VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 45
Capítulo 45 - "O dia especial"




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ALGUNS DIAS DEPOIS...

O grande dia havia chegado e Victória estava adormecida ainda, adormeceu tarde depois de fugir para estar com Heriberto no carro sem que sua mãe a visse. Tereza adentrou o quarto e viu a filha dormindo tranquilamente foi ate as janelas e as abriu Victoria se cobriu com o edredom e Tereza foi ate ela a tirando da cama ela estava sonolenta e depois de muito ser beijada pela mãe foi ao banheiro e fez sua higiene e foram para o SPA para o seu dia de noiva.

Heriberto acordou com Beth dando tapinhas nele e rindo sabia que aquele dia era o mais importante na vida do filho estava com vontade de chorar, mas se segurou e obrigou Heriberto a ir se cuidar e ser um noivo perfeito para aquele momento. Tereza estava diante da filha que fazia uma massagem e começou a rir tomando sua taça de champanhe.

TEREZA— Filha, me diga uma coisa está mesmo decidida? Não quer mudar de ideia e fugir com sua mãe? - Ela riu olhando a filha a seu lado.

VICTORIA— Mamãe, nem que a senhora me raptasse. - Tereza riu e bebeu sua bebida.

TEREZA— Heriberto fisgou você!

VICTORIA— Ele me comeu bem... - Falou sem querer. - Desculpe, mãe! - Tereza a olhou de modo certeiro.

TEREZA — É, mais que isso menina? Não fale assim!

VICTORIA— Já me desculpei! - O maquiador a levantou e a fez se olhar no espelho.

Tereza a olhou.

TEREZA— Não sobrou nada pra essa lua de mel, você e ele estavam ontem juntos né que eu sei! - Ela riu e olhou o penteado simples que estava em seu cabelo, os pequenos cachos soltos caídos sobre o ombro e uma maquiagem leve.

VICTORIA— Sobrou sim, mamãe. - A olhou e piscou.

TEREZA — Sobrou é? Que bom que tem imaginação. - Ela riu olhando a filha. - Está maravilhosa, você nasceu linda amor! - Victoria gargalhou.

VICTORIA — Mamãe a senhora me deu um livro!

TEREZA— Sim te dei!

VICTORIA— E eu só fui ate a pagina três que é só preliminares. - riu da cara dela.

Tereza a olhou.

TEREZA— Meu Deus, você e ele estão muito de vagar! - Riu alto.

VICTORIA — São dois meses de lua de mel, Tereza Sandoval!

TEREZA — Sei e você acha mesmo que eu acredito que vocês dois ainda estão no começo do livro? Pode ter certeza que você pulou a página e foi lá na frente escolher alguma coisa que te interessava mais.

VICTORIA— Não, mãe, eu não fui! Eu não minto pra senhora, sabe eu quero que ele me ensine tudo.

TEREZA— Pois eu acho que você devia aprender e ajudar ao invés de esperar que ele apenas ensine você! Você não é o tipo de mulher que fica esperando que alguém te ensine alguma coisa. - Teresa sorriu e olhou a filha. - Há tantas coisas interessantes que você pode fazer, imagino como que ele não está ansioso uma hora dessas. - Victoria olhou o relógio.

VICTORIA - Falta menos de uma hora! - Sentiu o corpo rígido. - Acho que eu vou desistir! - mordeu a unha.

TEREZA — Sim, meu amor e depois disso você será a senhora Rios Bernal, qual é a primeira coisa que você quer fazer depois de estar casada além de amor? - Riu da filha e de sua ansiedade.

VICTORIA — Quero fazer amor! - Riu brincando. – Muito mais também quero aproveitar mais que cama, passear e sorrir e transar e sorrir. - Riu mais uma vez estava solta.

TEREZA— Meu Deus, a minha filha virou uma pervertida, você fala duas palavras e a terceira é transar. - Tereza sentiu o coração acelerado. - Eu esperei por esse dia desde que você nasceu meu amor, tudo que uma mãe quer é isso.

VICTORIA— Mãe eu só quero que você seja feliz! Não enrole o pobre de Fernando se não o quer.

TEREZA - Por que estamos falando de mim se o assunto é você? Não sei por que você tocou nesse assunto do Fernando, ele nem assunto é agora! Ele falou alguma coisa com você? - As expressão de Teresa mudou de imediato quando falava daquele homem.

Sempre era assim quando falava dele se lembrava que tinha um compromisso com outra pessoa que não era seu marido João, ela não dizia para filha, mas se lembrava dele com frequência e era impossível de fato esquecer depois de anos de casamento. Suspirou e pensou que não deveria tocar nesse assunto naquele momento e apenas disse que ele veio à cabeça.

TEREZA— Eu não estou enrolando ele! - Victoria se aproximou da mãe e pegou a mão dela e a fez olhar o anel que no dedo dela estava.

VICTORIA — Isso não tem que estar aqui se não o quer de verdade, se não esqueceu aquele maldito. - Falou natural esbravejando.

Teresa suspirou e olhou para o lado.

TEREZA — É de verdade para mim eu gosto dele, mas não quero me casar ainda, Victória, eu sou casada com seu pai. Fernando não entende que eu não quero ser a esposa de ninguém não nesse momento, não quero dizer sim e pronto, eu simplesmente não quero preciso de um tempo para mim. – Suspirou. - Ainda mais agora que vou perder a minha filhinha. - Beijou e abraçou ela.

VICTORIA — Não vai me perder não vai!

TEREZA— Eu te amo, minha filha, estou feliz por você, mas o coração da mãe esta apertado.

VICTORIA— Mãe quer vim pra minha lua de mel? - Segurou a risada.

TEREZA — Me respeita menina que te dou uns tapas, eu não quero segurar vela sua e de seu marido! Menina debochada. - Victória riu e foi chamada para vestir seu lindo vestido.

O MOMENTO ESPECIAL

Minutos depois ela estava devidamente vestida e linda, se olhou pelo espelho e não acreditou que estava assim pronta para viver o seu amor. Tereza chorava, chorava olhando a filha daquele modo tão linda tão perfeita.

Ela só queria que a filha fosse feliz, mas era mais do que isso o casamento com Heriberto era um conto de fadas, depois de tudo que eles tinham vivido e da forma como aquele amor tinha acontecido ela só podia acreditar que era um conto de fadas.

Teresa chorou mais e mais e sentiu o seu coração pulsar forte com a imagem tão perfeita da filha...

TEREZA— Você está linda, meu amor, uma verdadeira rainha. - Victoria se virou lentamente pra ela e sorriu.

VICTORIA— Mamãe, sua maquiagem esta borrando toda!

TEREZA— Tudo bem minha filha depois eu retoco. - Foi até ela e ficou bem perto. - Por favor, me diga que eu não estou diante de um sonho que é mesmo verdade que a minha filha linda e perfeita vai se casar.

VICTORIA— Mãe, se você chora, eu choro lembra?

TEREZA— Eu não vou chorar mais, minha filha, prometo só agora. - Realmente ela ia chorar todo o casamento da filha.

VICTORIA— Não é sonho! - beliscou a mãe de leve rindo da cara dela.

TEREZA — Aí,não, me belisca sua vaquinha.

VICTORIA — Viu é real! - Riu mais.

Ela riu de volta.

TEREZA — O que você quer de presente de mamãe? Eu Escolhi algumas coisas para te dar, mas ainda tem coisas que eu quero escolher para você.

VICTORIA— Eu quero uma coisa que esquente a minha lua de mel. - Estava tão feliz que queria sempre brincar com a mãe em confiança.

TEREZA - Uma coisa que esquente? Então, vou te dar uma manta ou um edredom ou uma coberta, essas coisas esquentam muito nossa como essas coisas esquentam. - Se divertiu falando.

Victoria riu.

VICTORIA— Eu vou aceitar pra suar embaixo dela!

TEREZA — Safada! Bem safada, você. Está na hora vamos parar de enrolar!

VICTORIA— Eu não vou mais!

TEREZA — Para com isso Vick para, por favor!

VICTORIA— Mãe eu to com medo!

TEREZA - Medo de quê, meu amor, não tem porque você ter medo tudo que tinha pra acontecer já aconteceu, Victória! Você escolheu, você já sabe que é ele, você já decidiu que é ele e não tem mais nada a resolver. – A olhou dentro dos olhos. - Você vai ser feliz, minha filha, você vai ser mais feliz, você vai viver o seu conto de fadas com esse homem que te ama e que você ama tanto. - Segurou a mão dela com carinho para apoiar a filha naquela decisão tão difícil.

Victoria riu.

VICTORIA— Então, vamos!

TEREZA— Vamos sim, meu amor, vai ser tudo lindo!

Tereza deu a mão a sua filha naquele passo tão largo que ela ia dar em direção a sua felicidade, era chegada a hora era chegado o momento e elas iriam viver aquele momento de modo tão intenso. As duas entraram no carro e foram direção à igreja.

JÁ NA PORTA DA IGREJA...

Heriberto estava preparado para aquele momento depois de um dia inteiro com sua mãe cuidando dele transformando ele em um príncipe. Ele já estava na igreja a mais de meia hora e sabia que Victória demoraria porque ela estaria nervosa e com certeza estaria linda.

Ele vestia um maravilhoso terno Armani Preto com uma gravata que combinava e que ela mesma tinha escolhido uma semana antes, estava nervoso parado na porta da igreja como se tivesse a impressão de que ela não viria mais e temia que ela desistisse de casar com ele naquele último minuto.

Bia desceu de seu carro e correu até Heriberto se atracando ao corpo dele. O coração dele parecia que assaltada da boca...

BIA — Não casa, por favor, não casa! - Ela se abraçou mais a ele o sentindo como se o sentisse nu ali agarrado a seu corpo. - Não casa Heriberto.

HERIBERTO — Me larga, Bia para com isso! – Ela o olhou e beijou ele na boca.

Ele a empurrou com força.

HERIBERTO - Você está doida saia daqui! Meu Deus, você bebeu só pode você só pode ter bebido. - Bia caiu no chão e chorou.

BIA — Você não pode casar, eu estou grávida de você! - Chorou mais no chão segurando a barriga.

HERIBERTO— Você só pode tá maluca isso não pode ser verdade isso não pode estar acontecendo! - Ele passou a mão pelos cabelos e a olhou. - Eu estou quase um ano namorando Victória como você pode estar grávida de mim sua louca? Cadê essa barriga que não apareceu até agora que filho é esse que tem um ano dentro da tua barriga? - Várias pessoas vieram levantar a menina do chão.

BIA — Ela esta lá no carro, Heriberto já nasceu tem três meses seu babaca!

HERIBERTO— Por que você só esta me dizendo isso agora? Porque você não me falou nada disso antes? Você é louca você é por Deus, Bia não faz isso! Nós éramos amigos, não faz isso não transforma isso numa guerra. – Estava nervoso. - Hoje é o dia do meu casamento a minha esposa já está chegando vai embora!

BIA— E você me ouviu? Nunca só me escorraçava, e vou ficar e vou mostrar a nossa filha pra ela. - Levantou e correu até o carro tirando uma menina de dentro do carro e voltou a porta da igreja.

Heriberto não soube o que fazer e olhou desesperado para o pai que veio em socorro dele já estava ao seu lado.

BIA — Sua filha, sua neta senhor Bernal. - Luciano foi até ela e a olhou em seus olhos com calma.

LUCIANO — Minha filha, eu te vi nascer, eu conheço sua família desde que você estava na barriga da sua mãe! Eu quero que você olhe para mim me diga, essa criança é minha neta? Porque se a criança for filho do meu filho... - Ele olhou para o filho com os olhos pegando fogo.

BIA — Eu não minto! - Estava desesperada.

LUCIANO— Ele vai assumir a criança, se ela for dele!

HERIBERTO— Pai, eu não tive filho nenhum com ela é mentira!

LUCIANO— É melhor você ficar quieto meu filho!

HERIBERTO — Mas é mentira dela eu não tive filho nenhum com ela não tenho nada com ela, essa mulher ta doida!

BIA— Mentira? Eu posso dizer todas as vezes que gozou comigo e em mim!

LUCIANO— Vocês foram noivos, Heriberto e vocês tiveram um relacionamento, não fale desse jeito menina não quero vocês exposta! - Beth saiu e veio ao lado deles e olhou Bia e a criança.

Heriberto entrou em desespero e começou a passar a mão pelos cabelos andando de um lado a outro não podia ser verdade. Luciano olhou a jovem e continuou, Beth somente olhou a cena de braços cruzados.

LUCIANO— Tudo bem, então, você vai fazer o seguinte você vai sair daqui se acalmar porque eu não vou permitir que você estrague a felicidade do meu filho! Mesmo que essa criança seja dele o que eu não acredito, ele vai assumir, mas não aqui e ele não vai se casar com você não importa se essa criança dele ou não. – Falava com paciência. - Então você vai embora, você vai embora e vai deixá-lo ser feliz e vai encontrar uma pessoa para que você também seja feliz e se essa menina for minha neta ela terá tudo que precisa! Agora vai embora Bia não faz seus pais passarem mais vergonha vai embora.

Heriberto estava em choque se Victória chegasse naquele momento e visse aquela menina estragando o momento mais importante da vida dela não se casaria com ele, sabia que Victória odiava mulheres perto dele, sabia mais ainda que ela odiaria que alguém fizesse uma cena de ciúme no dia do seu casamento.

BIA— Ele não pode casar com aquela pobretona que não vai dar filhos a ele eu estou dando é a mim que ele tem que cumprir! Termina esse casamento, Heriberto. Eu não vou sair daqui. - Luciano a olhou.

LUCIANO— Vai sair por o bem ou vai sair por mal é melhor que você saia ou eu vou colocar os seguranças aqui e te colocar para fora. - Beth se aproximou e fez Luciano se afastar de Bia.

Olhou as duas e pegou a neném no colo sorriu como se já a conhecesse.

BETH— É sua filha Bia? Minha neta? - Beth falou calma.

BIA — Sim, senhora Bernal! - Bia falou em choque com a voz quase não saindo.

BETH - Que interessante em Bia!

BIA — Me devolve ela, por favor. - Beth se negou e continuou a balançar a menina que dormia tranquilamente sem se dar conta do tumulto que ali acontecia.

BETH— Sabe o que é mais engraçado nisso, Bia? - Bia ofegou e engoliu a saliva em seco e Beth a olhou. - Você sabe do que eu estou falando não menina? - A olhou desafiante.

BIA— Eu não sei do que está falando!

BETH — Sabe sim garota! - Riu sarcástica. - Acho melhor levar a filha dos Collins de volta pra casa, ela é só um bebê é você não deveria usar ela para seu plano sujo e eu vou dizer a eles que não te deixem mais como babá dela. - Bia chorou e olhou pra Heriberto.

Heriberto olhava carregado de raiva por aquela situação constrangedora que ela tinha feito ele passar naquele momento, não podia imaginar que ela faria algo desse tipo não estava lembrando mais da existência dela. Depois daquela cena não queria dizer nem Bom dia mais para ela.

HERIBERTO — Vai embora Bia, por favor, você já fez coisas ruins demais por hoje! - Beth o olhou.

BETH — Ela já vai embora não precisa mais falar fica na tua. - Luciano chegou perto de Beth de novo e ficou aguardando. Beth voltou a olhar para Bia. - Vamos Bia eu te ajudo até o carro.

Bia não teve outro remédio a não ser ir já havia feito feio de mais e se condenou deveria ter esperado que todos estivessem dentro da igreja inclusive Victória, seguiu Beth e depois que ela colocou a menina no carro deixou que Bia fosse embora.

Beth voltou até a frente da igreja e olhou os dois sem dizer uma palavra se quer...

HERIBERTO— Mãe e se Victória estivesse aqui? Como seria se Victória estivesse aqui? Ela não ia mais casar comigo por causa disso! - Beth foi até ele e deu um safanão na cabeça dele.

BETH - Isso é pra você aprender a ver onde enfia esse pinto!

HERIBERTO— Não brinca mãe não tem graça!

BETH — Essa eu te safei a próxima pode ser verdade!

HERIBERTO — Não mãe, não pode porque eu não estou com ninguém desde que eu conheci Victória!

BETH— Teu passado te condena, moleque! - Ele olhou o pai.

LUCIANO— Por um minuto fiquei até feliz, achei que já ia ser avô! Eu não ia deixar estragar seu casamento meu filho, mas que eu gostei da minha netinha eu gostei! - Beth o olhou furiosa.

Luciano voltou a rir depois daquele clima tenso.

HERIBERTO— Para, pai nem fala uma coisa dessas!

LUCIANO— Falo sim, eu adoraria ter uma neta!

BETH — Ele vai ter e com a mulher dele!

LUCIANO— A menina é uma gracinha, Beth, você viu? - Brincou com ela e achou divertido. - Mas tudo bem porque Victória não vai vir mesmo ela já desistiu de Heriberto! - Falou provocando ele. - Você ia ser uma avó linda! Vamos casar logo esse nosso filho porque pelo andar da carruagem não sabemos o que vamos ver até o fim desta cerimônia! - Ele riu e olhou em volta para os muitos convidados.

Beth o olhou.

BETH— E eu lá tenho cara de avó?

LUCIANO — Tem um traseiro de avó! Trazerão, diga-se de passagem. – Sorriu. - Olha que delícia de avó. - Ele riu forte e se lembrou como estava com saudade de sua esposa.

Como desejava estar com ela e ser feliz sossegado como eles não eram a um bom tempo, queria fazer uma viagem se esconder em algum lugar somente nos dois. Beth o olhou e sorriu.

BETH— Você de avô não aprovo é lindo de mais!

LUCIANO— Eu serei o melhor avô do mundo e o mais gato também!

BETH— Vou ter que te prender em casa!

LUCIANO— Eu fico preso. - Ele a abraçou por trás carinhoso falando em seu ouvido. - Se você ficar andando peladinha pra mim, só mostrando a moitinha e minha grutinha. - Ele beijou o pescoço dela. - Você esta maravilhosa Rosinha, perfeita mãe do noivo! - Ela riu e virou pra ele. - Se o padre não olhar te belisco lá dentro da igreja.

BETH — Queria me confessar com você hoje!

LUCIANO— Eu quero você se joelhos depois da festa! - Sussurrou maldoso.

BETH— Pegar uma punição de joelhos...

LUCIANO— Podemos rezar juntos porque eu quero mesmo me confessar e ser punido!

BETH - Quer? - Se roçou nele. - Eu tenho um chicote pra bater nessa bundona branca!

LUCIANO— Quero, Rosinha hoje eu quero tudo quero até umas chicotadas, depois eu vou devolver em mordida, cada chicotada que você me der será uma mordida até eu chegar a um certo lugar rosa onde eu quero muito morder!

BETH — Não amor, se morder, eu não brinco! - Falou manhosa.

LUCIANO — Mas eu mordo de levinho, amor! - Ele falou no ouvido dela uma coisa obscena.

Ela arregalou os olhos.

BETH— Não me faça fugir agora!

LUCIANO— Amor, você é perfeita, eu te amo muito e quero que você esteja feliz agora que estamos casando nosso filho safado! Victória é uma santa curar esse menino meu Deus. - soltou uma gargalhada.

BETH— Amor, eu só te digo uma coisa. - O olhou bem dentro dos olhos. - Eu vou ser a sua sombra!

LUCIANO— Por que, minha rosinha? - Ele provocou a beijando em selinhos sem tirar o batom dela.

Beth olhou para o lado e se afastou.

BETH — A noiva chegou. - Luciano sorriu e viu Tereza descer sorrindo de dentro do carro e ajeitar o vestido da filha.

Beth pegou Heriberto e pela mão e o levou para dentro antes que visse a noiva, Heriberto estava gelado sentia o corpo tremer a mão suou e ele sentiu que tudo estava fora de lugar quase desmaiou. Era tão especial imaginar que seu amor estava ali.

Era único aquele momento e só conseguia pensar em como Victória estaria bonita, olhou a mãe a seu lado e depois sorriu ao pai estavam nervosos e dava para ver. Victória depois que recebeu o ok que todos estavam posicionados ela desceu do carro e esperou por Luciano.

Luciano parou ao lado dela e sorriu largamente ela era a sua princesa...

LUCIANO — Minha filha minha princesa meu amor, você sabe que hoje você se torna minha filha oficialmente com as bênçãos de Deus, mas aqui. - colocou a mão dela em seu coração. - Aqui você já é.

Ele sentiu seu coração tão feliz de ver aquela filha amada dizer que tudo que ele tinha desejado para o filho estava concentrada naquela linda mulher em sua frente. Ela era perfeita para ele, ela tinha conseguido algo que nenhuma outra antes tinha sequer passado perto domado o coração de seu filho, sorriu largamente beijou a mão dela e os olhos de Victória brilharam como nunca.

LUCIANO — Quem está lá dentro desesperado esperando por você como se fosse o último dia do mundo!

VICTORIA— Papai Obrigada por me levar até o meu amor. - Falou tão natural que nem se deu conta que havia o chamado de pai.

LUCIANO— Você sabe que tudo que mais quero é que você meu amor seja feliz com ele e que ele seja feliz com você! Vocês dois Lutaram tanto vocês dois quiseram tanto Vocês dois se amaram tanto até agora e vão se amar muito mais depois. Papai está muito feliz por vocês! - Victória sorriu e o abraçou forte. - Te amo filha, te quero junto a mim e para sempre como minha filha.

VICTORIA— Eu já sou. - Sorriu mais e o soltou. - Serei agora uma Rios Bernal pra sempre!

LUCIANO— Para sempre! Agora vamos antes que ele infarto.

VICTORIA — Vamos sentar, conversar depois vamos! - Brincou nervosa.

Ele sorriu.

LUCIANO — não fica nervosa!

VICTORIA — Não estou papai! Quero ser a mulher dele.

LUCIANO — Eu sei, meu amor, ele quer ser o seu marido. - Os dois se posicionaram e o vestido dela foi arrumado mais uma vez.

A música começou a tocar os padrinhos começaram a entrar e logo em seguida e Heriberto acompanhado de Tereza entrou sorrindo. A noiva estava posicionada no começo da igreja e só entraria depois que todos os padrinhos estivessem em seus devidos lugares e o noivo a sua espera.

A igreja estava divinamente decorada e tinha sido pensada por pepino que como todo bom modista tinha um bom gosto, espetacular e tinha preparado cada detalhe para que Victória fosse tratada como uma rainha.

Tudo cada detalhe daquela decoração foi apensado para ela. Lá estava ela pronta para entrar e ser feliz era como se a porta da felicidade fosse à porta daquela igreja. Luciano estava de peito empinado se exibindo como o pai adotivo que ele era, orgulhoso de sua menina e feliz por seu menino.

Ao longe um par de olhos observava tudo sentido talvez? Não poderíamos dizer que sim se não falássemos com ele mais ele estava ali não era o homem mais descente e digno mais estava e estava porque queria e mesmo não aceitando queria olhar tudo de perto a barba por fazer alguns dias sem banho e os hematomas de uma surra se faziam presente naquele homem que tossia cheio de dor e mal conseguia parar em pé ele olhava Victória linda em seu vestido.

Victória olhou Luciano e sorriu nos seus olhos havia a pureza da alma a menina que estava prestes a se tornar à mulher a esposa e por amor estava indo de encontro ao homem que ama ao destino que estava atado ao homem da sua vida porque o que Deus unio nem o homem separa e ali olhando para o pai de seu amor ela fez uma promessa de ser feliz sem olhar atrás apenas pensando em seu futuro que era ser feliz.

Heriberto estava lá olhando para ela e aguardando que ela chegasse para ele para a felicidade dos dois. Era o dia mais feliz da vida dele ele tinha consciência disso assim que viu Victória entrar naquela igreja sob uma música mais que perfeita. Ele sorriu e sentiu o coração acelerar de um jeito que eu nunca tinha acelerado era um momento de ser feliz e de ter aquilo que ele tinha desejado tanto sua esposa.

A esposa que ele tinha escolhido a esposa que ele tinha decidido ter em sua vida para sempre como a mãe de seus filhos como sua mulher e sua companheira. Nunca se imaginou homem de uma mulher só e nem podia esquecer naquele momento, aquele um ano de namoro e de tantas conquistas e reconquistas que ele tinha vivido com Victória. Sim a sua Victória era perfeita sim a sua Victória era somente sua a menina de olhos verdes do seu coração.

Victória caminhou quase que querendo correr até o seu amor e o abraçar e beijar loucamente não se viam desde a madrugada e já sentia falta dos braços dele em seu corpo sorria feliz caminhando até ele e só de imaginar que ele seria somente dela a partir daquele momento a deixava ainda mais radiante e quase puxava Luciano até o altar.

Quando Heriberto tocou as mãos de sua amada esposa entregues por seu pai ele sorriu como se fosse o homem mais feliz do planeta e ele era. Olhou nos olhos dela e viu que ela estava tão feliz quanto ele. Tudo que eles tinham planejado estava acontecendo e agora ele teria o seu amor com ele. Beijo hoje mãos dela perfumadas como todo o corpo que ele sabia seria dele para sempre os dois viraram para que o padre.

Iniciou-se a cerimônia e o casamento, a missa aconteceu diante de todos e depois de toda a confirmação de amor que o padre fez para eles de cada palavra dita e cada bênção de amor lançada para eles o amor foi abrandado em todos os corações e ao fundo ele estava lá de olho em tudo e somente um olhar encontrou os deles e esse olhar era o de Tereza ele se escondeu mais foi impossível, ele queria ver e se mostrou novamente mais discreto e ela não perdeu seu olhar do dele por medo ou pena?

Esse sentimento ele não soube explicar mais estava presente no olhar dele. João tirou os olhos dela e olhou Victória dando o seu tão sonhado sim para Heriberto e ele retribuindo da mesma maneira para ela.

E os dois se beijaram... E o beijo foi doce e intenso um beijo onde as línguas selavam aquele momento de amor e intimidade e sorrindo sob os aplausos dos convidados os dois saíram da igreja em meio a uma supersticiosa chuva de arroz com o desejo de abundância e felicidade.

Eles voltaram a se beijar apaixonadamente e ela o abraçou feliz sussurrando um eu te amo pra ele...

HERIBERTO - Te amo, mais muito mais! - Ele a beijou de novo vários selinhos.

Ela o agarrou forte sentindo ele a girar no ar e seu vestido balançar lindamente. Os dois se abraçaram e sorriram e foram felizes como nunca naqueles segundos...


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