VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 39
Capítulo 39 - "A verdade para nossas Mães"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725055/chapter/39

AMANHECEU...

Heriberto acordou antes de Vick e preparou um lindo café com frutas, leite, suco, croissant de chocolate como ela amava, pães e tudo que ela merecia. Tinha ligado e pedido de um restaurante já que a casa não tinha comida. Colocou tudo arrumado na sacada do quarto deles e depois de um banho e ficar cheiroso ele foi até ela. Beijou ela com delicadeza na cama.

HERIBERTO - Acorda minha dorminhoquinha... A dormilona mais linda do mundo. - Foi beijando as costas dela e rindo.

Ela resmungou.

VICTORIA - Ainda é cedo, eu sei, só mais cinco minutinhos. - Puxou a coberta pra se tapar.

HERIBERTO - Vai... Levanta... Minha cheirosa!

VICTORIA - Não amor...

HERIBERTO - Eu fiz o café! Olha lá. - Beijou ela e depois saiu da cama.

O dia estava lindo e ensolarado, Victória se moveu na cama sonolenta e conforme o vento que batia na cortina ela via a mesa posta, levantou cheia de preguiça e foi até o banheiro fez suas higienes e necessidades e foi até ele com a cara amassada.

HERIBERTO - Bom dia, amor! - Ele sorriu e puxou a cadeira para ela.

VICTORIA - Bom dia! - Tinha um pouco de dificuldade de enxergar pela claridade.

Ele estendeu a mão e sorriu segurando a mão dela.

HERIBERTO - Eu quero que saiba que sou o homem mais feliz do mundo! E que você é linda e perfeita. - Ela sorriu.

VICTORIA - Eu também sou bem feliz!

HERIBERTO - Você está bem mesmo, amor? - Ele a olhou preocupado, precisava ter certeza que ela estava bem. - Não está com muita dor? Eu sei que é diferente para você...

VICTORIA - Eu só estou com fome, a perna ainda dói um pouco mais é normal, né?

HERIBERTO - Onde dói na perna, amor? Só uma ou duas? Quer que eu veja?

VICTORIA - É aqui no meio das pernas, amor! - Só apontou, não mostrou ainda estava sem nada por baixo.

HERIBERTO - Amor, é normal, sim, vai ficar dolorida uns dois dias e depois melhora! - Ela tomou um pouco de suco e sentou no colo dele ficando de frente a ele o enlaçando pelo pescoço com os braços.

Sentiu as pernas mais segurou mesmo assim, Heriberto a beijou suave e segurou a cintura dela pelo meio. Ela acariciou as costas nuas dele e sorriu no meio do beijo, ele a acendia tão rápido.

Heriberto deslizou a mão até o traseiro dela e apertou com força, sentia o corpo responder e ao toque de Vick e ficou duro, tão duro, mas duro como não tinha ficado na noite anterior. Ajeitou o corpo dela movendo o quadril se roçando enquanto a beijava na boca.

Chupou a língua dela com tesão e agarrou os seios, abriu seu roupão com rapidez e ergueu Vick abrindo a camisa dele que ela vestia.

HERIBERTO - Amor, tem certeza? Você está dolorida! - Sugou o seio dela aguardando a resposta.

VICTORIA - Eu quero... - Puxou os cabelos dele.

Ele a deixou nua e a cheirou, nus sentados na cadeira ele sorriu, ela sentia o corpo vibrar. Ele a ergueu e foi encaixando devagar e olhando para ela, dentro dos olhos vendo se desfrutava daquela posse que ele estava realizando, ela se sentiu rasgar e gritou.

VICTORIA – DÓI, DÓI MUITO, PARA! - Heriberto parou na mesma hora e saiu de dentro dela abraçando.

HERIBERTO - Shiii, meu amor, calma! Já passou, calma. O coração acelerou e ela se abraçou a ele e as lagrimas vieram.

HERIBERTO - Está dolorida ainda, amor, calma vamos poder fazer outra hora você precisa descansar! - Dava beijinhos nela em todo rosto.

VICTORIA - Nem ontem doeu tanto assim!

HERIBERTO - Mas você está machucada, Victória é como se cortar por isso que está doendo tanto, mas vai passar é só não forçarmos, não vamos fazer mais essa semana, ai você ficará sem dor na próxima. - Apertou ela e sorriu. - Ta doendo muito, vou te dar uma analgésico! - Ela se afastou um pouco e beijou o rosto dele. - Eu posso examinar, amor? Me deixa ver se está muito ferido e podemos aplicar uma medicação, mas preciso que me deixe ver! - Tocou o rosto dela.

VICTORIA - Não vai me ver! - Levantou pegando a camisa do chão e o olhou enquanto voltava a se tapar.

HERIBERTO – Amor, está com vergonha de que? Não posso te deixar sentindo dor! - Ele se levantou e fechou de roupão. - Vem aqui na cama e me deixe ver como você está. - A voz mudou, ele estava com sua postura de médico.

VICTORIA - Não, eu não quero!

HERIBERTO - Amor... - Ele a olhou e se aproximou. - Calma não estou te obrigando, por que ficou alterada? Eu sou médico não posso imaginar que está sentindo dor e não posso ajudar! - Abraçou ela por trás. - Liga para sua mãe então e ela te vê e te medica ou vamos ao hospital e outra médica te olha!

VICTORIA - Minha mãe não é médica pra me ver!

HERIBERTO - Mas é sua mãe e vai cuidar de você já que o médico que sou eu, você não quer deixar ver! Amor já te vi tantas vezes qual o problema de te examinar? Precisa perder essa vergonha que tem de mim!

VICTORIA - Só está ardendo, amor! Só isso, é como se fosse uma faca me cortando!

HERIBERTO - Ta bom, amor, vem tenta comer alguma coisa! - Ela assentiu e sentou com ele e sentiu uma ardência, mas sentiu como se fosse uma fisgada entre as pernas será que de fato ela estava mesmo machucada?

Os dois tomaram café sorrindo e depois Heriberto quis ir para casa. Estava preocupado com sua mãe, como ela estava mais sensível estava preferindo não deixar de conversar e dar atenção, depois de esperar Vick arrumar tudo que queria levar e darem um jeito nas coisas os dois partiam para casa no carro dele.

HERIBERTO - Você vai estudar hoje?

VICTORIA - Sim e já estou um pouco atrasada me leva pra casa! - Heriberto e levou e quando chegaram desceu para levá-la em casa.

Entrou sorrindo na nova casa de Victória e sorriu ao ver Tereza.

TEREZA - Bom dia, Heriberto! - Sorriu e o abraçou.

HERIBERTO - Bom dia, minha sogra!

TEREZA - Bom dia, filha! - Tereza beijou Vick.

HERIBERTO - Amor, eu vou te esperar para te levar a faculdade! - Ele olhou Victória.

VICTORIA - Bom dia, mamãe. - sorriu. - Amor não precisa me levar, eu vou com minha mãe!

HERIBERTO - Então, eu já vou! - Abraçou Victória e deu um beijo nela com amor.

Ela se afastou rapidinho dele tinha vergonha da mãe ver aquela cena. Heriberto saiu e Tereza se despediu dele olhando para Victória, os olhos dela investigaram a filha e sorriu.

TEREZA - Foi como você sonhou? Como está se sentindo agora que já uma mulher? - Vick a olhou envergonhada querendo rir.

VICTORIA - Foi melhor do que eu pensei! - Abraçou a mãe.

Tereza abraçou a filha e sorriu.

TEREZA - Ai, meu amor, como eu fico feliz estava tão preocupada que você ficasse mal!

VICTORIA - Ele é o meu amor, mãe o homem da minha vida. - Puxou a mãe pra sentar um pouquinho.

TEREZA - Que bom, minha filha! Tereza se sentou com ela no sofá, abraçou a filha e sorriu.- Ele foi carinhoso? Você está bem? Por que é normal ficar dolorida filha.

VICTORIA – Foi, mas mãe, hoje quando nos fomos tentar doeu, doeu muito mais que ontem.

TEREZA - Por que está machucada amor, hoje e amanhã nada de sexo! Você precisa deixar o tecido cicatrizar, amor é um corte, se rompeu seu hímen, está cortada é por isso que doeu hoje quando ele entrou em você, roçou onde está machucado e como você mesma disse, ele é grande!

VICTORIA - Muito grande, mas coube tudo, é tão gostoso... - Se calou envergonhada.

Tereza riu alto.

TEREZA - Minha filha, é mais que gostoso, quando você se acostumar vai ver que sexo é a coisa mais deliciosa do mundo quando fazemos com alguém que amamos!

VICTORIA - Eu já me acostumei, mamãe! - Falou rindo.

TEREZA - Rápido em dona Sandoval!

VICTORIA - Eu quis três vezes, mamãe!

TEREZA - Três, Victória? Então, você estava mesmo confortável porque eu só consegui a primeira e chorei muito, minha filha!

VICTORIA - Porque chorou, mamãe?

TEREZA - Por que eu estava assustada, com medo. - Tereza se lembrou como se envergonhara de estar nua diante de João e como desejava estar com ele ao mesmo tempo que se sentia constrangida.

VICTORIA - Ele foi bruto? Porque ele é bruto!

TEREZA - Não foi, minha filha, posso te contar uma coisa? – Vick assentiu. - Seu pai é um ogro, um bruto, um animal conosco, mas como homem, seu pai sempre foi maravilhoso comigo! Ele sempre cuidou de mim com carinho e sempre fui feliz com ele na cama. Mas eu tinha vergonha, estava nua, ele me queria muito e seu pai queria mesmo, era louco por mim, veio com tudo, mesmo sendo carinhoso, eu fiquei assustada e quando terminamos, eu chorei.

VICTORIA - Eu não consigo imaginar aquele homem assim. - Falou cheia de rancor e ódio.

TEREZA - Seu pai não foi sempre um monstro, meu amor! - Beijou os cabelos dela com amor e sorriu. - Ele era maravilhoso ainda é e sinto falta... -Parou de falar. - Heriberto ficou feliz Vick, a cara dele de bobo... – Falou rindo.

VICTORIA - Eu não quero saber mais daquele homem. - Sorriu. - Ele amou o presente.

TEREZA - Eu vi que ele amou! Estava na cara dele, filha, vocês usaram camisinha? Estava tomando os remédios como a a ginecologista mandou? - Victoria mordeu os lábios.

Vick não tinha usado um e nem tomado o outro já fazia uma semana.

TEREZA - Victória! Por que está quieta? - Tereza virou a filha para que olhasse para ela.

VICTORIA - Eu esqueci! - Falou com medo.

TEREZA - Vou ter que te dar uma pilula do dia seguinte, minha filha, é uma bomba de hormônio! Não posso deixar você engravidar na sua primeira vez... - Tereza suspirou preocupada. - Ele gozou em você todas as vezes, Victória? Heriberto também... Ele é médico só pensou com a cabeça debaixo. - Victória a olhou assustada.

VICTORIA - Sim, todas as vezes!

TEREZA - Parece criança, tem mais experiência que você e mesmo assim fez, vou te dar uma pilula, amor e você vai voltar a tomar os remédios. Não te quero grávida nem tão cedo! Já que sei que camisinha, nada né? Victória quando uma mulher faz amor a primeira vez tudo muda.

VICTORIA - Ele vai ser meu marido não vamos precisar disso e eu quero filhos!

TEREZA – Filha, mas assim não, meu amor, correndo? Pra que?

VICTORIA - Não mãe, fazer amor, não vamos correr não! - Tereza riu.

TEREZA - Filha correndo para ter filhos!

VICTORIA - Minha faculdade acaba em dois anos e me caso em um mês, mamãe!

TEREZA - E ai quer ser mãe em nove? Victória você não faz ideia do que é o compromisso de ser mãe de como a gente se sacrifica para amar e cuidar de um filho! Nada de ser mãe agora, você e Heriberto merecem ser felizes juntos como marido e mulher primeiro. - Ela olhou o relógio e levantou.

VICTORIA - Vamos, temos horas, depois te conto mais e você me ouve! – Brincou.

TEREZA - Ta bem, amor vamos! Só quero você feliz e pelo visto, Heriberto caprichou. - Soltou um riso e se levantou com a filha.

VICTORIA - Ele sabe fazer, mamãe e Fernando já conseguiu te levar pra cama? - Perguntou depois de pegar suas coisas.

TEREZA - Que isso, Victória que pergunta é essa? - Riu com a curiosidade da filha. - Não vou contar nada de minha intimidade com Fernando. - Pegou a bolsa.

VICTORIA - Então, não conto que eu amarrei Heriberto ontem quando eu quis a terceira vez. - Tereza a olhou.

TEREZA - Que isso, Victória? Que tara é essa? Você o amarrou?

VICTORIA - Não sei, mamãe, vamos que o ônibus já vai passar. - Saiu rindo na frente.

Tereza suspirou e foi atrás da filha, fechou a casa e acelerou com Victória.

NA CASA DE HERIBERTO...

Heriberto chegou em casa sorrindo como se o mundo todo fosse cor de rosa. Foi para o quarto se trocar, pois tomaria um banho de piscina para ser o dia perfeito. Já subiu as escadas sorrindo, assoviava e pensava no seu amor maior na sua amada Vick.

Quando deu de cara com sua mãe olhando para ele... de roupão saindo sorridente do quarto, Heriberto olhou para ela e debochou.

HERIBERTO - Bom dia, dona Beth que lindo sorriso a senhora tem! - Foi ate ela beijando. - Quem é o dono deste sorriso, an? Alguém dormiu sem calça jeans? - Beth o olhou.

BETH - Moleque me respeita o que foi dormiu com uma passarinha foi?

HERIBERTO - Dormi com uma Deusa, mãe. - Ele dançou com a mãe rindo sedutor, depois cochichou. - Ela é minha mulher agora! - Sorriu olhando nos olhos dela.

BETH - Meu Deus, meu filho, você corrompeu a menina?

HERIBERTO - Mãe, foi ela! Ela decidiu a hora e disse que me queria, não fui eu!

BETH - Eu duvido, eu vou contar pro seu pai! Meu Deus, meu filho a um mês do casamento porque não esperou?

HERIBERTO - Mamãe, que diferença faz? Ela já é minha mulher, ela será minha esposa em um mês! Pensa que o seu filho está feliz como nunca.

BETH - Você é bem grandinho sabe o que faz. - Falou chateada.

HERIBERTO - Mãe, por que você não está feliz? - Ele a soltou e a olhou bem dentro dos olhos. - Você sabe que eu sempre quis Victória e agora que aconteceu por que você não está assim?

BETH - Porque eu preparei uma viagem pra vocês se descobrirem e você me come ela antes? - Saiu de perto dele.

HERIBERTO - Mamãe! - Ele soltou uma gargalhada. - Você pode nos dar a viagem eu vou comer ela muitas outras vezes, como você mesma diz.

BETH - Não fale desse jeito, eu vou cancelar essa viagem agora mesmo!

HERIBERTO - Só falei para te zoar mãe, por que foi você que falou! - Ele a olhou. - Eu a respeitei mãe, eu a respeite mesmo e ela quis! Eu sou inocente pela primeira vez.

BETH - Vocês me decepcionaram muito. - Beth não soube explicar mais havia ficado mesmo chateada.

HERIBERTO - Mãe, por que? Nos dois estamos esperando a meses, por que está chateada?

BETH - Me desculpe, eu não quero estragar o seu momento... - Ele a olhou e ficou assustado.

HERIBERTO - Mãe, vem comigo no meu quarto. - Heriberto segurou a mão da mãe e a levou a seu quarto.

Se sentou com ela e sorriu tocando seu rosto.

HERIBERTO - Mãe, eu sempre vou ser seu filho, seu amor, só seu! Você não precisa ficar triste por que eu vou casar, hum? - Olhou para ela e sorriu.

Beth o abraçou forte e beijou ele suspirando, ela estava carente e os últimos acontecimentos a deixavam mais insegura e frágil.

BETH - Eu amo você, meu bebê!

HERIBERTO - E eu te amo, mãe, você é a mulher mais importante da minha vida, ninguém vai ocupar seu lugar. - Beijou a mãe.

BETH - Promete pra mim que quando você se casar, não vai ficar só na cama com ela, que vai vir me ver todo dia. – Se soltou dele e o olhou os olhos estavam marejados.

HERIBERTO - Prometo, mãe, eu vou vir te ver sempre e ela virá também porque te adora. - Ela sorriu secando a lagrima.

BETH - Eu preciso te contar uma coisa e preciso que me ajude, você é medico e entende melhor disso.

HERIBERTO - Sim, minha maravilhosa, pode me contar tudo, o que você precisa? Está preocupada com a cirurgia?

BETH – Também, ontem eu e seu pai ficamos juntos e me ardeu um pouco, Afonso me disse que é normal mais eu quero saber de você se sim é normal mesmo e se eu vou sentir todas as vezes e depois partimos pro próximo assunto.

HERIBERTO – Não, mãe não é normal! - Respirou atento a mãe.

BETH - Como não, amor?

HERIBERTO - Você não tem que sentir mais nada, porque já se passaram os dois meses de repouso e você ainda ficou mais um mês sem relações!

BETH - Eu não quero voltar pro hospital, não agora, eu quero ficar bem logo. Eu quero um bebê e eu preciso ficar boa. – Levantou.

HERIBERTO - Mãe, um bebê? Como assim você quer um bebê? - Ele olhou tenso para ela e pensou em tudo que a mãe tinha vivido nos últimos meses. - Você não vai voltar ao hospital, mas ou me deixa te examinar ou vai a Afonso, sentir dor não é um bom sinal. Você e meu pai tiveram relações quantas vezes?

BETH - Só foi ontem, umas duas vezes. - O olhou. - Eu sei que por métodos naturais eu não posso mais ser mãe, mas há tratamentos e seu pai aceitou.

HERIBERTO – Mamãe, mas são tão dolorosos, tão sofridos para você. - Ele suspirou e a olhou.

BETH - Por que esta falando isso?

HERIBERTO - Por que é importante que você saiba que não é simples mãe e tenho medo por você. Que você sofra a toa, tem certeza que quer me dar um irmão ou irmã? - Ele riu. - Você e meu pai estão numa fase de só praticar.

BETH - Eu tenho meu filho! - Sentou de novo com ele. - Você não quer?

HERIBERTO - Mamãe, eu quero o que você quiser! Você vai ser feliz? Meu pai quer mesmo um outro filho? Eu pensei que vocês eram felizes assim. - Beth ficou pensando no que ele falou por alguns segundos.

BETH - Acho que as vezes ele só quer me agradar, melhor eu desistir.

HERIBERTO - Não é isso, mãe! Meu pai te ama e tenho certeza que ele quer você feliz, ele terá quantos filhos quiser, mas não se isso fizer você sofrer, você nem sabe como ele sofreu com esse castigo que você deu nele. Mas se quer ter mais um filho, eu vou adorar vai alegrar essa casa quando eu sair.

BETH - Porque eu vou sofrer? Um filho é pra dar alegria!

HERIBERTO - Mãe, no tratamento é isso que quero dizer! Mas você e eu vamos ver com Afonso o que é melhor, uma criança é mesmo um bem!

BETH - Se não der certo assim nos vamos adotar uma menina.

HERIBERTO - Uma menina, mamãe? - Ele sorriu feliz e achando aquilo engraçado.

BETH - Sim, quando você tiver cinquenta anos, ela terá metade da sua idade. – Brincou.

HERIBERTO - Eu ainda vou ser mais bonito que ela, mamãe! – Gargalhou. - Me diz, foi por causa dessa ideia de ter bebê que castigou meu pai?

BETH – Não, eu o deixei por me deixar sozinha no meu quarto por dois meses!

HERIBERTO - Mamãe, que injusta, já se desculpo? Meu pai só queria o melhor para você... E teve medo de não resistir, Afonso foi muito duro com ele. mãe. Você acha que um homem louco pela mulher como meu pai é por você, ele vai querer dormir longe, mãe?

BETH - Injusta nada, garoto, mas dormiu e eu tive que fugir de noite pra dormir com ele! - Ele riu e olhou.

HERIBERTO - Fugir, mamãe? Como assim fugir?

BETH - Sim, de madrugada, eu levantava e me arrastava só pra dormir com ele e ele nem me notava lá.

HERIBERTO - Mamãe... Você tem ciúmes dele? - Heriberto pegou a mão dela com amor. - Meu pai parou de receber duas investidoras e trocou de secretária, você sabia disso? - Beth se surpreendeu.

Heriberto queria contar isso sabia que o pai fazia tudo por ela.

BETH - Eu não sabia disso não, meu filho, quando foi?

HERIBERTO - Ele fez isso, mãe e quem me contou foi o Virgílio amigo do papai que trabalha lá... Tem um tempo, depois que ele comprou meu terreno da Clínica, ele nunca mais viu a Dr. Olívia pedia para o Virgílio atender e a Marina secretária dele foi demitida. A secretária do meu pai agora é uma senhora de quase sessenta anos. Eu não sei o que você disse a ele, mas ele fez isso porque não quer que você sinta ciúmes dele. - Ela sorriu.

BETH - Ele só tem amor a vida, aquela asinha teve o topete de me chamar de Berenice.

HERIBERTO – Mãe, ele não fez porque tem medo de você, meu pai só faz o que quer. Mas fez por amor a você, para não te chatear! Você devia se desculpas com ele pelo castigo com beijos. – suspirou. - Mãe, vamos ao hospital para ver essa dor e ardência que você sentiu... Meu pai e você fizeram algo diferente. Desculpa preciso perguntar.

BETH - Vejo que não aprendeu nada, né, moleque idiota, ele só faz o que eu quero! Não ele não fez nada de diferente, me pegou como sempre pega, duro e forte, gostoso e ahh... Só de pensar me molho toda. - Esperou a reação dele.

HERIBERTO - Mãe, você é louca pelo meu pai, você que não resiste a ele tanto que de repouso corria pra dormir com seu grandão. Você faz tudo que ele quer só finge que não! Que nojo, mãe não quero saber isso, estou perguntando como medico.

BETH - Meu filho, eu não nego que faço tudo por ele até porque eu o amo mais que tudo. É o meu amor, meu tudo, assim como você não precisa ficar com ciúmes! Eu só senti essa ardência depois na hora que eu fui para o banho.

HERIBERTO - Mamãe e ele por você! Quero ter por Victória um amor assim a vida toda como vocês, ta mãe, mas quero que seja examinada.

BETH - Você quer ir agora?

HERIBERTO - Eu quero, por que você não pode ficar sentindo dor, Afonso te revisa e eu fico mais calmo. Vai se aprontar que te espero, vai chamar meu pai? Avisar a ele? - Levantou.

BETH - Não precisa chamar ele não. - Beijou o filho e saiu.

HERIBERTO - Ta te espero! - Heriberto se banhou e se aprontou levanto Beth para o hospital.

Lá Afonso a examinou, passou analgésicos e disse que em breve passaria a dor, mas para evitar atividade sexual nos próximos quatro dias. Afonso olhou para Beth quando ela estava sozinha com ele.

AFONSO - Beth, não fique aborrecida sei que você saiu de um período de abstinência, mas só não devem efetivar a penetração outras formas de atividade sexual estão liberadas. - Ele sorriu. - Seja criativa e não sentirá dor. Estará boa logo.

BETH - Eu não ligo pra isso, eu só quero ficar boa logo e uma infecção de urina não me ajuda em nada agora!

AFONSO - Beth, tudo ficará bem. - Ele sorriu e entregou a receita a ela.

O telefone de Beth tocou e era Luciano, ela pegou a receita e saiu do consultório. Luciano insistiu esperando ela atender, Beth pegou o telefone que tocava e atendou.

BETH - Oi, amor...

LUCIANO - Rosinha, onde você está? Estou tomando café e você não tá em casa.

BETH - Você já está em casa, amor?

LUCIANO - Já amor, vim ver você e não estava! Onde está, minha florzinha?

BETH - Estou no hospital, amor... - Não conseguiu terminar porque ele interrompeu.

LUCIANO - Amor, como assim hospital? - Falou tão nervoso que nem sabia como falar.

BETH - Calma, eu já estou indo pra casa!

LUCIANO - Mas você está bem? Por que não me ligou?

BETH - Quando eu chegar em casa nos conversamos, sim? Eu não estou sozinha estou com nosso filho.

LUCIANO - Estou esperando, amor! Venha logo. - Luciano ficou aguardando Beth.

Depois deles passarem na farmácia e comprar os remédios dela foram pra casa. Beth entrou e o avistou, Luciano foi até ela, sério, tenso, preocupado.

LUCIANO - O que houve, meu amor? - Tocou o rosto dela. - Se sentiu mal? - Ela beijou ele.

Ele a abraçou forte sentindo que ela precisava de um abraço, Beth deu um selinho longo segurando sua nuca.

BETH - Estamos de castigo de novo! - Deitou a cabeça no peito dele.

LUCIANO - O que aconteceu? Você está com dor?

BETH - Só uma infecção sem importância, eu vou melhorar . - Ele a beijou com carinho e suspirou ia começar tudo de novo ia ver sua rosinha chorar, sofrer, ficar triste. - Eu vou subir, tomar um banho, fique com seu filho, ele tem algo pra te contar. - Beijou ele delicadamente e subiu.

Ele não queria isso, queria ela sorrindo, queria ela feliz. Heriberto e Luciano conversaram por minutos e tudo foi explicado a ele, Luciano subiu ao quarto e entrou encontrando Beth.

Beth estava sentada na varanda já de banho tomado tinha os pensamentos longe, Luciano se sentou frente a ela e tocou sua mão sorriu e esperou, ela o olhou e sorriu os olhos pareciam um oceano de tão azuis. Era um olhar tão intenso que era capaz de preencher qualquer alma.

LUCIANO - Vai ficar tudo bem, amor! Você vai estar bem.

BETH - Eu vou sim... - Puxou ele para que se sentasse junto a ela e deitou a cabeça nas pernas dele. - Heriberto contou pra você o que fez essa noite?

LUCIANO – Não, meu amor, ele apenas me contou de sua consulta. - Luciano acarinhava ela com amor. - O que nosso filho fez? Você ligou para ele ontem e estava tudo bem. - Ela olhou pra frente.

BETH - Eu não liguei...

LUCIANO - Por que amor? Por que não me disse? Eu teria ligado para ele. Você não mente para mim! - Tocou os cabelos dela e falou com carinho. - Por que mentiu, minha rosinha?

BETH - Porque eu achei que ele estava se divertindo com Victória e não transando com ela.

LUCIANO - Como transando, Beth? - Luciano se levantou do sofá e olhou para ela. - Heriberto tirou a virgindade dela a um mês do casamento? - Ele estava furioso. - Ele fez o que tanto queria?

BETH - Pelo que eu entendi, ele não teve culpa foi ela quem teve a iniciativa e não adianta ficar nervoso. - Continuava deitada no sofá.

LUCIANO - Como não? Eu não sei mais o que fazer com Heriberto parece um cachorro atrás de uma cadela no cio, esse menino enlouqueceu desde que esse namoro começou.

BETH - Não falei assim, você sabe que eu não gosto!

LUCIANO - Ela está bem, Beth? Essa menina está bem? Ele a tratou como se deve pelo menos? - Passou as mãos no cabelo com raiva, como Heriberto era tão irresponsável. - Meu filho só quer saber de sexo, ele morre por uma gruta.

BETH - Logico que ela está bem, eles se amam e se aconteceu foi porque os dois quiseram! Não adianta fica ai vermelho, vai enfartar. - Levantou impaciente. - Se ele quisesse só sexo não teria esperado tanto tempo, você esta sendo injusto com meu filho. - Ficou aborrecida.

LUCIANO - Eu tenho que dizer o que sinto, Beth, as vezes, acho que se Victória cedesse logo ele já teria largado ela, não cofio em Heriberto!

BETH - Meu filho não é um moleque e você deveria confiar nele, você acha que Victória é idiota? Ela abriu as pernas um mês antes, um mês, se ela quisesse teria deixado para o casamento aí sim iria o prender! Mas não foi assim, ela fez antes. Se fosse a força ou por insistência dele ou qualquer porcaria do tipo, Tereza já teria batido aqui! - Estava brava já, não só com isso mais com tudo.

Luciano a olhou sério estava impressionado.

LUCIANO - A cria de Elizabeth Rios Bernal não pode ser atingida! Uma leoa para defender o filho safado! - Ele riu aliviando a tensão do momento. - Rosinha, entenda que nosso filhos nesse aspecto nunca me deu motivos para confiar nele. - Era a primeira vez que brigavam por conta do filho geralmente eles concordavam em tudo. - Heriberto sempre foi namorador e descomprometido, você se lembra aquela que gritou na nossa porta que estava grávida dele e aquela que disse que ele estava pegando ela na igreja e a outra que... - Ele parou. - Tudo bem, não vamos brigar por isso!

BETH - Eu sei a classe de filho que tenho mais não vou deixar que seja injusto com ele isso não vou permitir. Desde que Victória chegou na vida dele ele é outro.

LUCIANO - Isso é uma verdade. - Voltou a se sentar e olhou para ela. - Amor não quero brigar vou conversar com ele. Se os dois acham que esse era o momento vou respeitar, mas não estou feliz, sei que não foi forçado!

BETH - Então, não volte a repetir isso!

LUCIANO - E você? Vamos viajar para você ficar um pouco comigo?

BETH - Não posso tenho médico em quatro dias!

LUCIANO - Viajamos por três dias e vamos ficar sozinhos, eu e você, não quero um não, estou cansado desta casa, acho até que quero me mudar! - Ele a tocou no rosto. - Vamos sair um pouco de casa. - Ela o olhou e suspirou.

BETH - Vamos a praia?

LUCIANO – Não! Quero um chalé, quero ficar nas montanhas com você, não quero mais ninguém, vamos ficar sozinhos.

BETH - No frio? – Fez cara de sofrida.

LUCIANO - Não está frio essa época amor, está normal e bem agradável! Você não quer ir, mas eu quero que vá é uma exigência de marido. - Riu com ela.

BETH - Tudo bem eu vou quando vamos?

LUCIANO - Hoje a noite arrume suas malas! Eu vou trabalhar e quando voltar ja vamos.

BETH - Está bem!

LUCIANO - Me dá um beijinho pra comemorar que vai ficar com o o maridinho, anda, me dá. - Ele sorriu se aproximando dela de modo gentil.

Ela deu um selinho nele, ele a puxou e beijou mais, mais e mais até sentir que Beth vibrava em seus braços.

LUCIANO - Não tem problemas se não podemos fazer amor. não tem problema se está de repouso, eu quero ficar assim bem pertinho de você! - Puxou a esposa até colocar em seu colo.

BETH - Você não desiste? Eu estou brava e você não me deixa ficar brava!

LUCIANO - Para que ficar brava se não precisa? - Beijou o pescoço dela. - Vamos namorar três dias, beijar muito na boca e em outros lugares. – Sorriu. - Eu vou cozinhar uma comidinha para você, vamos beber suco de uva na taça porque você não pode beber. - Segurou as pernas dela a puxando para ele.

BETH - Eu quero sua lasanha! - Se levantou. - Eu vou fazer minhas malas!

LUCIANO - Tudo bem, amor, eu faço o que você quiser! - Luciano se levantou e sorriu ia conseguir fazer o que mais queria, divertir seu amor.

Como combinado Luciano buscou Beth e eles seguiram para a viagem onde ele a contemplou de todos os modos a deixando mais alegre e feliz. Por outro lado Tereza teve que controlar os impulsos da filha que queria Heriberto e não podia.

Foi complicado mais conseguiram se conter aqueles dias em que ela não poderia estar com ele. Heriberto trabalhou feliz e rindo aqueles dias porque sabia que os pais estavam felizes e ele também. Tereza se concentrou em ajudar Victória com detalhes sobre o casamento e coisas que as duas estavam planejando para aquele momento especial.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.