VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 5
Capítulo 5 - "Nossos Pais"




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NO OUTRO DIA...

Victória acordou e fez sua rotina de todos os dias e saiu do quarto com suas coisas indo até a mesa, mas diferente dos outros dias, o pai também estava ali junto a mãe num silêncio que não era entendido por ela.

VICTORIA— Bom dia! - Disse depois de beijar a mãe e sentar ao seu lado.

TEREZA — Bom dia, amor! Dormiu bem? - Teresa sorriu olhando a filha.

VICTORIA — Hurum. – Se serviu e tomou café.

TEREZA — Já está indo estudar?

VICTORIA— Sim, hoje tem aula extra e preciso de um livro mãe. - Falou baixo e com certo medo.

TEREZA— Vou trabalhar o dia todo hoje, filha. Pode descer no meu trabalho e me esperar? Aí compramos seu livro, Victória.

VICTORIA — Eu passo sim, mãe! - Beijou o rosto dela.

Enquanto o pai olhava as duas com um pouco de ressaca e dor de cabeça tomando apenas um café preto.

TEREZA— Filha, come, come uma fruta! Victória, você está magra demais tem que comer.

VICTORIA — Não estou com fome não!

TEREZA— João, não quer dizer nada a Vitória?

JOÃO— Você mima de mais essa garota! E Victória se aquele cara aparecer aqui novamente fique sabendo que você vai apanhar.

TEREZA— Não vai, não! Não vai bater na minha filha atoa. - Falou brava.

JOÃO— Cale a boca, Tereza!

TEREZA— Não grita, João. - Victória apenas olhava com medo. - Detesto grito.

JOÃO— Eu não estou gritando ainda.

TEREZA — Conversa com nossa filha!

JOÃO— Eu já disse o que tinha pra dizer. - Olhou a filha apontando o dedo.

TEREZA— Ela não precisa de grosseria. Pois eu quero que ela namore.

JOÃO— Vai apanhar, Victória, como nunca apanhou até hoje.

TEREZA— E eu gostei dele. - Ele levantou e pegou Tereza pelo braço. - João deixe de ameaçar a menina.

JOÃO — Não me importa o que achou dele!

TEREZA— Me solta, bruto, vai assustar sua filha. - Encarou os olhos dele. - Quer que ela pense que você bate em mim? - Se soltou dele.

Victória levantou no mesmo momento enquanto ele tentava se controlar.

VICTORIA — Vamos, mamãe se não vamos perder o ônibus. - Engolindo o choro que vinha na garganta.

TEREZA — Pode ir, Victória eu já vou, Só vou pegar a minha bolsa. - Ainda olhava para João fixamente e ele para ela. - Vai minha filha eu já vou!

Victória pegou suas coisas e saiu praticamente correndo dali, Teresa olhou dentro dos olhos dele e disse:

TEREZA— É desse modo que você quer que ela se lembre de você? Como um pai bêbado, grosseiro que bate nela, que bate na mãe dela é assim? - Afastou-se dele pegou sua bolsa. - Quer mesmo que sua filha ache que você me agride? Quer que ela tenha medo de você? Você que sabe, João, você que sabe. Hoje eu vou chegar tarde, portanto não me espere.

JOÃO — Ela não tem que ter medo tem que ter respeito! E se não for do meu jeito, eu já te avisei o que vou fazer.

TEREZA— Mas ela tem medo e a culpa é sua! Pois eu já te avisei que eu sou a favor desse namoro.

JOÃO— Não tem namoro nenhum. - Gritou batendo na mesa. - Victória não vai namorar já infernizou a vida pra entrar nessa porcaria de faculdade e agora quer trazer um homem aqui pra dentro de casa? Ela vai apanhar até apreende que aqui sou eu que mando e não você!

Teresa estremeceu.

TEREZA— Estou te avisando pela última vez. - Falava baixo com os olhos cheios de lágrima. - Se você bater na minha filha, nós vamos embora e você vai ficar sozinho com a sua bebedeira.

JOÃO— E vai morar na rua? Não tem onde cair morta. Acha que seu salário de empregada vai conseguir manter uma casa e o capricho da sua filha? - Agrediu esbravejando.

TEREZA— Eu morro de fome com ela embaixo da ponte, mas não moramos mais com você e nunca mais vai encostar-se em mim! E quando você chegar em casa bêbado vai dormir com a parede, não vai ter comida para você, nem ninguém para te ajudar a ficar sóbrio.

JOÃO— Veremos, Tereza! Veremos! Vocês duas estão avisadas.

TEREZA— Sai da minha frente. - Falo com raiva. - Eu devia era colocar um...

Parou de falar e respirou fundo sabia que se continuasse a frase as coisas iam piorar ainda mais.

JOÃO— Atreva a terminar essa frase que vai se arrepender, eu nunca relei a mão em você mais se for preciso farei.

TEREZA— Eu não tenho medo de você ,João! E agora Sai da minha frente que eu preciso trabalhar e minha filha está esperando, e nem chega perto de mim para me beijar que eu não quero.

JOÃO— Deveria ter, Tereza! deveria ter! - Saiu dali voltando para o quarto.

Teresa respirou fundo passou a mão no rosto e saiu.

TEREZA — Vamos, Vitória senão você vai se atrasar. - Segurou a filha pelo ombro fingiu um sorriso com ela.

VICTORIA— Esta tudo bem? - Perguntou meiga caminhando até o ponto.

TEREZA — Sim, meu amor, está tudo bem! E você dormiu bem mesmo? Ou ficou pensando no bonitão? - Suspirou imaginando o que faria para resolver aquela questão. - Minha filha, eu vou conseguir que seu pai permita o namoro.

VICTORIA— Eu só dormi! - Falou rápida. - Eu não quero problemas, mãe.

TEREZA— Victória, o amor não é problema, minha filha, ele é a solução. Hoje Pode parecer complicado, mas um dia você vai entender que foi a melhor escolha que você fez! Você acha que eu não amo seu pai? – A olhou esperando a resposta da filha.

VICTORIA— Se for pra casar e ser assim, eu não quero! - Falou verdadeira.

TEREZA— Meu amor, seu pai não foi sempre assim, as pessoas mudam nós mudamos!

VICTORIA— Eu só quero estudar, não quero namoro, mãe!

TEREZA — Seu pai sempre foi um bom homem e ele ainda é, mas está consumido pela bebida, é uma doença, minha filha. Vitória, uma mulher precisa de um homem e mesmo que você não entenda isso agora vai entender um dia! Uma mulher precisa de um homem tanto quanto um homem precisa de uma mulher.

VICTORIA— Mais eu não gosto dele, como quer permitir um namoro com um homem que eu só vi três vezes?

TEREZA— Tudo bem, mas se você não quer não devia te beijado ele. Quando a gente beija alguém dá esperança, o que foi que você fez ontem? Deu esperanças. Então, se você não gosta dele, se não quer mesmo namorar com ele, não o veja mais nem o beije!

Elas andavam enquanto conversavam.

TEREZA— Me diga uma coisa, Victória esse rapaz o primeiro homem que você beija?

VICTORIA— Foi só um beijo nada mais! Não, eu já beijei antes.

TEREZA— Tudo bem! Mamãe, não vai falar mais.

VICTORIA — Obrigada, mãe!

Pegou a mão dela assim que chegaram no ponto de ônibus.

TEREZA— Vem, filha. - As duas subiram no ônibus e foram abraçadinhas de pé pois não havia lugar. - Como é lá na sua faculdade, Victória?

VICTORIA— Enorme e bonito, mãe!

TEREZA — Como são as pessoas? Você gosta de estudar lá com aquelas pessoas?

VICTORIA— Eles são estranhos a única que fala comigo é a Antonieta, o resto acha que sou uma pobretona e não chegam perto com medo.

TEREZA— Meu Deus...

VICTORIA— Mais eu não ligo, eu quero é me formar e ganhar o mundo. - Sorriu pra mãe.

TEREZA— Pois você tem que mostrar a eles filha, tem que mostrar que você é melhor que todos eles! E ser a melhor!

VICTORIA— E eu sou, mamãe. Não preciso deles para nada.

TEREZA — Um dia você vai ser conhecida no mundo todo! E todos vão amar você e querer ser você.

Victoria ria do modo da mãe falar.

TEREZA— Victória Sandoval. - Os olhos da mãe narrando com brilho aquele futuro que ela desejava para filha. – A rainha da moda.

VICTORIA — Eu vou te dar muito orgulho mãe. - Sorriu abraçando mais a mãe.

Toda mãe quer o melhor para seus filhos e com Teresa não era diferente ela tinha certeza que Victória brilharia. Elas seguiram seu caminho conversando de temas que não eram nem o pai e nem o maluco de Heriberto.

NA CASA DE HERIBERTO...

Beth estava sentada no colo do marido enquanto eles tomavam café conversando sobre muitas coisas e rindo sempre trocando carícias.

LUCIANO — Ele não vai levantar, Beth? Já são quase nove e quero falar com ele não tinha plantão hoje?

BETH— Ele já está vindo, eu já chamei, garanhão não precisa ficar nervoso!

Ele beijo as costas dela.

LUCIANO— Beth, você emagreceu, mulher? Está fazendo dieta?

Ela riu.

LUCIANO— Não quero que faça dieta! Você sabe, eu quero você assim com carne.

BETH— Não estou fazendo dieta, meu amor!

LUCIANO— Ainda bem que você não está fazendo. - Ele riu e segurou o quadril dela.

BETH— Está me sentindo magra?

Falou obscenidade no ouvido dela fazendo ela rir depois voltou a conversa.

LUCIANO — Está mais leve no meu colo, por isso achei que está fazendo dieta.

BETH— Você não presta homem! - Sentou de lado o olhando. - É que andamos praticando muito exercício, amor.

Cheiro pescoço dela e beijou depois apertou um dos seis, Heriberto chegava todo arrumado de branco para seguir para o hospital e deparou-se com os pais.

HERIBERTO— Bom dia!

BETH— Bom dia, bebê da mamãe! - Beth falou sorrindo depois de larga os lábios do marido.

LUCIANO— Bom dia, Heriberto.

Heriberto olhou para os dois e balançou a cabeça sorrindo.

HERIBERTO— Tudo bem, pai? - Se sentou e pegou um copo de suco.

LUCIANO— Sim, meu filho e você? Como está o trabalho?

HERIBERTO— Corrido pai. - Pegou um pão e começou a comer com calma.

LUCIANO— Humm... - Tomou o suco com Beth.

HERIBERTO — E seu trabalho? Você tem viajado direto, mamãe fica ai reclamando e me sufocando por sua causa! - Riu e piscou para a mãe.

LUCIANO— As viajem vão terminar e se for, minha rosinha vai comigo. - A beijou. - Meu filho, eu quero te fazer uma proposta, além de saber quem é a nova dona de seu coração.

HERIBERTO— É Victória, pai, Victória Sandoval! - falou e sorriu se lembrando do rosto dela. - É linda.

LUCIANO— Se ela for como sua mãe está aprovada pra ser a sua mulher.

BETH— Pare com isso, Luciano, se ela for como eu nosso filho não aguenta. - Riu falando no duplo sentido.

HERIBERTO— É, mãe? Eu não aguento? - riu dela. - Vamos saber em breve se eu aguento ou não com ela, porque vou casar com ela. - Se concentrou no suco e esperou o pai falar.

LUCIANO— Muito cedo pra casar, quantos anos ela tem? Estuda trabalha? É de alguma família que eu conheça?

HERIBERTO— Pai, ela estuda, não trabalha e deve ter uns 18 anos a família você não conhece, Victória é pobre! - Ele bebeu mais suco. - Mas vai ser rica porque vou casar com ela e dar a ela tudo que ela merece.

O pai olhou pra ele sério.

LUCIANO— Escuta aqui, Heriberto essa garota não é as mimadas que você pega por aí, riquinha que você pinta e borda com ela se Victória é pobre isso não é defeito, mas foi criada diferente de todas as garotas que você já conheceu então ou você a respeita ou deixa ela em paz, eu te conheço e sei do que gosta.

HERIBERTO— Pai, eu vou respeitar Victória, se está falando que não devo transar com ela, eu lhe digo que vou fazer isso assim que ela quiser, porque ela é linda e eu quero ela. Mas sei que não é igual as outras.

LUCIANO— Não estou falando de transar, Heriberto estou falando de respeito!

HERIBERTO — Eu a amo, pai, vou me casar com ela!

LUCIANO— Ótimo, então, traga ela na festa que vai ter aqui em casa na próxima semana.

HERIBERTO— Não sei se posso, o pai dela não quer que eu a namore. Ele é um idiota! - Falou com raiva e pegou uma xícara de café. - Ele é mau com Victória, não gostei dele.

BETH— Eu posso ir falar com a mãe dela o que acha meu filho? - Beth sorriu.

HERIBERTO— Mãe, eu acho melhor não, mas a mãe dela me parece ser legal, ela que separou a briga... - Ficou em silêncio e pegou um pedaço de queijo era melhor não contar aos pais sobre o ocorrido.

BETH— Heriberto, você brigou com o pai dela? - Beth olhou assustada pro filho.

Ele suspirou profundamente, não gostava de mentiras.

HERIBERTO— Não foi uma briga! Ele disse que não vai deixar Victória namorar comigo e avançou em mim e eu me defendi eu quero ela, ele não pode prender a filha como um animal.

LUCIANO— E ela te quer? - O pai questionou.

HERIBERTO— Ainda não, pai, mas vai querer. - ele sorriu estava confiante. - Ela me beijou ontem e foi o melhor beijo que eu já ganhei. - Ele sorriu pensando nela e em como as coisas estavam complicadas ainda.

LUCIANO— Meu filho, vai com calma sim? Agora mudando de assunto quero falar da minha proposta pra você.

HERIBERTO— Sim, pai, eu vou tomar cuidado e além do mais estou solteiro. - Sorriu maldoso, aquela frase era perigosa. - O que você quer me propor?

LUCIANO— A sua clínica!

Heriberto sentiu o coração acelerado e olhou o pai de modo feliz.

HERIBERTO— O que tem a minha clínica pai?

LUCIANO— Encontrei uns imóveis grandes e se você quiser podemos ver.

HERIBERTO— Pai, eu quero muito! - Ele abriu o maior dos sorrisos sua clínica era tudo que ele mais desejava. - Podemos ir quando? Eu tenho plantão, mas to em casa amanhã as dez.

LUCIANO— Só tem um problema, meu filho.

HERIBERTO— Qual?

LUCIANO— São todos fora da cidade, aqui não há um terreno que preste.

HERIBERTO— Vamos ter que nos mudar? Ou podemos ficar aqui e montar lá? Mamãe, por que está comendo desse jeito? - Riu da mãe. - Passou a noite em claro?

LUCIANO — Se você aprovar podemos nos mudar!

Beth o olhou e quase engasgou.

BETH— Meu filho, as plantas foram regadas, adubadas, seu pai não me dá sossego.

LUCIANO— É que você tem mel mulher, mel. - A cheirou.

Heriberto riu.

HERIBERTO— Pai, não quero me mudar, podemos fazer a clínica lá, mas continuarmos aqui.

LUCIANO— Meu filho, como você vai dar conta de uma clínica lá e um hospital aqui? - Limpou os lábios com o guardanapo.

HERIBERTO— Dando, papai. Eu sempre tive vontade de fazer vários turnos e comecei a pesquisa no hospital não quero e não vou deixar o meu trabalho lá. E na Clínica eu terei outros médicos junto a mim e poderei saber que está tudo bem.

LUCIANO— Se, Victória vir a ser sua mulher vai querer que você fique viajando pra dar plantão? Já pensou nisso?

BETH— Amor eu vou tomar banho pra gente sair sim? - Beijou o marido cansada daquele assunto todo.

LUCIANO — Tudo bem, amor, eu já vou.

Beth se levantou beijou o filho e saiu.

HERIBERTO— Tchau, mãe, pai, me dá um tempo para pensar, sim? - Ele olhou o pai e sorriu. - Obrigada por tudo, sabe que é meu sonho montar essa clínica. Mas antes de sair queria conversa com você uma coisa.

LUCIANO — Pode dizer, meu filho, não sendo coisa errada eu quero somente o seu bem, você é o meu único filho.

HERIBERTO— Pai, você teve outras mulheres antes de minha mãe? - Era uma constatação. - Não teve?

Ele riu.

LUCIANO— Sim pelo menos duas a cada mês até conhecer sua mãe.

HERIBERTO— Então, me diz uma coisa. Como soube que era ela? Ele estava sendo sincero. - Como soube que queria ela para sempre? Eu sei que mamãe sempre foi atirada e ela que deve ter laçado você, mas o que te fez ter certeza?

Luciano gargalhou.

LUCIANO— Sua mãe sempre foi bem calma, meu filho, quando a conheci, eu não dava nada pra ela até que um dia ela sorriu pra mim numa festa. Era a primeira festa dela e estava bêbada e os amigos jogaram ela pra mim. Ela me beijou bêbada, sem controle algum do corpo, sua mãe adora um álcool desde, então. – Riu. - Mais filho, saber quando a pessoa é a certa é bem difícil a gente acha que não é mais nosso coração grita pedindo a pessoa a todo instante. Com sua mãe não foi diferente.

HERIBERTO— Pai, eu quero Victória, eu quero ela de um jeito que nunca quis ninguém.

LUCIANO— Então, faça as coisas direito, Heriberto pelo que entendi, ela tem problemas em casa então não a iluda.

HERIBERTO— Não é só desejo... - Ele riu. - Sabe que posso comer quem eu quiser pai, desculpa, mas é a verdade.

LUCIANO— E por saber que você come quem quiser que te digo não apronta com ela.

HERIBERTO— Mas com ela não é isso, ela é perfeita e linda, mas eu quero protegê-la e cuidar dela e a ver sorrir.

O pai riu.

LUCIANO— As outras também eram lindas e bonitas!

HERIBERTO— Pai, Victoria quase não ri e é tão linda.

LUCIANO— Meu filho, eu estou curioso, agora quero conhecer essa garota que conseguiu esse feito.

HERIBERTO— Vai conhecer porque quero ela bem perto de nós em breve eu tenho um plano. – sorrio. - agora preciso ir.

LUCIANO— Você toma juízo garoto! - O pai levantou e abraçou o filho o deixando ir. - A e não se esqueça da festa.

HERIBERTO— Pai, aquele par de peitos serão meus para sempre! Serão o alimento dos seus netos e o paraíso do seu filho. – gargalhou. - Vou convidá-la.

LUCIANO— Você é um pervertido garoto, agora some que eu preciso ver minha grutinha.

HERIBERTO— Não passem o dia na safadeza pelo amor de Deus, ainda mais que não estou em casa.

LUCIANO— Nos deixe em paz quem sabe não ganha um irmão. – Gargalhou.

Ele riu de novo e saiu.

BETH — Luciano, sobe, estou te esperando garanhão! - Beth gritou lá de cima.

LUCIANO— Você é esfomeada, mulher. - Ele subiu até e foi ate ela.

O par de enamorados passaram o dia juntos, fizeram amor, passearam, almoçaram fora e ao entardecer voltaram para casa voltando se trancar no quarto.


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