VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 27
Capítulo 27 - "O grande dia"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725055/chapter/27

ANOITECEU...

Victória chegou na festa por volta das seis da tarde trazia no corpo um vestido simples, mas que encantaria a todos que a olhasse, seria o centro das atenções, entrou sozinha a mãe não veio com ela, pois iria esperar João e ela pediu para vir na frente. Entrou e deu de cara com Luciano.

LUCIANO - Olá, minha garotinha Sandoval! Que linda que você está minha nora está uma princesa, já é linda normalmente e hoje está perfeita. - Sorriu para aqueles olhos encantadores que ela tinha, segurou as mãos dela e beijou. - Eu quero que você aproveite a festa e qualquer coisa vem falar comigo, eu vou estar de olho em tudo. - Abraçou Victória com carinho e depois eu soltou. - Eu acho que você devia buscar seu namorado no quarto porque ele tá demorando mais que você para se aprontar. - Falou debochando de Heriberto que ainda não tinha descido arrumado.

VICTORIA - Obrigada por todos os elogios e se me permite, eu vou sim ajudar aquela moça. – Ela sorriu.

LUCIANO - Que moça? - Ele olhou na direção que ela olhava, ela riu mais ainda. - Não ria de um velho. - Brincou com ela. - Agora vai lá e ajuda ele a passar batom.

VICTORIA - O seu filho, Luciano não diz que ele demora mais que eu? Então, tenho que ajudar a moça. – Luciano gargalhou.

LUCIANO - Não deixe que ele fique te amassando, você está muito bonita!

VICTORIA - Não o deixarei. - Ela o abraçou forte e o beijou no rosto.

LUCIANO - Vai lá, minha garotinha.

Victória caminho até o quarto e quando chegou e Heriberto estava diante do espelho ajeitando sua gravata, usava um lindo terno cinza chumbo e uma gravata amarela estava ali lindo e perfumado. Victória sorriu o olhando da porta, ele continuo concentrados sem vê-la.

VICTORIA - Devo ajudar com a gravata, lorde?

HERIBERTO – Sim, Milayde. – Piscou.

Victória entrou no quarto deixando seus saltos de cor creme bater no assoalho, seu vestido era num tom claro colado ao corpo desenhando suas pequenas curvas com um decote "V" cavado que dava asas a imaginação, olhou pra ele que se virou e cruzou os braços.

VICTORIA - É sério que você vai usar essa gravata?

HERIBERTO - Por que amor? Tá feia? - Deu um selinho nela. - Eu sou quase noivo da futura rainha da moda, então...

VICTORIA - Então, tire essa gravata que está chamando mais atenção que você amor.

HERIBERTO - Escolhe uma pra mim. - Ele apontou seu closet pequeno, mas farto de roupa. Ela tirou a gravata dele.

VICTORIA - Por que não fica sem hoje?

HERIBERTO - É melhor? - Ele a olhou cuidadoso e depois olhou-se no espelho - Você prefere sem? Vou como você gostar mais. - Ele riu maldoso. - Não pode ser pelado amor!

VICTORIA - Você já passa tanto tempo de gravata. – Riu envergonhada. - Amor, para... - Ele riu e a puxou para ele.

HERIBERTO - Minha garotinha tímida. Eu te amo, Victória Sandoval! Te amo muito.

VICTORIA - Eu não tenho dinheiro, Heriberto. – Brincou passando os braços pelo pescoço dele rindo, ele riu mais.

HERIBERTO - Você tem tudo que precisa pra ser feliz. - Ela o olhou maldosa pela primeira vez.

VICTORIA - Tudo pra ser feliz.

Beijou os lábios dele lentamente acariciando seu corpo, ele recebeu o beijo enlaçando ela, as mãos carinhosas naquele frágil corpo. Ela cessou e o olhou limpando o batom.

VICTORIA - Vamos que temos um jantar doutor Bernal. - Se olhou no espelho terminando de tirar o batom, não passaria mais sabia que ele tiraria. O olhou e sorriu. - Amor, me promete uma coisa?

HERIBERTO - Sim, Senhorita Sandoval, o que quiser.

VICTORIA - Não vai se ajoelhar na frente de todo mundo sim? - Ele sorriu.

HERIBERTO - Como você adivinhou? Uma rainha merece seu amor de joelhos!

VICTORIA - Não, amor, não quero vão todos olhar e eu tenho vergonha. Eu te amo muito mais não quero ser o centro das atenções.

HERIBERTO – Combinado. - Ela sorriu e o abraçou beijando.

VICTORIA - Agora vamos. - O puxou pela mão e saíram.

NA CASA DE TEREZA...

João chegou na casa de Tereza e tocou, estava de bermuda e chinelo. Tereza o olhou e sorriu.

TEREZA - Entre, João... Sua roupa está em cima de minha cama, vá se aprontar. - Ele a olhou de cima a baixo estava linda e não resistiu, à beijou estava feliz, pois ela iria voltar pra casa.

JOÃO - Está linda, Tereza! – Sorriu.

TEREZA - Obrigada, João! Eu quero que seja uma noite perfeita para Victória.

JOÃO - Vai ser, Tereza. - A soltou. - Onde é o quarto?

TEREZA – Ali. - Ela apontou sentindo o coração aos pedaços.

Diria a ele no dia seguinte que não ficaria com ele. Tinha uma nova proposta que talvez ele não topasse, mas era o que tinha decidido pelo bem de Victória. Ele se direcionou ao quarto e vestiu a beca que ela deixou pra ele, parou frente ao espelho já pronto e suspirou seria uma batalha interna mais tinha um porém o porquinho Bernal não ficaria tranquilo aquela noite. Sorriu maldoso e saiu do quarto.

JOÃO - Podemos ir?

TEREZA – Sim. - Ela sorriu. - Você está lindo! Tem obrigação de fazer amor comigo esta noite. - Ela o tocou no peito.

JOÃO - Será uma noite esplendorosa. - A agarrou pela cintura e a beijou, descendo as mãos até seu traseiro dando um tapa. Ela sorriu.

TEREZA - Não me tente, João. - O enlaçou pelo pescoço. - Eu não posso te dar nada agora, então não me provoca.

JOÃO - Podemos dar uma rapidinha, não vai demorar!

TEREZA - Não, João! - Ela se sentiu excitada, João beijou o pescoço dela. - Eu não quero chegar tarde... - Ela gemeu, o toque dele era maravilhoso sempre.

JOÃO - Não vamos, amor... - Levantou o vestido a pegando no colo.

Ela segurou o pescoço dele e o enlaçou beijando, ele a sentou na mesa e desceu a mão até sua intimidade e a estimulou, enquanto a beijava precisava ser rápido pra ela não fugir, afastou tirou a calcinha dela e abaixou suas calças. Ela gemeu arranhando ele nas costas e gemendo seu nome baixinho.

Queria ele dentro dela, ele a trouxe mais pra ele e a penetrou, mordeu os lábios e o acariciou fechando os olhos e beijando o pescoço dele, gemeu forte com a entrada dele em seu corpo.

TEREZA – Ahhhhh.... - Sentiu o pênis invadir sua cavidade com a fome de uma vida.

JOÃO - Tá mais apertada, Tereza. - Falou gemendo enquanto investia nela.

TEREZA - Tô sem você me possuindo todo dia... Quase virei uma virgem. - Riu sentindo ele. - É você meu amor que não me deixa ficar apertada.

JOÃO - Você sempre foi esfomeada, Tereza! - Mordeu ele e se moveu também rebolando em busca de um orgasmo mais forte.

TEREZA - Esfomeada de você. - Ela gemeu e se apoiou na mesa com os cotovelos.

Liberando a visão dele para ver o membro entrando e saindo de seu corpo, ele arremeteu rápido do jeito que ela gostava até sentir o corpo estremecer e o gozo chegar, ela sentiu o corpo todo tremer e gritou quando gozou forte. Ele liberou todo seu gozo dentro dela e arfava de prazer, ele olhou sua esposa e saiu de dentro dela.

JOÃO - Agora podemos ir, Tereza. - Tereza arfava ainda de olhos fechados.

TEREZA – Espera. - Ela sorriu e desceu da mesa, foi ao banheiro e depois de alguns minutos voltou. – Vamos. - Deu a mão a ele e foram até o carro dele.

Era um fusca azul bem conservado, ele abriu a porta para ela entrar no carro, ela entrou, ele fechou e foi para o outro lado e saíram conversando até chegar ao condomínio de luxo. João estava com a garganta seca doído por uma gelada mais precisava se controlar, chegou em frente a casa e olhou a filha certamente estava se vendendo.

João pensou logo de cara, respirou e foi abrir a porta pra sua mulher, Tereza desceu do carro e pegada na mão dele, ela entrou e sorriu sendo recebida por Beth e Luciano. Era a primeira vez que Beth o via e parecia ser um homem de bem que não era alcoólatra bem afeiçoado e de olhos marcantes assim como Victoria.

BETH - Tereza que bom que chegou. - Beth sorriu e foi até a amiga dando um beijo nela. Olhou João e sorriu cordial.

TEREZA - Boa noite, esse é meu marido João!

Luciano sorriu para Tereza e olhou para João de olho nos modos dele. João a olhou de cima a baixo, seu vestido preto e longo mostrando a suas curvas fartas o deixou encantado.

JOÃO- Boa noite, madame. - Falou estendendo a mão, Beth pegou e retribuiu.

BETH - Boa noite, senhor. - João sorriu e soltou a mão olhando pra Luciano.

JOÃO - Como vai porquinho? - Se referiu a Luciano.

Beth olhou os os dois e João quis rir, Luciano olhou para ele estendeu a mão.

LUCIANO - Seja bem vindo a minha casa! - Ele pegou e riu.

JOÃO – Obrigada! - Luciano a bufou. - Casa bonita até de bom gosto. - Colocou as mãos no bolso analisando a sala. - E tenho certeza que foi decorada por sua mulher. Que com todo respeito é linda. - Beth foi para o lado de Luciano segurando em sua mão.

BETH - Vamos para o jardim? E sim senhor foi eu quem decorou a casa.

Tereza sorriu e de mãos dadas com João os dois foram para a o lado de fora da festa, João buscou em todo lugar Victória com os olhos e a encontrou numa mesa sentada aos beijos com Heriberto, de imediato olhou Tereza. Tereza o olhou e segurou firme em sua mão.

JOÃO - Vá buscar sua filha! - Falou baixinho só pra ela ouvir.

TEREZA - Eu vou chamá-la para você dar os parabéns!

Olhou firme para ele e depois o beijou nos lábios, em seguida foi até Victoria, Beth foi junto a ela grudando em seu braço deixando os dois homens sozinhos.

JOÃO - Porquinho aqui vocês servem suco de tomate? Dizem que é uma delícia. - Falou zombando dele, Luciano o olhou.

LUCIANO - Servimos de tudo boçal! Fique a vontade e saiba que eu realmente não posso entender como uma menina como Victória adorável pode ter um pai como você.

JOÃO - Cada um tem aquilo que merece.

LUCIANO - Você não merece nem ela nem a esposa adorável que tem, sua linda Tereza. – Provocou e sorriu.

JOÃO - Tereza não tem o que reclamar tá vendo aquele sorriso que ela está estampado na cara? - Ele sorriu sacana. - Pois bem foi a rapidinha que demos antes de vir aqui. Sou boçal mais fodo bem. – Gargalhou.

LUCIANO - Dizem que os búfalos quanto mais boçais mais sexo fazem! Não me interessa, porque a minha sorri para mim todos os dias, está comigo e não me deixou.

JOÃO - E como fazemos... A quando eu a pego nos acabamos na cama, Tereza vai voltar porquinho! Sua mulher é bem comida não posso discordar de você. – Provocou.

LUCIANO - Não fale de minha mulher! - Os olhos frios encarando ele. - É uma lástima que Tereza volte, gostaria que ela reavaliasse. - Luciano estava se controlando para não fazer maiores grosserias aquele homem que odiava, mas por amor aos filhos não faria.

JOÃO - Porque quer que ela reavalie quer botar ela na sua cama também? Vai compra ela como seu filho comprou Victória? - Falou sem pensar e se calou. Tinha que se controlar mais com Luciano ali era difícil.

LUCIANO - Meu filho nunca compraria uma mulher! - Luciano o olhou e descobriu seu ponto fraco, sorriu lindamente. - Ele aprendeu com o pai como conquistar ou por acaso você comprou a sua? - Olhou dentro dos olhos dele.

João se calou. Luciano respirou observando a festa.

LUCIANO - Que você tenha uma boa noite! - Se afastou dele, foi até Beth e a chamou. - Vem Rosinha... Dançar com seu amor! - Estendeu a mão a ela.

Ela sorriu e foi com ele, deixado as crianças com Tereza, Luciano segurou Beth pela cintura e colou a ele.

LUCIANO - Eu sei bem o que aquele boçal vai ganhar por se comportar. - Apontou João. - Mas e o que eu vou ganhar por me comportar e não partir a cara dele? Hum? - Beijou ela no pescoço bem aceso como sempre era com ela. Ela sorriu.

BETH - Você sempre ganha o que quer amor! - Beijou os lábios dele. - Tereza vai voltar pra ele. - Falou tensa. - Esse homem é estranho me da certo medo.

LUCIANO - Quero você longe dele, Rosinha!

BETH - Eu não quero, Victória perto dele amor, ele é doente!

LUCIANO - Eu tenho a impressão de que não será como pensamos, se Tereza quer voltar não podemos impedir! É o marido dela e pai de Victoria, mas podemos resolver o problema de outro jeito. - Ele sorriu. - Você está maravilhosa minha vida.

BETH - Hum e que jeito podemos resolver, minha nora que me ajudou com o vestido.

LUCIANO - Vamos acelerar esse casamento, vamos casar logo eles e livrar Victória desse pai e deixar que Tereza decida se quer ou não viver com ele.

BETH - Grandão eu tenho medo!

LUCIANO - De que minha, Rosinha? - Beijou o pescoço dela.

BETH - De casar eles assim tão rápido e não dar certo, por mais que eles se amam, ela é jovem não conhece nada da vida esta vivendo agora.

LUCIANO - Beth... - Ele riu. - Tenho mais medo do nosso filho do que dela. O dia que Heriberto desvendar o botão daquela flor ou ele enjoa e vai correr atrás das outras como sempre foi ou vai ser fiel o resto da vida! Ele me preocupa ela não.

BETH - Não brinca com traição, você sabe que eu não gosto, se é para ser Infiel não Case!

LUCIANO - Você sabe que ele ainda não comeu a cereja do bolo, para mim esse é o teste de nosso filho, se depois disso ele não a deixar confiarei nele! Heriberto é conquistador, quer o desafio.

BETH - Ela é feiticeira se não largou em quase quatro meses sem dar é feitiço!

LUCIANO - Rosinha, ela é esperta, só não deu a cereja porque tudo mais eles andam fazendo!

BETH - Vai me dizer que você também já viu os dois? - Luciano riu e olhou pro lado. Tinha visto sim.

LUCIANO – Sim, amor...

BETH - Me diz agora o que viu? Você não a viu nua né. - Ele riu alto.

LUCIANO - Rosinha? Que isso minha braquinha... Ciúmes do seu grandão?

BETH - Não estou achando graça ou você me fala ou eu vou dar na sua cara! Heriberto vai apanhar por deixar essa maldita porta aberta.

LUCIANO - Me diz se é ciúmes e te digo o que vi! – Provocou. - Não estavam no quarto, Rosinha. - Ela arregalou os olhos.

BETH - Agora ele apanha de verdade.

LUCIANO - Eles estavam no meu escritório! - Riu de novo. - Heriberto implorava para abrir a blusa dela e... - Ele riu imitando a voz do filho. - Me deixa chupar só um pouquinho, Vick, parecia quando ele te pedia o peito Beth e era criança.

BETH - Isso é inadmissível, Luciano eu vou conversar com ele! E não quero mais saber desse assunto.

LUCIANO - Amor, calma nem te disse que ele estava duro e de calça de pijama roçando por baixo da saia dela. - Beth deu dois tapas nele e se soltou saindo da pista de dança.

NO OUTRO LADO...

Vick já tinha as mãos geladas só de ver o pai de longe. E a cada passo que dava apertava mais a mão de Heriberto.

HERIBERTO – Amor, calma, vamos lá falar com seu pai. Eu vou com você.

Victoria olhou Heriberto e seguiram até ele.

JOÃO - Olá, Victória! - Falou João. Heriberto segurava a mão dela e parou diante dele.

HERIBERTO - Boa noite, seja bem vindo. - Estendeu a mão.

João o olhou e pegou a mão, Heriberto esperou Vick falar com ele. Tereza estava em completo silêncio, ela não sabia como reagir, esperou que a filha falasse alguma coisa, era uma situação horrível.

VICTORIA - Oi... Oi pai...

JOÃO - Venha aqui Victória de um abraço em seu pai. - Ela arregalou os olhos e olhou a mãe. Tereza suspirou e ficou a esperar.

João abriu os braços e Victória suspirou em pânico mais foi e o abraçou e logo queria se soltar mais João não deixou a manteve em seus braços e falou baixo pra ela ouvir. Heriberto ficou apenas olhando, não gostava de ver a proximidade deles naquele momento, mas era o pai dela e tudo que ele queria é que João tratasse bem Victória.

JOÃO - Me desculpe, minha filha não tive a oportunidade mais agora te peço desculpas. - Beijou os cabelos dela.

Era o primeiro contato deles depois de anos e ele abraçou ela forte, Tereza ficou feliz em ver os dois juntos, tudo que ela mais queria era que João fosse um bom pai que cuidasse da filha. Victória não soube o que fazer mais relaxou.

Heriberto olho em volta e procurou os pais e ficou aguardando o desfecho, João percebeu que ela não iria falar nada e a soltou.

VICTORIA - Obrigada por vir, papai! - Falou e afastou.

JOÃO - Tudo pela minha família! - Falou cinicamente e só Heriberto percebeu.

HERIBERTO - O senhor fique a vontade, vamos, meu amor. - Estendeu a mão a Vick. Vick sorriu e saiu com ele, parou e aproximou mais dela. - Está bem? Hum?

VICTORIA - Hurum, ele me abraçou! - Sorriu e abraçou ele.

HERIBERTO - Sim, meu amor! - Ele se remoeu por dentro sabendo que o pai dela estava mentindo.

Foi com ela até a mesa, se sentou e esperou que ela se sentasse.

HERIBERTO - Gostou da festa amor está como você queria? - Disse sorrindo e olhando para ela.

Ela sentou no colo dele por um momento e o beijou.

VICTORIA - Pensei que seria só nos e nossos pais mais esta ótimo! - Beijou ele mais uma vez e sentou na cadeira ao lado.

HERIBERTO - Meus pais geralmente não fazem festa é só para gente por conta do trabalho dele! Papai lida com homens muito poderosos, gente que gosta desse tipo de festa, então ele sempre convida!

VICTORIA - Eu percebi, sua mãe também tem muitas amigas!

HERIBERTO - Sim, mamãe, tem mais do que ele!

VICTORIA - Amor, você vai mesmo viajar amanhã? - Mudou de assunto.

HERIBERTO - Vou sim saio às sete meu voo é cedo!

VICTORIA - Então, não preciso dormir com você. - Ele sorriu.

HERIBERTO - Claro que precisa! Eu te levo pra casa e depois vou para o aeroporto ou você fica aqui e vai mais tarde! - Ela pegou uma taça de champanhe e bebeu de uma vez só estava com cede.

VICTORIA - Você não vai abusar dessa pobre virgem hoje! - Riu e beijou ele.

HERIBERTO - Você que escolhe o que quer, posso te dizer o cardápio? Posso dizer o que quero e você decide!

VICTORIA - Amor, você ainda me deve não esqueci e sabe o que eu quero? - Olhou sapeca pra ele,

HERIBERTO - O que quer? - Ele riu e deu um selinho nela.

Victoria foi até o ouvido dele e sussurrou rindo envergonhada.

HERIBERTO - Isso? - Ele sorriu. - É o que quer? - Ele a olhou esperando a confirmação.

VICTORIA - Sim, amor vai me dar?

HERIBERTO - Sim, vou! - Beijou ela. - Vou dar sim minha princesa! Quer hoje?

VICTORIA - Não quando voltar de viagem! - Bebeu outra taça sentindo o rosto queimar.

HERIBERTO - Tudo bem e hoje eu quero uma coisa de presente de noivado.

VICTORIA - O que quer? - Foi ao ouvido dela e cochichou os olhos brilhando.

HERIBERTO - Eu quero isso hoje!

VICTORIA - Heriberto, que isso... - Falou rindo.

HERIBERTO - Amor... Vamos... Vai ser gostoso! - Cheirou ela. - Vamos?

VICTORIA - Não vou nem dormi aqui. - Riu bebendo.

HERIBERTO - Ah, Victória, não, vai dormir sim, que vou ficar dias longe, vários. Precisamos nos beijar e você me deixar ver meus peitinhos rosas, ver só não. - Ela arregalou os olhos tapando a boca dele.

VICTORIA – Tá, ta, ta, agora para de falar assim. - E riu. Ele passou a língua nos dedos dela que estavam em sua boca. – Credo, nojento. – Ele riu mais.

HERIBERTO - Hoje de manhã você não achou nojento ,né Vick! - Investigou os olhos dela. - Gostou e muito! - Ela se levantou e saiu envergonhada deixando ele ali sentado.

Heriberto gargalhou e foi ao microfone, mandou parar a musica.

HERIBERTO - BOA NOITE A TODOS! Quero chamar aqui a meu lado Victória Sandoval a minha futura esposa. - Ela parou e olhou pra ele. - Vocês estão aqui porque eu quero anunciar oficialmente que quero me casar com essa mulher linda, educada, meiga e inteligente em no máximo seis meses. João que estava sentado levantou. - E hoje vamos oficializar nosso compromisso. - Ele olhou para ela. - Victória Sandoval quer ser minha esposa? Você aceita ser uma Rios Bernal?

João foi até ela e ela ao perceber paralisou, Tereza foi também... Tinha medo da reação dele.

TEREZA - O que vai fazer, João? - Falou entre dentes.

JOÃO - Ele não me perguntou se eu aprovo essa porcaria de casamento! Ela ainda é a minha filha! – Tereza segurou no braço dele. - E se ele não falar comigo eu armo o barraco aqui.

TEREZA - Victória tem dezoito anos João, ela pode decidir! Não faz escândalo. - Heriberto sorrindo os olhou.

VICTORIA - Papai, não faz isso... - Ela falou assim que ele ficou frente a ela.

HERIBERTO - Quero chamar aqui os pais de minha noiva para aprovarem nosso casamento e os meus pais, quero ouvir deles neste microfone que aprovam nosso amor. - olhou frio para João. - Vem João.

João o olhou e olhou Victória que tinha súplica nos olhos.

HERIBERTO - Diz a todos o que o senhor acha de nosso amor! Estamos esperando sua aprovação. - Era um deboche.

JOÃO - Teu namoradinho está me provocando, Victória é isso que ele está fazendo? - Confrontou ela entre dentes pra que quem os visse achasse que eles conversavam. Ela estava a ponto de chorar. - Eu posso subir lá e acabar com esse jantar o que acha?

HERIBERTO - Venha meu querido sogro. - Luciano subiu ao palco de mãos dada com Beth e Tereza apertou o braço de João.

TEREZA - Sobe comigo agora.

VICTORIA - Não faz isso pai é só... Engolia o choro.

TEREZA - E para com isso... - Tereza tinha os olhos pegando fogo. - Você deu sua palavra. - O encarou.

JOÃO - Eu dei mais eles fazem tudo pra me irritar! É isso que eles estão fazendo tudo pra me deixar mal com você. - Ele estava pouco se lixando para o casamento queria a mulher com ele.

TEREZA - Sobe e fala no microfone que você aprova e vai ter o que quer. - Ela falou firme, mas estava mentindo, mas sua declaração foi convicta.

JOÃO - Você também está mentindo desgraçada!

TEREZA - Vamos, João... - Ela segurou a mão dele para irem ao palco com a filha.

Ele bufou queria grita e bater muito em todo mundo que estava ali mais foi, Heriberto deu o microfone a ele, ele pegou, mas antes de falar sussurro para ele.

JOÃO - Você se acha esperto né? Acha que tá com a faca e o queijo na mão, mas o jogo pode virar aprenda.

Luciano olhou o filho, estava louco para dar um soco na cara daquele homem se ele desse motivo a festa acabava.

JOÃO - Boa noite a todos, como todos já deve ter percebido eu sou o pai dessa Bela jovem Victória minha única filha... Como eu posso começar esse discurso né que foi atado a mim e imposto pelo meu querido genro, mas vamos lá por ser minha única filha eu não aprova esse casamento! - Olhou Heriberto sorrindo.

Heriberto continuou olhando.

JOÃO - Mas, Victória já tem dezenove anos, vai completar na verdade e eu já não posso mais me impor nas decisões dela, se ela quer casar ela vai casar não sou eu quem vai impedir portanto eu posso desejar a eles é que sejam felizes muito felizes.

Estendeu o microfone para Heriberto pegar e quando ele estendeu a mão para pegar ele deixou cair no chão. Olhou Victória e a beijou nos cabelos e saiu do palco.

Tereza sorriu e desceu do palco indo com João até a mesa onde eles estavam, tocou no ombro dele para acalmá-lo, pois sabia que ele estava furioso. João passou pelo primeiro o garçom e pegou um copo tomou de uma vez só acalmando os nervos.

JOÃO - Esse moleque se acha esperto, mas ainda quebro todos esses dentes que ele tem no meio dessa cara. - Falou bufando de raiva.

TEREZA - Calma João ele não disse nada demais!

JOÃO - Você queria que ele te chamasse para aprovar o namoro e ele fez isso.

Victória em cima do palco tremia da cabeça aos pés, mas olhou Heriberto.

Heriberto a segurou pela cintura e agradeceu a presença de todos colocando aliança no dedo dela e descendo do palco. Tereza continuava perto dele e o olho Sério depois de vê-lo beber.

TEREZA - Você disse que não beberia, também disse que ficaria feliz por nossa filha.

JOÃO - É só um copo, não me enche o saco você também!

TEREZA - Eu vou deixar você sozinho então e vou conversar com alguém que esteja com vontade de falar comigo. - Tereza virou, mas sentiu a mão dele seu braço.

JOÃO - Fique aqui me desculpe! - Largou copo e a puxou para ele.

Tereza o abraçou e depois segurando no pescoço dele com os braços em laço o beijou, um beijo intenso e cheio de desejo que poderia acende-lo ali mesmo. Ele aceitou o beijo de bom grado e a sentou em seu colo de lado nada ilícito e desfrutou do beijo. Quando o beijo terminou ela suspirou.

TEREZA - O que quer comer vou pegar para você, não está com fome? - Os lindos olhos encontraram os olhos dele parecia mais calmo depois do beijo.

JOÃO - Quero comer você vai me dar? - Falou baixo e riu. Ela riu de volta.

TEREZA - Vou sim, mas não agora! - Passou a mão pelos cabelos dele se roçou no corpo do marido.

JOÃO - Não faça isso que te levo pra qualquer canto e de pego!

TEREZA - Daqui a pouco já vamos embora sim! Daqui a pouco vamos para casa e você pode fazer o que quiser. Agora me diz o que quer comer, além de mim é claro. - Sorrio brincalhona, era de cortar a alma imaginar que perderia o marido para sempre.

Ela o amava apesar de todo o seu temperamento e das coisas que tinha vivido com ele, ela o queria em sua vida, mas não podia impor a sua filha um pai violento e ela tinha visto de novo ali na frente de todo mundo que João não mudaria com Victória.

JOÃO - Me traga qualquer coisa não estou com fome! - Ela assentiu e sorriu indo buscar.

MAIS AFASTADO DALI...

Heriberto segurou a mão de Victória e sorriu para ela.

HERIBERTO - Meu amor, vamos comer alguma coisa vem... - Vick tomou do primeiro copo que viu passar estava nervosa tinha vontade de gritar com o pai e chorar ao mesmo tempo.

VICTORIA - Não quero comer! - Falou rude pela primeira vez estava chateada e nessa parte era igualzinha o pai se não gritava bebia.

HERIBERTO – Amor, está chateada comigo? - Ele esperou que ela olhasse para ele e respondesse.

VICTORIA - Você provocou ele, debochou. Sabe como ele é e o colocou a prova se não fosse a minha mãe não teria dado nada bom! - O encarou brava.

Heriberto ficou em silêncio porque ela estava certa, tinha provocado mesmo, porque odiava aquele homem, mas não ia dizer isso a ela naquele momento. Então, ficou calado e não disse nada apenas esperaria que a raiva dela passasse. Ela o olhou em silêncio era só a constatação do que ele havia feito.

VICTORIA - Você quase estragou tudo. - Falou baixo mais a voz carregada de raiva. - Dele eu espero qualquer coisa mais de você? - Quis chorar, ele abraçou.

HERIBERTO - Me perdoa minha vida eu me deixei levar! Eu não conheço seu pai como você e foi uma ideia idiota, mas quando eu vi o jeito dele falando com você, eu senti vontade de agredir e acabei fazendo uma besteira, me perdoa.

VICTORIA - Ele poderia me tirar daqui na porrada se ele quisesse e vocês não poderiam fazer nada ele é o meu pai!

HERIBERTO - Ele não toca mais em você! É seu pai, mas não é seu dono, então quando eu me casar com você eu vou poder te arrancar de qualquer lugar e te bater só porque sou seu marido? As pessoas não pertencem as outras Victória. Você tem que entender que ele não é seu dono! Você não é um cachorro, um animal mesmo que ele tenha tratado você assim! Você estuda, trabalha e é independente. Ele não vai fazer isso nunca mais.

VICTORIA - Não deixa de ser meu pai, você não pode garantir isso amanhã voltamos a morar com ele!

HERIBERTO - Victória, você quer morar aqui? Você quer ir morar na nossa casa a nossa casa que compramos? Você já tem a chave não precisa voltar com a sua mãe, se você não quiser ficar naquela casa eu posso alugar qualquer casa para você. Se tem vergonha de morar comigo até nos casarmos você pode morar onde quiser eu pago, mas não quero você sofrendo de novo naquela casa. - Apertou Victória contra ele.

VICTORIA - Eu vou onde minha mãe for! - Ele suspirou. - Se for pra ele bater que seja em mim não na minha mãe, desconte a raiva dele em mim. Ela não. - Falou sem notar que era ouvida por alguém mais.

Tereza se aproximou...

TEREZA - Heriberto me deixe falar com minha filha!

Victória se assustou soltando ele, Heriberto saiu e Tereza olhou Victoria.

TEREZA - Meu amor. - Estendeu a mão a ela. - Você confia em mim?

Vick confirmou com a cabeça que sim, a olhando nos olhos. Tereza abraçou a filha e falou baixinho em seu ouvido.

TEREZA - Eu te amo e não vamos voltar para a casa de seu pai. Vá aproveitar sua festa com seu noivo. Pare de brigar com ele e me prometa que vai dormir aqui! - Victória a olhou surpreendida.

VICTORIA - Como assim não iriam voltar? - O que ela estava aprontando. - Mamãe... Como assim?

TEREZA - Eu fiz seu pai prometer que ficaria comportado, você vai ficar na nossa casa!

VICTORIA - Ele não vai aceitar ele vai... Ele vai querer matar você. - Falou com medo.

TEREZA - Se ele quiser posso ir la cuidar das coisas dele e da casa, mas não volto e nem você. Victória eu não tenho medo do seu pai.

VICTORIA - Pois deveria!

TEREZA - Não tenho e nunca terei e se seu pai fizer alguma estupidez eu vou a delegacia, não serei agredida de novo. - Victória tocou o rosto da mãe.

VICTORIA – Mãe, por favor, não vai com ele!

TEREZA - Filha, eu preciso conversar com seu pai! Dizer a verdade, eu não posso terminar um casamento sem conversar. Não vai acontecer nada, só vamos conversar amanhã, hoje dormirei lá e quero que você durma aqui! Eu sei o que seu pai mais quer e ele terá então não se preocupe que a noite será boa para mim e para ele.

VICTORIA - Isso não me convence, mamãe mais eu não vou dizer nada! - Pegou uma taça de champanhe e bebeu.

TEREZA - Só preciso que você esteja segura. - Puxou a filha para ela abraçando. - Vai ficar tudo bem, meu amor! Confia em mim e fica aqui com seu noivo. E agora vai lá dançar se divertir e não fica brigando com ele ele tá com a cara horrível.

VICTORIA - Ele provocou o papai, Mamãe. – Tereza sorriu.

TEREZA - Ele está marcando território dele minha filha, está mostrando a seu pai que agora você tem ele, aproveite isso e não se afaste do homem que quer te proteger.

VICTORIA - Ele quer tomar mais porrada isso sim! - Riu e abraçou a mãe.

TEREZA - Não meu amor nada disso... Hoje só beijo. - Piscou pra ela.

Encheu a mãe de beijo e a deixou ir. Beth ao ver Tereza ir à pegou pelo braço a levando para o outro lado, Tereza a olhou.

TEREZA - Cansou de dançar com seu maridinho?

BETH - Tereza já sei porque você não larga esse macho! - Falou rindo.

TEREZA - Por que Beth? – Ela riu.

BETH - Porque ele te come e te come bem! - Riu mais ainda. - Do jeito que ele te beijou ali mulher, você está molhada. - Tereza sorriu.

TEREZA - Ele sempre foi maravilhoso Beth... Impossível negar isso, mas não posso permitir que os maus tratos a Vick continuem.

BETH - Meu amor, pede a ele pra vocês apenas namorarem, assim ele fica lá e você aqui.

TEREZA - É o que quero Beth é o meu plano, mas conheço João, vai achar que tenho outro, não vai aceitar isso de modo algum. Ele quer a esposa de volta. João é um homem antigo Beth.

BETH - Pois se você quer ir vá mais Victória não vai! - Falou direta. - Se for preciso caso ela com Heriberto amanhã e resolve o problema!

TEREZA - Não vou e minha filha também não, preciso que ela durma aqui!

BETH - E você acha que ela não vai dormir aqui? Olha como ela está lá com ele já. - Tereza olhou.

TEREZA - Direi para não se exceder, esses dois tem um fogo!

BETH - Deixa eles já brigaram de mais hoje!

TEREZA - Estão sempre brigando, Victória não é fácil.

BETH - Meu filho está lascado! - Falou rindo mais parou ao ver João se aproximar abraçando Tereza pelas costas.

TEREZA - Heriberto não faz ideia!

João sorriu e piscou pra Beth.

TEREZA – João. - Ela sorriu e o olhou de lado.

Ele disfarçou e olhou a esposa.

JOÃO – Oi, olha a comida que você não trouxe estava maravilhosa. – Desdenhou.

TEREZA - Desculpa, João. - Ela se virou. - Vou pegar agora. - Saiu rápida.

Assim que Tereza saiu ele olhou Beth suspirando levando as mãos aos bolsos. Beth o olhou e João sorriu descarado.

JOÃO - Com todo respeito mais seu vestido da asas à imaginação!

BETH - Pois o senhor deveria prestar atenção só ao vestido de sua esposa. - Falou tensa.

JOÃO - O dela, eu já desvendei antes de vir pra cá, sabe Beth... Eu posso te chamar só de Beth? - Beth corou e o olhou horrorizada sem responder, apenas sinalizou com a cabeça. - Eu sei o que significa esse jantar todo aqui e minha mulher já deve ter te contado porque eu estou esse macho manso não? - A olhou investigando.

BETH - Não sei exatamente do que o senhor está falando. Mas esse momento é importante para nossos filhos! - Ele riu.

JOÃO - Tudo bem não precisa me dizer. - Parou o garçom e pegou uma taça pra ela estendeu a mão.

Beth olhou em volta se o marido os visse ali seria confusão.

BETH - Eu não vou beber, obrigada e acho que o senhor também não deveria!

JOÃO - É um gole não faz mal a ninguém se ficar mais soltinha eu estou aqui pra segurar! Eu não estou bebendo tenho trabalho essa noite. - Sorriu bem safado.

BETH - Com licença eu tenho que falar com meu marido! - Saiu nervosa procurando Luciano.

João riu e voltou a mesa para esperar sua mulher. Beth saiu ventada do lado dele atravessando a festa, Luciano estava sorrindo e conversando com o milionário que na festa passada tinha cantado Tereza, quando viu sua esposa chegar o rosto levemente assustado. Beth o abraçou, ele a acolheu com amor.

LUCIANO - Tudo bem minha vida?

BETH - Sim, eu estava te procurando. - Ela olhou o amigo dele. - Como vai Fernando?

FERNANDO - Tudo ótimo, Beth, só não está melhor porque você não me ajudou. - Sorriu de modo encantador para ela. Ela riu.

BETH - A minha amiga hoje não pode te atender quem sabe se você não vir almoçar aqui em casa um dia desses.

FERNANDO - É só você marcar. - Olhou na direção de Tereza. - Eu venho qualquer dia, qualquer hora por aquela beldade ali. Eu nunca mais quis me casar desde que fiquei viúvo a cinco anos, mas essa mulher, essa mulher é incrível. - Luciano riu.

BETH - Você tá de quatro por ela!

LUCIANO - Você seria uma excelente opção para nossa amiga Tereza, mas receio que ela esteja bem comprometida com aquele boçal. - Fernando olhou para Beth.

FERNANDO - Em qualquer posição eu estou por ela! - Bebeu sua bebida. - E hoje posso ter a mulher que eu quiser, mas eu quero aquela que eu não posso ter. - Sorriu pensando na conquista. - Não posso ter ainda!

Beth abraçou o marido, Luciano sorriu e viu o amigo caminhar para o bar para pegar uma nova bebida.

LUCIANO - O que foi docinho? Alguma coisa te aborreceu? - Beijo carinhoso nos lábios dela.

BETH - Aquele homem é um animal!

LUCIANO - O que foi que ele fez, Beth? - Luciano chegou crescer o peito.

BETH - Me dá medo o jeito como ele olha. - Olhou para ela se afastando para ouvir o que diria.

LUCIANO - Ele falou algo com você? - Procuro por João e o mirou de longe.

BETH - Não me disse nada amor nada! - Beijou os lábios dele mentindo, mas se não fosse assim Luciano iria dar umas porrada no homem.

LUCIANO - Me dê apenas um motivo e eu amasso a cabeça dele no jardim!

BETH - Não amor, não foi nada! - Levou as mãos para dentro de seu paletó acariciando seus costas as escondidas. Ele cheirou o cabelo dela e sussurrou.

LUCIANO - Hoje eu não quero minha grutinha, Hum... Quero o vale escuro. - Apertou Beth contra ele. Ela riu.

BETH - Te dou se me deixar comer chocolate em seu corpo.

LUCIANO - Eu vou ganhar duas vezes? Isso não é justo.

BETH - Por que duas vezes?

LUCIANO - Porque seus lábios em meu corpo amor são um presente, você cheirosa nua e linda! Ahhh, Rosinha vamos acabar com essa festa. - Apertou ela rindo.

BETH - Amor se você preferir eu posso te amarrar e chicotear até amanhã o que acha? Amor a gente sai de fininho a festa não é nossa. - Beijou os lábios dele levando os braços ao redor de seu pescoço.

LUCIANO - Só proposta boa saindo dos seus lábios! Amor, só coisa linda - Ficou beijando ela várias vezes.

Beth nem pensou mais apenas levou o marido pra dentro sem que ninguém os vissem.

DO OUTRO LADO DA FESTA...

Heriberto tomava uma taça de champanhe quando Victória veio em sua direção.

VICTORIA - Amor! - Ela sentou um pouquinho alegre.

HERIBERTO – Sim. - Ele percebeu. - Está bem? - Ela sorriu e sentou no colo dele. O olhou e acariciou seu peito. - Vick se bebeu mais? - Ele perguntou preocupado.

VICTORIA - Não que eu me lembre. – Brincou desprendendo um dos botões de sua camisa.

HERIBERTO - Amor para. - Ele sorriu e segurou as delicadas mãos dela.

VICTORIA - Essa festa ainda demora pra acabar? - Deitou a cabeça no ombro dele o cheirando.

HERIBERTO – Não, vamos terminar em alguns minutos uma meia hora sei lá. Minha mãe que sabe! Por que? - Ele a cheirou tinha um perfume delicioso. - Está cansada? Quer subir?

VICTORIA - Meu pai ainda está aí não podemos ir. - Falou manhosa.

HERIBERTO - Mas daqui a pouco ele vai embora e subimos sim minha princesa...

VICTORIA - Enquanto isso eu posso ficar aqui?

HERIBERTO - Pode meu amor claro que pode! - Beijou o pescoço dele ainda deitada com a cabeça em seu ombro e a mão acariciando o peito dele.

Heriberto sorriu sabia que quando ela bebia era sempre assim... A festa durou mais uma hora e depois de muito reclamar João estava indo embora com Tereza. Os dois seguiriam para a antiga casa onde pela manhã Tereza diria a ele que estava tudo acabado.

Foi complicado, mas Tereza conseguiu tirá-lo de lá sem causar estragos e sem dizer besteiras a filha e Heriberto seguiu com Victória ele precisava descansar pois viajaria algumas horas depois...

Vick entrou no quarto um pouco cansada havia cochilado nos braços de Heriberto até que o pai havia dado um de seus pitis e a mãe o controlou indo embora. Ela sentou na cama e tirou os saltos, Heriberto entrou e sorriu.

VICTORIA - Vamos tomar um banho juntos e depois deitamos pra descansar você vai sair cedo!

HERIBERTO – Amor tome o seu primeiro e depois eu tomo, como sempre fazemos sim? - Ele suspirou... Não ia se aproveitar dela, tinha bebido e ele ficou preocupado. Ela ficou de pé e foi até ele.

VICTORIA - Amor, eu não estou bêbada é só um banho!

HERIBERTO - Tem certeza? - Ele sorriu. - É a primeira vez que você decide isso. - Ele a enlaçou na cintura.

VICTORIA - É o meu presente de noivado mais não abusa. - Começou a abrir a camisa dele lentamente e tirou cheirando ele.

Heriberto sorriu sentindo o corpo inteiro responder aquele toque de seu amor.

HERIBERTO – Victória. - Ela o olhou. - Eu te amo muito! - Ela sorriu.

VICTORIA - Eu te amo só um pouquinho. – Brincou.

HERIBERTO - Só um pouquinho? - Ele a tocou no rosto e a beijou.

Um beijo gostoso cheio de ternura, não era cheio de desejo era amor, um amor lento e puro que ele gostava de sentir por ela.

VICTORIA - Vamos tomar banho que já passa das onze e quero você descansado!

HERIBERTO – Vamos! - Ele deu a mão a ela e juntos foram para o banheiro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.