VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 40
Capítulo 40 - " O juízo final!"


Notas iniciais do capítulo

Obrigada, meninas por estarem conosco até aqui, o capítulo 40 chegou!!!



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DIAS DEPOIS...

O casamento estava cada dia mais próximos e os pombinhos não se desgrudaram, Beth estava mais calma e bem melhor, estava focada em suas pesquisas e no casamento do filho. Era sete da noite quando Heriberto pegou Vick no trabalho e a levou pra casa, parou na frente da casa dela e a olhou.

HERIBERTO— Amor, foi tudo bem hoje? - Ele sorriu olhando para ela com admiração.

O carro parado e ela o olhando de modo intenso.

VICTORIA— Sim, amor! - Sorriu e o beijou.

Ele a beijou também.

HERIBERTO— Sua mãe está em casa? - Ele segurou o pescoço dela a puxando para ele.

VICTORIA— Está... - O beijava intensamente.

Heriberto respirou pesado descendo as mãos, acariciando as costas dela com carinho, sentia o desejo dela, mas estava preocupado.

HERIBERTO— Amor? Você quer? - Ele sussurrou sentindo os lábios de Victória deliciosamente em sua pele.

Ela o acendia como ninguém nunca tinha conseguido na vida.

VICTORIA— Eu quero... Eu quero muito. - Começou a abrir a camisa dele.

Heriberto ajudou Victória e colocou sentada em seu colo aos beijos virada de frente para ele, ela parou o beijo e o olhou.

VICTORIA— E se nos virem?

HERIBERTO— Não vão ver amor, não vão! - Ele começou a abriu a blusa dela e massageou os seios. – Vick. - Ele parou. - Está sem sutiã de novo Victória?

VICTORIA — Sempre estou! – Sorriu.

Ele tocou os seios com os lábios e beijou enquanto segurava a cintura dela.

HERIBERTO — Eu não quero você sem sutiã! - Beijou mais os seios e depois sugou vendo ela gemer.

VICTORIA — Você não manda em mim! - Gemeu provocando levando as mãos a calça dele.

Ele sugou mais forte e rindo.

HERIBERTO— Não é? - Apertou a cintura dela com força.

Heriberto fechou os olhos, ela levantou o quadril pra ele abaixar um pouco as calças.

VICTORIA — Não... – Riu.

Ele abaixou e junto com ela a cueca exibindo seu membro.

VICTORIA— Temos que ser rápidos ou minha mãe vai sair, Heriberto! - Levantou a saia pra ajudar ele.

Ele afastou a calcinha dela e tocou com os dedos em sua intimidade, suspirou e sentiu o corpo acender na hora o membro reagiu e ficou ereto, segurou Vick pelas pernas e a ajustou a ele, beijando e sentindo que seu desejo era cada vez maior.

HERIBERTO — Victória, eu quero entrar em você! - Ele a encaixou com a ajuda dela em seu corpo e quando ela foi se movendo e ele entrando nela gemeu.

Ela jogou a cabeça pra trás sentindo o quanto ele a abria e sentiu uma pequena dorzinha e gemeu sentando de uma vez não iria parar, agarrou os ombros dele com as unhas e o beijou. Heriberto gemeu forte e a olhou, buscou os lábios dela e começou a beijar alucinado, depois o pescoço e depois o ombro e ajudava Victória a se mover puxando o quadril para subir e descer sobre ele.

HERIBERTO— Ahhhh Victória! Meu Deus, que delicia tão apertada, tão gostosinha, mais rápido amor, vamos mais rápido!

Ela se sentia tão molhada que ele deslizava com facilidade dentro dela. O carro era apertado mais naquele momento isso não importava, ele a sugou nos seios enlouquecido, ela moveu o corpo rapidamente sentindo que iria gozar a qualquer momento tamanho o desejo dela por ele.

VICTORIA— Amor... Ahhh.

HERIBERTO— Goza, Victória, isso goza pra mim, meu amor!

VICTORIA— Vamos juntos, amor... - Heriberto se movia como dava, mas apoiava o corpo dela e o mover louco.

HERIBERTO — Sim, amor ahhhhh! - E com mais alguns movimentos ali apertados ele sentiu o corpo incendiar e a apertou contra ele e sentindo que os dois podiam ir juntos.

Gozaram ele urrando e ela arfando depois de gemerem os nomes um do outro, estavam ainda juntos quando ela colocou a cabeça no ombro ele e respiravam de modo apressado, Victória riu alto e beijou o pescoço dele deixando uma marca em seu pescoço. Heriberto riu e massageou as costas dela respirando tenso.

HERIBERTO— Você é muito gostosa, meu amor... Gostosa demais! - Ele segurou o rosto dela e começou a beijar ela.

Um grito foi ouvido e fez os dois saltarem.

TEREZA— Que bonito em de safadeza no carro!

VICTORIA — Mãe... - Ela fechou a blusa. - Mãe, sai daqui, vai pra casa eu já vou! - Arrumou a blusa ainda conectada a ele.

Tereza entrou em silêncio, Heriberto riu alto.

HERIBERTO— Amor, eu vou lá falar com ela junto com você! Calma não fica assim... - Ela gemeu ao sair do colo dele e sentar ao seu lado arrumando a saia.

Heriberto ajeitou a roupa se vestindo, esperou que ela terminasse.

VICTORIA— Você não vai a lugar nenhum!

HERIBERTO— Amor, não vou deixar você falar sozinha com ela! - Ela prendeu o cabelo num coque mal feito. - Ela vai brigar com você.

VICTORIA — Heriberto, você não vai me constranger mais!

HERIBERTO — Eu entro e a gente explica, você quer mesmo falar sozinha com ela?

VICTORIA— Eu sei conversar com minha mãe!

HERIBERTO— Ta bem, amor, então tá. - Ele a puxou para um beijo que ele quis demorar, mas ela não.

Ela se afastou pegando a bolsa.

VICTORIA — Até amanhã! - Abriu e saiu do carro.

Esperou ele sair e ajeitou melhor a saia, Tereza estava parada na sala tomando uma dose de whisky esperando que Victória entrasse na casa. Victoria respirou e foi entrar quando ouviu uma voz a chamando.

JOÃO — Victória... – A voz soou rouca e bem carregada.

Victoria gelou e engoliu seco virando.

JOÃO— É essa a educação que sua mãe te dá? Transar dentro do carro como uma qualquer?

Victoria recuou o olhando a voz lhe faltava e o medo tomava conta dela e ela sabia que ele podia avançar nela a qualquer momento.

JOÃO — Responde. – Falou num tom mais alto, mas não queria que Tereza saísse.

VICTORIA— Ele é meu noivo. – falou entre dentes.

JOÃO— Seu noivo? – Aproximou mais dela e ela deu um passo atrás e encostou-se ao portão sem saída. – Se é seu noivo porque não esperou o casamento? Porque fica se esfregando com ele frente de casa dentro de um carro onde todos podem te ver? Esse é o jeito como sua mãe te cuida em?

Estava furioso pela cena que havia presenciado e a pegou pelos cabelos com força, ela segurou a mão dele e o encarou era puro medo mais o encarou.

VICTORIA— Vai me bater? Se for faça logo estou acostumada a estar marcada por alguém que só deveria me dar amor!

JOÂO — Você esta me desafiando sua fedelha? Você acha mesmo que eu vou ter alguma pena de você depois do que presencie?

Ela o empurrou para que ele soltasse seu cabelo pra poder abrir o portão e entrar chamando a mãe mais foi em vão, ele puxou mais os cabelos dela e lhe deu um tapa. As lágrimas desceram no mesmo momento e ela lutou pra se soltar e gritou a mãe.

VICTORIA— MÃEEE. ME LARGA! EU TE ODEIO EU TE ODEIO TANTO.

JOÃO— Isso, grita chama a mamãe. – A soltou e abriu o portão a jogando para dentro.

Victoria quase foi ao chão mais escorou na parede, Tereza apareceu e ele sorriu sarcástico.

JOÃO — Apareceu quem faltava, é assim que você cuida dessa vagabunda? A deixando transar dentro de um carro como uma qualquer?

Tirou o sinto rapidamente e levantou dando a primeira que acertou em Tereza que entrou na frente.

JOÃO— Sai da minha frente, Tereza nem você escapa hoje, eu não vou ter pena de nenhuma das duas. - Tereza avançou em João.

O copo que ela tinha na mão ela arremessou nele com desespero, correu e puxou Victória para trás de seu corpo não ia permitir que ela apanhasse mais. Olhou o rosto da filha em choque e em segundos tudo aconteceu. Escondeu Victória atrás do seu corpo para proteger de qualquer possível agressão que ele tentasse novamente.

TEREZA — João vá embora! - Falou recuado com a filha em direção a cozinha.

Estava com medo com muito medo, pegou o jarro que estava sobre a pia e ficou com ele na mão olhando para ele e escondendo Vick atrás de seu corpo

TEREZA— Some daqui João! Vá embora!

JOÃO— O que é, Tereza, vai acertar esse jarro em mim? - Dava passos pra frente

TEREZA— Sai daqui ou eu te mato! Some.

JOÃO— Que tipo de educação você dá a essa vagabunda?

TEREZA— Não fala assim da minha filha! - Gritou furiosa.

Victória o olhava com profundo desprezo.

TEREZA — Você não pode entrar aqui, sai! O único vagabundo aqui é você um ordinário de quinta categoria, um bêbado. - Gritou nervosa desesperada

Victoria saiu de trás da mãe, não ia deixar que ela apanhasse em seu lugar.Tereza puxou Victória de novo e colocou atrás de seu corpo morreria pela filha. Não era uma vagabunda como ele estava dizendo era a sua menina só sua menina.

TEREZA— Vai embora demônio! - Gritou mais uma vez agora com ódio.

VICTORIA — Mãe, me solta deixa ele fazer o que quer, é a última vez que ele encosta em mim! - Falou encarando ele.

JOÃO— Olha que a ninfeta tá soltando as asas!

TEREZA— Ele não vai encostar em mais ninguém, nem em mim e nem e você! Eu mato ele hoje. - Tereza respirava forte e encarava ele com ódio.

Ergueu o corpo e por um segundo parou de sentir medo, estava cansada daquela situação.

TEREZA — Vai embora! Sai daqui!- Gritou pela ultima vez.

Victória saiu de trás da mãe e ficou frente a ele e o empurrou gritando.

VICTORIA— Anda, bate em mim, faz o que você quer vai me bate é só isso que você sabe fazer, nunca me amou, só me maltrata, desgraçado eu não sou mais uma criança! - O esmurrava e por um momento João a ouvia.

Tereza juntou-se aos dois com desespero querendo separar a filha porque sabia que João era agressivo e bateria sem pena na filha.

VICTORIA - O que eu fiz pra você? Eu sou sua filha! Tereza tocou nele com a mão em seu peito e disse olhando com os olhos decepcionados.

João a segurou forte pelos braços e gritou.

TEREZA — Nos deixe em paz, João esqueça de nós! - Ele empurrou Tereza antes de gritar.

JOÃO — Você não é minha filha, eu não sou pai de vagabunda! - Tereza se levantou e sem pena deu com o jarro na cabeça dele fazendo sangrar na hora e João titubiar.

TEREZA— Desgraçado, maldito mentiroso do inferno! Como pode dizer uma coisa dessas para nossa filha? - Tereza abraçou Victória e se afastou com ela vendo ele sangrar.

Estava tão louca que nem pensou que poderia matá-lo, ele tocou a cabeça onde sangrava e depois de soltar Victória estava vesgo pelo impacto e não se importou com mais nada deu um soco em Tereza que fez cair no chão.

JOÃO — Desgraça! - Victória não pensou e a faca que estava na pia ela pegou e apontou pra ele.

Tereza sentiu o gosto do sangue em sua boca e uma dor lancinante.

VICTORIA— Sai daqui! Sai ou eu vou matar você!

TEREZA — Não, Victória! - Gritou chorando e tentando se erguer.

Olho a filha e chorando, a boca sangrando implorou. Ele recuou a merda já estava feita.

TEREZA — Meu amor, calma me dá essa faca. - Victória se aproximava mais dele

Tereza olhava para Victória os olhos da filha estavam vidrados nos pai.

VICTORIA— Sai! - Não ouvia a mãe estava com as mãos tremendo.

João ia recuando a medida que ela ia se aproximando, olhou Tereza no chão sangrando, olhou a sua mão com seu próprio sangue e olhou sua filha ali o ameaçando com aquela faca. A merda estava feita.

JOÃO— Abaixa essa faca garota! - Tereza se levantou cambaleando.

VICTORIA — Eu não vou abaixar sai daqui! – Tereza olhou a filha e se aproximou com dor.

TEREZA— Filha, por Deus ele não merece me dá a faca!

VICTORIA— Eu tô cansada de ter um pai porco como você! Sai daqui, mamãe ou eu vou furar ele.

JOÃO— Não se aproxima de mim!

TEREZA — Não vai amor, não vai porque você não é como ele! - As lágrimas de Victoria queimava por seu rosto.

Tereza chegou mais perto da filha e tentou tocar a mão dela.

JOÃO — Vai atingir seu próprio pai? - Victória se esquivou dela e se aproximou mais dele.

TEREZA — Vá embora João, você já desgraçou a nossa vida nos deixe em paz! - Tereza tocou a mão da filha e com cuidado quis pegar a faca. - Me dê a Vaca Victória.

VICTORIA - Você não é meu pai, você não é mais nada meu, eu não te quero na minha vida não mais! - Victória quase a empurrou.

TEREZA— Me dê a faca, Victória! - Tereza chorava nesse momento desesperada.

João recuava até que estava do lado de fora da casa e Victória ainda o ameaçava não estava nem aí pro que a mãe falava só queria tirar ele dali.

VICTORIA — Eu te odeio! - Cuspia aquelas palavras e ele segurava a mão na cabeça. - Se voltar aqui eu vou dar cabo de você! - Tereza se aproximou e tocou a mãos da filha e com cuidado foi abaixando a faca não queria que a filha se tornasse igual a ele.

TEREZA— Por favor, amor para não faz isso! Vem cá minha filha, você não é como ele! Vamos para dentro.

João não aguentava mais sua cabeça sangrava muito e ele cambaleou escorando na parede, Tereza olhou para João e cuspiu e disse com os olhos em sofrimento.

JOÃO— Vocês me pagam!

TEREZA— Se voltar aqui ou tocar em mim ou em Victória de novo eu mato você João! - Victória ofegava em pura raiva mais não soltou a faca enquanto ele não foi - Mato e eu não sou a nossa filha eu mato você envenenado na sua cama! - Queria andar até ele mais Tereza não deixava. - Vamos, amor, temos que chamar a polícia! Vem Vick vamos pra dentro deixa essa merda de homem aí que ele morra sangrando. - João ouviu o nome da polícia e no mesmo instante saiu dali o mais rápido que pode.

Tereza pegou a mão da filha e abaixou devagar, olhando para ela com calma.

TEREZA— Meu amor, eu sinto muito! - Ela chorava e trouxe Victória para junto dela a menina bufava, estava em choque e tremia e seu corpo estava frio.

Victória largou a faca e olhou a mãe, não pensava estava em choque e correu até a pia molhou um pano e foi até a mãe limpando o sangue. Tereza sentiu a dor real do soco que tinha levado. Victoria já não chorava só tinha o rosto molhado de lágrimas, naquele momento era a mãe o seu foco. Agora que ele tinha ido podia se permitir chorar aquela dor terrível do soco.

VICTORIA— Preciso te levar pro médico! - Tereza a olhou e aos prantos apenas pediu.

TEREZA— Me abraça forte meu amor, eu te amo! - Victória a abraçou com cuidado. - Vem cá minha filha eu te amo, você é a melhor das filhas, você não merece nada que ele disse meu amor, você é linda e perfeita! - Dizia em soluços e lagrimas com a filha perto.

VICTORIA — Fica calma, vamos pro médico!

TEREZA - Eu não quero, eu quero ligar para a polícia! - Victória não esboçava nenhuma reação os olhos estavam frios.

VICTORIA— Não quero Heriberto metido nisso!

TEREZA— Não vamos falar com ninguém, filha apenas você e eu! - Ela parou de chorar.

Victoria se afastou e limpava o sangue que tinha no pescoço dela.

TEREZA— Me dá o telefone! Eu quero ligar para a policia!

VICTORIA— Isso não vai ficar só entre nós com a polícia, você está machucada vamos pro médico! - Estava anestesia.

TEREZA— Pegue minha bolsa e vamos! - Ela fez ma careta de dor. - Fernando pode nos ajudar e ele não contará nada a ninguém Victória. - Ela levantou e pegou as coisas da mãe e sua bolsa voltou e a pegou devagar pelo braço. - Eu vou ligar para ele.

VICTORIA— Você tem certeza? - Saia com ela da casa.

TEREZA — Tenho, filha tenho certeza, me dá o celular! - Andava com dificuldade o rosto doía e o corpo também tinha se machucado com a queda.

Victória parou e pegou o celular no mesmo momento que parava um táxi, entregou a ela e a colocou no carro. Tereza ligou para Fernando que se encontrou com elas no mesmo momento no hospital. Para que Heriberto não soubesse foram ao hospital onde ele não trabalhava. Fernando prometeu não contar e acompanhou todo procedimento.

Enquanto a mãe era atendida Victória ficou sentada no canto as mãos tremiam em desespero não chorou só ficou ali sentada sem dizer nada, quando Tereza foi para o quarto depois de ser medicada e ter seu rosto cuidado, ainda aguardando a alta.

Pediu que chamassem sua filha e esperou que ela entrasse no quarto, quando olhou a filha os olhos perdidos sem brilho triste ela deixou as lagrimas correrem, acenou para que a filha fosse até a cama. Victória foi e sentou segurando a mão dela sorriu forçada de lado.

VICTORIA— Não chore mais, mãe!

TEREZA— Meu amor! - Acariciou o rosto dela que estava marcado. - Ele te bateu, meu amor.

VICTORIA— O médico disse que você tem que descansar que não pode falar muito. - Victória tirou a mão dela de seu rosto. - Isso não é nada! - A senhora está sentindo dor? - Ela tocou de novo o rosto da filha.

TEREZA— Victória é mentira é tudo mentira o que ele disse! Infelizmente, meu amor, você é filha dele. – Chorou.

Victória levantou se afastando.

TEREZA— Eu queria que você não fosse de verdade, amor, diante de tudo que ele já fez eu queria mesmo que ele não fosse seu pai! Filha, olha para mim! Você acredita em mim? Eu nunca estive com outro homem além do seu pai enquanto estive casada com ele.

VICTORIA — Eu não sou mais filha dele, eu nunca fui de verdade, quem ama não maltrata. Eu o odeio. - A voz veio carregada de rancor.

TEREZA— É teu pai, Victória, teu pai! Tudo bem, minha filha, não vamos mais pensar nisso você tem direito! Vem aqui senta aqui se acalma.

VICTORIA— Ele nunca mais vai tocar em mim e se ele tocar, eu mato ele. - Os olhos frios e as mãos apertava o ferro da cama.

Tereza a olhou.

TEREZA — Não vai fazer isso, Victória! Nunca mais diga uma coisa dessas você quer ser como ele? Quer que seus filhos sintam por você o que? Orgulho o vergonha? - Ela soltou a cama e andou pelo quarto passando um braço no outro tinha muita raiva acumulada.

VICTORIA — Eu não quero saber mais nada dele e nem quero você por perto se o ver ande na outra calçada não o olhe não fale com ele. Porque se eu o ver ao seu lado, eu não sei do que sou capaz! - Parou de frente a janela do quarto que dava pra rua e ficou ali olhando, a porta abriu e era Fernando ela continuou na mesma posição.

FERNANDO— Victória, minha princesa eu trouxe um café para mim e esse suco para você! - Foi até ela e a ofertou o suco. Adorava ela e sabia que era só uma menina desprotegida. - Toma minha pequena, você precisa beber alguma coisa. - Ela o olhou pegou e se voltou novamente pra janela tomou um gole e sentiu rasgar a garganta.

Ele a abraçou e deu um beijo nela em seus cabelos.

FERNANDO— Você foi muito corajosa, a melhor filha, sim! Obrigada por cuidar de sua mãe.

VICTORIA— Eu quero que leve minha mãe pra sua casa pra qualquer lugar não quero que a vejam assim. Ninguém pode saber, eu não quero! - Falou sem olhar ele.

FERNANDO— Vou levar você duas, minha filha! - Ele continuou segurando ela.

VICTORIA— Eu não com vocês.

FERNANDO — Eu não vou deixar vocês lá! - Se soltou dele.

VICTORIA — E por favor, não me chame de filha! - O simples mencionar dessa palavra a quebrava.

Fernando sabia que ela estava magoada.

FERNANDO — Tudo bem, Victória, somos amigos! Onde você vai ficar? – Ela tomou mais um gole do suco.

VICTORIA— Eu vou pra minha casa! - Virou pra eles. - Eu preciso sair cuida dela.

FERNANDO— Tudo bem se sua mãe concordar com isso, mas saiba que não vou ficar seguro se não tiver certeza que você também esta!

VICTORIA— Não se preocupe comigo! - Entregou o copo pra ele. - Cuide dela. - Pegou a bolsa e foi até a mãe e beijou seus cabelos.

TEREZA— Onde você vai, amor?- Ela tocou a filha. - Onde, minha filha? Deixe que Fernando te leve, por favor filha!

VICTORIA— Eu só quero ficar sozinha! - O coração novamente estava acelerado.

TEREZA— Tudo bem, meu amor! Vá eu precisa esperar a alta.

VICTORIA— Se eu não voltar antes da sua alta, me ligue, mas o médico disse que vai te deixar em observação parece que sua costela estava fraturada! - Beijou ela e nem esperou, saiu dali e pegou um táxi e foi direto pra casa que era dela e de Heriberto.

Pagou, desceu e entrou sentou na varanda mesmo, tirou os sapatos e ali ficou. Heriberto tinha tomado seu banho e estava deitando em sua cama quando pensou em Vick. Pegou o celular e ligou para ela, ela viu o telefone respirou e atendeu como se nada tivesse acontecido.

HERIBERTO — Amor? Desculpa, te acordei?

VICTORIA— Não amor, eu estava desenhando algum problema? Ou só saudade?

HERIBERTO— Muitas saudades de você, Vick, tá deitada? Me manda uma foto, queria tanto dormir com você juntinho! – sorriu. - Eu não vajo a hora da gente casar.

VICTORIA— Estou deitada sim, mas não quero te mandar foto não. Já me viu de mais por hoje. - Brincou mais a voz ainda era seria. - Mamãe ficou uma fera eu contornei, mas ela disse que não quer mais isso!

HERIBERTO — Meu amor, devia ter me deixado falar com ela! - Ele suspirou. - Estou deitado também aqui na minha cama e pensando em tudo que fizemos hoje e como foi bom! Victória, você me deixa doido, eu sinto coisa que nunca senti. Um homem sabe quando uma mulher vira a cabeça dele.

VICTORIA— Eu serei sua pra sempre e agora falta tão pouco que eu não aguento mais esperar! Mas agora eu preciso desligar estou cansada, você gastou todas as minhas energias.

HERIBERTO— Ta bem, Vick te amo! Você é meu amor.

VICTORIA— E você é o meu, te amo. - Ele desligou.

Victória desligou e entrou dentro da casa pegou uma garrafa e um copo e voltou pra fora, tomou três dose não precisava de muito, sentada no chão ela pegou seu telefone e discou a voz embargada pelo pouco álcool que era suficiente falou.

VICTORIA — Me desculpe te acordar ,não diz meu nome, você pode me ajudar? - Esperou a voz de Luciano do outro lado.

Ele suspirou preocupado olhou Beth a seu lado e apenas disse.

LUCIANO— Posso onde você está?

VICTORIA— Estou na minha casa e do Heriberto... - A voz falhou e o coração acelerou.

LUCIANO— Eu vou até aí! E você me diz como posso ajudar.

VICTORIA — Não deixa eles saberem...

LUCIANO— Fique tranquila!

VICTORIA — Eu te espero!

LUCIANO— Está correndo perigo?

VICTORIA — Não mais... - Sorveu daquela bebida horrível que havia em seu copo. - O portão está aberto.

LUCIANO— Chego em alguns minutos!

Victória desligou e ficou ali esperando por ele não queria que ninguém soubesse mais precisava conversar ou iria fazer uma besteira da qual iria se arrepender depois. Luciano desligou o telefone e se levantou da cama com cuidado.

Pegou uma roupa e se vestiu rápido, sem dizer nada apenas se concentrando no pedido de Vick. Beth dormia já era pouco mais das dez da noite, Luciano terminou de se vestir pegou sua arma e saiu, entrou no carro e dirigiu até a casa de Vick.

Estacionou o carro e desceu, Vick ainda estava sentada no chão já estava na quinta dose, o choro não era seu aliado e nada ali saia. Luciano viu Vick e se aproximou.

LUCIANO— O que houve, minha filha? - Ela o olhou.

Luciano se aproximou e sentou no chão, já abraçando ela, Luciano era tão terno e tão amoroso com ela que sempre conseguir quebrar qualquer barreira com Victória. Pegou o copo da mão dela e colocou no chão.

LUCIANO— Me conte o que aconteceu. - Ela o abraçou e ficou ali por um momento. Respirou fundo e então disse.

VICTORIA — Eu quase matei ele!

LUCIANO— Ele agrediu você e sua mãe esteve em sua casa? - Luciano sentiu o corpo inteiro retesar.

Maldito o homem não tinha jeito só a morte.

VICTORIA— Ele me surpreendeu quando eu sai do carro de Heriberto e pra me defender, minha mãe está no hospital...

LUCIANO— Maldito! - Falou baixo, apertando Victória contra seu corpo ela era sua princesa a filha que não tinha tido.

Victória e soltou e voltou a sua posição inicial pegando novamente o copo, Luciano não conseguia imaginar que alguém pudesse querer fazer mal a ela.

LUCIANO— Não quero que você beba, minha filha!

VICTORIA — Mais eu defendi ela... - Segurou o copo pra que ele não pegasse.

LUCIANO— Eu sei que você está nervosa e que tem todo motivo do mundo para isso, mas por favor não beba. O que você fez, Victória com ele? Você feriu de alguma forma? Onde está sua mãe agora? Ainda no hospital?

VICTORIA— Minha mãe está no hospital com Fernando uma possível fratura na costela e a boca completamente machucada. - Bebeu amargando o que sentia por lembrar da mãe.

LUCIANO — Desgraçado! Boçal! - Fechou os punhos

VICTORIA— Eu apontei a faca pra ele, ela só queria me defender só isso! - Eu queria mata-lo.

LUCIANO — Meu Deus, minha filha, você não... Não faz isso!

VICTORIA— Eu o odeio, mas que qualquer coisa que eu possa vir  a odiar. - Apertava o copo na mão.

LUCIANO - Ele te bateu, estou vendo no seu rosto. - Luciano não sabia o que fazer.

VICTORIA— Isso não é nada, eu sinto mais aqui. - Tocou o peito.

LUCIANO— Ele não chegará mais perto de você e de sua mãe! Eu prometo, minha garotinha.

VICTORIA — Ele não vai chegar ou eu o mato. – Bebeu.

LUCIANO - Não vai matar ninguém! – Foi firme e pegou o copo dela.

VICTORIA— Como pode uma pessoa guardar tanto ódio assim dentro de si! - Luciano se serviu e bebeu. - Ao ponto de ferir a pessoa que diz amar.

LUCIANO— Seu pai é um boçal Victória! Ele não sabe amar. - Ela bebeu da própria garrafa.

VICTORIA— Me prometa que não vai dizer nada a ele! - Já não sentia mais o gosto de nada, estava em completo choque e desespero. Mesmo que sua face não mostrasse.

LUCIANO— Não direi a ninguém e me deixe resolver isso! Me deixe resolver. - Falou frio olhando para ela.

VICTORIA— Não pode se meter nisso! - Falou firme. - Eu não quero que se machuque, eu não quero que mais ninguém se machuque!

LUCIANO— Não posso ver você nesse estado e não fazer nada! Não se preocupe comigo, eu sei me defender. - Ela levantou trocando as pernas.

Luciano se levantou.

VICTORIA — Se si meter nisso, eu deixo seu filho no altar. – Ele a pegou Victória no colo.

LUCIANO — Segure em mim! Precisa de um banho e um café, não vou me meter!

VICTORIA— Se Beth te ver fazendo isso, vai ficar com ciumes! - Já estava completamente bêbada.

Ele riu para ela.

LUCIANO— Ela já tem ciumes demais, você roubou o bebê dela! - E caminhou com ela.

VICTORIA— Sabe por que ele me bateu? - Olhou pra ele.

LUCIANO— Não... Por que ele te bateu?

VICTORIA - Porque eu estava transando dentro do caro com seu filho! Me põe no chão, eu não terminei de beber!

LUCIANO— Nada de beber mais, você e meu filho tem casa e foram transar no carro? Você e Heriberto não tem jeito! É só nisso que pensam agora!

VICTORIA— Nos temos, mas eu já usei essa cama. Eu queria algo novo e ele é tão gostosão que eu queria ali. - Cambaleou quando ele a pôs no chão. - Seu filho é um garanhão. - Riu por fim do que falava pra ele. - Eu vou me arrepender disso amanhã. - Ele riu e a colocou sentada na cama.

LUCIANO— Vou ter que te dar banho? Ou você consegue sozinha?

VICTORIA — Acho que Beth também não vai gosta disso. – Riu.

LUCIANO — Esqueça minha Rosinha! Você é minha filha. - Ela sentiu o mundo girar.

VICTORIA — Será que é tão ruim assim amar seu filho? Porque ele não aceita? - Ficou de pé.

LUCIANO— Porque ele não sabe amar, Victória e quem não sabe amar não gosto que ninguém ame! Agora vai tomar seu banho porque eu vou fazer um café, amanhã você vai acordar com uma tremenda dor de cabeça!

VICTORIA— Eu acho que vou vomitar! - Levou a mão a boca.

LUCIANO— Esta enjoada? Vamos ao banheiro. - Ele a ajudou a se levantar.

VICTORIA— Fique, eu dou conta, meu sogro não merece ver isso. - Falou rindo, mas logo se calou com um soluço que veio, se escorou na parede e foi até a privada e não precisou muito esforço o vômito veio rapidinho.

Ela ajoelhou e praticamente abraçou a privada ficando ali por pelo menos meia hora estava a ponto de dormi, mas levantou e foi até o box de roupa e tudo. Luciano esperou do lado de fora do banheiro, mas logo desceu e fez um café.

Victória tirou a roupa e deixo a água cair em seu corpo e com ela o choro também veio ficou ali não se sabe o quando mais seus dedos já estavam enrugados quando saiu. Enrolou a toalha no cabelo vestiu um roupão e foi direto para o closet ainda zonza pegou um pijama de mangas longas e calça e voltou ao banheiro se vestindo estava somente o trapo humana que nem se atreveu a olhar no espelho.

Saiu de lá vestida e extremamente enjoada e foi direto pra cama. Luciano subiu com um café amargo e um comprimido, deu a ela assim que entrou no quarto, queria cuidar bem dela porque sabia que ninguém cuidava e que Victória sempre tinha que fazer tudo sozinha,se não fosse por Tereza e agora por eles que era uma nova família dela, Victória seria uma menina solitária. Entregou café e esperou que ela bebesse o rosto dela estava pálido ela não estava bem.

LUCIANO— Beba, Victória e depois vai dormir! Você vai se sentir bem melhor amanhã pode apostar. - Ela bebeu fazendo cara feia.

VICTORIA— Prefiro aquela garrafa o gosto estava menos pior! - A voz saiu fraca.

Tomou o remédio e o café todo e se ajeitou no meio da cama se cobrindo, ela o olhou, Luciano foi até ela e a beijou com carinho nos cabelos.

LUCIANO— Você vai ficar bem aqui ou quer que eu durma aqui com você? Posso ficar aqui até você dormir se for melhor.

VICTORIA— Você sabe contar história? Eu lembro que quando eu era pequena minha mãe sempre contava uma história quando o dia não tinha sido bom! - Encheu os olhos de lágrimas.

Ele se sentou na cama e aconchegou Victoria em seu braços.

LUCIANO— Eu sei sim e são as melhores, sempre contei histórias para Heriberto. - Luciano acariciava o braço dela enquanto contava uma linda história como ela tinha pedido, mas mudou o nome da princesa para o nome dela e foi assim aconchegando aquela menina que ela era ainda que Luciano a viu dormir.

Luciano Então fechou a porta do quarto fechou a porta da casa e saiu de volta à sua casa, quando entrou no carro fez duas ligações e seguiu para casa, já era bem tarde quando ele entrou em casa cerca de uma da manhã. A cabeça não parava de funcionar ele estava tenso preocupado com tudo que tinha acontecido.

Entrou no quarto tirou a roupa e vestiu sua calça de Pijama, depois que foi até sua cama se deitar.

BETH— Onde foi grandão? - Beth não virou mais perguntou assim que o sentiu.

LUCIANO— Nadar amor, volte a dormir! - Ele puxou a coberta e se aconchegou a ela.

BETH— Nadar uma hora dessas?

LUCIANO— Está tudo bem apenas desci no escritório. – Mentiu.

Sabia que Beth era boa em pegar mentiras que ele falasse e ele não gostava de não dizer a verdade para ela, mas aquela era um segredo. Ela se moveu e deitou sobre o peito dele suspirando.

BETH — Não precisar mentir se não quer me contar, eu respeito!

LUCIANO— Não estou mentindo! - Ele fechou os olhos e suspirou. - Estou apenas cansado preciso dormir, te amo, dorme bem.

BETH— Tudo bem, então. - Beijou ele e voltou a deitar em seu peito estava sonolenta e logo dormiu.

João depois de sair da casa de Tereza tratou de ir logo para um hospital foi atendido na emergência e alegou uma briga de bar foi cuidado e passou a noite em observação com dez ponto na cabeça.


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