VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 7
Capítulo 7 - "O Bêbado"




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NO OUTRO DIA...

Victória acordou vestiu-se e correu até a mãe na cozinha que fazia café a puxou para um canto aproveitando que o pai não estava ali.

VITORIA— Mãe ele é louco. - Falou baixinho.

Heriberto estava terminando seu plantão que tinha sido infernal, várias pessoas acidentadas, dois surtos psicóticos de pacientes da ala psiquiátrica e várias ocorrências de emergência durante todo o plantão. Dali a algumas horas, ele iria embora e poderia descansar um pouco e decidir o que faria para conquistar, Victória de uma vez, tinha planos, vários planos de como conseguir o coração dela.

TEREZA— O que foi minha filha, do que está falando?

VICTORIA— De quem mais, mamãe? Heriberto é louco. - Falou por fim o nome dele pra mãe.

TEREZA — Então, nome dele é Heriberto? Bonito nome, Victória gostei, o que foi que ele fez para você dizer que ele é louco, hein? - Sorriu vendo o brilho dos olhos da filha tinha esperança de que Heriberto conseguisse conquistar sua filha e dar a ela um futuro melhor.

VICTORIA— Ele me trouxe um celular mãe, um celular! E se o papai pega eu vou apanhar e trouxe coisa pra faculdade também, ele é louco e eu preciso devolver.

TEREZA— Não vai devolver os presentes, não vamos dizer a seu pai que foi dona Sofia que te deu. - Dona Sofia era a patroa de Teresa e sempre que podia ela realmente dava presentes a Victória e isso João não ligava e nem se importava da filha receber.

Teresa não ligava de mentir para ele aquela era uma mentira que valia a pena, uma mentira para que sua filha tivesse coisas que merecia. Ela sabia que Victória era honesta e nunca pediria um presente a um homem, mas se ele tinha dado ela não deixaria a filha devolver porque era o que a filha queria e merecia.

VICTORIA— Eu não sei usar aquilo.

TEREZA— Você é burra, Vitória? Você vai aprender minha vida. - A mãe pegou o café colocou para ela. - Agora para de falar que seu pai esta vindo aí.

VICTORIA— Eu não sou burra. - Pegou o café e tomou rapidinho tinha que sair, tinha aula e tinha que entregar todos seus desenhos refeitos. - Eu tenho que ir.

TEREZA— Vai com Deus, meu amor. - Beijou a filha com carinho.

Victória mordeu um pedaço de bolo e beijou a mãe.

TEREZA— Eu te amo! Depois passo lá no serviço.

VICTORIA— Sim, pode passar lá a mãe vai sair bem tarde hoje.

Victória saiu apressada e João entrou em casa logo em seguida, ela mexeu no celular até que achou o número de Heriberto e ligou pra ele.

HERIBERTO— Alô? - Sirene de ambulância e sons de hospital foram ouvidos ao fundo.

Ela ficou quieta nem sabia pra que tinha ligado.

HERIBERTO— Vitória? – Olhou o celular e voltou a colocar no ouvido. - Oi, Vitória, o que foi? Você está bem? Aconteceu alguma coisa? Ou apenas me ligou para dizer que aceita ser minha namorada?

VICTORIA— Você está ocupado? - Perguntou ela sem jeito.

HERIBERTO — Não, eu posso falar! Eu posso falar com você. - Ele se afastou saindo do meio do tumulto.

VICTORIA— Você poderia me encontra depois? - Olhou para os lados era cedo e estava sozinha tinha medo de ser roubada.

HERIBERTO— Claro que posso depois quando? Que horas? Onde você quer que eu te pegue? - Fez todas as perguntas de uma vez só de tão nervoso que ficou.

VICTORIA— Quando eu sair da aula.

HERIBERTO— A sua faculdade é do centro? Eu pego você lá!

VICTORIA— Sim é! - Ela se levantou.

HERIBERTO— Então, está combinado, Victória se quiser tomamos um sorvete você gosta de sorvete? Ou tomamos um suco, um bolo, refrigerante?

VICTORIA— Três horas, eu preciso desligar meu ônibus ta vindo.

HERIBERTO— Ta bom, um beijo, a gente se vê.

Heriberto sentiu o coração acelerar desesperadamente e parecia que teria um ataque cardíaco de tanta felicidade que sentiu ao perceber que Victória tinha mesmo ligado para ele, a sua Victória, o seu amor tinha tomado a iniciativa de ligar para ele e marcar um encontro.

Sim, por que aquilo era um encontro e ele teria chance de pedir a ela que o namorasse. Sairia dali compraria flores um presente para ela alguma coisa que ela pudesse usar um anel, uma bolsa ou algo que fosse bem feminino.

Victória estudou e foi aplaudida por alguns dos professores por seu talento e dez para as três ela saiu de dentro da faculdade sem saber onde o esperar ou se ele viria mesmo.

HERIBERTO— Oi! -Falou sorrindo ao se aproximar dela que não tinha percebido que ele estava ali.

Ele tinha chegado meia hora antes preocupado em não se atrasar e não deixar ela esperando, estava arrumado bonito de bermuda perfumado trazendo lindas tulipas vermelhas na mão e um pequeno embrulho sorriu e esperou a reação dela.

Ela deu um pulinho ao ouvir o "Oi" dele estava de costas e não o viu virou e ficou surpresa.

VICTORIA— Oi! Estava te esperando. - Falou sem jeito ao ver as flores.

HERIBERTO — Foi boa aula? São para você. - Entregou as flores a ela.

VICTORIA— Foi boa! - Ela sorriu pegando as flores. - Você tem que parar com isso aonde eu vou guardar?

HERIBERTO— Não sei, mas quando a gente casar você vai ter um espaço só para guardar suas coisas, um closet . Esse é seu também é para você usar no seu braço achei que você ia gosta. -Dentro da caixa tinha um lindo relógio dourado feminino e delicado.

VICTORIA— Eu não posso aceitar! É lindo mais eu não posso aceitar.

HERIBERTO — Porque não Vitória? Eu comprei para você! É lindo parece com você, você não gostou?

VICTORIA— Você quer que eu apanhe Heriberto? Como eu vou explicar na minha casa um relógio de ouro, celular caro eu não tenho condições pra isso meu pai me mata. -Falou verdadeira e rápida.

HERIBERTO— Desculpa, Victória eu levo de volta você usa quando a gente casar. - Falou triste percebendo que havia entristecido ela. - Me desculpa, foi sem querer, eu não pensei nisso, vamos entrar no carro ou você quer tomar um suco primeiro antes de eu te levar em casa?

VICTORIA— Me desculpe, eu não quis ser rude. - Abaixou a cabeça.

Ele levantou a cabeça dela segurando de modo delicado em seu queixo.

HERIBERTO— Você não foi não, Victória, eu que peço desculpas! Vamos? - Ela assentiu.

Victória deu a ele a flor e ele colocou dentro do carro junto com a pasta dela e foram para uma sorveteria que tinha ali virando a esquina, entraram e sentaram. Ela ficou olhando nunca tinha entrado ali era caro de mais e tinha gente esnobe só de olhar.

HERIBERTO— O que você quer meu amor? Pode pedir qualquer coisa do cardápio eu vou tomar uma banana split. - Ele sorriu e olhou para ela. - Com bastante calda de chocolate. Eu amo chocolate Vitória como chocolate todos os dias.

VICTORIA — Eu quero um de limão! - Ele pediu.

HERIBERTO— Me conta como é sua aula?

VICTORIA— Primeiro você tem que me prometer uma coisa!

HERIBERTO— Sim?

VICTORIA — Que vai me ensinar a usar esse celular. -Falou sem jeito.

Ele sorriu e olhou para ela com carinho.

HERIBERTO— Claro que sim Vitória me deu que o celular? – Estendeu a mão para ela e explicou para ela cada tecla como acessar, como ligar para as pessoas e como usar a internet. – Entendeu, Vick?

VICTORIA — É muita coisa, eu não vou conseguir!

HERIBERTO — Vai sim! Praticando, Vick, você consegue ficar tranquila.

VICTORIA— Você poderia me mandar cartas não me mandar mensagens aqui.

HERIBERTO— Você é inteligente! - Falou rindo. -Eu nem sei escrever cartas minha letra é de medico. – Riu.

VICTORIA — Não pode ser tão feia assim! - Pegou uma agenda e uma caneta dentro da bolsa. - Escreva normal que eu quero ver. - Riu provando de seu sorvete.

Ele escreveu e a letra era horrível, ele virou para ela a agenda e entregou a caneta de volta e riu.

HERIBERTO— Olha aí, Vitória, vê se você quer uma carta com uma letra dessas. - Ela pegou e riu.

VICTORIA— Você é horrível!

HERIBERTO— Eu te disse, meu amor, que eu não era bom, me conta agora como é lá na sua faculdade? Eu quero saber tudo sobre você, Vitória!

Tomava sorvete prestava atenção nela.

VICTORIA— É tranquilo e eu sou a número um da turma. - Falou convencida E pegou sua colher levando ao sorvete dele.

Ele riu.

HERIBERTO— Que bom não esperava menos de você, e o que quer fazer depois?

VICTORIA— Você tem que me deixar no trabalho da minha mãe, melhor não eu vou sozinha daqui mesmo de ônibus.

HERIBERTO— Eu te levo depois que você me der um beijo. - Se aproximou. - Você é linda, perfeita, cheirosa. – Riu. - E beija delicioso.

Ela se afastou dele e riu.

VICTORIA — Não tem Beijo pra você!

HERIBERTO— Eu mereço! - Sorriu esperando perto dela.

VICTORIA — Porque eu te beijaria?

HERIBERTO— Porque eu sou bonito, sou cheiroso. - Ela riu alto dele. - E seu namorado.

VICTORIA — Você não é meu namorado!

HERIBERTO— As namoradas beijam os namorados! Eu vou ser se você me beijar agora.

Ela se aproximou como se fosse o beijar e passou seus lábios sobre os dele e afastou.

VICTORIA— Eu vou pensar se merece beijo! - Ele riu.

HERIBERTO— Malvada!

VICTORIA — Vamos, então?

HERIBERTO— Você quer ir embora, vamos embora, mas quando tiver em casa vai se lembrar que podia ter beijado esse galã aqui. - Riu de novo estendendo a mão para ela para que fosse de mãos dadas até o carro.

Ela pegou levantando e indo com ele, Heriberto foi sorrindo e conversando com ela até o carro, abriu a porta pra ela e logo entrou e começou a dirigir, Victória indicou o caminho pra ele e logo chegaram a frente do edifício.

HERIBERTO — Prontinho! Entregue Sra. Sandoval.

VICTORIA— Obrigada pelo sorvete!

HERIBERTO— Quando quiser, repetimos.

VICTORIA— Amanhã é a festa na sua casa?

HERIBERTO — Sim! Amanha a noite, minha mãe convidou metade dessa cidade para festa e eu não estou com a menor vontade de ir. Se quiser posso ir ver você ao invés de ir à festa não posso te sequestrar e você ir à festa comigo. - Ela riu.

VICTORIA— Não, sua mãe deve te querer ao lado dela, eu preciso ir ou minha mãe vai embora e me deixa. - Ele sorriu e beijou a mão dela.

HERIBERTO— Eu adorei sair com você, Victória.

VICTORIA— Você não é tão louco assim!

HERIBERTO— Eu sou, pode apostar que eu sou louco!

Ela riu e abriu a porta e saiu esperando ele pegar as coisas dela atrás, Heriberto pegou as coisas dela entregou com carinho sorrindo.

HERIBERTO— Vou esperar você entrar, não quero que aconteceu nada a você. É perigoso para uma moça sozinha descer aqui eu posso ser um bom guarda costa. - Piscou para ela.

Ela riu e como pode tocou o rosto dele e ficou na ponta do pé beijando seu rosto, ele a envolveu pela cintura e a apertou, sentiu o cheiro dos cabelos dela e a envolveu mais em seus braços com carinho. Mas não a beijou deixaria que ela tomasse iniciativa.

HERIBERTO— Você não toma jeito! - Deu outro beijo no rosto dele e uma voz soou atrás deles

TEREZA — Filha, vamos para casa? -Tereza sorriu olhando a filha abraçada com Heriberto.

Victória se assustou e Teresa se aproximou estendeu a mão a ele.

TEREZA — Muito prazer, Tereza Sandoval!

HERIBERTO— Prazer, Heriberto Rios, namorado de Victória!

TEREZA— Você ainda não é o namorado dela porque ela ainda não disse sim. - Riu e olhou para ele. - Mas se continuar do jeito que está vai começar um longo namoro, cuidado com que vai fazer com a minha filha porque eu sou brava, muito mais brava que o pai dela.

HERIBERTO— Victória já me beijou, então acho que somos namorados, sim, aproveitando que está aqui amanhã tem uma festa na minha casa eu quero que vocês vão.

TEREZA— Eu agradeço o convite e vou ver se podemos ir você disse a Vitória onde é? Eu vou dar um jeito mesmo que eu não possa ir para que Victória vá está bem? E, Heriberto você precisa me prometer que vai devolver minha filha sã e salva.

HERIBERTO— Ela estará sã e salva dona Tereza, eu posso levar vocês até em casa?

VICTORIA— Acho que a minha vontade não conta aqui pra vocês, não é?

TEREZA— A gente vai aceitar sua carona sim, meu filho, vamos Vitória?

Heriberto beijou Victória no rosto e abriu a porta pra elas, Teresa perguntou sorrindo se acomodando no carro.

TEREZA— Então, Heriberto me diz o que você faz?

HERIBERTO— Eu sou medico formado dona Teresa.

TEREZA— Medico! – Sorriu. - Gosto disso, você trabalha onde?

HERIBERTO — No hospital do centro! - Ele respondia enquanto dirigia.

TEREZA — Heriberto, minha filha é uma moça muito direita é muito inteligente também. Ela é a minha princesa, tudo que eu tenho na vida é ela. E eu sei que você é um rapaz corajoso ou não teria ido até a minha casa, mas preciso que saiba que Victória precisa de mais do que coragem ela precisa de um homem!

Ele a olhou através do retrovisor.

TEREZA— Você é um homem, Heriberto ou é só um rapaz que está interessado em enganar minha filha?

HERIBERTO— Dona Teresa o Heriberto aqui é um homem que é completamente apaixonado pela sua filha.

TEREZA— Só amor não basta, quero que tenha respeito e compromisso com ela, se você a quer de verdade. - Ele parou frente a casa dela e virou a olhando.

HERIBERTO— Eu posso dar tudo a ela uma vida de amor e tudo mais que ela quiser não estou comprando ela, estou dizendo que posso dar uma vida boa.

TEREZA— Saiba que se minha filha estiver feliz eu vou estar feliz, muito obrigado por nos trazer. - Saiu do carro e esperou a filha.

HERIBERTO— Foi ótimo passear com você Vitória! Vou guardar seu presente para quando você puder usar. - Sorriu para ela.

VICTORIA— Obrigada por nós trazer! Victória deu um selinho nele e se preparou pra sair.

Teresa ficou esperando a filha sair do carro para entrarem juntas em casa, sorriu pegando sua flor.

TEREZA— Vamos, minha filha. Boa noite, Heriberto.

Teresa segurou a filha pelo braço e juntas entraram em casa, Teresa e a filha entraram e João que estava na sala já as pegou pelo braço.

JOÃO— Onde demônios estavam? Responde?

TEREZA— Me solta! Eu estava trabalhando, trabalhando. - Teresa olhou enfurecida.

Ele apertou mais o braço dela e basicamente jogou Victória no sofá.

JOÃO— Quem era o cara que trouxe vocês? Se for aquele almofadinha você sabe o que vai acontecer, Tereza.

TEREZA — Era ele, sim e você precisa se acalmar, vai pro seu quarto, Vitória. - Falou alto encarando marido sem olhar a filha. - Vai, Victória.

VICTORIA— Mãe... - Estava assustada e queria chorar.

TEREZA — Vai, minha filha para seu quarto.

JOÃO— Você não defende essa vagabunda. Esta vendendo a sua própria filha? - Apertou os dois braços dela.

TEREZA— Me larga agora que você está me machucando. - O empurrou. - Nossa filha é uma menina exemplar e você não casou com uma cafetina, nem com uma prostituta. Agora me larga. – Gritou.

João levantou a mão pra ela, Victória não conseguia se mover.

TEREZA— Não se atreva a me bater, João. Me larga! - Empurrou ele cheia de ódio.

JOÃO— Vocês são duas qualquer. - A prensou na parede. - Eu deveria ensinar as duas à lição.

Teresa empurrou o marido com as pernas cheia de raiva.

JOÃO— Deveria, não é o que vou fazer!

TEREZA— Você é um bêbado! Um maldito bêbado!

JOÃO— É o bêbado que vai ensinar a lição a vocês duas. - A soltou e foi até Victória a pegando pelos cabelos e a levantando do sofá.

Teresa avançou sobre o marido e começou a bater nele.

TEREZA— Solta minha filha agora, solta Victória! - E arranhou ele todo até que soltasse a filha. - Sai daqui, Victória já falei vai para o seu quarto. - Gritou tentando defender a filha.

João a empurrou com toda sua força.

JOÃO— Você não vai conseguir defender essa vagabunda, Teresa! Não vai!

Não conseguia acertar a filha porque Teresa não soltava ele, Victória não tinha forças, somente chorava tentando se soltar. Teresa conseguiu soltar a filha dos braços dele empurrou Victória para que ela saísse da sala.

TEREZA — Sai daqui, Vitória já falei sai daqui. - Avançou sobre o marido aos tapas gritando. – Bruto, idiota, imbecil para com isso senão eu vou chamar a polícia. - O empurrava, arranhava, batia. - Para, João, para!- a voz embragada, quase chorando de desespero.

JOÃO— Não vou preso por tentar educar uma vagabunda. - ele a segurou pelo braço jogando ela no sofá, Victória ao invés de ir para o quarto saiu correndo pra fora de casa.

TEREZA— O que vai fazer agora, bruto? Me bater? Me violentar? Você está louco! Louco! - Ela olhou dentro dos olhos dele e chorou. - Para com isso, João, não faz isso.

Ele estava descontrolado e ofegava olhando a esposa.

TEREZA— João...

João olhou a sua mulher ali na frente e jogando tudo que encontrou pela frente saiu de casa, Teresa respirou fundo e chorou sentiu o coração acelerado teve medo e saiu para procurar Victória.

TEREZA— Vitória, minha filha, onde você está?

Victória correu até a praça e sentou ficando ali, não tinha uma amiga pra dividir seus problemas ninguém, Tereza chamou no portão pela filha várias vezes e foi até a praça e abraçou sua filha.

TEREZA— Vem amor, vamos para casa! Calma, sim, seu pai saiu, vamos dormir. - Teresa segurou as lágrimas vendo a filha daquele jeito triste. - Eu te amo, meu amor, vamos para casa.

VICTORIA— Eu não quero, mãe, não quero! -Falou em lágrimas.

TEREZA— Mas não podemos dormir aqui na praça, não é?

VICTORIA— Por que ele é assim?

TEREZA— Por que ele é um bruto, amor, um bruto doente, seu pai precisa se tratar.

VICTORIA— Você dorme comigo? Senão, eu não vou pra casa.

TEREZA— Sim, durmo com você, amor. Vamos! - Segurou a filha pelos braços de modo delicado e a fez se levantar do banco.

Victória foi com a mãe para casa, tomou um banho rápido e deitou junto a ela, Teresa beijava a filha e acariciava seus cabelos enquanto lágrimas caíam de seus olhos e ela pensava num jeito de resolver aquele dilema.

Victória demorou mais pegou no sono, Teresa ficou deitada com a filha até bem de madrugada quando ouviu o marido chegar.

JOÃO— Tereza. - Gritou no meio da sala. – Tereza.

Ela foi até ele depois de trancar a porta de Victória.

JOÃO— Aí está você. - Falou mal se aguentando nas pernas.

TEREZA— O quer, João? - Pare de gritar estava olhando firme para ele. - Vá dormir é tarde.

JOÃO— Nos vamos dormir! - Se jogou nela.

Ela ajudou andar até o quarto e o colocou na cama em silêncio, João caiu na cama dormindo.


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