VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 24
Capítulo 24 - "Nosso Lar"




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UM MÊS DEPOIS...

Um mês se passou com Heriberto trabalhando muito concentrado cada vez mais em seus afazeres para avançar nas pesquisas que estava desenvolvendo. Victória tinha vivido um mês maravilhoso de trabalho onde cada vez mais demonstrava no ateliê de Pierre que ela era uma profissional de moda.

Pepino e Antonieta passavam todo tempo com ela ou na faculdade ou no trabalho sempre dando o melhor e fazendo lindos croquis, Pierre estava tão orgulhoso que tinha apelidado Vick de princesinha da moda. Tereza continuava morando em sua casa no quintal de sua patroa ela e Vick não tinha retornado para casa.

João tinha procurado a esposa algumas vezes implorando o seu perdão e pedindo que voltasse para casa e Tereza tinha marcado de conversar com ele sobre o futuro da filha. Luciano tinha viajado umas duas vezes e tinha levado Beth na viagem a Miami, o namoro de Heriberto e Victória estava cada dia avançando mais, porém ele tinha diminuído sua abordagem sensual.

Tinha evitado dormir com Victória em sua casa, estava controlando seu libido embora ele estivesse desesperado, mas precisava se manter firme até que ela estivesse preparada. Naquela tarde Heriberto foi buscar Victória no atelier esperava por ela do lado de fora no carro.

Victória passou a observar Heriberto e não dormir com ele a deixava cismada, era dia de sair com ele e ela iria perguntar sim se ele tinha outra, pois ele não a tocava mais. Distribuiu beijos entre pepino e Antonieta e saiu o viu e foi até o carro e entrou, o olhou.

HERIBERTO - Oi, minha vida, tudo bem? Como foi o trabalho? - Heriberto sorria de modo intenso, estava linda como sempre. - Vamos?

VICTORIA - Está tudo tranqüilo! Sim vamos!

HERIBERTO - Põe o cinto!

Victória colocou o cinto e esperou que ele saísse com o carro, Heriberto ligou o carro e depois de dez minutos dirigindo perguntou:

HERIBERTO - Ta tudo bem mesmo, amor? Porque ta quieta assim?

VICTORIA - Você que tem que me responder, Heriberto porque não me quer mais dormindo com você? Com quem está dormindo? - Foi direta, queria saber e não iria negar sua frustração.

HERIBERTO - Que isso, Vick que pergunta é essa? - Heriberto a olhou assustado.

VICTORIA - Não me responda com outra pergunta! A dias tô sacando você, Heriberto. - Falou já se irritando, ele riu.

HERIBERTO - Me sacando? Desde quando você fala assim Victória? Eu não estou dormindo com ninguém! - Olhou para frente conhecia o temperamento dela.

VICTORIA - Não me irrita! E me responde logo quem é? Já não me ama mais é isso? Achou uma mais fácil?

HERIBERTO - Victória para com isso! Eu não estou saindo com ninguém além de você, por que tá falando isso? - Se irritou.

VICTORIA - Porque sim. Porque você não me toca mais, você não me quer se enjoou? Me leva pra casa.

HERIBERTO - Não vamos pra sua casa! Eu quero te levar num lugar há dias e você nunca pode. Vamos lá primeiro, depois te levo pra casa! Eu vou te responder, Victória porque que eu não toco mais em você.

Ela cruzou os braços e virou para o outro lado.

HERIBERTO - Eu não quero que você durma mais na minha casa, não tenho dormido na sua porque eu não aguento mais, Victória!

Ele queria um jeito delicado de explicar aquilo porque era tanto amor por ela que nem sabia como explicar. Victória era inocente até em suas solicitações.

HERIBERTO - Amor não fica assim! Você tá zangada comigo atoa, eu não posso ficar dormindo com você mais. Eu não aguento. - Ele suspirou e olhou para frente para o trânsito.

VICTORIA - E não aguenta por que? Eu sou fedida é isso? - Heriberto gargalhou.

HERIBERTO - Amor, você é a mulher mais cheirosa que eu conheço, a mais bonita a mais inteligente com corpo perfeito você é perfeita, não tem problema nenhum você!

VICTORIA - E por que não me beija nem quando me vê? - Falou chorosa.

HERIBERTO - Me desculpa, meu amor! É que tá complicado para mim tocar você sem te querer, sem te desejar, eu tô ficando maluco já. Eu quero você, Vitória preciso de você no meu corpo. – A olhou por um momento e logo voltou sua atenção ao trânsito. - É físico, eu desejo você o tempo todo e não consigo parar de pensar em você!

Ela suspirou o escutando sem o olhar.

HERIBERTO - Por isso, eu não quero que você durma mais lá, porque quando você encosta em mim, eu pego fogo e eu tô com medo de não resistir. Eu te amo, eu tenho que esperar você! Eu te amo, Victória, eu te amo muito e eu desejo você o tempo todo. É por isso que eu tô longe porque quando eu tô perto demais pego fogo.

VICTORIA - Mas, eu te amo e não quero ficar longe de você!

HERIBERTO - Me desculpa, amor, se é importante para você voltamos a dormir juntos!

VICTORIA - É muito importante, sempre sentir seu cheiro, abraçar seu corpo eu quero te sentir!

HERIBERTO - Por que você não me falou, Vick? É por isso que esta com essa cara emburrada? Há dias que você esta assim, eu pergunto o que é e você não diz.

VICTORIA - Para que? Você está sempre com esse risinho na cara que me da uma vontade de te bater!

HERIBERTO – Amor, eu fico feliz com você. Victoria da última vez que dormimos juntos você lembra o que houve na piscina? - Ela encolheu os ombros e não respondeu. - Sabe o que queria fazer naquele dia? O que eu quase fiz? - Ele suspirou. - Eu ia tirar sua virgindade Victória e ia ser tão rápido que quando percebesse você não seria mais, eu quase não me controlei.

Ela respirou pesadamente e sentiu o corpo retesar.

HERIBERTO - A culpa não foi sua foi minha! Você já me disse que não tá pronta para transar comigo com penetração, então, não posso ficar dormindo com você de calcinha roçando em mim, Vick, porque eu enlouqueço, eu quero entrar aí. - Apontou entre as pernas dela. - Com minha mão com minha língua com meu pau. - Parou de falar e olhou para frente.

VICTORIA - Não gosto quando fala assim! E eu posso dormir de roupa.

HERIBERTO - Desculpa mas é a verdade, eu quero mais que tudo, isso me deixa louco, eu fico sem saber como reagir, mas vamos esquecer tá se você quer voltar a dormir comigo voltamos a dormir e pronto. - Ele parou o carro em frente ao portão automático que ele abriu com o controle e entrou.

VICTORIA - Eu só quero ficar com você só isso!

As luzes do quintal estavam acesas e tinham árvores para todo lado era uma linda casa de dois andares.

HERIBERTO - Eu também quero ficar com você, amor, desculpa. - Parou o carro, puxou ela para um beijo segurando com carinho o corpo dela.

VICTORIA - Amor... Aí espera o cinto. - Ele riu.

Ela tirou e quase pulou nos braços deles para o beijo apaixonado que deu nele, ele apertou bem próximo seu corpo sentindo o maravilhoso perfume dela.

HERIBERTO - Minha garota, essa é a minha garota! - Tocou o rostinho dela, ela sorriu, ele pegou uma chave que estava no painel entregou ela. - Vamos lá para ver se você gosta.

VICTORIA - O que está aprontando? - Ela pegou a chave.

HERIBERTO - A chave da casa!

Ele desceu do carro, deu a mão a ela para que fossem juntos, viu os olhos de Vick brilharem, ela olhou deslumbrada com a casa e sorriu.

VICTORIA - O que viemos fazer aqui? É linda por fora!

HERIBERTO - Depende do que você vai achar amor, vamos abrir e você me diz.

Ele foi com ela até a porta pegou a chave e abriu, abriu a porta para ela fez um gesto e permitiu que ela entrasse primeiro, ele ficou olhando a reação dela esperando o que diria.

VICTORIA - Ela é tão linda, de quem é? - Ele encheu os olhos de alegria.

HERIBERTO - É sua, meu amor, na verdade, nossa quando nos casarmos. - Ele ficou atrás dela e abraçou o corpo com seus enormes braços.

VICTORIA - Minha... Nossa? - Ela o olhou de lado sorrindo.

HERIBERTO - Gostou mesmo ou é só pra me agradar? - Ele beijou o pescoço dela e sorriu. - Tá vendo aquela caixa ali? Pega que é sua.

VICTORIA - Eu amei. - Ela se soltou e foi até a caixa.

HERIBERTO - Eu vou comprar pra nós, eu só queria ter certeza que você ia gostar. - A pequena caixa que estava sob a bancada tinha dentro dela um cartão de crédito, ele esperou que Vick abrisse e sabia que ela não ia querer, mas ele não a deixaria entregar de volta.

VICTORIA - O que é isso?

HERIBERTO - Você precisa mobiliar a nossa casa, escolher a decoração as coisas que você quer isso é um cartão de crédito para você fazer isso! E para fazer outras coisas que você queira também. - Ele se aproximou e chegou bem perto dela. – Amor, eu sei que você não quer o meu dinheiro, mas eu não quero que você passe falta de nada. Entende que eu te amo que tudo que eu tenho é seu. - Ficou olhando para ela esperando a resposta.

VICTORIA - Se tiver que comprar algo pra gente, que você esteja junto, não quero esse cartão o guarde e o usamos quando formos escolher as coisas pra nossa casa, fora isso não quero seu dinheiro.

HERIBERTO - Amor, não posso pegar de volta tá no seu nome, é seu para você levar para casa, eu sei que você não quer meu dinheiro e é por isso que eu estou te dando o cartão. Eu posso ir com você escolher o que você quiser, mas tem coisas que eu acho que você vai querer escolher sozinha que eu não vou poder, vou estar de plantão, sei lá, Victória. Amor, por favor, não faz essa desfeita não. - Ela o olhou.

VICTORIA - Vamos ver a casa e penso no seu caso! - Tocou o nariz dele com a ponta do dedo.

Ele sorriu e pegou ela no colo subindo a escada.

HERIBERTO - Você vai amar a parte de cima. – Sorriu. - Já pensou, Victória... Nossos filhos correndo pela casa?

VICTORIA - Essas escadas são perigosas pra crianças. - O olhou.

HERIBERTO - Vamos ter uma babá, amor! - Ao fim da escada colocou ela no chão. - Tem quatro quartos aqui em cima, sala de tv ou biblioteca se quiser. - E puxou ela correndo e abriu uma porta. - Essa pode ser seu ateliê, amor.

VICTORIA - Essa casa é enorme! Posso me esconder aqui dentro e você não vai me achar. - Brincou olhando.

HERIBERTO - Eu vou sim, pelo seu cheiro. - Ele sorriu e a agarrou contra parede beijando, a beijo intenso e depois soltou.

VICTORIA - Você me deixa sem ar. - Falou rindo.

HERIBERTO - E você me enlouquece. - Ele riu com o corpo colado ao dela.

VICTORIA - Podemos comprar nossa cama primeiro?

HERIBERTO - Podemos comprar amanhã se quiser! Uma cama bem grande.

VICTORIA - Quero que nossa primeira vez seja aqui na nossa casa! - O enlaçou pelo pescoço.

HERIBERTO - Vai ser onde você quiser, Victória. - Ele a beijou se roçando nela. - Mas achei que você ia querer que fosse Cancún! – Sorriu.

VICTORIA – Não, eu quero aqui eu e você, depois de anos de namoro aí tá tudo certo. - Ele a olhou.

HERIBERTO - Anos, Vick? - Ela riu. - Eu quero me casar em cinco ou seis meses.

VICTORIA - Você mal está aguentando três meses, vai aguentar três anos? - Ela cheirou ele.

HERIBERTO - Ainda bem que sabe. - Ele segurou a cintura dela. - Eu vou ver você correr por esse corredor pelada muitas vezes, Victória, vamos fazer amor em cada canto dessa casa. - Ela riu e o abraçou escondendo o rosto. - Você gostou mesmo, amor? Posso acertar tudo? Eu vou comprar com meu dinheiro, do meu trabalho, meu pai me deu parte da minha herança, mas não preciso usar. - Ele a olhou. - Um dia, Victória, você terá mais dinheiro do que eu tenho agora e será tudo do seu suor, porque você é uma guerreira, uma lutadora e eu não vejo você de outro modo que não seja como triunfadora.

VICTORIA - Eu quero ser amada por você sempre e que esteja ao meu lado quando eu for a rainha da moda, porque eu vou ser!

HERIBERTO - Eu estarei do seu lado, amor, como você estará do meu quando minhas pesquisas avançarem e for reconhecido por amenizar a dor de meus pacientes terminais. - Ele suspirou e começou a desabotoar a blusa dela. - Seremos o casal da moda e medicina. - Abriu lentamente os botões. - Vick, por que está sem sutiã? - A voz ciumenta olhando os seios desnudos, pequenos e bem brancos de mamilos rosados.

VICTORIA - Porque eu não preciso deles sempre pra estar bem vestida!

HERIBERTO - Eu não quero você sem sutiã! Não disse para você não andar assim?

VICTORIA - Ninguém percebe que eu estou sem sutiã, nem você percebeu se não tivesse aberto a blusa. Ou sim? - O provocou.

HERIBERTO - Eu não quero a minha noiva sem sutiã. - Desceu a cabeça e beijou os seios dela.

VICTORIA - Eles são pequenos, mas doem e eu não aguento esses sutiã por muito tempo. - Suspirou com seu toque.

HERIBERTO - Como eu estava com saudades!- Passou a mão deslizando neles lentamente.

VICTORIA - São teus e você não dá valor! - Falou cobrando a ausência dele.

HERIBERTO - Eu te amo, Victória.

Desceu novamente a cabeça e sugou um depois o outro, ela gemeu. Heriberto massageava um com a mão e o outro ele sugava forte como que se amamentando dela. Sugava e sugava mais forte se alternando.

HERIBERTO – Victória... - Voltou as lábios dela beijando com sofreguidão.

VICTORIA - Amor... - Uma das mãos deslizou para dentro da saia que ela usava.

HERIBERTO – Hummm...

Massageando as coxas, suspendendo o tecido. Ela tocou a mão dele como se o freasse, ele parou e respirando fundo, colou sua testa na dela e sorriu.

HERIBERTO - Vamos para casa.

Ela suspirou fundo sabia que para ele não era fácil, mas ainda não se sentia totalmente segura para se entregar tinha medos e temores que a bloqueavam e a fazia chorar. Ela beijou os lábios dele sem parar até que perdiam o ar, era bom e ela não conseguia controlar. Ele tocou o rosto dela e sugou os seios em despedida e fechou a blusa.

HERIBERTO - Vamos pra casa, vai dormir comigo?

VICTORIA - Acho que não merece depois de todos esses dias. - Saiu de perto dele arrumando sua blusa e saia enquanto descia as escadas.

HERIBERTO - Tudo bem. - Ele riu e foi atrás. - Você que sabe, então, eu vou ter que dar para minha mãe e comer sozinho com ela as três caixas de chocolate suíço que eu comprei, já que você não vai dormir comigo e quer me castigar eu vou comer um chocolate que ia te dar. - Ele soltou uma gargalhada. - Mas se for vai ter que dormir pelada ou tomar banho comigo. Você escolhe, Victória. - Era uma provocação gostava de ver ela responder.

VICTORIA - Você sabe que sempre sai perdendo nessas propostas todas não sabe,Rios Bernal?

HERIBERTO - Sei, Victória porque você não cumprir sua palavra, na hora "H" você corre. Pegue seu cartão de crédito. - Ela abriu a boca indignada e deu um tapa nele. - Nunca tomou um banho comigo! Só fica dizendo amanhã, Heriberto, amanhã. - imitou a voz dela.

VICTORIA - Não esqueça que é você que me deve algo, porque eu fiquei pelada na sua frente e você não! Eu não quero esse cartão, eu vou dar umas vassourada em você se não parar!

HERIBERTO – Eu vou guardar o Cartão, Victória e você vai levar ele para casa depois, é seu é um presente você não pode recusar!

VICTORIA - Eu não quero que me achem uma aproveitadora, porque eu não sou! Não quero seu dinheiro, quero só seu amor e seus beijos.

HERIBERTO - Vitória, ninguém sabe que eu vou te dar esse cartão e não interessa a ninguém, eu não me importo com que as outras pessoas pensam, é meu dinheiro e eu dou para quem eu quiser! Em breve você vai ser minha mulher e vai ser a dona de tudo. Amor, eu sei que você não é uma interesseira e você sempre vai ter meu amor, meu amor já é seu! Fica com cartão, por favor, eu vou me sentir ofendido se você não ficar é como se você tivesse recusando um presente que eu comprei com carinho para você como aquele urso que você ama. - Ele riu.

Ela sorriu, ele era um cretino que sabia muito bem como usar as palavras e ela estendeu a mão pra que ele lhe desse o cartão, ele sorriu e entregou.

HERIBERTO - Agora vamos que vou te levar pra sua casa e vou para minha casa comer chocolate. - Implicou com ela.

VICTORIA - Eu vou estourar esse cartão em chocolate e aí você para de me provocar. Abusado! - Ele riu.

HERIBERTO - Amor você não pode estourar, ele não tem limites. – Sorriu, ela o olhou. Heriberto tinha muito dinheiro.

VICTORIA - Todo cartão tem limite!

Pegou a mão dele e saiu da casa, trancou a porta e durante a viagem ele foi provocando e sacaneando ela, riram, conversaram sobre várias coisas.

HERIBERTO - Você vai para sua casa mesmo?

VICTORIA - Minha mãe não vai me deixar ir hoje!

O telefone de Heriberto vibrou, vibrou várias vezes e as mensagens chegaram, eram muitas fotos de pacientes dele sorrindo, crianças que tinham se recuperado e uma mensagem dizia assim

" Você é o melhor Ass. Dr. Otavio"

HERIBERTO - Vick, olha para mim o que que é aí o meu celular. -Ela pegou o telefone dele.

VICTORIA - Qual a senha? - Ele riu, riu alto.

HERIBERTO - Seios de Victória. - Ele riu de novo. - Amor, todas as minhas senhas são coisas que eu gosto muito. - Ela o olhou séria.

VICTORIA - Como?

HERIBERTO – Seiosdevictoria, essa é a senha amor.

VICTORIA - Você é louco! - Falou e digitou para ter certeza que era a senha mesmo e para sua desgraça era essa mesma. - Você vai mudar isso, Heriberto.

HERIBERTO - Não vou, Victória, meu telefone e eu quero essa senha! O que que tem aí o telefone? Fala? - Ela suspirou e abriu, seu sorriso foi lá em cima e ela analisou todas aquelas fotos encantada. - O que foi o que tem aí?

VICTORIA - Meu amor, que lindo! Esta fazendo um ótimo trabalho.

HERIBERTO - O que, Victória? Deixa eu ver?

VICTORIA - Primeiro para esse carro, depois você vê. - Continuou vendo as fotos e sorrindo.

HERIBERTO – Então, me diz o que é... Eu vejo depois não vou parar aqui é perigoso.

VICTORIA - Fotos, meu amor, somente isso fotos!

HERIBERTO - De quem? - Ele sorriu.

VICTORIA - Do hospital!

HERIBERTO - De meus pacientes? Quem enviou?

VICTORIA - Sim, amor. - Olhou até o final. - Doutor Otávio!

HERIBERTO - Meu amigo de pesquisa, Victória, você irá conhecê-lo.

VICTORIA - Vou querer mesmo!

HERIBERTO - Tenho certeza que sim, ele o Dr. Afonso também.

VICTORIA - Seu trabalho é maravilhoso! - Sorria revendo as fotos, era encantador.

Heriberto deixou Victória em casa, parou na porta para despedir se dela.

VICTORIA - Eu quero meu chocolate!

HERIBERTO - Amanhã eu levo para você ta. - Beijou os lábios dele e entregou o celular. - Quando eu for te buscar na faculdade, eu levo para você, você vai dormir lá em casa amanhã?

VICTORIA - Não vai estar no hospital?

HERIBERTO - Não, saio às seis do outro dia e volto à noite para nossa festa, terei plantão de algumas poucas horas. Está pronto para nossa oficialização?

VICTORIA - Se eu dormir lá, eu vou dormi com você, mas não vou acorda é isso? Pronta, eu não estou e se falasse que sim estaria mentindo, não queria ele lá. - Falou verdadeira.

HERIBERTO - Não, amor quando acordar já terei ido, eu também não queria que seu pai fosse. – Suspirou. - Mas ele é seu pai e marido da sua mãe. - Ela suspirou.

VICTORIA - Não posso fazer nada! - Acariciou o rosto dele.

HERIBERTO - Vamos pensar em nós, vamos cuidar só de nós, vamos concentrar no nosso amor!

Ela o beijou mordendo seus lábios com cuidado até tomar espaço em sua boca o desfrutou por longos momentos até que o Beijo ficou sufocante e ela o soltou.

HERIBERTO - Que boa noite! - Ele riu. - Isso sim é um boa noite, Sandoval! - Riu alto olhando os lábios avermelhados dela, ela sorriu de lado.

VICTORIA - Sim, um lindo boa noite! - Abraçou ele o cheirando. – Descansa se puder. - Riu o soltando.

HERIBERTO - Você também, amor! - Ele a soltou de seus braços sem querer.

VICTORIA - Te amo! Até amanhã e não esquece do meu chocolate! - Abriu a porta do carro.

HERIBERTO - Não esqueço, amor!

Victória desceu do carro, ele esperou ela entrar e saiu rumo sua casa, Tereza aguardava Victória, esperou a filha entrar e a olhou.

TEREZA - Boa noite, Vick!

VICTORIA - E assombração! - Falou rindo pelo susto com a mão no peito.

TEREZA - Calma, filha. – Ela riu. - Sou eu!

Ela foi até a mãe e a beijou abraçando seu corpo.

VICTORIA - Tá tudo bem?

TEREZA - Amor, precisamos conversar! - Ela segurou a mão de Vick e as duas se sentaram no sofá. - Victória, amanhã eu vou na nossa casa conversar com seu pai sobre seu noivado, ele já sabe, já conversamos, mas quero ter certeza de que ele não chegará lá bêbado. - Segurou a mão da filha. - Ele é seu pai. Eu sei que você está magoada e que você tem razão, mas não podemos simplesmente apagá-lo de nossa vida! - Ela abaixou a cabeça.

VICTORIA - Eu quero que ele se comporte ou eu não respondo por mim mamãe, é o meu dia e ele não vai estragar e não deixe ele chegar perto de mim pra me bater!

TEREZA - Pode deixar, meu amor! - Passou a mão nos cabelos dela com carinho. - Eu prometo que vou cuidar dele!

VICTORIA - Obrigada, mãe!

TEREZA - Seu pai ficar longe de você! Agora vamos dormir que eu estou cansada e sei que você também está, pensei que fosse dormir na casa de Heriberto hoje.

VICTORIA - Sim, estou cansada de mais e tenho que te contar uma novidade! Não ele está de castigo por essa noite! -Falou rindo.

TEREZA - De castigo por que a minha filha? O que meu genro fez? - Sempre gostava de conversar com a mão nos cabelos dela.

Victória arrancou os sapatos e deitou no colo da mãe.

VICTORIA - Porque a um mês ele não me deixa dormi lá, porque está enlouquecido. - Tereza ouviu a filha em silêncio. - Não aguenta me ver, mamãe, disse que não aguenta mais me ver dormindo de calcinha perto dele.

TEREZA - Victória, você não dorme vestida quando dorme lá?

VICTORIA - Mamãe e depois quer tomar banho comigo. - Soltou sem querer e olhou a mãe, ela era tão ingênua e linda.

TEREZA - E você tomou, Victória banho com ele? - A conversa estava ficando cada vez mais complicada.

VICTORIA - Não mãe, eu não tomei nenhuma vez! A gente só namora na cama e toma banho sozinho.

TEREZA - Heriberto te viu nua? É por isso que ele tá tão enlouquecido? Namora como na cama Vitória? - Ela sentou no sofá.

Tereza passou a mão nos cabelos, Victória era sempre uma caixinha de surpresa agora.

VICTORIA - Eu não quero que fique brava! Mas Heriberto já me viu nua, mamãe. - Tereza suspirou e a olhou.

TEREZA - E você? Já viu ele nu? - Victoria ficou vermelha. - Fala filha, não vou brigar! - Acariciou os cabelos sem parar.

VICTORIA - Hurum, eu vi!

TEREZA - Ele te tocou? Você deixou que ele te penetrasse?

VICTORIA - Eu toquei ele, mamãe! Não a gente não fez amor ainda. – Tereza suspirou pesado.

TEREZA - Mas estão fazendo jogos sexuais, Victória e uma hora dessas, ele não vai resistir! Eu quero que se cuide, Victória... Os homens são meio bichos em se tratando se sexo. Heriberto é homem.

VICTORIA - Ele me respeita e quando eu digo que não quero mais ele pára, mãe, todas as vezes foi assim.

TEREZA - Por isso não quer você dormindo com ele... Já está sem freios isso.

VICTORIA - Eu o ajudo como ele me ensina!

TEREZA - Heriberto é um homem, Victória e sei que ele não vai fazer nada que você não queira. O ajuda? O ajuda como?

VICTORIA - Sim, mãe, com a minha mão eu o ajudei!!

TEREZA - Você o masturbou, Victória? Foi isso? Quantas vezes isso aconteceu, Victória?

VICTORIA - Uma única vez mãe, só uma VEZ, Eu o toquei sim e ele... Aí mamãe... - Tapou os olhos.

TEREZA - Fala, Vick, ele tocou você? - Tereza sentia o rosto queimar, a filha estava avançando os sinais, mas nem se dava conta.

VICTORIA - Sim, nos tocamos igual!

TEREZA - E você gostou, Vick? Foi aqui em casa não foi? Na última vez que ele dormiu aqui?

VICTORIA - Foi, mãe mais não fica brava ta?

TEREZA - Victória, me diz uma coisa! - Passou a mão no rosto dela. - Você quer fazer amor com ele? - Ela olhou a mãe com carinho e não pode evitar sorrir.

VICTORIA - Eu quero, mãe, mas não é hora pra isso!

TEREZA - Por que, Vick? Tem medo de que? Conte pra mim... Vocês estão até namorando na cama, como você mesma diz! O que faz nesse namoro na cama. - Ela riu.

VICTORIA - Mamãe, ele é grandão e eu tenho medo e se não caber? - Tereza riu alto.

TEREZA - É esse seu medo, Victória? Se vai caber?

VICTORIA - Não ria, mamãe é, sério isso!

TEREZA - Minha princesa... Sempre cabe, nós somos elásticas, o corpo da mulher tem capacidade de se adaptar. Heriberto vai caber aí em você com certeza, é tão grande assim pra ter tanto medo? - Ela confirmou com a cabeça. - Deixe disso, Victória você vai saber quando chegar a hora, mas você precisa me dizer, esta me enrolando, o que fazem nesse namoro na cama? Quero saber se posso continuar permitindo que você durma lá. - Falou tensa.

Victória mordeu os lábios, como contar a mãe de um modo simples como Heriberto a tocava.

VICTORIA - A gente se beija e beija muito, ele me aperta e quando me dou conta ele já está duro e eu sem blusa, ele me beija aqui. - Apontou os seios com vergonha, Tereza suspirou.

TEREZA - Minha filha, isso não vai dar certo, você está gostando desses namoros na cama?

Tereza queria dar conselhos a ela, mas tinha preocupação de bloquear a filha, sabia que Victória era cheia de receio e não queria piorar a situação, mas tinha medo de Victória ficar exposta, tinha medo que de alguma forma Heriberto a deixasse desprotegida.

VICTORIA - Eu gosto, mãe, mas as vezes ele me deixa assim. - Abriu dois botões da camisa e mostro a marca no seio. - Eu tenho que pedir pra ele parar? - Tereza riu e examinou a marquinha roxa no seio da filha.

TEREZA - Você quer que ele pare? É você que decide isso meu amor, te incomodam as marcas?

VICTORIA - Mas isso não dói, mãe, eu gosto é diferente. – Tereza a beijou nos cabelos.

TEREZA - Tudo bem, amor, então não tem problema, mas não deixa ele te marcar onde outros vejam é feio uma mulher andar marcada no pescoço, nos braços.

VICTORIA - Mas, mãe posso te perguntar uma coisa? - Segurou as duas mãos dela.

TEREZA – Pode, Victória, com esse olho brilhando me dá vontade de rir. Pode me perguntar tudo.

VICTORIA - A senhora me disse que um dia eu vou querer por na minha boca no coisa dele. - Era vergonhosa de mais pra falar as coisas as claras. - Mas sai aquela coisa dele e não é legal mãe, é nojento. - Tereza riu. - Ele deixou cair na minha mão eu não gostei.

TEREZA - Victória você tira da boca antes do esperma sair. Só sai quando ele tem prazer, quando ele goza. Você tira da boca e move o pênis dele com a mão até ele gozar. É assim minha filha, Quando a mulher não quer na boca.

VICTORIA - Que horror, mamãe!

TEREZA - Ta perguntando isso por que? Já quis ele na sua boca ou quer a boca dele em você? Victória... Não vai achar nojento quando estiver com desejo e pegando fogo por ele.

VICTORIA - Eu já pensei, mãe, não vou mentir não...

TEREZA – Sim. – A olhava atenta.

VICTORIA - Mas desisti!

TEREZA - Não tem que fazer se não quiser!

VICTORIA - Mas ele vai querer, não vai?

TEREZA - Todo homem quer, Victória, Todo homem, dá muito prazer a eles.

VICTORIA - Mamãe, mas e se ele quiser fazer em mim? Igual quando ele me toca?

TEREZA - Você deixa se quiser! Mas é claro que Heriberto vai querer e pelo jeito que você está com ele... Heriberto já deve ter tentado.

VICTORIA - Não, mamãe, ele não tentou, é uma coisa nova por mês!

TEREZA - Victória, vá com calma, o corpo muda com o sexo, os sentimentos, o físico, tudo muda.

VICTORIA - E muda como?

TEREZA - Muda tudo, meu amor, você terá que se cuidar para não engravidar, vai ganhar mais curvas, ficará excitada sempre e vai querer Heriberto te tocando todo tempo. Não vai mais dormir na cama dele sem transar depois que fizerem amor a primeira vez, o corpo pede Victória.

VICTORIA - Mas, mãe, eu quero um bebê dele... Um não, dois!

TEREZA – Filha, mas não agora, primeiro seja esposa, mulher, companheira dele, depois será mãe e para isso precisam estar juntos! Heriberto será um pai maravilhoso tenho certeza.

VICTORIA - Nos vamos nos casar em seis meses, mamãe. - Falou com certeza no que dizia.

TEREZA - Pois bem isso já foi decidido?

VICTORIA - E já temos uma casa que ele me mostrou hoje ele disse que é nossa. - Tereza ficou parada olhando para a filha sem saber o que dizer.

TEREZA - Como assim uma casa, Vitória? Me conta isso direito minha filha, do que que você tá falando? - Ficou assustado esperou a resposta dela.

Ela abriu a bolsa e pegou as chaves que estavam com ela e o cartão de crédito.

VICTORIA - Ele me deu essas duas coisas hoje, eu não quero o dinheiro dele mais ele insiste e disse que o cartão é pra compra as coisas de nossa casa, é enorme e linda mamãe, a senhora vai lá comigo.

TEREZA - Meu Deus, filha, Heriberto é louco? Ele já te deu a casa? Está com as chaves. - Abraçou a filha. - Parabéns, meu amor. - Apertou a filha. - Mas nada disso importa, Você o ama? Isso é o que quero saber.

VICTORIA - Eu o amo muito e sim ele já me deu a casa só vai assinar alguns papéis.

TEREZA - Eu quero ver sim, meu amor! Estou feliz por você, mas não quero você com esse cartão é perigoso, Victória, guarde isso.

VICTORIA - Eu disse a ele que não queria, mas ele falou que era desfeita, eu quero que a senhora more comigo se não voltar com o papai. - Falou como se soubesse o que a mãe pretendia fazer.

TEREZA - Minha filha, não posso deixar você morar longe de mim até que tenha se casado. Amor seu pai não vai te agredir mais, só vou voltar se ele se tratar.

VICTORIA - Nem a senhora pode me garantir isso porque quando ele quer ele faz. - Falou sentida e guardou as coisas na bolsa.

TEREZA - Victoria não posso deixar que more com Heriberto, se você for para aquela casa antes de casar, me diga... Ele não irá para lá? - Falou séria.

VICTORIA - Não vamos para aquela casa antes do casamento não mamãe. - Falou seria mais já pensava em aprontar umas ali.

TEREZA - Meu amor, vamos pensar nisso depois do seu noivado. - Ficou de pé e a olhou séria. - E tem mais uma coisa Victória. - Ela olhou a mãe. - Guarde isso aí. - Apontou a genital dela. - Ou use com inteligência, não te quero grávida antes de casar.

Victória pegou sua bolsa e levantou, abraçou ela e sorriu.

VICTORIA - Vou compra uma cama já amanhã. - Falou provocando e a soltou.

TEREZA – Victória... Uma hora dessas esse homem te come e você nem vai ter tempo de dizer não, ai vai vir chorar no colinho de mamãe. Escute o que te digo e pare de provocar se não está querendo.

VICTORIA - Para mãe nos vamos ser felizes nessa cama. - Riu indo para o quarto, Tereza suspirou.

TEREZA – Dói, Victória... Saiba que dói, a primeira vez vai doer. - Victória parou e a olhou.

VICTORIA - Como assim dói?

TEREZA - Dói muito quando ele entrar em você, vai doer na primeira e também um pouco na segunda, é uma pele que é rasgada. – Victoria ficou apavorada, que informação era essa e porque ela não havia falado antes. - Você vai sentir dor minha filha, mas depois não sentira mais.

VICTORIA - Eu não quero mais então nem namorar na cama! - Tereza balançou a cabeça.

TEREZA - Você é uma medrosa!

VICTORIA - A culpa é sua que nunca me deixou ver o mundo como ele é e que tem um sentimento diferente pra cada detalhe da vida. - Era a primeira vez que dizia isso.

TEREZA – Victória. - A mãe a olhou. - Que isso? Por que está falando assim?

VICTORIA - Porque é verdade, eu nunca pude assistir TV sozinha, nem ter amigas, como eu ia saber essas coisas? Eu sou uma bobona não sei como Heriberto me quer ainda. - Victória conseguia mudar de humor facilmente, até ela mesma se estranhava quando isso acontecia.

TEREZA - Ele te quer porque você é linda, porque é muito inteligente e por ser assim meio desaforada, eu sei que você não sabe muita coisa, mas estava tentando te proteger Vick. Eu faço o que posso por você minha filha, Mas eu não tive quem me ensinasse nada. - Falou triste. - Quando eu tinha a sua idade já era a mulher do seu pai, como ele gosta de dizer meu pai já tinha me vendido pra ele. – Suspirou. - Me desculpe se não te ensinei muito, eu te ensinei o que sei. - Tereza baixou os olhos.

VICTORIA - Me desculpa mamãe!

TEREZA - Tudo bem, filha! - Foi ate ela. - Não te quero falada. - Beijou a filha, agora vou dormir, boa noite. - Tereza caminhou para o quarto com os olhos cheios de lagrimas.

Victória foi até ela e a abraçou beijando ela muito.

VICTORIA - Eu te amo assim, me desculpe se sou mal educada, mas as vezes não controlo meus sentimentos.

TEREZA - Tudo bem, amor, Eu te amo.

Ambas se abraçaram mais um pouco e foram para seus quartos descansar aquele dia.


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