VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 31
Capítulo 31 - " Teus beijos em meu corpo"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725055/chapter/31

ALGUNS MESES DEPOIS...

Os meses passaram como raio e para João quatro meses presos foram muitos. Ele ficou ali na solidão da sua cela tendo que lidar com bandidos de verdades, mas o velho era tão carrancudo que botou ordem em todos usando de sua força, ele sentou o cassete em pelo menos cinco dos que se achavam o bambambã. Se sentia falta de sua família? Sim! Sentia muito, só ali conseguiu ver o peso do que é se viver na mais completa solidão. Sempre que podia ligava para Tereza e pedia que ela tirasse a queixa e que ele nunca mais ia chegar perto dela mais, só queria sair dali.

Já com Victória a vida ia de maravilha, o namoro quase casamento ia de vento em poupa e eles estavam cumprindo seus sete meses de amor e calmaria. Victória dividia seu tempo entre o trabalho e mobiliar sua casa que em breve seria o seu lar com seu amor. Tereza e Beth a ajudavam com os preparativos para o casamento mais não deixava que ninguém visse o que ela desenhava para esse dia apenas dizia "aguarde e verão".

A vida estava voltando a sorrir, quis ver o pai mais nem Tereza e muito menos Heriberto a deixaram ir, ela fingiu que esqueceu, mas havia muitas coisas que dizer a ele e esse dia estava preste a chegar. Já Beth entrava numa faze de ciúmes em que tudo era motivo pra que ela ficasse sensível, Luciano e Heriberto deram toda a atenção a ela mais mesmo assim ela não conseguia conter o seus ciúmes.

Heriberto sorria como se o mundo nunca tivesse sido tão bom, o amor por Victória e os preparativos para que se casassem em breve, tomavam conta das horas em que ele não estava de plantão, suas pesquisas avançavam no hospital e ele se mantinha trabalhando muito e tendo aprovação do ministério da saúde para fazer suas buscas e pesquisar substâncias que aumentassem a sobrevida de pacientes com câncer terminal.

Heriberto fazia surpresas regulares a Victória, comiam juntos, saiam juntos e sempre que podiam estavam visitando o trabalho um do outro. Com o amadurecimento da relação os dois estavam cada vez mais próximos e ele sabia como lidar com as mudanças que os dois estavam passando. Heriberto estava feliz mais feliz do que jamais tinha estado.

Tereza se recuperava da perda de João em sua vida, agora que o marido estava tão longe e na cadeia ela sempre se perguntava o que seria quando ele saísse de lá. Era sempre complicado se lembrar do que tinha sofrido, mas estava tentando seguir em frente e não se arrependia da decisão que tinha tomado de não voltar a João por causa de sua filha.

Luciano estava mais sorridente do que nunca, os negócios iam de vento em popa e ele tinha uma maravilhosa surpresa para aquela noite. Por conta disso da maravilhosa notícia que tinha, ele demorou mais em seu trabalho estava em sua sala com sua secretária e ria feliz quando percebeu que uma pessoa os observava. Ele estava de terno e ainda perfumado apesar do dia intenso de trabalho e ao vê-la na porta ele sorriu. Beth não sorriu ao ver os dois.

LUCIANO— Boa noite, amor, entre. - Ele sorriu estava feliz que ela tivesse ido até ele.

Amava as visitas da esposa, embora agora ela não fosse mais com tanta frequência ao seu trabalho. Ela entrou e caminhou até a mesa deixando sua bolsa na cadeira. Estava bem vestida num lindo vestido verde desenhando suas curvas.

LUCIANO— Mariana esta é minha esposa Beth. - Ele sorriu e a mulher o olhou.

MARIANA— Boa noite, Senhora Beth, um prazer conhecê-la.

A jovem era morena, cabelos cacheados, olhos cor de mel, alta com um belo traseiro digno de sambista de escola de samba, estava vestida de modo elegante em um teiller de saia e blusas azuis, tinha duas pastas na mãos e um educado sorriso de mulher solícita. Estava em frente à Luciano que tinha assinado uns papéis e estava entregando a ela na frente da mesa dele de pé no momento em que Beth chegou.

BETH— Boa noite, senhorita. - Foi o único que se limitou a dizer.

MARIANA— Eu vou deixá-los a sós, já estava de saída... - Abriu um sorriso. - Dr. Luciano se o senhor precisar, estarei esperando. - Beth a olhou.

LUCIANO— Você está liberada, Mariana pode ir embora, nos vemos amanhã. Obrigada! - Luciano sorriu e a mulher saiu da sala sorrindo novamente a Beth.

Luciano olhou Beth e sorriu indo até ela lhe deu um selinho.

LUCIANO— Eu demorei, mas daqui a uns minutos já vou para casa. O que houve? Aconteceu alguma coisa?

BETH — Eu só queria meu marido! - falou manhosa.

Ele a pegou nos braços e a beijou na boca, apertando forte o corpo dela, quando o beijo parou ele a olhou carinhoso e sorriu.

BETH — Assim é um belo jeito de começar a noite! - Sorriu e deu um selinho nele.

LUCIANO— Meu amor, eu te amo e quero te mostrar uma coisa... - Deu outro selinho e soltou-se dela.

BETH — O que quer me mostrar? - Luciano sorriu e foi até a mesa pegou duas passagens e um envelope.

Foi até ela segurou sua mão, a trouxe até o sofá do canto da sala, se sentou e a sentou em seu colo.

LUCIANO— Isso é nosso... - Ele entregou as passagens a ela era para viajarem como ela queria a mais de dois anos, só os dois.

BETH— Uma viagem? – Sorriu olhando os boletos em sua mão.

LUCIANO— Sim, minha e sua, olha aí onde vamos!

BETH — Vamos pro Japão?

LUCIANO— Sim, meu amor, não era o que você queria? - sorriu e esperou o sorriso dela.

BETH— Não amor, era pra gente ir ao Havaí.

LUCIANO— Amor é Havaí, leia a passagem! – Ela olhou as passagens e sorriu lindamente e o abraçou, ele gostava de brincar enganando ela.

BETH — Podemos ter outro filho? - Soltou o que estava sentindo.

Luciano a olhou assustado.

LUCIANO — Outro filho? - Ele sorriu. - Meu amor, nosso filho vai casar e você quer ter outro filho?

BETH — sim, eu sei que pode ser tarde, mas eu quero um outro filho, ter uma menina, uma princesa! Eu não quero mais ficar tão sozinha naquela casa! - Luciano a tocou com carinho no rosto e olhou ela estava mais triste nos último dias e ele teve a impressão de que havia algo mais que ela não estava dizendo.

LUCIANO — Amor, por que não me diz o que está te deixando assim tão triste? É por que ele vai casar? Já é a síndrome do ninho vazio? - Ela quis chorar mais não o fez só o olhou.

BETH— É o meu filho! - Luciano a abraçou e apertou forte.

LUCIANO— Meu amor, ele sempre será o nosso menino, não precisa ficar assim, minha Rosinha, pensa que ele vai ser feliz, sabemos que vai!

BETH — Eu sei disso, mas eu não consigo evitar esse sentimento aqui dentro!

LUCIANO— Vamos conseguir, eu e você juntos vamos conseguir! - Puxou o corpo dela para ajeitar em seu colo. - Mas eu não quero você sofrendo assim.

BETH — Eu vou tentar. Pra quando é a nossa viagem?

LUCIANO— Daqui a uma semana, meu amor e sobre nosso filho. - Ele segurou no rosto dela com as duas mãos e trouxe para perto. - Eu tenho quanto filhos você quiser, Rosinha, quando quiser! Mas acho que você não quer mesmo isso... É apenas o seu coração com medo. - Ela tocou o rosto dele acariciando.

BETH — Eu quero sim! Sempre quis!

LUCIANO— Então, minha Rosinha, fazemos três. - Ele sorriu cheirando ela e segurando seu quadril. - Quer começar a agora? Minha grutinha está como hoje? Sem mata ou com mata? - Ele riu safado deslizando as mãos nela.

BETH — Sem... - Falou rindo.

LUCIANO— Amor, sem? - Ele olhou para ela decepcionado.

BETH— Me desculpe, amor, mas eu fui na minha depiladora hoje e na hora lá ela me falhou, não dava pra ficar estava feio demais!

LUCIANO— Amor, eu que vejo, eu que beijo, eu que como, não é? Tinha nada feio ai.

BETH — Amor, to te dizendo que a mulher invejosa arrancou um pedaço que não era pra arrancar e depois tive que tirar tudo! - Falava gesticulando com as mãos sentada no colo dele.

LUCIANO— Uma mulher invejosa? – Falou rindo.

BETH — Sim, muito invejosa só porque disse a ela pra fazer um L ela deixou um I a rapariga velha. Já mandei demitir.

LUCIANO — Não tem caule hoje, amor, não quero minha gruta assim... – Ele falou implicando com ela.

Ela levantou do colo dele e o olhou.

BETH— Então, não vai tirar essa lingerie aqui. - Levantou a saia do vestido e logo abaixou. - E eu vou embora agora. - Foi até a bolsa a pegando.

Ele gargalhou e se levantou e a agarrou por trás.

LUCIANO— Arranco no dente, minha Rosinha, arranco no dente!

BETH— Não vai arrancar mais nada! Tchau, senhor Bernal. - Se soltou dele.

LUCIANO— Me espera que vamos juntos para casa e eu não terminei de falar com você.

BETH — Eu vim de carro. - O olhou da porta. - O que mais quer? A mata tá interditada.

LUCIANO— Amor, eu ainda não acabei, quer vir aqui perto de mim? - Ele esperou olhando de modo carinhoso para ela.

Ela olhou para fora e a sirigaita ainda estava na empresa e ela levantou uma sobrancelha a olhando e depois Luciano. Fechou a porta e foi até ele.

BETH— Se eu sonhar, Rios Bernal, você vai ver só. - Falou colocando a mão na cintura. - Agora diga?

LUCIANO— Amor, do que você está reclamando? Sonhar o quê?

BETH— É só aviso só aviso. - Ele sorriu e a olhou.

LUCIANO— Hoje vamos dar esse presente ao nosso filho! Vamos jantar juntos e dar a ele. - Ele entregou o envelope com a escritura do terreno para clínica do filho.

BETH — O que é?

LUCIANO— Será nosso presente ao nosso filho! O terreno da clínica de Heriberto, eu achei o local perfeito, Rosinha. - Ela leu e o olhou.

BETH — Amor, você conseguiu aqui na cidade. – Sorriu. - Como conseguiu?

LUCIANO— Sim, amor demorou, mas hoje eu consegui. Eu estou tentando uma permuta a mais de três meses!

BETH— Ele vai amar e aquela rouba filhos também! - Ele riu e a puxou para ele.

LUCIANO— Vem cá, minha preciosa, não diz essas coisas! - Ela o enlaçou pelo pescoço mais a intrometida entrou na sala.

MARIANA— Desculpa, Dr. Luciano. - Ela falou interrompendo.

Beth o soltou com fastígio e a olhou.

MARIANA — Eu estava saindo quando a Dr.ª Olívia me pediu para avisar que tomará café com o senhor amanhã para fechar a compra do terreno número dois. Ela disse as 8h no local de sempre e eu disse que avisaria, me desculpe interromper e boa noite. - Beth foi até a cadeira dele e se sentou.

LUCIANO — Obrigada, Mariana e diga a ela que estarei lá!

BETH — Diz a essa Dr.ª que meu marido não irá amanhã. - Falou antes dela sair. - Que ele tem um café com a mulher dele!

Luciano e Mariana se entreolharam e ele disse educado.

LUCIANO— Não se preocupe, Mariana, eu ligarei para a Dr. Olívia e falarei com ela o que eu resolver, pode ir. - Beth o olhou.

Luciano a olhou...

LUCIANO— Elizabeth Rios Bernal o que está passando ai na sua cabeça que eu não consegui entender ainda? Ciúmes? - Ele a olhou ela não era dessas coisas e muito menos de falar daquela forma.

BETH— E se for, qual o problema? - O encarou.

LUCIANO — Meu amor, ciúmes de que? Você quer ir ao café comigo? Quer estar comigo amanhã?

BETH— Eu vou mesmo se fosse almoço, janta ou até mesmo ceia! Meu radar tá apitando aqui. Óh, tá apitando muito. – Fez gesto com a mão.

LUCIANO— Mas, eu não disse em momento algum que você não poderia ir! Eu só não estou entendendo o por que disso? Eu fiz algo que tenha deixado você insegura?

BETH— O porque é simples, eu não tenho mais meu filho pra perturbar e vou perturbar você agora!

Ele não se conteve e soltou uma gargalhada olhando para ela de modo apaixonado.

LUCIANO— Elizabeth, você é uma mulher única, vamos para casa e eu e você conversamos lá sobre esses ciúmes bobos.

BETH — Não é ciúmes que fique claro! - Se levantou e voltou a pegar a bolsa.

LUCIANO— Oh mulher linda, meu Deus. - Ele deu um tapa no traseiro dela.

Ele pegou a pasta dele e os papéis do terreno do filho guardando e saindo atrás dela. Ela o esperou e apertou o membro dele em retribuição ao tapa que tomou.

LUCIANO — Rosinha, não brinca com a minha mossoroca. - Ele falou rindo.

BETH — Não vou brincar e nem você vai brincar de esconde, esconde.

LUCIANO— Em casa conversamos, em casa. - Ele falou rindo.

BETH— Não tem conversa! - Parou frente ao carro dela.

Ele a beijou.

LUCIANO— Estou logo atrás de você!

BETH — Eu te amo. - Entrou no carro.

LUCIANO— Eu muito mais. -Esperou ela entrar e depois entrou em seu carro.

Seguiram pra casa.

NA CASA DE HERIBERTO...

Heriberto estava arrumado, vestia uma calça social preta e uma blusa bege os cabelos penteados e ele cheirava a perfume francês, tinha se preparado e estava lindamente vestido para sair e jantar com Victória. Naquela noite ele tinha planos, os melhores planos que um homem pode ter quando estão juntos. Amá-la.

O jantar seria num hotel e depois os dois se divertiriam, dançariam e fariam o que ela quisesse. Victória como ele havia pedido foi pra casa dele e lá se vestiu lindamente para seu amor, desceu as escadas em seu belo vestido negro bem colocado no corpo ela não era tão encorpada por isso a roupa deveria ser escolhida a dedo. Heriberto a olhou e sorriu.

HERIBERTO— Victória. - Ele olhava embriagado a imagem dela. - Você está perfeita meu amor!

VICTORIA— Obrigada você também esta lindo!

HERIBERTO— Vamos? - Ele estendeu o braço para ela.

Ele pegou o braço dela e saíram, Heriberto sorria feliz porque sabia que a noite seria maravilhosa, eles entraram no carro dele e seguiram rindo e conversando até o belíssimo hotel no centro da cidade. Era um jantar a luz de velas no terraço que tinha uma bela fonte uma decoração com pequenas plantas e uma mobília sofisticada.

Alguns mariachis estavam programados para tocar no meio do jantar sem que Victória soubesse. Quando chegaram, sobre a mesa já tinha lindo buquê de rosas vermelhas e uma pequena caixinha também vermelha, Victoria olhou local e ficou encantada.

VICTORIA— Meu amor é lindo!

HERIBERTO — Especialmente para você, meu amor! - Ele foi com ela e puxou a cadeira para que se sentasse.

Ela se virou para ele e o beijou, ele a abraçou com carinho e a beijou também. Ela cessou e sentou, ele a olhou e sorrindo disse>

HERIBERTO— Essa caixinha é sua. - Entregou a ela. - E a flores também, meu amor. - Beijou no rosto dela e se sentou em sua frente.

Ela pegou as flores e cheirou.

VICTORIA— O que tem ai, Doutor?

HERIBERTO — Um anel com um pequena pedra e bem delicado como à mão de minha futura esposa. - Ela abriu sorrindo ficando apaixonada.

VICTORIA — Você vai me acostumar mal!

HERIBERTO— Essa é a ideia amor, te acostumar bem. - Ela sorriu e estendeu a mão pra ele colocar em seu dedo.

Ele colocou o anel no dedo dela e o jantar começou a ser servido. Heriberto sorriu e aproveitou cada momento em que ele via nos olhos de Victória a felicidade estampada. Ela estava tão linda tão feliz tão cheia de vida e sorridente. Era como se a vida estivesse finalmente dando a chance a ela de ser feliz e de ser cuidada. O jantar foi servido e os dois comeram e conversaram por mais de duas horas de modo tranquilo.

Heriberto contratou mariachis que tocaram para eles algumas canções de amor e foi assim que de rostinhos colados ao som daquelas canções românticas que Heriberto descobriu que Victória amava dançar, embora não levasse muito jeito assim como ele. Os dois ficaram abraçados se cuidando, dançando e fazendo juras de amor eterno durante mais algum tempo até que tudo se findou e ele a convidou para irem embora.

HERIBERTO— Vamos? Eu quero que você abra a porta. - Heriberto falou ficando diante da porta com o cartão de acesso na mão ao quarto do hotel.

Ela pegou o cartão e abriu a porta, olhou o quarto depois olhou ele com um pouco de receio. Heriberto fechou a porta e não deu tempo para que ela pensasse, era a hora, ele a queria, ele a teria em seus braços e se amariam como dois apaixonados que eram. Segurou Victória em seus braços beijando de modo apaixonado e querendo que ela fosse feliz e tivesse o que o prazer dos corpos poderia proporcionar.

Foi beijando e conduzindo seu amor até a cama e com delicadeza a sentou. Sorriu e ajoelhou-se ao lado dela e a olhou com cuidado como sempre.

HERIBERTO— Amor, presta atenção, faz de conta que é como nosso quarto, que estamos lá sorrindo e fazendo nossas brincadeiras...

VICTORIA— Heriberto... - Deslizou a mão no rosto dela para que o olhasse.

HERIBERTO— Sim...

VICTORIA— O que está querendo?

HERIBERTO— Eu quero você, amor... - Ela arregalou os olhos. - Quero ter um momento meu e seu, quero que me deixe desfrutar do seu corpo e que desfrute do meu... Sem nossos pais no quarto ao lado, sem pensar que outras pessoas estão em casa... Quero ver você, te tocar, te beijar em cada pedacinho seu...

VICTORIA— É... É só isso? - Falou um pouco nervosa.

HERIBERTO— Amor, vamos fazer o que tivermos vontade e quando você não quiser mais eu paro... Você confia em mim? - Ela confirmou com a cabeça.

VICTORIA — Sim, confio!

HERIBERTO— Então, eu quero que você desfrute, que você fique feliz! Que sinta cada coisa que vamos fazer ou você quer ir embora?

VICTORIA— Não quero. - O puxou para um beijo molhado.

Heriberto a beijou sorrindo e deslizando as mãos pelo corpo dela carinhosamente, sabia que aquele momento era bem delicado se ele queria Victória tinha ser com calma. Ele foi lentamente deitando sua amada na cama enorme do quarto e como sempre era comum acariciou cada parte do corpo dela enquanto se beijavam. Ela o olhou parando o beijou ele a olhou e sorriu.

HERIBERTO— Eu posso tirar a sua roupa? - Sussurrou no ouvido dela carinhoso beijando o pescoço.

VICTORIA — Eu posso fazer em você como aquela vez? Você não me deixou mais.

HERIBERTO — Fazer o que, amor? - Ele sussurrou sentindo o corpo começar a responder a proximidade com ela.

VICTORIA— Te tocar. - Falou um pouco envergonhada.

HERIBERTO— Pode, pode me tocar onde quiser, mas antes eu quero tocar você... - Ele sorriu e se afastou dela abrindo a camisa e tirando a gravata.

Ela o olhou atenta se deixando ser tocada apenas com os olhos dele, Heriberto se livrou da camisa e depois abriu o cinto de sua calça sem tirá-la, mas os sapatos ele tirou. Voltou a ela e a beijou de novo em várias partes do rosto e desceu com carinho até que deslizando as mãos em suas pernas ele a fez sentar-se e retirou o vestido que ela usava com a maior das delicadezas.

Victória como de costume estava sem sutiã, ela ficou meio envergonhada e abaixou o olhar. Heriberto sentiu-se embargar ao ver os rosados seios a mostra naquele lindo corpo e desceu o olhar até a lingerie preta que ela usava rendada e transparente.

Heriberto a beijou com amor nas pernas e deslizou as mãos em carícias até retirar os sapatos dela e para beijar seus pés em seguida, sentou Victória de novo na cama e ficando de pé fora da cama ofertou a ela o prazer de lhe abrir as calças e ajudar que ele ficasse nu.

Victória o olhou e levou as mãos a cintura dele, mas sentiu vontade de beijar ele e o fez beijou sua barriga enquanto sentia seu cheiro, afastou e desceu o zíper de sua calça fazendo com que a mesma descesse por suas pernas deixando a mostras sua cueca branca e um grande volume se formando ali dentro.

Heriberto tocava os cabelos dela enquanto a sentia o despindo, os beijos dela eram como pequenas labaredas de fogo incendiando seu corpo, ela levou as mãos a cueca e engoliu a saliva em seco, mas abaixou sua cueca. Ele deitou de novo na cama e sentindo o perfume do corpo dela ele começou a distribuir beijos curtos pelo pescoço, depois beijos por todo braço e caminhando com os lábios.

Encontrou os seios e com calma, ele tocou com suas mãos cada um dos seios dela tocando e olhando aqueles rosados frutos de seu prazer deslizava a mão indo e vindo e olhando em seguida para os olhos dela e como ela reagia a seu toque. Ela arfou.

Depois ele desceu os lábios e lambeu um dos seios como se fosse o mais saboroso sorvete, lambeu repetidas vezes cada um, quando estavam cobertos por sua saliva ele abocanhou um deles e sugou levando uma de suas mãos até a calcinha dela massageando o espaço já molhado de sua intimidade.

Os dedos de Heriberto, experientes encontraram o pequeno botãozinho do amor de Victória sem que precisasse olhar e tocou massageando movendo para que ela sentisse o corpo explodir com sua sucção no seio ao mesmo tempo que a fazia sentir o toque entre as pernas.

Percebeu o corpo dela serpentear e arfar, trocou o seio e sugou o outro e passou a fazer movimentos circulares com seus dedos no clitóris dela. Victória abriu mais as pernas instantaneamente e gemeu agarrando os cabelos dele com uma mão e o lençol com a outra.

Foram mais alguns segundos antes dele descer beijando e soltar os seios, colou-se entre as pernas dela e deslizou a calcinha para vê-la nua completamente, ia beijando enquanto tirava a pequena peça e depois a jogou sobre a cama. Olhou o corpo de Victória e seu membro pulsou dando tudo dele ficando o mais duro que poderia ser naquele momento de excitação completa.

Delicadamente abriu as pernas dela e ficou parado alguns segundos olhando, sentiu a boca salivar e respirava diferente, ela tinha a respiração alta. Heriberto abaixou e foi beijando delicadamente primeiro o tecido do interior das coxas dela, depois parou e respirou forte diante da linda intimidade que ele desejava possuir estava com pelos como ele gostava, mas aparados de modo sensual e somente ao centro.

Ele respirou e deslizou a língua depois com a mesma delicadeza deslizou a língua até o grelinho rosado e sugou, ela saltou na cama, ele voltou a repetir a sucção e depois deslizou a língua para a entrada dela enfiou a língua como se quisesse possuir Victória com ela, mas não encontrou resistência, então, ele abocanhou completamente e sugou com pressão sem soltar até ouvir o gemido gutural sair dos lábios dela.

Victoria agarrou os lençóis e quase gritou arfando, ele ficou com ela em sua boca enquanto fazia movimentos com a língua e sugava ao mesmo tempo, ele enfiava e retirava a língua da pequena entrada testando as reações dela aquela invasão oral. Com dois dedos ele massageou o clitóris dela enquanto a boca se mantinha sugando e ele se viu recebendo o gozo dela que inundou tudo e ela tremeu como quem não conseguia resistir gemendo com aquele ato de amor tão intenso...

Ele sugou mais até vê-la de olhos fechados, boca entreaberta e sorriso largo apertando os lençóis da cama, Victória sentiu as pernas tremerem e fraquejar se estivesse de pé teria caído, respirava alto com os prazeres que ele havia proporcionado e tentou falar.

VICTORIA — Minha... Minha vez agora! - Ele sorriu e se permitiu ser tomado por ela.

Mas antes a buscou para um beijo nos lábios, um beijo intenso comprovando que amava que a queria.

Ela respirou e depois de alguns minutos o olhou e o puxou primeiro para um beijo e depois o sentou na cama e ficou frente a ele de pé o beijou mais uma vez e se pôs de joelho frente a ele e pegou seu membro entre os dedos e subiu e desceu estava mais duro que a primeira vez aproximou os lábios e beijou sentiu ele tremer e o olhou nos olhos dele no momento em que o colocou na boca.Ele gemeu o nome dela.

Ela dessa vez o tomou com gula cheia de desejo, há dias queria e ele não havia deixado mais desde que o fez na casa deles, sugou com tanto afinco que engasgou.

HERIBERTO— Calma, amor. - Ele riu com carinho. - É todo seu... - Ela o largou e falou.

VICTORIA— Cale a boca! - Voltou a sugar do mesmo modo se deliciando sem se importar em que poderia engasgas novamente.

Lambeu e em determinado momento usou os dentes levemente roçando em seu membro, ele gemeu sentindo seu corpo incendiar. Victória queria que ele tivesse prazer assim como ela teve a momentos atrás. Ele se sentia o maior sortudo do planeta.

Sugou enquanto movia sua mão ajudando que ele tivesse seu prazer completo, ele sentiu que iria gozar e seu corpo todo estava arfante, ela reconheceu os sinais e o tirou da boca e começou a massagear com as duas mãos, apontando para que ele gozasse em seus seios. Era novo mais ela queria ver verá reação dele.

Ele fez o que ela queria e soltou tudo, ela ficou com ele entre os dedos até que ele subindo e descendo gozou forte e quente nos seios dela, ele sorriu e a olhou sabia que ela correria ao banheiro para se limpar então ele a pegou no colo e foi com ela para um banho.

Ela o olhou e sorriu ia levantar pra ir para o banheiro quando ele a pegou, os dois tomaram um banho gostoso e aos beijos e carícias, terminaram e Heriberto desfrutava de cada carícia que podia ter de cada parte do corpo que podia tocar e quando saíram do banheiro já tinham se enxugado, mas continuavam nus completamente agarrados um ao outro se beijando.

Os dois foram se conduzindo até a cama novamente e ele a prendia com aqueles braços enlaçando seu corpo, ele a deitou novamente e desta vez se deitou sobre ela o corpo deslizou para o meio das pernas dela assim que ela se abriu e ele investiu aos beijos com ela as mãos acariciando os seios.

Ele estava mais quente, mais denso, mais cheio de tesão, o rosto se envermelhando e a respiração mais forte que antes, o membro latejou e ele viu sua ereção ao máximo de novo. Victória sentiu o roçar dele sobre seu corpo sobre sua intimidade e naquele momento apertou mais ele contra ela estava excitada novamente e os beijos a afogavam e não a deixava pensar.

Heriberto voltou ao seio e sugou de novo, mas agora deixava algumas marcas, sugou e foi descendo e deu a entender a Victória que novamente tomaria o corpo dela para o prazer com a boca, mas não foi isso que ele fez. Ela ofegava esperando pelos lábios entre as pernas dela, ele se ergueu um pouco e segurou seu membro massageando indo e vindo olhando para ela e tocando com a mão entre as pernas dela.

Deslizou seus dedos e pegou parte da lubrificação dela passando em seu pênis, depois aproximou o membro da pequena entrada, deslizou sobre o clitóris dela com calma deixando que ela sentisse a sensação o atrito dos corpos, estava louco e arfava sentindo o corpo pegar fogo. Victória deu um pulo fechou as pernas.

HERIBERTO— Amor, calma eu só quero um carinho! - Ele a beijou e quis que ela voltasse a se deitar. - Abra as pernas, Victória e me deixa apenas fazer um carinho. - Sussurrou beijando o pescoço dela.

O coração batia apressadamente e ela sentiu o ar faltar naquele momento e negou com a cabeça.

HERIBERTO— Amor, por favor, eu não vou fazer nada que você não queira!

VICTORIA— Você... - Olhou para o meio das pernas. - Não! - Ele riu e a abraçou rindo alto.

Abraçou ela rindo mais.

HERIBERTO— Eu te amo, Vick!

VICTORIA— Eu também te amo! - Ele a olhou.

Segurou o rosto dela e sorriu.

HERIBERTO— Me diz, você acabou de me fazer tantas carícias e me deixou tocar em você porque está com medo agora? - Esperou sorrindo e olhando para ela, sua ereção doía, mas ele resistia.

VICTORIA— Porque... Porque você quer e eu não.

HERIBERTO— Quero te tocar, Victória, eu não vou penetrar você... Eu estava apenas fazendo uma carícia. Você sabe que se nos tocarmos daquele modo nós dois gozamos, eu quero gozar junto com você! Podemos fazer isso se me deixar fazer aquela carícia. – Ele a olhou. - Você não quer nem me deixar tentar? Pode ficar olhando e eu para quando você mandar. - Ele sorriu mostrando confiança.

Podia se ouvir o coração dela bater forte, mas ela estava curiosa mais tinha medo.

VICTORIA— Me promete?

HERIBERTO— Prometo, amor! Você fica olhando e me diz quando quer parar! - Ele ajeitou os travesseiros e beijando a ajudou a se deitar de novo, mas agora ela estava inclinada e veria tudo que ele ia fazer.

Ela se ajeitou na cama e o beijou, Heriberto a beijou mais e desceu beijando a barriga e voltou com pressa e sugou os seios e beijou o ventre dela e sorriu depois a beijou intimamente esquentando o clima novamente. Ela relaxou sentindo os beijos dele, mas o olhava constantemente e se posicionou ante os olhos dela exibindo o mastro enorme e grosso que ele colocou sobre a apertadinha dela e começou a mover.

Sentiu que precisava de lubrificação para que fosse mais delicado, novamente a tocou entre as pernas e passou a mão pegando um pouco da lubrificação natural dela e passou em sua glande e voltou a deslizar, ela se arrepiou todinha deixando visível o choque que aquela carícia proporcionava nela.

Ele roçou subindo, roçou descendo e ficava sentindo o gosto que tinha roçar ali, Heriberto fez aquela carícia e por vezes queria, olhava aquela pequena entrada que ele queria tanto. Foi ficando mais rápido e sentindo que sua excitação não se acalmaria com aqueles movimentos ele implorou.

HERIBERTO— Victória, me deixe entrar em você só a ponta... - Ele implorou sem parar de roçar o pênis sobre o clitóris dela.

VICTORIA— Não, Heriberto, não você prometeu! - Quis sair dele.

HERIBERTO— Calma... Me toca com sua mão. - Ele pediu saindo do meio das pernas dela e deitando de lado ainda tocando a intimidade dela com seus dedos - Vai, vick.

Ela o tocou com a mão, mas tirou a mão dele do meio de suas pernas estava literalmente assustada.

HERIBERTO— Amor, pára! - Ele suspirou e se deitou.

Respirava forte e puxou o lençol e se cobriu.

HERIBERTO— Vem cá, Victória. - Ele a olhou e a chamou para que se deitasse em seus braços. Ela o olhou sem entender. - Vem amor, deita aqui.

VICTORIA— O que foi? Não quer mais? - Estava sentada mais se tapou com a outra ponta do lençol.

HERIBERTO — Victória, eu não quero isso, vamos conversar! Estamos namorando a sete meses e eu quero que a gente converse de modo direto! Eu não quero você assustada assim como se tivesse medo de mim. - Ele se sentou também com o lençol cobrindo da cintura para baixo.

VICTORIA— Você queria entrar em mim! Você prometeu!

HERIBERTO— Eu te perguntei amor, eu não entrei, eu senti desejo, eu sinto todo tempo... - Ele a olhou com aquela expressão. - Mas perguntei se você deixava e como você não quis, eu parei... - Ele se aproximou e tocou no rosto dela com carinho. - Victória, o que eu mais quero é entrar em você... - Falou sendo o mais sincero que podia.

VICTORIA— Mais eu não quero! - falou direta.

HERIBERTO— Então, quero que saiba uma coisa. - Ele suspirou. - Essa é uma decisão complicada, mas é o melhor para você e para mim! - Olhou para ela esperando que ela também olhasse para ele. Ela o olhou. - Não vou mais fazer isso. - Ele abaixou os olhos. - Amor, eu te amo mais que tudo, mas não vou mais me torturar desse modo. Não vamos mais ficar juntos assim de novo até você estar pronta.

VICTORIA— Foi você quem quis isso, não eu! - Se levantou da cama.

HERIBERTO— Eu desejo você, Victória, isso é um crime? - Ele falou baixo, triste e sentindo o coração partir. - Não vai ter mais nada nem sexo oral, nem banho juntos, nem dormir juntos sem roupa, nem com roupa, nem nada. - Falava sério saindo da cama com o lençol enrolado procurando a cueca. - Sete meses, Victória! Sete meses!

VICTORIA— Eu não vou dormir mais na sua casa também! - Falou séria pegando a roupa e entrando no banheiro.

HERIBERTO— É melhor! Não durma! - Ele respondeu falando com o coração apertado sabendo que os dois sofreriam.

Victória lavou o corpo e tratou de vestir rapidamente sua roupa, estava chateada e o momento havia se perdido.Abriu a porta e sem o olhar, vestiu seus sapatos e esperou para ir embora. Heriberto já estava vestido e sentia o coração partir, mas aquela intimidade toda o estava matando não podia mais ficar daquele modo.

Pegou sua carteira e abrindo a porta saiu com ela, parou na porta e ficou parado olhando para ela que seguiu para o elevador estava tão decepcionado tinha sido uma noite tão maravilhosa até aquele maldito final. Não queria pressionar Victória, mas ela tinha que entendê-lo também era um homem acostumado a ter todas as mulheres que queria a ter suas satisfações sexuais completas.

Victoria ficou muda o caminho todo até chegar em sua casa, quando chegou a frente de sua casa, ela esperou ele parar.

VICTORIA - Boa noite. - Foi o que ela disse e saiu do carro.

Heriberto suspirou e chamou por ela.

HERIBERTO— Victória? - Ele saiu do carro e foi atrás dela chamando. - Victória, vamos conversar! Meu Deus, você nunca fala comigo e isso me enlouquece! - Ele falou baixo desesperado por poder perdê-la.

VICTORIA— Eu não quero conversar! - Abriu o portão.

HERIBERTO— Não faz isso, meu amor, fala comigo! - Ele a olhou sentindo o coração partir. – Victória. - Chamou pela última vez e esperou.

VICTORIA— Heriberto, eu não quero que a noite termine pior e a gente acabe terminando porque você não quer entender o motivo de eu não abrir as minhas perna pra você! - Foi rude com ele. Ele a olhou.

HERIBERTO — Por que está falando desse jeito? Você não fala assim! Eu não quero mais falar sobre isso só não quero ficar brigado.

VICTORIA— Eu falo assim pra ver se você consegue me entender!

HERIBERTO— Eu não te entendo, Victória? - Falou magoado. - Eu faço tudo por você e tenho que ouvir que eu não te entendo? - Ele suspirou. - Eu não vou ficar aqui no portão gritando. Está claro pra mim que você não quer conversar! Boa noite, Victória Sandoval, que você tenha lindos sonhos!

VICTORIA— Se faz tudo isso pra ter brinde no final, eu não quero que faça nada! É melhor mesmo você ir embora!

HERIBERTO— Eu faço porque te amo! Mas você nunca está feliz com nada, nunca é o bastante. - Ele virou-se e saiu em direção ao carro, entrou com raiva bateu a porta e saiu cantando pneu.

Heriberto estava tão desesperado quando chegou na metade da viagem que parou o carro e começou a escrever uma mensagem...

" Vitória eu sei que estou fazendo você triste hoje, mas tudo que eu queria era uma noite perfeita. E ela foi até aquele maldito final. Eu amo você e você é a pessoa mais importante para mim depois dos meus pais. Eu nunca mais quero te magoar e terminar uma noite assim brigado por que eu não vou dormir. Não vou dormir porque estou sofrendo e porque sei que você também está. Por isso me perdoa por tudo, me perdoa é que eu sou louco por você e eu não sei o que fazer com tudo isso que eu sinto. Você é a mulher mais linda, mais perfeita que eu já tive na vida. Não me deixe. Não me abandone. Não me tire da sua vida."

Ele suspirou e foi pra casa. Desceu arrasado e abriu a porta e se sentou no sofá, queria se afogar na banheira ou se jogar em algum lugar. Precisava entender que a namorada tinha seus limites, suspirou sentindo o rosto queimar e a raiva de si mesmo vencer.

Olhava o celular a cada segundos a espera de que ela respondesse, deitou a cabeça no encosto do sofá e fechou os olhos, recebeu duas ligações e ignorou e depois de meia hora esperando que Victória respondesse ele viu sua mãe descer as escadas. Olhou triste para ela e disse sofrido.

HERIBERTO— Acabou, mamãe... acabou tudo... - Beth o olhou sem entender o que ele falava e se aproximou. - Acabou, mãe. - Suspirou arrasado.

Beth sentou ao lado dele e tocou seu rosto acariciando.

BETH — O que acabou, meu bebê?

HERIBERTO— Eu e Victória. - Abaixou a cabeça. - Brigamos... - Beth arregalou os olhos.

BETH — Como assim, meu filho?

HERIBERTO— Estava tudo perfeito e jantamos e fomos ao quarto e... - Olhou pra cima. - Eu fui um idiota... - Mas eu quero tanto ela mãe. - Heriberto deitou no colo da mãe.

BETH— Você forçou ela, Heriberto?

HERIBERTO— Não mamãe, nunca faria isso, mas eu pedi para... - Não sabia como contar. - Estávamos numa caricia e eu queria mais mãe

BETH — Você pediu e ela não deixou e vocês brigaram foi isso? - Acariciou os cabelos dele.

HERIBERTO — Sim, ela se assustou, ficou furiosa e eu disse que não quero mais nada, nem dormir juntos, nem banhos, nem ver ela pelada. Merda! - Falou com raiva. - Ela não entende a tortura que é não poder tê-la. Mas eu entendo ela. Ela não esta preparada.

BETH— Heriberto, você nem deveria tocar nessa garota antes de vocês casarem, isso era o certo ainda mais ela sendo virgem.

HERIBERTO— Mãe, ela quer, ela gosta que eu toque ela! Ela pede pra dormir aqui e me beija e me provoca e me deixa louco!

BETH— Meu filho, você é garanhão, pega quem quer e Victória não é assim aposto que você foi grosso com ela como foi naquela festa onde brigaram no primeiro dia de namoro!

HERIBERTO — Eu não fui grosso, eu queria conversar, mas ela não quis. Mas eu não gritei, mãe. Eu falei e ela me deu gelo, ela vai terminar comigo, estava tudo ótimo, ela gozou... - Parou de falar e suspirou.

BETH — Você também ou não?

HERIBERTO— Sim, mamãe, ela sabe como me tocar! Devíamos ter parado ali, tomado nosso banho e ido embora. Mas eu queria mostrar uma coisa nova a ela. Uma carícia diferente.

BETH— E por que não parou? Achou mesmo que ela ia ceder a você? Se não cedeu em sete meses, você achou mesmo que iria ser agora? Para pra pensar, meu filho, ela é uma menina você é um homem deveria ter mais juízo que ela. Tudo pra Victoria é novo, pra você não!

HERIBERTO— Não parei porque eu queria ver o rosto dela cheio de prazer como eu gosto. E queria gozar com ela, mamãe. Juntos... Como pessoas que se amam fazem e não cada um gozando numa hora. - Olhou a mãe e sorriu. - Ela fica vermelha, mãe e abre a boca gemendo baixinho como se tivesse medo de acordar alguém, é linda e perfeita.

BETH — Ta, eu não preciso saber de tanto, meu filho!

HERIBERTO— Desculpa, mãe estou aborrecido! Acabou, do jeito que ela estava hoje ela acabou.

BETH — Para de ser dramático, garoto! Amanhã vocês estão se catando por ai.

HERIBERTO— Nada disso, não toco mais nela! E se ela quiser dormir comigo, eu não quero também.

BETH — Aposto cem reais com você, que ela dormem sim! – Deu risada.

HERIBERTO— Nem me respondeu a mensagem que mandei... Eu não durmo. Ela fica me atentando ai quando eu quero, corre.

BETH — Você é afobado demais, vocês na verdade!

HERIBERTO— Quando eu pegar ela, mamãe. - Ele riu. - Vou viciar ela em sexo.

BETH— Meu filho, você vai brochar só de entrar nela!

HERIBERTO— Vai me dar sem parar, você vai ver! Que isso, mamãe que brochar o quê!

BETH— Meu filho, você está tão sedento de desejo que morre só de entrar. – Gargalhou.

Ele riu com ela.

HERIBERTO— Você estava nervosa, mãe? Quando se entregou pro meu pai? - Se sentou de novo olhando a mãe.

BETH — Deixa eu me lembra...

HERIBERTO— Porque você não deixou nada dessas coisas que eu e Vick fazemos!

BETH — Porque eu e teu pai já fomos logo pra cama e nos acabamos, não teve preliminares assim como vocês se matam durante sete meses e quando se entregarem não terá graça alguma! Você já a conhece, não tem a mágica do imaginário. - Ele ficou olhando e pensou por alguns segundos.

HERIBERTO— Ela está morrendo de medo, mamãe, eu não sei o que dizer. Eu tento conversar, mas ela não diz nada!

BETH — Me diga, meu filho, ali você só não conhece a gruta dela certo?

HERIBERTO— Sim, mãe, a única coisa que ela não me deixa fazer é penetrá-la. No mais já fizemos de tudo um pouco.

BETH— Ai que está o erro de vocês!

HERIBERTO — Era o erro porque não vamos fazer mais nada! NADA!

BETH— Vocês se resolvam porque não vou ficar gastando dinheiro num casamento que não vai ter. Ou melhor vai!

HERIBERTO— Eu já resolvi. Tudo que eu faço ta errado, então, ela decide agora. Ela escolhe o que quer...

BETH— Vem aqui meu bebê, quer dormi com a mamãe o papai hoje? - Ele riu.

HERIBERTO— Deus me livre, meu pai deve estar até pelado! Dormir com vocês é como ver cine prive.

BETH— Hoje não transamos, ele está vestido e essa gruta está de greve!

HERIBERTO— Mãe, eu acho que quero ir pra nossa casa de praia no fim de semana. Posso? Quero ficar lá... Vamos? Você e papai? - Ele riu. - De greve? O que meu pai fez?

BETH— Sim, greve seis meses. - Falou séria. - Mas nos podemos ir a praia, sim. - Ele gargalhou a mãe estava falando sério.

HERIBERTO — Mãe, por que seis meses... vocês brigaram?

BETH— Não estamos aqui pra falar de nós dois, vamos dormir mais mamãe e papai? - Os olhos voltaram a ele com um verde mais vivo que o normal, ela queria o seu bebê junto a eles tudo bem ele era enorme mais mesmo assim ela queria seus dois homens ali com ela.

HERIBERTO— Ta bom, vamos! Mas você fica no meio? - Meu pai ronca.

BETH — Papai, não ronca senão ele não agarrava meu corpo! - piscou e levantou o puxando e o enchendo de beijos.

HERIBERTO— Mãe, será que ela leu a mensagem? - Ele caminhava com a mãe.

BETH— Creio que sim, mas ela é geniosa e não vai responder você hoje e se responder vai te mandar para aquele lugar deixe aquela feiticeira rouba filho lá na casa dela quieta.

HERIBERTO— Será que ela vai querer ir na casa de praia mãe? Ou vamos sem ela? Será que minha sogra vai?

BETH — Meu filho, as vezes tenho vontade de te bater sabia? Porra deixa ela um pouco lá parece droga faz algo que não seja com Victoria, vocês não se dão a chance de sentir falta um do outro pelo amor de Deus não me faça bater em você nunca foi assim tão bobão. - Estava falando a verdade mais tinha uma pontinha de ciúmes em tudo que dizia.

Ele suspirou.

HERIBERTO— Isso é porque você não sabe como ela vai ficar se souber que fui para casa de praia sem falar com ela. Ela me agride ate com a vassoura, mamãe. Você não conhece Victória, mas é melhor mesmo irmos eu você e meu pai só. Assim a gente descansa sozinhos.

BETH— Vassourada, sou eu que vou te dar, arrume as malas vamos amanha mesmo assim seu pai não vai naquele café da manha com aquela quenga. - Falou abrindo a porta do quarto.

Heriberto olhou assustado para a mãe.

HERIBERTO— Que quenga? Mamãe, está com ciúmes? - Agarrou a mãe fazendo cócegas.

BETH — Para peste não tenho ciúmes! - Falou rindo.

HERIBERTO— O bonitão não ta cortando na roseira por fora, mamãe. -Agarrou ela beijando muito. - Ele ama você e só fala em você é pior que eu.

BETH— Para... - Ela tentava se soltar.

HERIBERTO — Cheirosa!

BETH — Vai acordar esse bode velho e ai não vamos dormir!

HERIBERTO— Ele ta morto de cansado não vai acordar. A cara dele diz como o dia foi cansativo. - Declarou educado.

BETH — Ótimo agora vai por seu pijama de Banana e pijama pra vir nanar com mamãe. Aquele que mamãe deu. - Falou rindo e o beijando.

HERIBERTO— Já volto! Te amo! - Ele a abraçou. - Muito mais que tudo.

BETH— E eu a você minha vida!

Heriberto saiu para se vestir e depois retornou para dormir com os pais que ele tanto amava. Beth se aconchegou entre seus dois amores e dormiu sorrindo era o que mais queria ser mimada pelos dois.

NA CASA DE VICTORIA...

Victória viu o carro de Heriberto partir e a vontade que teve foi de pegar o tijolo que ali perto tinha e tacar no carro mais não o fez ficou ali por alguns longos minutos e chorou, como ele era idiota e não entendia que ela não se sentia segura para ir mais além do que uma simples caricia.

O celular tocou e ela viu que era uma mensagem dele não abriu secou as lágrimas e entrou pra dentro de casa estava tudo quieto e imaginou que a mãe dormia passou pela porta dela e viu a TV ligada e entrou.

VICTORIA— Já cheguei, boa noite, mãe! Te amo. - Falou já saindo.

TEREZA — Victória... - A voz de Tereza soava forte no quarto. - Entre e venha aqui. - Ela a olhou de lado.

VICTORIA— Mamãe, estou cansada! – Tereza sorriu amorosa para sua linda filha.

TEREZA— Dorme com mamãe... Você gosta tanto! O que foi? Chorou?

VICTORIA— Eu vou trocar de roupa e volto pode ser? - Falou com a voz baixa. - Aí conversamos.

TEREZA— Estou esperando, minha princesa!

Tereza suspirou e ficou esperando a filha que voltou dez minutos depois de pijama e travesseiro na mão, Victória saiu e trocou de roupa colocando um pijama confortável e logo voltou para o quarto da mãe, deitou e agarrou a mãe deitando em seu peito sem a olhar. Tereza beijou a cabeça dela e acariciava os cabelos.

TEREZA— Brigaram? Por isso está assim? Com essa carinha sofrida?

VICTORIA — Ele é um idiota! A noite estava perfeita e ele estraga tudo querendo botar aquele pau em mim! - Cheirou a mãe sem perceber as palavras.

TEREZA — Victória, ele te machucou? - Falou preocupada. Heriberto não faria sua filha sofrer. - O que vocês fizeram dessa vez?

VICTORIA— Machuca mais ele não entender que eu ainda tenho medo. - Olhou a filha com carinho.

Tereza apertou a filha com amor contra ela.

VICTORIA— Ele me levou pra jantar, depois ele me levou a um hotel e se esfregou em mim.

TEREZA — Victória é isso que dá...

VICTORIA — O que, mãe? - Sentou na cama.

TEREZA— Quantas vezes eu disse a você que não te queria nesse lenga, lenga. Você não vai mais ficar dormindo lá e muito menos quero mais intimidade ate casarem! - Falou seria.

VICTORIA— Eu não quero mais casar com ele! - Falou séria.

TEREZA— Eu nunca brigo com você e nem estou brigando agora, mas está claro pra mim que você é só uma menina e não está pronta para ser uma mulher.

VICTORIA — Ele tem um troço desse tamanho. - Mostrou com a mão pra mãe. - E quer por em mim! Mamãe não vai dar não, mau cabe na minha boca. - Se calou e olhou a mãe.

Tereza não aguentou e soltou uma gargalhada depois de ouvir tudo ficou séria de novo.

VICTORIA— Mãe, sabe o que ele falou hoje pra mim?

TEREZA— Esta vendo, Victoria... O que ele falou?

VICTORIA— "Victória me deixe por só a cabecinha ahhh"... - Imitou ele para a mãe.

Tereza riu de novo.

VICTORIA — Eu só faltei pular aquela janela do quarto e vir embora correndo. - Falou verdadeira.

TEREZA — E você certamente estava toda arreganhada e pelada, né, minha filha? E quer que Heriberto tenha calma como? Eu te avisei que os homens viram bicho na hora do sexo. Eu te disse para não provocar se não quer. Escute bem. Está proibida de fazer qualquer coisa com ele a contar de hoje. Nem dormir lá, nem segurar peito, nem nenhuma dessas safadezas que vocês fazem a meses! Entendeu? Eu estou proibindo você antes que algo aconteça...

VICTORIA — Eu já disse que não quero mais nada com ele, ele só pensa com aquela coisa enorme.

TEREZA— Tudo bem. Amanhã vamos lá e vocês terminam! - Falou sabendo que era mentira e Victória ia recuar logo.

Ela olhou a mãe e começou a chorar do nada, Tereza a beijou com carinho.

TEREZA — Minha florzinha... Você e tão delicada, minha filha, tão inocente talvez seja melhor mesmo não se casar com ele... Embora eu veja Heriberto tão apaixonado por você e você por ele...

VICTORIA— Eu amo ele, agora é tarde pra você dizer isso quando eu disse que não queria nada a senhora só fez empurrar ele pra mim!

TEREZA— Minha filha, se você o ama, então, por que ta chorando tanto? Está com medo que ele termine? Hum? - Acariciava e fazia cafuné nela.

VICTORIA— Ele deve tá achando que eu que quero terminar e eu não quero. – Chorou. - A gente estava tão bem lá e de repente ele estraga tudo e diz que não quer mais nada nem beijo, nem dormi junto, nem banho, nem nada!

TEREZA— Namoro é assim, filha...

VICTORIA— Eu odeio ele!

TEREZA— As vezes, falamos o que não sentimos só porque estamos magoados ou porque queremos magoar! Você quer continuar com tudo isso? Toda essa safadeza mesmo sem transar de uma vez com ele? É o que quer?

VICTORIA - Não quero mais...

TEREZA— É só isso que atrapalha? O resto está tudo bem? Vocês se dão bem? Conversam? Saem juntos... riem...

VICTORIA — Sim tudo certo. Mas ele diz que eu não converso com ele, eu não entendo isso.

TEREZA— Minha filha, você fala tanto comigo... – Gargalhou. - Como não fala com ele?

VICTORIA — Mãe, como eu vou falar com ele sobre isso? Você é minha mãe e eu posso conversar de tudo, com ele não!

A filha era uma comédia e sabia que a cada silencio Victoria falaria uma coisa engraçada sobre suas descobertas.

TEREZA — Meu amor, você o ama precisa dizer a ele como se sente e não apenas fugir. Heriberto será seu marido. Diga a ele como diz a mim. Ele é um homem um médico vai entender... Ele já esta sete meses te esperando, nessa loucura que vocês criaram de ficar se roçando um no outro. Tudo mais pode ser resolvido.

VICTORIA— E se eu não conseguir mesmo depois de casar? - Tereza segurou as mãos da filha... Estavam geladas.

TEREZA — Vamos ter uma conversa de mulher. – Se arrumou melhor na cama. - Me diz a verdade e eu te direi a verdade também.

VICTORIA— Que verdade, mãe? - A olhou.

TEREZA — É só o tamanho dele que te assusta ou ele fica diferente com você? Não é carinhoso? Não te beija ou não te dá atenção? - Victória voltou a se sentar.

VICTORIA— Mãe, a senhora diz que dói e ele é enorme, vai me rasga. - Falou assustada.

TEREZA— Minha filha, dói, mas não é assim tanto não! Se você estiver lubrificada, excitada Victória vai ser ainda melhor, você não vai achar que é tão grande.

VICTORIA— Mãe, a senhora não entende, ele é desse tamanho!– Mostrou com as mãos de novo.

TEREZA— Eu sei, amor. - Ela riu. - Mas é ele, Vick, o homem que você ama e que se você pedir para parar ele vai parar, precisa confiar em você.

VICTORIA— Ele pára, mãe mais eu vejo na cara dele que ele fica bravo. – Suspirou. - Como hoje.

TEREZA— Claro que fica, Victória!

VICTORIA— Ele faz aquela voz que me assusta muito.

TEREZA - Que voz?

VICTORIA— Victória, me toca assim... Bufando que nem um doido.

TEREZA — Ele está excitado minha filha e se controlando para não penetrar você! Vai bufar mesmo como um animal.

VICTORIA — Mais ele puxa minha mão e me faz tocar ele de um jeito que eu não gosto!

TEREZA— Então, aí está, você disse a ele isso? Que tem medo dele falar excitado e que não quer masturbá-lo? Fale pra ele minha filha, seja honesta.

VICTORIA— Mãe e se ele não me entender?

TEREZA— Ele não te merece e você termina esse namoro! Tem que dizer o que não gosta o que te faz mal, se ele te ama vai entender.

VICTORIA— É só isso que não gosto, ele bufa e fica vermelho aí eu toco ele pra ajudar e ele me faz parar e diz que não quer mais nada que nem dormi juntos vamos mais. - Quis chorar.

TEREZA — Vem cá, filha, me abraça bem forte. - Vick deitou abraçando a mãe com todo seu amor. - Você veio com ele pra casa por que não falou como está falando comigo agora? Por que não disse que você quer sim dormir lá e tudo mais. Me diga, Victória você gosta disso? Você adora que ele te toque?

VICTORIA — Sim, mamãe, não tem porque eu mentir, eu gosto me deixa eufórica, me mostra outros sentidos, outras sensações que eu nunca tinha sentido! Minha respiração falta, minhas pernas tremem e eu quase caio. - Falou escondendo o rosto no peito da mãe.

TEREZA— Minha filha, isso não é ruim você o ama... Isso é normal, deixou ele te chupar não deixou? - Falou seria conhecia a filha.

Victoria não respondeu apenas escondeu mais o rosto.

TEREZA— Deixou, Victória? Deixou te tocar, te ver pelada, beijar você toda tomar banho e ainda chupar você. Por Deus você quer que esse homem não queira se meter ai entre suas pernas? Ou você para de vez com tudo e só se beijam ou transe com ele e resolva isso... Não te quero sofrendo.

VICTORIA— Mãe do céu, eu tenho medo já te disse o tamanho mais eu vou parar com tudo darei um castigo a ele e a mim! Eu não vou mais tentar nada até estar pronta será só mãos dadas já que ele não quer mais meus beijos. - Falou triste.

TEREZA— Isso, minha filha é o melhor, nem os beijos? - Se assustou. - Eu tenho certeza que beijo ele não falou. - Implicou com ela.

VICTORIA— Falou mãe, falou que não queria mais nada! Ele me dá esse anel e depois faz isso. – Mostrou a mão para a mãe.

TEREZA — Meu Deus, Victória, que lindo,é lindo. - Tereza tocou em admiração a joia da filha.

VICTORIA — Eu vou devolver. – Falou olhando o anel.

Tereza riu.

TEREZA — Vai devolver tudo que ele te deu? E os chocolates? E as flores? Como vai devolver?

VICTORIA— Não tem chocolate mais, acabou! - Riu dela. - Eu compro outra flor. - Falou inocente.

TEREZA — Victória, você fica com essa birra já pensou se ele termina mesmo e arranja alguém? - Ela olhou a mãe. - Você está preparada para ver ele com outra? - Tinha que dizer a verdade a filha.

VICTORIA— Eu vou comprar uma vassoura nova amanhã!

TEREZA — Minha filha, se você terminar ou ele não pode reclamar dele ter alguém e você também pode ter outro namorado!

VICTORIA— Se ele pode eu também posso e ainda dou pro cara. - Falou birrenta.

TEREZA— Victória Sandoval! – Victoria se soltou dela e ficou de costas se cobrindo. - Minha filha, você ama tanto esse rapaz que só de falar de outra você fica assim? - Abraçou ela e desligou a tv.

VICTORIA - Isso não tem graça, Tereza Sandoval!

TEREZA— Estou te mostrando a verdade! Heriberto arranja outra namorada em cinco minutos.... Não te quero sofrendo.

VICTORIA— Heriberto é meu e não vai ser de mais ninguém, disso a senhora pode ter certeza! O que é de Victória Sandoval ninguém tira. – Falou certa do que dizia.

TEREZA — Então, amanhã resolva isso conversando! Só conversa, sem charme, sem se esfregar nele.

VICTORIA — Acho que eu vou agora lá falar com ele!

TEREZA— Nada disso! - Foi dura puxando ela para perto. - Ele está dormindo.

VICTORIA— Mãe, a senhora tá quentinha. – Tereza riu.

TEREZA— Mas você está gelada, florzinha, filha mamãe te ama muito só quero você feliz.

VICTORIA — Eu também te amo, mãe, muito e quero que seja feliz, a e por falar nisso quem é aquele homem que te beijou? - Tereza suspirou.

TEREZA — Onde, Victória? Que homem? – Disfarçou.

VICTORIA — La na porta da casa de tia Sofia, eu vi e achei melhor vir embora sozinha! A senhora pareceu gostar daquele beijo até vi a língua. – Zombou.

TEREZA— Menina, você estava me espionando? - Bateu de leve nela e riu. - Estou namorando, Victória há duas semanas!

VICTORIA— Não, mãe a senhora que pediu pra ir no seu serviço e quando chego só língua de um lado pro outro... Aí...

TEREZA— Aquele é o Fernando. - Vick virou e olhou a mãe.

VICTORIA — Namorando? Você está transando com ele, Tereza? - Quis tomar o lugar da mãe controlando a risada.

Ela sorriu alto.

TEREZA— Me respeite, Victória! Eu apenas deixo ele pegar nos meus peitinhos. - Debochou da filha.

Victória gargalhou.

VICTORIA— Mamãe, depois fala de mim!

TEREZA — Não sou você, minha filha, sou uma mulher vivida!

VICTORIA— E por isso já tá transando com ele? - Investigou o rosto da mãe.

TEREZA— Não transamos estou apenas implicando com você! Apenas nos beijamos.

VICTORIA— Você é virgem então? – Brincou.

TEREZA — Sou, bem virgem!

VICTORIA— Então vamos fazer o casamento porque mãe minha tem que casar! - Riu mais ainda.

Tereza gargalhou.

TEREZA — Ainda sou casada com seu pai!

VICTORIA — Não quero você solta por aí fazendo o que não deve mocinha!

TEREZA — Preciso pedir o divórcio a ele, mas até sair. - Vick ao ouvir sobre o pai ficou seria. - Eu já terei transado com ele.

VICTORIA— Podemos dormir?

TEREZA— Filha, seu pai não voltara para nossas vidas! - Ela apertou a filha. - Não voltara!

VICTORIA — Se ele voltar, eu vou embora. Me desculpe mamãe eu te amo mais não quero mais que ele toque em mim. - Falou sentida.

TEREZA— Minha filha, já fizemos essa escolha sim, vamos dormir, vamos dormir e ser felizes!

VICTORIA— Sim, feliz sem transar. - Riu novamente beijando a mãe. - Eu te amo muitão. - Se ajeitou melhor na cama.

TEREZA— Eu também te amo filha. - E se agarrando melhor a Victória as duas adormeceram...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.