TRÊS MESES DEPOIS... 

Victória estava na faculdade e já havia avisado as empregadas que somente fizesse almoço para Heriberto. O dia seria cheio e ela não voltaria para casa antes das seis da noite, Heriberto foi até seu consultório e se sentou para preencher as planilhas com os ajustes sobre os medicamentos que ele tinha solicitado no centro de saúde.

Estava cansado queria ir para casa depois daquele plantão tão longo e de uma noite sem dormir, mas só poderia ir depois que tivesse terminado todos os papéis que tinha para preencher e por isso se concentrou e ficou ali na mesa fazendo tudo. A porta se abriu e atrás dela Bia entrou.

HERIBERTO— Bia? O que você faz aqui? - O rosto dele estava carregado de surpresa e ao mesmo tempo de insatisfação, pois não queria conversar com ela.

Era o tipo de pessoa que ele não queria ver perto nem tão cedo, estava um ano casado com Victória e nesse tempo tinha tentado se manter longe de todas aquelas pessoas que criaram problema a ele durante o namoro, se ajeitou na cadeira olhando esperando para ver o que ela ia dizer. Ela entrou, fechou a porta e sorriu, foi até a mesa dele.

BIA — Que saudades, Heri!

HERIBERTO— Eu acho melhor você ir embora não tem nada para falar com você! - Ele ficou distante dela e aborrecido.

Ela sorriu.

BIA— Sempre o mesmo, Heriberto de sempre! - Passou os dedos na mesa indo até ele, estava provocando somente, não queria mais nada com ele mais como passou ali não viu problema em provocá-lo. - Está com medo de mim? - Tocou a cadeira dele virando para ela.

HERIBERTO — Eu quero que você saia daqui! - Heriberto se afastou ficando mais perto do assento para não chegar perto dela. - Vai embora Bia eu não quero problemas!

BIA— Você está ainda mais lindo. – Sorriu mais. - A pobretona tem sorte. - Ela se aproximou mais. - Quando ela se aproximou estava quase beijando Heriberto que resistiu virando o rosto.

A Porta se abriu com Victória sorrindo lindamente, bastou apenas segundos para que Victória perdesse seu sorriso na mesma hora.

HERIBERTO - Amor...

VICTORIA— O que... - Ela perdeu a fala.

Bia sorriu.

BIA — Só vim dar meu presente a ele de casamento! - Limpou o lábio como se o tivesse beijado.

Vick olhou pra ele.

HERIBERTO— Sai daqui, Bia, sai! - Gritou com Raiva. Ele se levantou nervoso. - Amor, ela está mentindo acabou de chegar e eu a mandei embora. - Victória se afastou dele e olhou Bia.

Não precisava dizer mais nada só com aquele olhar ele sabia perfeitamente o que significava, ela ia quebrar a cara dela, Heriberto se levantou nervoso empurrando Bia para saída, pois sabia que Victória estava furiosa e a coisa ia pegar fogo, ele não queria esposa quebrando tudo e nem se machucando, mas Victória foi mais rápida que ele e a pegou cabelos. Bia gritou.

VICTORIA— Vai beijar meu marido, sua safada... Vai... - Puxava o cabelo dela enquanto falava. – Piranha. - Victória a arranhou no braço dando uma bofetada na cara dela.

Heriberto ficou apavorado com a cena, mas ao mesmo tempo não sabia como reagir por que não queria machucar nenhuma das duas.

BIA— Me solta, sua louca, Heriberto me ajuda! - Então ele segurou Victória puxando para longe enquanto gritava com Bia.

VICTORIA — Ele não vai te ajudar, eu vou quebrar sua cara!

HERIBERTO— Sai fora daqui! Sai fora daqui agora e não volte nunca mais.

VICTORIA— Vadia!

BIA— Você me chamou e agora quer que eu vá embora? Ela quem tem que ir. - Victória se debateu nos braços dele queria acertar mais ela.

VICTORIA— Eu vou te matar! Eu vou sua puta. - Bia riu dela.

BIA— Corna! Ele não te ama você já era, escuta o que eu estou te falando se ele me beija ele come outra além de você!

HERIBERTO — Saia agora daqui sua vagabunda! - Ele gritou com raiva dela.

Victória deu uma cotovelada em Heriberto que fez com que ele a soltasse e ela foi pra cima de Bia e sentou o cassete dela e as duas foram ao chão e Victoria não parou de bater até que cansou. Heriberto a tirou de cima de Bia e uma enfermeira veio ate eles ouvindo os gritos e tirou Bia de lá.

VICTORIA— Vai pensar duas vezes antes de querer chegar perto do meu homem vadia! - Heriberto respirava tenso olhando para ela.

Victoria ofegava com raiva, Heriberto foi ate a porta e fechou, esperou que ela falasse.

VICTORIA — Eu a odeio! Odeio!

HERIBERTO— Amor, se acalma, por favor, eu vou mandar pegar na água para você. - As mãos tremiam ardendo pelos tapas. Ele foi chegando mais perto dela. - Ela tinha acabado de chegar quando você apareceu.

VICTORIA— Uma puta! - Falou brava.

HERIBERTO— Não aconteceu nada essa mentirosa veio até aqui só para atentar nosso juízo!

VICTORIA — Você gosta disso né, gosta. Eu deveria bater em você por deixar ela perto de você! Essa putinha estragou meu dia!

HERIBERTO — Eu não gosto de nada, Victória, eu não quero confusão com você por causa disso eu não tenho culpa, eu estava trabalhando, ela entrou aqui e começou essa palhaçada toda não tinha nem dez segundos que ela tinha chegado quando você abriu a porta. - Ele foi até ela segurando delicadamente na cintura. - Meu amor eu juro para você que não aconteceu nada eu não queria nem que ela viesse mais aqui. - Vick o abraçou acariciando o peito dele.

Ele alisou Os cabelos dela com todo amor tentando acalmar, não gostava de vê-la nervosa daquele jeito.

HERIBERTO— Minha vida minha princesa não faz assim, ela já foi embora vamos esquecer isso. - Buscou os lábios dela para um beijo e deu um beijo doce.

VICTORIA — Estragou minha surpresa! - Se agarrou mais nele.

HERIBERTO— Meu amor, que surpresa? Ela não estragou a surpresa nenhuma não, não fica assim. - Ela o olhou nos olhos e o puxou para um beijo.

Ele a beijou carinhosamente prestando atenção no rosto dela que pareceu tão mais bonito do que sempre, alisou as costas dela com as mãos enormes que ele tinha e ficou acariciando enquanto ela era beijada para se acalmar e contar o que tinha ido fazer. Quando o beijo acabou, ele sorriu e olhou para ela.

VICTORIA — Eu te amo! Te amo muito e essa mulher só veio pra atentar.

HERIBERTO — Eu também te amo, meu amor e não vamos deixar que ela nos destrua, ela não existe, ela é só uma sombra do passado. - Ele a beijou de novo dando um selinho gostoso nos lábios, deu vários selinhos acalmando ela. - Só você, meu amor só você só você que existe só você é linda só você é minha paixão minha mulher. - Ela sorriu.

VICTORIA— Vai ter que fazer a página trinta e sete pra mim hoje do kamasutra. - Se afastou dele e foi até a bolsa que estava no chão a pegou e abriu pegando um papel e dando a ele.

HERIBERTO — Eu posso fazer meu amor à página que você quiser! - Ele começou a rir olhando o papel que ela entregava. - Você rasgou livro, amor?

VICTORIA— Sim, rasguei! – Ele pegou papel e olho com calma. - Pra você ver a página. – Brincou.

Ele ficou petrificado assim que os olhos bateram no papel que estava em sua mão, ela deixou a bolsa no sofá e esperou por ele. Heriberto abriu rápido e ansioso olhando o teste dizer positivo, os olhos dele encheram se de lágrimas e ele se sentiu o homem mais feliz do mundo o teste dela estava dando positivo e ele seria pai e ela seria mãe.

HERIBERTO – Victória, meu amor você vai me fazer pai. - Ele começou a chorar e foi até ela abraçando com força e suspendendo seu amor do chão.

Ela sorriu e o agarrou sorrindo.

VICTORIA— Sim, meu amor, você vai ser pai!

HERIBERTO— Meu amor, meu amor, meu amor. - Ele girava ela sorrindo e beijando com os lábios felizes. - Eu queria muito, muito, muito ser pai Vick. - Ele a segurou no colo quando ela o enlaçou a cintura com as pernas. - Meu Deus, amor, a melhor das noticias. - colou sua testa na dela. - te amo, te amo, te amo muito! - Ela acarinhou os cabelos dele sorrindo.

VICTORIA— Eu também te amo! Você me faz a mulher mais feliz do mundo, amor eu nem acreditei que foi tão rápido esse é o nosso presente de casamento.

HERIBERTO— Meu amor, essa é a melhor notícia a melhor! – Sorriu. - Sim meu amor foi muito rápido, eu estou muito feliz que tenha acontecido porque você e eu queríamos muito tanto. Queríamos muito ser pai e mãe! - Ele segurava o corpo dela apoiando o traseiro com as pernas dela e lançada em sua cintura.

VICTORIA — Amor, vamos pra casa, eu sei que seu plantão já acabou!

HERIBERTO — Vamos meu amor vamos para casa agora, eu quero comemorar essa notícia maravilhosa, melhor notícia que você poderia me dar hoje! – Falava eufórico.

Ela sorriu e o beijou mais e mais até perder o ar e logo o soltou para irem para casa.

HERIBERTO — Vamos, meu amor! - Ele deu a mão a ela e juntos caminharam sorrindo em direção ao carro dele. - Agora vamos ter que fazer pelo menos umas vinte páginas do livro só para comemorar! - Provocou o enquanto entrava no carro.

Ela gargalhou.

VICTORIA - Já sei as três primeiras!

HERIBERTO - Ah, meu amor, como você me conhece. - Ele abriu um sorriso começando a dirigir o carro para ir embora. - Eu posso fazer qualquer uma daquelas páginas mais prefiro as três primeiras, talvez porque me lembre de você no começo, não sei, mas as três primeiras são as melhores.

VICTORIA — Podemos fazer muito, muito mesmo mais com cuidado pra não machucar o bebê!

HERIBERTO— Sim, meu amor, podemos fazer com todo o cuidado do mundo, pensei em comprar um bolo de abacaxi e um de maracujá o que você acha? Assim podemos comer com creme depois do jantar. - Ela sorriu.

VICTORIA — Já quer me engordar?

HERIBERTO— Você adora bolo, amor, não tem problema só comer um pouquinho! - Ele passou na Confeitaria comprou os bolos que queria para levar para casa e foi com a esposa sem dizer mais nada além dos planos para o futuro.

Não falou de trabalho não se lembraram mais de Bia não tocaram mais em assunto algum que não fosse o filho que estava chegando, quando chegaram em casa ele guardou as coisas na cozinha e levou Victória no colo sorrindo para o quarto. Victória ao adentrar o quarto no colo dele já foi tirando a camisa dele com loucura.

HERIBERTO— Amor... - Ele a agarrou.

VICTORIA— Que, Heriberto? - Falou eufórica tirando o cinto dele.

HERIBERTO — Você está louca, amor? Me pede de vagar e faz isso assim nessa rapidez. - Ele a beijou segurando o pescoço dela e a trazendo para ele.

VICTORIA— É só a roupa... - Falou rindo e beijando ele.

HERIBERTO— Eu quero a minha apertadinha... Eu a quero. - Ele segurou, Victória com as mãos firmes querendo ela e querendo mais que tudo estar dentro dela, começou a despir sua esposa com desejo.

VICTORIA — É sua amor. Sua! Chupa, lambe, morde, faz o que quiser! - O beijava tocando o membro.

HERIBERTO— Eu quero fazer isso tudo amor chupar, lamber, morder tudo, tudo. - Ele a segurava e quando ela estava nua ele desceu aos beijos até ficar de joelhos diante dela e meter a língua entra as pernas dela depois de beijar a barriga de seu amor com carinho, estava duro estava feliz.

Ela sorriu segurando os cabelos dele, ele deslizou a língua enterrando sua cabeça entre as pernas dela lambendo e sugando com gosto. Ela gemeu e jogou a cabeça para trás.

VICTORIA — Amor... Na cama. - Ele se levantou e sorriu a levando no colo.

Ela o beijou puxando ele para ela e abrindo as pernas deixando ele no meio delas beijando muito. Heriberto se esfregou nela com gosto roçando a ereção bem gostosamente, ela o apertou mais gemendo, sentindo os beijos dele em seu corpo.

Heriberto agarrou o seio dela com força sugou e depois apertou estava desejoso e nesse movimento entrou nela todo lento, mas todo, queria que a esposa soubesse como era bom estarem juntos.

VICTORIA— Aaahhhh... Aí amor...

HERIBERTO— Ahhhhh, Vick... Te amo.

VICTORIA— Eu te amo mais... Muito mais!

Heriberto cuidou dela, mesmo sendo intenso em suas carícias e desejando que ela tivesse todo prazer do mundo ele foi muito cuidadoso em cada momento em cada toque porque sabia que agora não era mais só ele e ela

NO OUTRO DIA...

Depois de comemorarem muito eles ligaram para os pais e marcaram um almoço para o outro dia e como era domingo todos aceitaram de cara, Heriberto já estava de pé e já tinha ido ao mercado com uma das empregadas para comprar tudo para o almoço e quando voltou ainda encontrou Victoria adormecida. Ele sorriu e foi até a cama depois de abri a janela.

HERIBERTO - Amor bom dia levanta dormilona! - Ele puxou um pouco o lençol e beijou as costas dela. – Amor, linda acorda.

VICTORIA - Amor... – Resmungou. - Você me abusou da só mais cinco minutos? - Se acomodou melhor na cama.

Ele riu.

HERIBERTO— Temos que preparar as coisas, eu preciso de você me ajudando na cozinha. - Deu mais alguns beijos nas costas dela.

VICTORIA— Eu não sei cozinhar... - Falou bocejando.

HERIBERTO - Mas você pode me ajudar não precisa saber cozinhar. Pode só ficar junto comigo. - Ele ficou de barriga para cima e riu colocando as mãos atrás da cabeça. - Daqui a pouco todo mundo já chegou.

VICTORIA — Amor, vem aqui de baixo do lençol me acordar vem... - Falou manhosa querendo Beijo.

HERIBERTO— Você não disse que estava quebrada? - Ele falou voltando a beijar seu amor. - Você realmente é uma mulher surpreendente Por que segundos depois você quer que eu acorde você? Eu posso pensar um monte de jeito de te acordar.

VICTORIA — Amor é só Beijo! Eu nem sei por que essa alegria toda. - Virou melhor para ele.

Ele a puxou e beijou gostoso e alisou o rosto dela e a admirou.

HERIBERTO— Você é linda!

VICTORIA — Eu sei! - Ela sorriu.

HERIBERTO— Victória como vai ser nossa casa com bebê em? Já estou até imaginando como vai ser quando a gente tiver um bebê correndo para lá e para cá coisa mais linda né.

VICTORIA— Nunca mais vamos dormir, se com você eu já não durmo imagina com um bebê. - Falou rindo e o beijando.

HERIBERTO - Amor, eu quero sexo muito sexo porque depois você nem vai querer mais. - Ele riu e passou a mão no traseiro dela. - Vai me dar esse traseiro quando Victória? Eu sempre quis comer esse teu... - Ele riu alto.

Ela o olhou.

VICTORIA— Pode parar com isso, Heriberto, nada disso, eu não sinto vontade de dar não.

HERIBERTO— Amor, só a ponta eu coloco um pouquinho faço carinho esfrego e gozo, deixa Vick, eu não entro não só vou roçar um pouquinho eu quero tanto. - Ele fechou os olhos com tesão. - Só de pensar fico louco.

VICTORIA — Não, Heriberto! Vai doer horrível não nem pensar. Não mesmo. - Ele deu um suspiro de quem estava insatisfeito com resposta.

Ela soltou ele e ficou triste pelo modo como ele ficou.

HERIBERTO— Amor, você sabia que minha mãe está de um jeito que só Deus... - Ele riu e a olhou com calma tinha que esquecer aquele assunto.

VICTORIA— Me deixa levantar! - Empurrou o braço dele de leve para sair.

Ele a soltou.

HERIBERTO — O que foi, Victória? Eu que recebi um não e você que se zanga? - Ela levantou da cama enrolada no lençol.

VICTORIA— Eu não estou zangada só estou vendo nosso primeiro problema começar. - Ela foi para o banheiro e bateu a porta.

HERIBERTO — Desde quando cu é problema cu é só solução! - Resmungou sozinho sendo escroto.