou sorridente tirando os óculos e olhando eles.

TEREZA - Bom dia! - Respondeu sorrindo.

Heriberto foi até a mãe e beijou.

HERIBERTO - Oi mãe!

BETH - Oi bebê, saiu sem mamãe ver isso não pode! - Beijou ele.

HERIBERTO - Eu estava com pressa Vitória tinha me ligado. – Olhou Victoria. - Mãe essa é a Vitória.

Victória que estava sentada levantou.

VICTORIA - Muito prazer senhora! - Estendeu a mão.

Beth a olhou dos pés à cabeça analisando ela e sorriu pegando sua mão.

BETH - Prazer, famosa Victória!

Heriberto riu.

HERIBERTO - Mãe ela não é linda como eu te disse? - Queria quebrar o clima. - E essa é Tereza minha sogra, Tereza Essa é a minha mãe Beth a linda.

BETH - Muito prazer, Tereza é muito bom conhecê-la.

TEREZA - Seu filho é um jovem maravilhoso Beth estou feliz que ele goste da minha vitória. O prazer é meu também.

E sorriu para ela como se a conhecesse a vida inteira uma sensação de proximidade de amizade não soube explicar mas sente o que aquela mulher ia ser sua amiga.

BETH - Sua filha é linda! - Tocou o rosto de Victória.

TEREZA - Muito obrigada! Ela é minha princesa.

BETH - Agora sei por que meu filho está de quatro por ela.

HERIBERTO – Mamãe, por favor, não diga essas coisas Vitória é tímida. – Olhou Victória. - Desculpa amor a minha mãe é expansiva. - Ele riu e beijou a mão de Vitória.

BETH - Teresa meu filho fala o tempo todo dela. É Victória pra cá, Victória pra lá. Quando ela beijou ele, então, meu Deus, meu filho não dormiu. - Sentou a mesa.

Victória olhou a mãe envergonhada.

TEREZA - Pois imagine você, Beth o trabalho que me deu fazer essa menina ir lá fora beijar o seu filho, estava doida para sair e falar com ele, mas é tímida, Victória é tímida demais.

VICTORIA - Mamãe...

TEREZA - Mas graças a Deus e a mim ela foi não sei o que fizeram lá fora, mas se beijaram.

HERIBERTO - Não liga, Vitória elas estão tentando nos envergonhar, viu minha vida não liga. - Ele deu um beijo nela curto, delicado, Vitória tinha vergonha de ser beijada na frente de todos.

TEREZA - Obrigada por nos convidar, Beth para festa! Que estão comemorando?

Victória o beijou mais afastou rápido.

BETH - Meu marido fechou um grande negócio e a festa é pra comemorar também o êxito do meu filho no hospital. - Falou orgulhosa.

TEREZA - Nossa que bom, um ótimo motivo para comemorar.

BETH - Tereza que tal irmos ver o seu vestido enquanto os pombinhos namoram um pouco e depois eu volto pra buscar a sua princesa pra deixar mais linda ainda.

TEREZA - Uma ideia maravilhosa. Vamos?

BETH – Sim vamos deixar os dois conversar um pouco! - As duas se levantaram para sair.

TEREZA - Minha filha converse alguma coisa está quieta demais!

BETH - Bebê, juízo viu?

HERIBERTO - Pode deixar, mãe, já vamos lá daqui a pouco. – Sorriu.

VICTORIA - Para, mãe...

Beth riu e pegou Tereza pelo braço saindo.

Victória olhou Heriberto assim que as duas saíram, Heriberto puxou Vitória para ele e a beijou na boca, sedento, desejoso querendo ela, queria aquele beijo desde que tinha visto ela, mas vitória era muito tímida. Beijou sugando levemente os lábios dela em seguida colocando a língua de modo delicado até que o beijo ficou mais intenso e as mãos dele percorreram a cintura dela para uma carícia apaixonada.

Quando sentiu que Victória estava entregue, Heriberto a apertou mais contra seu corpo e aumentou a intensidade do beijo ofegando e desejando cada vez sorver mais aqueles lábios.

Victória tocou o rosto dele sentindo suas mãos em seu corpo, o beijo era envolvente e sedutor mais ela o parou, estavam no meio do shopping não era lugar pra isso. Ele sorriu e olhou nos olhos dela, os lábios estavam vermelhos do beijo.

VICTORIA - Você tem que parar de me beijar assim! - Falou recuperando o ar.

HERIBERTO - Por que, Victória você não gosta? -Estava olhando para ela bem nos olhos. - Eu adoro beijar você e gosto mais ainda quando você me beija.

VICTORIA - Estamos em público, Heriberto eu não gosto disso!

HERIBERTO - Não tem nada demais, meu amor, não fizemos nada errado.

VICTORIA - Todo mundo fica olhando pra gente. - Victória era muito vergonhosa.

HERIBERTO - A Vitória, Mas isso não é porque a gente esta se beijando e você, porque você é linda meu amor, você linda desse jeito não queria que as pessoas olhassem? - Sorriu e voltou a dar beijinhos curtos nela.

Ela abraçou ele envergonhada sentindo o cheiro de seu pescoço, sentindo coisas que ela nunca tinha sentindo. Apertou ele em seus braços por alguns segundos, ela não era tão linda assim como ele dizia, era um pouco magra demais. Ele abraçou e cheirar o seu cabelo.

HERIBERTO - E é muito cheirosa, Victória você é muito cheirosa e muito linda, então quer ser minha namorada? - Ele riu e sabia que ela ia dizer não mais uma vez.

VICTORIA – Não! -Ela o olhou queria beijar ele toda hora e ficar abraçada sentia essa vontade, se sentia segura nos braços dele. - Por que quer tanto ser meu namorado?

HERIBERTO - Victória o que eu vou precisar fazer para que você aceita ser minha namorada? Eu quero quatro coisas com você e é por isso que você precisa ser minha namorada.

VICTORIA - Quatro coisas? Que coisas?

HERIBERTO - Quero que seja minha namorada, depois quero que case comigo, depois quero que seja a mãe dos meus filhos. - E sorriu.

VICTORIA - Falta uma coisa ainda. - Ela o olhou.

Heriberto foi até ouvido dela e disse baixinho.

HERIBERTO - Fazer amor com você, Victória. - E ficou esperando a reação dela, sabia que ficaria vermelha antes de tudo.

VICTORIA - E por isso que quer que eu seja sua namorada? Pra me levar pra cama? - Fechou a cara se afastando.

HERIBERTO - Se você preferir, Victória, posso te levar para a cama quando for minha esposa! Se é importante para você esperar eu posso esperar, mas para ser minha noiva, minha esposa e a mãe dos meus filhos. Você precisa aceitar ser minha namorada.

Ela o olhou seria ainda sem piscar.

HERIBERTO - Não fica com essa cara de assustada, não falei nada demais!

VICTORIA - Pague a conta eu quero ir com a minha mãe!

HERIBERTO - Victória, desculpa, você ficou chateada? - Heriberto pediu a conta pagou e foi com ela ate a mãe.

Victória foi pra perto da mãe e Beth veio até o filho e o olhou e logo deu um beliscão nele.

BETH - O que aprontou?

HERIBERTO - Mãe, depois eu explico, vamos ver o que Vitória quer. - Ele foi até Victória e disse. - Escolha tudo que você quiser, quero que esteja bem linda na festa ainda que você não queira ser minha namorada.

Ela só o olhou estava assustada ainda, Beth aproximou-se deles e levou Victória até um canto da loja e mostrou alguns vestidos a ela pegando outros para ela experimentar depois voltou a Tereza e sorriu.

BETH - Gostou mesmo desse, né?

TEREZA - Sim, esse é perfeito e lindo. - Sorriu com vestido na mão já tinha escolhido os sapatos também e uma bolsa, que Beth fez questão que ela pegasse.

BETH - Ele ficou mesmo divino em você. Quer o outro também?

TEREZA - Não, Beth de forma alguma, não posso aceitar. - Ela queria, mas era demais permitir que o genro pagasse algo a mais.

Estava feliz com os presentes, mas não queria se sentir constrangendo ninguém.

BETH - Não precisa ter vergonha seremos da mesma família e parece que eu te conheço de uma vida toda não sei me sinto ótima contigo.

TEREZA - Eu também me sinto ótimo com você parece que nos conhecemos mesmo há muito tempo. - Riu olhando a outra, Mas percebeu o que Vitória estava esquisita.

Foi até a filha e perguntou.

TEREZA - O que foi, minha princesa, está tudo bem?

Ela confirmou com a cabeça que sim olhando um vestido na cor pêssego clarinho.

TEREZA - Qualquer vestido que escolher vai ficar lindo, meu amor, que você é a minha princesa.

Victória sorriu, mas não achou nenhum tão bonito e que combinasse com ela

Então olhou a mãe e o vestido. Sorriu.

VICTORIA - Esse vai ficar perfeito na senhora menos o sapato e a bolsa, não combinam, mãe.

TEREZA - A, minha filha, mas eu gostei tanto é melhor trocar?

Heriberto olho a mãe perto dele.

HERIBERTO - Mãe, se ela não gostar de nada vamos outra loja. - Passou as mãos nos cabelos nervoso, preocupado com que tinha dito pra Vitória, será que tinha estragado tudo?

BETH - Ela não vai gostar de nada, meu filho, já percebi no rosto dela.

VICTORIA - Sim, mãe, tem que trocar. - Olhou a loja e achou um que combinasse. - Esse sim vai ficar perfeito!

Heriberto ficou impaciente, enquanto não pergunta se, se estava tudo bem e se Victoria estava mesmo feliz ele não teria paz. Tereza como já havia escolhido seu vestido e Beth havia pagado, estava radiante e sorria feliz, Victoria não gostou de nenhum e foram para outra loja. Heriberto sentiu a mãe beliscado de novo.

HERIBERTO - Ai mãe, porque ta me beliscando?

BETH - O que você fez com ela?

HERIBERTO - Mãe, eu só falei uma coisa boba, eu disse que queria fazer amor com ela, não disse que era agora nem falei quando, só falei que esse é um dos meus desejos. - Passou a mão pelos cabelos agitado nervoso preocupado. - Mãe, estou acostumado a falar tudo com as meninas.

Logo à frente deles olhando as lojas estava Vitória e sua mãe Tereza.

TEREZA - Que foi, minha filha? Por que você está com essa cara de arrependida, quer ir embora? Se quiser vamos embora agora. - Olhava Victória. - Eu vim aqui porque você quis e agora você está com esta cara? O que aconteceu no café? Vocês brigaram?

VICTORIA - Ele quer fazer amor comigo, mamãe. - Falou baixo em completo pavor.

Logo atrás Beth da um tapa em Heriberto sem que elas percebam.

BETH - Burro, ela não é as ninfeta que você pega, moleque, eu vou contar pro seu pai isso.

HERIBERTO - Mãe, a gente tava conversando eu não falei nada demais.

TEREZA - Vitória, minha filha, você ficou sem por isso? - Teresa riu. - A minha filha, meu amor, todo homem quer fazer amor com a mulher que ele ama. E você também vai querer fazer amor com ele se ele for o homem que você ama, minha filha. Isso não quer dizer que você tenha que fazer agora, isso não quer dizer que você tenha que fazer sem querer. Mas todas as pessoas que se amam fazem amor minha filha!

Teresa abraçou a sua filha bem forte e beijou Os cabelos dela.

VICTORIA - Ele me assusta, mãe!

TEREZA - Um dia, minha princesa, vai ser você que vai querer o tempo todo que ele faça amor com você!

BETH - Você não falo nada demais, Heriberto? Olha a cara da garota, ela ficou apavorada com o que você disse. Eu vou ligar pro seu pai vir aqui te dar uma surra na frente dela. - Beliscou ele de novo.

Ele riu dessa vez.

HERIBERTO - Eu quebro aquele velho no meio, tá pensando que eu sou você que fica dando mole para ele, eu quebro ele todinho. - Abraçou a mãe e beijou ela.

BETH - Respeita o seu pai! - Bateu no nele.

HERIBERTO - Eu vou me desculpar com ela, Vitória é quase uma freira, eu sabia disso, mas acabei deixando escapar.

BETH - Você é como seu pai. Vai se desculpar, sim, mas não agora!

HERIBERTO - Por que eu sou igual ao meu pai? Ele também te magoou quando te conheceu?

TEREZA - Victória, minha filha, você entendeu o que sua mãe falou?

VICTORIA - Sim, mãe mais ele me assusta ele fala essas coisas do nada pra mim!

TEREZA - Minha filha, ele está conhecendo você, testando você, conversando com você, é isso que os homens fazem isso o que te incomoda tanto Victória em falar de sexo? Eu não conversei com você tantas vezes sobre isso?

VICTORIA - Mamãe a senhora sempre me disse que pra namorar tinha que ser com aliança no dedo que eu tinha que conhecer bem pra me entregar.

TEREZA - Minha filha, disse e repito você precisa amar para se entregar, mas ele não disse isso para que você se entregue agora. Ele apenas disse algo que ele deseja e que você também vai desejar, se gostar dele. A mamãe não está pedindo para você mudar de ideia, está te explicando que os homens são assim. Os homens pensam em sexo todo tempo, minha filha, isso não pode te ferir porque é a natureza deles.

Victória ouvia atenta a mãe.

TEREZA - Você é perfeita Vitória linda, educada uma moça maravilhosa. Acho que seu namorado não vai desejar fazer amor com você? Minha filha, até os homens que não são seus namorados minha filha olham para você com desejo desde que você tem 16 anos. - Disse a verdade para Ela.

VICTORIA - Mas eu não quero ser olhada! Deixa esse assunto pra lá! Eu quero essa loja.

TEREZA - Victória só porque você não quer ser olhado não quer dizer que não vão olhar para você minha filha não seja ingênua, vamos entrar para escolher o seu vestido.

Mais uma vez entraram para esperar que Vitória vestisse todos os vestidos que quis e por fim quatro deles tinham ficado bonitos nela, tinham ficado perfeito. Victória escolheu sua roupa ao seu estilo como uma boa desenhista de moda sabia o que cairia melhor e assim escolheu o que mais gostou. Testou os saltos que eram altos e como treinava com um que tinha em casa não viu problema algum em andar com eles.

Ele olhava para ela fascinado cada roupa que ela vestia cada sapato que calçava ele olhava mais apaixonado.

HERIBERTO - Ela é linda, mãe, uma princesa! - Sentia seu coração cheio de alegria de amor

Beth tirou um lenço da bolsa e entregou a ele que a olhou sem entender.

BETH - Limpa a baba meu filho! -Riu descontraindo o momento.

HERIBERTO - Deixe disso, mamãe. - Ele riu. - A propósito aonde você tava indo? Meu pai não te ligou nenhuma vez até agora, aí tem coisa.

BETH - Estava indo buscar a lingerie da noite, uma preta com sinta liga. - Falava os detalhes pra ele sabendo que ele iria sair correndo como sempre. - Um sutiã com detalhes de pedrinhas, meu filho, seu pai vai amar!

HERIBERTO - Por favor, mamãe, o que é isso? Não quero saber, ao invés de estar pensando na festa você esta pensando no que vai fazer com meu pai? O que é isso, mãe?

BETH - A festa está montada, mas depois é a dois e eu já estou com saudades do meu grandão! Você não vai gostar mais já te digo logo pelo menos uns três ex estarão lá meu filho, não brigue com mamãe elas são de famílias importantes.

Levantou e foi pagar a roupa de Victória que sorriu pegando suas sacolas. Ele suspirou pensou que seria um problema às ex namoradas na festa, mas olhou para Vitória e Sorriu chegou bem perto dela e beijou o seu rosto.

HERIBERTO - Você ficou linda, meu amor! Quer mais alguma coisa?

Ela sorriu tímida.

BETH - Uma aliança, talvez? - Beth respondeu a pergunta dele e riu.

HERIBERTO - Ela terá, mamãe. - Ele disse olhando dentro dos olhos de Vitória. - A aliança quando ela quiser do jeito que ela quiser.

Pegou a mão de Vitória e beijou.

VICTORIA - Vamos embora, eu preciso ir pra faculdade ainda.

HERIBERTO - Vamos sim! Mãe, obrigada você é maravilhosa.

Teresa se aproximou de Beth e a abraçou.

TEREZA - Muito obrigada viu, amiga, já me sinto sua amiga de longa data. – Sorriu. - Estaremos na sua festa e tenho certeza que vai ser maravilhosa. – Sorriu, tinha mesmo certeza do que dizia.

BETH - Vamos arrasar! Me dê teu endereço que eu te mando buscar pra ajeitar seu cabelo meu bem!

TEREZA – Não precisa de tanto, cabelo eu dou meu jeito. – Sorriu. – Até a noite, Beth.

BETH – Até. - Sorriu e se despediu deles.

HERIBERTO - Vamos, então, Victória?

VICTORIA - Vamos, mãe? – Tereza assentiu e os seguiu.

Heriberto estendeu a mão para ela, pegou suas sacolas e deu a outra mão para ela segurar. Victória segurou a mão dele e caminharam para o carro. Heriberto tinha pedido a mãe para comprar outros dois vestidos que ela tinha gostado e mandou colocar no pacote.

Assim, Victória, poderia usar em outro momento que desejasse. Os três caminharam até o carro, Heriberto dirigiu até o trabalho de Teresa e a deixou lá, depois seguiu com Victória no carro até a faculdade. Quando parou na frente da faculdade ele sorriu.

HERIBERTO - Desculpa, Victória eu não queria te assustar nem ser indelicado. Eu não vou mais falar essas coisas com você! Espero que não tenha se arrependido de ir a festa hoje.

Ela avançou nele e o beijou segurando seu rosto e invadindo a boca dele com a língua desfrutando até perder o ar. Heriberto reagiu beijando ainda mais trazendo corpo dela para ele com calma com carinho com atenção sentia Vitória vibrar em seus braços.

Victória bagunçou os cabelos dele com os dedos, ele gostava mesmo de beijar ela podia sentir isso quando estávamos juntos podia perceber que nos braços dele ela vibrava. Desceu as mãos e puxou quadril dela para mais perto, devagar, sem pressa sem que ela percebesse que estavam bem mais próximos.

E o beijo não tinha fim e ele desejou descer com seus lados pelo pescoço dela perfumado e descer mais e tomar seus seios e esse desejo em sua mente fez com que o beijo ficasse mais intenso e ele ficasse vermelho. Victória, então, parou sentindo o corpo acender.

VICTORIA - Até a noite, Heriberto!

E pegando suas coisas saiu do carro e ele suspirou e rezou para que a noite chegasse logo.


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