VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 29
Capítulo 29 - " Tirando o sorriso de seu rosto!"




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MANHA SEGUINTE...

João despertou e sorriu ao ver sua mulher ali ao seu lado, se aproximou do corpo dela e a cheirou apertando sua cintura e roçando sua ereção contra o traseiro dela.

JOÃO — Bom dia, meu amor...

Tereza estava afundada no travesseiro, o corpo todo relaxado e nu. Ela despertou olhando para ele e sorrindo. Amava João.

TEREZA— Bom dia, João!

JOÃO— Dormiu bem? - Beijou os lábios dela.

TEREZA — Dormi muito bem e você? - Colocou a mão e a cabeça sobre o peito dele.

JOÃO— Maravilhosamente. – Riu. - Só por saber que minha mulher volta pra casa me deixa de humor bom! Arrumei um trabalho novo pra colocar comida em casa como tem que ser! - Deslizava as mão sobre o peito dele como se despedisse.

TEREZA— João tenho que conversar com você! - Ela se afastou e se sentou na cama.

JOÃO — Diga? - Ele a olhou e acariciou as costas dela.

Tereza respirou fundo e saiu da cama enrolada no lençol.

TEREZA— Vou me vestir e conversamos sim. - Ele a olhou e sentou na cama colocando uma cueca.

JOÃO — O que foi, Tereza? Por que não fala logo?

Tereza foi se vestindo em silêncio e quando estava pronta começou, sabia que ele não reagiria bem e que dependendo do que dissesse e como dissesse as coisas ficaram complicadas. Ele esperou de pé a encarando.

TEREZA— Eu quero vir aqui quando você precisar. Limpo a casa... Cuido das coisas e de você, mas, Vick ficara lá e eu virei sempre que você precisar, mas não voltaremos como antes, João! - Ela falou de uma vez.

JOÃO— O que? Eu acho que não ouvi direito.

Ela sentiu medo, mas se conteve respirou e tentou explicar de novo.

TEREZA— João, será melhor para todos nós! Você não aceita o noivado de nossa filha, Victória está morrendo de medo de voltar para casa, eu vi nos olhos da minha filha ontem o medo, medo de você, medo do pai! Eu não quero que minha filha sinta isso. Eu amo você, mas não posso sacrificar a felicidade dela. - João foi até ela e a pegou pelos dois braços.

JOÃO— Esta me achando com cara de idiota, Tereza?

TEREZA - Calma, João! - Ela falou nervosa tentando se soltar.

JOÃO— Tá achando que eu vou aceita você lá e eu aqui? Que eu sou homem de ter mulher minha vivendo em outra casa? - Apertou mais os braços dela.

TEREZA— Ai, João está me machucando... - Ela sentiu lágrimas nos olhos, mas conteve teve. - Não há nada errado nisso, não há ninguém naquela casa além de mim e Victória!

JOÃO — Você acha mesmo que eu sou idiota? Me fez ir naquela maldita festa só pra te agradar pra depois de ter ganhado a noite me dizer que não vai voltar? - Ele riu sarcástico e a jogou sobre a cama.

Tereza gritou e saiu pelo outro lado da cama.

TEREZA — Eu não te enganei eu apenas mudei de ideia lá porque vi que você nunca vai aceitar. - Tinha que conseguir sair dali Por que as coisas ficariam complicadas. - Eu não quero brigar! - Ele foi até ela e deu um tapa em sua cara a jogando na cama.

JOÃO— Eu não sou idiota! - Gritou com ela.

Teresa começou a chorar tocando o rosto dele tinha batido.

TEREZA — Está vendo você é um animal? Maldito animal. - Gritou chorando. - Como pode querer que eu volte para casa para apanhar? - Ele subiu na cama e ficou sobre o corpo dela e a segurou pelo cabelo.

Olhou em seus olhos estava furioso, Tereza se debateu nervosa tentando livrar-se dele.

TEREZA— Sai de cima de mim e me larga! - Falava nervosa gritando com ele.

JOÃO — As coisas não precisariam terminar assim, Tereza. Não precisava!

TEREZA — Me deixa sair, João! - Se debateu tentando chuta-ló, tentando morder.

JOÃO — Sabe qual o seu problema? Você quer defender a rameira da sua filha.

TEREZA — Me larga! - Ele a segurou pelo queixo. - Pára de xingar a minha filha.

Ela estava apavorada os olhos verdes de medo, sentiu que ele poderia cometer uma loucura que poderia machucá-la de verdade porque estava possuído de raiva. Ele apertou o rosto dela, Ela deu socos nele e tentava arranhá-lo.

JOÃO - É uma rameira, sim, Tereza e eu vou quebrar ela todinha e dessa vez a culpa vai ser toda sua!

TEREZA — Nunca mais você vai tocar na nossa filha porque antes, eu te mato! Me solta. – Falava entre dentes.

Soltou o corpo dela sobre a cama sem dó algum se levantando, ele se virou e foi até ela e deu outro tapa na cara.

JOÃO— Você não pode comigo desgraça!

Tereza sentiu gosto de sangue na boca e voltou a chorar desesperada.

TEREZA— Como você pode me chamar de meu amor e me bater desse jeito? Você é louco? Eu não posso entender que amor é esse que machuca o outro que faz mal que não ajuda que não entendi.

JOÃO— E como eu posso entender uma vigarista que só queria passar a noite comigo e depois me deixar? - Tereza tentou sair das mãos dele precisava ir embora dali. - Pois saiba, Tereza que daqui você não sai, eu te comprei e você é minha por bem ou por mal!

TEREZA — O que vai fazer, João? - Estava desesperada imaginando as coisas terríveis que ele poderia fazer com ela apenas por raiva, ciúme e Vingança. De novo tentou sair empurrando ele.

JOÃO— Não adianta se debater, eu vou buscar a nossa filha!

TEREZA— Você não pode nos prender aqui! - Gritou desesperada.

JOÃO - Eu posso e vou, sou seu marido! - A soltou e começou a se vestir.

Tereza se ergueu correndo iria embora dali, pegou sua bolsa e caminhou para sair do quarto.

JOÃO — Você não vai conseguir sair Tereza não tente!

TEREZA— Eu vou embora, João!

JOÃO — Não me faça te bater mais!

TEREZA— Eu não vou ficar aqui contra minha vontade! - Correu para cozinha.

João foi até ela e a pegou pelos cabelos a levando de volta pro quarto, Tereza gritou alto dando bolsadas nele.

TEREZA — Me solta, desgraçado, animal! Para com isso, João você precisa pensar no que está fazendo. Eu sou a mulher que você diz que ama, pare de me agredir. - Gritou chorando de dor.

JOÃO - Eu te amava mais você só quer me usar. - Jogou ela na cama. - Lembra quando sua filha apanhou de cinto? - Tereza chorava olhando pra ele.

TEREZA — Eu vou gritar até a polícia chegar aqui... Você não pode fazer isso comigo, me deixa ir embora. - Moveu se na cama, ele pegou o cinto e andou até ela. – João.

Gritou se arrastando para perto da guarda da cama, retirou os sapatos e arremessou contra ele. Ele se defendeu e a pegou contra seu corpo apertando ela contra si.

TEREZA— Não! - Socava ele. - Me larga! Não! - Gritava e chorava ao mesmo tempo. - Me deixa ir!

JOÃO— Porque tem que ser assim, Tereza! Porque tem que preferir aquela imunda a mim!

TEREZA— Victória é nossa filha João, por que você odeia a nossa filha? - Soluçava falando e tentando sair dele.

JOÃO— Ela não é minha filha. - Bateu ela contra o guarda roupa.

TEREZA— Que? - Tereza congelou olhando para ele e tentando entender que loucura era aquela que ele estava dizendo.

De todas as loucuras que ele já tinha dito na vida aquela era a mais cruel de todas, que espécie de declaração podia surgir dos lábios de um homem enlouquecido.

TEREZA - Do que você está falando? Como não é sua filha? - Estava horrorizada e sentia como se ele quisesse matá-la naquele momento.

Ele a soltou e saiu de perto dela passando as mãos no cabelo.

JOÃO — Vá embora, Tereza antes que eu cometa uma loucura! - Ela soluçava e não pensou duas vezes ele já tinha cometido a loucura.

Não disse mais nenhuma palavra pegou os sapatos correndo a bolsa e saiu desarvorada, chorando. Tereza saiu dali e foi direto à delegacia fazendo o que deveria ter feito da outra vez que tinha sido atacada, antes de fazer o registro de agressão, ela precisou passar no hospital para que o boletim médico de seu atendimento fosse anexado a sua denúncia de agressão, para que João fosse enquadrado na Lei Maria da Penha.

Por quase duas hora, ela ficou nesses trâmites sentindo que não tinha palavras para descrever sua dor diante de tudo aquilo, não tinha contado nada a Victória apenas tinha ligado para Beth. Saiu da delegacia e foi direto para sua casa precisava tomar um banho colocar uma roupa e tentar dormir um pouco além de ter que se explicar com Victória.

A última coisa que ela queria era que Victória ficasse com mais ódio do pai, mas não iria esconder a verdade dela, até porque os hematomas espalhados pelos braços e rosto era uma comprovação de que ela tinha sido agredida.

Beth ficou todo o tempo junto a Tereza até que tudo terminasse havia contado por cima a Luciano, pois teve que sair de casa correndo pra ir até ela. Beth a olhava e não conseguia acreditar no que via, as duas estavam na casa de Tereza naquele momento. Tereza estava silenciosa temia apenas a conversa com Victória.

BETH— Você quer que eu mande ela com Heriberto? Pra que ela não te veja assim? - Começou aquela conversa tão difícil.

TEREZA— Não, eu tenho que conversar com minha filha. - Suspirou sentindo o coração tremer, os olhos encheram se de Lágrimas mais uma vez e ela declarou. - Nós duas precisamos enfrentar essa verdade, Beth, ela viveu isso comigo e é importante que ela veja para que a gente nunca mais volte atrás.

BETH — Tereza, pelo amor de Deus como acha que sua filha vai se sentir quando te ver assim! Como acha que ela vai entender que o pai te atacou porque você não quis voltar pra casa por ela.

TEREZA — Minha filha não queria voltar e não queria que eu voltasse e eu fiz tudo errado! Eu não vou dizer que foi por ela. Vou dizer a Victória que o pai me atacou porque bebeu! Não vou contar a verdade a ela.

BETH— Eu falei pra você não ir, Tereza! - Estava revoltada por ver ela daquele jeito.

Ele ergueu os olhos.

TEREZA— Sabe o que ele disse? - Suspirou magoada até a alma. - Que Victória não é filha dele! - E chorou novamente.

Beth arregalou os olhos.

BETH — Esse homem é louco, Tereza! - Trouxe a amiga para seu braços com cuidado.

TEREZA— Como pode dizer uma coisa dessas pra mim se nunca estive com ninguém além dele! Eu Sempre respeitei a minha casa e o meu casamento, como esse homem pode dizer uma coisa dessas? - Soluçou nos braços da amiga. - Mas agora ele vai ser preso.

BETH — Você sabe que ele pode piorar com isso, Tereza e vir atrás de você de novo por tanto vocês ficam em minha casa alguns dias o que acha?

TEREZA— Eu não quero ficar aqui sozinha com minha filha, eu prefiro ir com você, mas acho que vou ficar todo tempo no quarto, não tenho vontade de ver ninguém!

Declarou sofrendo, se sentindo invadida por ter que sair de sua casa por medo de alguém. Alguém que não era um estranho, mas o homem que ela amava, pai de sua filha.

BETH— Minha amiga, lá você está segura, em família não precisa se preocupar com nada! Vamos arrume suas coisas e de Vick e vamos pra casa ligamos pra ela no caminho e contamos que irá ficar em nossa casa.

Tereza apenas obedeceu e meia hora depois as duas estavam no carro indo para casa de Beth, no caminho ela mandou mensagem para Luciano avisando que estavam indo pra casa, Luciano tinha ligado para alguns amigos da polícia e solicitou que o caso fosse resolvido o mais rápido possível.

Victória na faculdade sentia que algo estava errado e ligou pra mãe que alegou estar bem o que não a convenceu muito, mas tinha que ir trabalhar e quando chegasse descobriria o que tinha acontecido. As horas se passaram e depois de um banho longo e mais algumas horas de choro Tereza aguardava no quarto que sua filha fosse falar com ela.

Queria que tivesse um jeito suave de dizer aquilo, mas a filha já estaria mal assim que visse seu rosto, Victória chegou por volta das seis da tarde ao entrar na casa deu de cara com Beth e perguntou pela mãe e subiu correndo para o quarto dela. Abriu a porta rapidamente e entrou.

Seus lindos olhos verdes foram cravados no de Tereza e ao ver a mãe daquele modo chorou sem conseguir evitar, Tereza Apenas abriu os braços para receber a filha e apertada contra seu peito no gesto de proteção, mesmo que estivesse toda machucada e toda marcada sabia que tinha feito a coisa certa e tinha protegido sua filha de estar como ela.

Apertou Victória contra seu corpo soluçando junto com ela no choro doloroso de quem não merecia aquela realidade tão triste, foram alguns segundos sem dizer nada apenas abraçadas e depois ela esperou que Victória falasse. Ela olhou Tereza e acariciou o rosto da mãe com cuidado e beijou onde o pai havia batido.

VICTORIA — Eu disse pra senhora deixar eu ir junto. - Tereza tocou o rosto da filha e soluçou.

TEREZA— Acabou, meu amor, para sempre, seu pai estará longe de nós.

VICTORIA— Não acabou, eu sei que não, mamãe! Ele não vai desisti. - A voz falhou com aquelas declarações.

TEREZA— Seu pai será preso, Victória, eu fui à delegacia, eu denunciei ele. - Limpou os olhos e fechou mais o roupão.

VICTORIA— O que aconteceu? De verdade e não minta pra mim, mamãe! - Se afastou e levantou esperando uma resposta.

TEREZA— Seu pai bebeu, ele me agrediu, foi isso! A verdade é que seu pai é violento, Victória, só há essa verdade. Não precisa de nenhum motivo para o seu pai agir assim, ele só acha que tem um motivo, mas não tem,

VICTORIA— Tem certeza que não foi porque a senhora disse que não voltaria? Que não voltaria por mim pra aquela casa? - Voltou a chorar.

TEREZA— Não minha filha não foi. - Mentiu porque não tinha motivo para magoar a filha contando aquela verdade dolorosa.

VICTORIA— Ele me odeia, mas ele te ama, mamãe, sempre foi assim! - Falou com a voz sofrida.

Tereza chamou Victória com a mão, esperou que ela chegasse na cama, quando a filha se sentou diante dela. Apenas disse a maior de todas as verdades.

TEREZA - Um dia você vai ser mãe e quando isso acontecer você vai entender que não há como amar alguém que não ama o seu filho. Seu pai não tem motivos para não tratar você bem e não te amar se você é uma filha perfeita! Se não há espaço no coração dele para você então o espaço que ele quer me dar eu não quero porque eu amo você acima de qualquer coisa! - Limpou as lágrimas da filha. - Entendi isso filha? Não importa com seu pai me ame ou diga, porque quem ama não bate. Não me importa o quanto ele diga se vai tratar mal você, esse amor não me serve.

VICTORIA— Ele só bateu em seu rosto? - Tocou com cuidado.

TEREZA — Sim! - Abaixou os olhos. - Vamos esquecer isso, minha filha e seguir em frente. - Acariciava de cabelos dela.

VICTORIA— Esta sentindo dor? Eu posso ficar aqui com a senhora?

TEREZA — Eu não estou sentindo dor e você pode ficar aqui comigo, claro que pode! Eu só preciso deitar um pouco.

Tereza deitou esperou que a filha se aconchega se nela, mas, Victória não se aconchegou apenas trouxe Tereza pra seus braços queria cuidar da mãe, fazer alguma coisa mais estava com ódio por dentro e queria gritar pra que sua raiva passe.

Na parte de baixo da casa Luciano chegou com uma pasta na mão e falando ao celular. Deu de cara com sua esposa tomando uma dose de alguma bebida em pé no bar. A situação devia ter sido complicada para que ela estivesse bebendo.

Ele desligou a chamada e fui até a ela retirando o copo de sua mão e lhe dando um selinho, Beth não se aguentou e o abraçou forte pela primeira vez se sentia impotente sem conseguir de verdade ajudar com mais a sua amiga. Luciano abraçou forte a sua esposa e a protegeu.

LUCIANO— Desculpe, não ter estado lá! Eu não pude cancelar a reunião em que estava quando você me ligou. Onde elas estão?

BETH — Estão no quarto eu fui lá mais não tive coragem de entra,r Victória estava chorando e eu preferi deixar elas! - Falou sem soltar dele.

Luciano respirou fundo e acariciou os braços dela trazendo conforto tentando imaginar como ela estava.

LUCIANO— Você foi maravilhosa, meu amor, mais uma vez! Tenho certeza que você foi a melhor companhia que ela poderia ter! Ele bateu muito nela?

BETH— Ela está toda machucada, meu amor, nas costas nos braços e o rosto, ela está quase como Victória na vez que a trouxemos pra casa aquela vez.

LUCIANO — Animal, infeliz, eu sempre disse que aquele homem é um boçal! Mas ele vai para a cadeia e vai morrer lá. - Luciano deu a mão a ela e foi até o sofá se sentou e colocou sua esposa em seu colo acolhendo, queria que ela ficasse bem, mas Beth era uma mulher muito consciente e não tolerava violência.

BETH — Meu amor, você sabe que agressão não dá cadeia só paga serviço comunitário! - Falou acariciando o rosto dele.

LUCIANO — Amor, agora dá com a nova lei, pelo menos uns anos de cadeia ele vai pegar! Depois se continuar ameaçando ela pediremos uma ordem de restrição para que não chegue nem perto, nem dela nem da nossa menina.

BETH— Ele é louco, Tereza não quer nem sair do quarto desde que chegou.

LUCIANO — Você perguntou ela se ele fez algo mais que ela não contou?

BETH— Ela disse que ele estava louco, porque ela disse que não voltaria pra casa e agrediu ela sem dó, gritou na cara dela que Victória não era filha dele! Acho que isso é o que mais dói nela.

LUCIANO — Meu Deus, o homem pirou! - Luciano suspirou e abraçou mais beijando o cabelo dela trazendo seu corpo para ele. - Eu te amo!

BETH— Eu também te amo, grandão. - Beijou os lábios dele carinhosamente.

LUCIANO— Eu não vou lá falar com ela, hoje quero deixar ela muito à vontade! Preciso tomar um banho e ligar para nosso filho estou preocupado com o ele.

BETH— Não vá contar nada a Heriberto, pelo amor de deus grandão ele vem e vai querer matar esse homem!

LUCIANO— Não falarei nada só estou preocupado porque nosso filho não deu notícias o dia todo! - Deslizou no sofá e se deitou trazendo Beth com ele.

BETH— Ele não dormiu essa madrugada. - Riu deitando com ele. - Deve estar descansando.

LUCIANO — Dormiram sim, não deve ter rolado nada e por isso ele está tão quieto em Cancun.

BETH— Será?

LUCIANO— Meu amor, eu não ouvi barulhos, você ouviu?

BETH— A gente estava bem ocupado essa noite. - Começou a abrir a camisa dele e beijar o peito provocando. Ele riu.

LUCIANO— Você é maravilhosa por isso não tenho tempo de ouvir nada!

BETH — Acho bom ou eu te parto a cara já não basta ter visto eles no escritório. - Levantou do sofá. - Vamos que temos que jantar ainda.

LUCIANO— Eu quero tomar um banho primeiro, Rosinha e depois podemos jantar. - Falou se levantando. - Eu estou faminto.

BETH— Sim, você vai pro banho e eu vou ver as minhas meninas. - Se soltou dele e subiu na frente.

Luciano sorriu vendo que ela rebolava na sua frente. Tereza e Victória estavam lá deitadas em silêncio, Beth entrou e sorriu vendo as duas e falou sem querer atrapalhar.

BETH — Meu amores, vamos jantar?

TEREZA — Por enquanto, eu não quero comer nada minha amiga e agradeço!

VICTORIA— Eu vou ficar com mamãe aqui. - Sorriu fraco.

BETH— Você precisa se alimentar, Tereza, não pode deixar sua imunidade baixar você viu o que o medico falou!

TEREZA — Eu comerei mais tarde, Por agora não consigo.

BETH— Tudo bem então qualquer coisa é pegar o telefone e ligar na cozinha sim.

TEREZA— Sim, Beth, obrigada por tudo! - Descansou o rosto no travesseiro.

Luciano ligou para o filho e conversou com ele e depois ele pediu que avisassem Victória de que ele ligaria para ela mais tarde, já era bem tarde quando o telefone de Victória tocou e era Heriberto.

HERIBERTO— Victória? - Ela estava meio que dormindo quando o atendeu.

VICTORIA— Oi, amor.

HERIBERTO — Desculpa, meu amor, eu sei que aí é tarde, mas me diz como você está? - A voz dele parecia cansada.

Ele estava na varanda do seu quarto de hotel olhando o mar, já usava seu roupão e tomava um coquetel pronto para dormir.

VICTORIA— Estou cansada o dia foi longo. – Bocejou. - E você o que fez? Não me ligou. - Se ajeitou melhor na cama dele.

HERIBERTO— Passei o dia todo dentro do congresso uma chatice, Victória. - Ele suspirou completamente cansado. - Olha aqui tem uns locais maravilhosos que eu quero que você conheça, acabei de olhar no catálogo e liguei para o meu pai, ele disse que ta tudo bem aí em casa. Sua mãe ta bem? Ta tudo bem? Vocês já voltaram para casa?

VICTORIA— Sim, estamos bem! Não minha mãe desistiu e vamos ficar aqui na sua casa esperando você amor.

HERIBERTO— Acho que nem vou conseguir dormir sem você aqui. Não gosto mais de dormir sem você Vick. - Ele sorriu com aquela notícia maravilhosa. - Que bom, meu amor, vai me esperar aí! Podemos levar sua mãe para ela conhecer a nossa casa, eu tenho certeza que ela vai gostar você não acha? Levamos a mamãe também.

VICTORIA— Vou levar elas pra me ajudar a escolher algumas coisas da casa, eu vou dormi tranquilamente aqui na sua cama nem vou sentir sua falta. - Brincou com ele.

HERIBERTO — Não é verdade você vai sentir muita falta, vai ficar cheirando uma camisa eu sei! Depois vou perguntar a minha mãe se você dormiu cheirando uma camisa minha. - Ele soltou uma gargalhada. - Ou então vai ficar cheirando o meu travesseiro.

VICTORIA — Você é muito convencido e eu não vou cheirar nada apenas vou dormir só vestida na sua camisa! - Falou sem malícia alguma.

HERIBERTO — Pois é amor, é assim que eu quero que você durma quando eu chegar, só com a minha camisa.

VICTORIA— Amor, eu estou com sono amanhã você me liga cedinho, eu tenho faculdade cedo e Pierre está me enlouquecendo junto a pepino e ainda tenho que cuidar da minha mãe. Ela parou de falar na mesma hora.

HERIBERTO— Cuidar da sua mãe, Victória, mas você me disse que estava tudo bem que tem com a sua mãe? - Ele se levantou ficando tenso e prendendo ainda mais o telefone ao ouvido.

Ela se deu conta do que disse e disfarçou bem.

VICTORIA— Sim, cuidar da mamãe, ela acordou gripada só isso e eu não quero deixar ela sozinha.

HERIBERTO — Amor, leva ela ao médico ou então tem remédios aí no meu quarto analgésicos. - Relaxou de novo na cadeira vendo que não era nada grave. - Agora vai dormir, te amo. Tira uma foto sua pra eu ver como é que você tá, manda para mim!

VICTORIA— Ela já está medicada ,amor! Te amo e nada de foto até voltar. Tchau.

HERIBERTO— Tá bom, meu amor, dorme bem. - Ele desligou o telefone e voltou a tomar o seu drink em breve deitaria em sua cama e sonharia com ela.

Victória desligou e sentiu o peito apertar por mentir mais não o queria preocupado ou voltando antes da viagem, ela se ajeitou na cama mais logo levantou e foi até o quanto da mãe a olhar por um momento. Tereza estava completamente adormecida depois de tomar o remédio que tinha passado para ela.

Entrou olhou e viu a mãe adormecida aproximou da cama e beijou com cuidado e a cobriu melhor saiu e foi para o quarto novamente e pegando o celular tirou uma foto e mandou para Heriberto só pra o provocar. Heriberto sorriu, já estava deitado quando o celular tocou e viu a foto dela.

HERIBERTO— "Você é perfeita meu amor"

VICTORIA— "Boa noite"

DIAS DEPOIS...

 


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