VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 21
Capítulo 21 - "O homem da casa!"


Notas iniciais do capítulo

Olá bonitas minhas, a partir da primeira semana de Abril você e eu antes de tudo passará a ser postada apenas nas TERÇAS E QUINTAS. Beijos Las quiero



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AMANHECEU...

Victória acordou para ir a faculdade um pouco atrasada, mas não quis despertar Heriberto, então, fez o mínimo de barulho possível ao se trocar. Beijou ele e saiu pegando suas coisas, beijou a mãe que já estava acordada e pediu que o deixasse dormir. Não deu tempo a ela que perguntasse nada e se foi a faculdade.

Tereza preparava o café quando ouviu batidas na porta, achando que era o jardineiro foi atender sorrindo, João a olhou e nem pensou duas vezes beijou sua mulher com gosto, Tereza o beijou de volta sentindo a saudade apertar seu coração em busca do toque dele, as mãos seguraram os braços dele e ela aprofundou o beijo se entregando, ele acariciou as costas dela apertando seu corpo com sofreguidão a amava como um louco.

TEREZA – João. - Ela falou num fio de voz, ele beijou o pescoço dela. - Para vamos conversar. - Ela se afastou arfando.

JOÃO - Eu amo você, não entende isso? Eu te quero é preciso de você, me perdoa. - Se ajoelhou beijando a barriga dela estava desesperado.

TEREZA - Eu também te amo! - Tereza respirou fundo sentindo o corpo responder a ele. - Mas você não se controla e bebe como louco.

JOÃO - Eu vou parar eu não bebo desde que você saiu de nossa casa. - A olhou ainda de joelhos.

TEREZA – Levanta! - Ela o puxou. - Não faz isso, não fica de joelhos. - Ele levantou e voltou a beijar ela.

Tereza sentia vontade de agarrá-lo e permitir que ele fizesse amor com ela, mas se afastou.

TEREZA - João eu volto, mas você tem que jurar nunca mais bater ou tratar mal Victória e vai parar de beber. - Ele levou as mãos por dentro da blusa dela a tocando.

JOÃO - Eu te amo e faço qualquer coisa por você!

TEREZA - É isso o que eu quero e você terá sua família de volta, tem que aceitar o namoro de nossa filha!

Ele passou as mãos no cabelo, aceitaria agora mais depois veria o que iria fazer.

JOÃO - Tudo bem junte suas coisas, chame Victória e vamos. - Foi pra entrar mais na casa pra procurar Victória.

TEREZA - Não João! - Ela falou nervosa. - Vamos depois eu quero conversar com ela. - Heriberto saiu do quarto arrumado.

HERIBERTO - Bom dia dona Tereza! - Deu de cara com João.

Tereza sentiu o corpo gelar, olhou para João, João não acreditou no que seus olhos viram, olhou ele e depois olhou ela se perguntando que porcaria era aquela, Heriberto ficou parado naquele momento todo o ódio que sentiu ao ver Victória toda marcada estava nos olhos dele, o desejo de Heriberto era de avançar nele e desferir socos.

JOÃO - É pra isso que saiu de casa, Tereza?

TEREZA - João, não grite! - Ela falou firme. - Heriberto é namorado de Victória e dormiu aqui porque chegou do plantão, você não se atreva a dizer besteiras. - a voz firme, mas ela estava com medo.

Heriberto continuava olhando para ele sério.

JOÃO - Arrume suas coisas vamos embora AGORA! – Gritou e olhou Heriberto apontando o dedo. - Fique longe da Victória, ou ela vai ter as conseqüências. - Heriberto avançou até ele.

HERIBERTO - Não grite! O senhor não precisa gritar.

JOÃO - Vai me bater moleque? - Abriu os braços. – Folgado.

HERIBERTO - Eu posso, mas não farei em respeito a minha sogra, o senhor é o pai do meu amor. - Ele riu debochado. - Não vou deixar Victoria e o senhor devia aceitar isso.

JOÃO - Já comeu ela? Pra defender tanto?

HERIBERTO - Não! Eu não dormi com ela e não fale dela assim. - Tereza veio ate João.

TEREZA - Não ofenda nossa filha, Heriberto respeita ela João aceite isso eles se amam.

JOÃO - Cale a boca você defende essa vagabunda, o que ele está pagando pra que durma aqui? - Falou sem se a ter as conseqüências.

Heriberto avançou nele segurando pela camisa e o arrastou para fora de casa.

HERIBERTO - Pare de ofender minha sogra e minha namorada, você é pai dela. - Soltou ele e se afastou podia quebrar ele.

Tereza correu nervosa, João sentiu o sangue ferver quem esse cara achava que era? Nem pensou avançou nele e deu um belo soco nele.

JOÃO - Não me diga como falar você não é nada aqui! Some daqui e não se aproxime de minha filha!

Heriberto tocou o local do soco e avançou nele dando uma sequencia de três socos derrubando João no chão, Tereza gritou desesperada não sabia o que você.

HERIBERTO – Animal, nunca mais vai bater em Victória e nem em minha sogra! - João levantou e devolveu acertando ele no meio do rosto.

JOÃO - Você não é nada! Nada, moleque.

Ele devolveu mais dois um no rosto e um na barriga, Tereza se desesperou e entrou no meio, a briga estava armada e eles trocaram socos e Teresa levou um ao entrar no meio, no braço, e ele a jogou para o lado e se atracaram como dois búfalos em combate, só pararam quando uma patrulha da polícia chegou e os levou preso.

Heriberto estava furioso e tinha certeza agora, iria acabar com o sogro. Depois de ser liberado da delegacia, ele levou Tereza em casa que chorava nervosa, Heriberto estava furioso por ter perdido a paciência e ter batido em João, mas apenas tinha devolvido a agressão.

Desculpou-se com a sogra e a deixou em casa mesmo temendo que João voltasse ali, disse a ela que voltaria noite que que ela poderia ligar caso precisasse, ele queria ver Victória e pedir desculpas a ela por ter batido em seu pai, mas estava machucado e precisava passar no hospital e depois ir para casa.

Foi o que ele fez e quarenta minutos depois estava entrando em casa, tinha um curativo na testa em uma expressão de raiva, Beth que estava na sala ao ver o filho levantou num salto e foi até ele.

BETH - Meu Deus, o que foi isso meu bebê? - Ia tocar o rosto dele mais desistiu.

HERIBERTO - Eu o vi mamãe e ele avançou em mim! Bati nele e ele em mim!

BETH - Viu quem pelo amor de deus? - Heriberto se sentou no sofá.

HERIBERTO - O pai de Victória! - Abaixou a cabeça.

BETH - Meu filho! - Beth levou as mãos até a boca e sentou ao lado dele. - Pelo amor de deus se seu pai fica sabendo disso vai caçar esse homem! E Victória? - Se preocupou.

HERIBERTO - Victória graças a Deus está na faculdade! Ele atingiu minha sogra com um soco no braço, esse homem é um animal! Eu o odeio. - Heriberto se levantou e pegou uma bebida.

BETH - Eu falei pra você vir pra casa meu filho, eu senti que tinha algo errado. - Voltou e se sentou de novo com a mãe.

HERIBERTO - Mãe... - Ele sorriu. - Eu precisava dormir com ela, Não dormimos juntos a dias, eu precisava sentir o cheiro dela e o corpo junto ao meu.

BETH - Nada de mãe meu filho olha como você está! Quando Victória te ver, não quero nem pensar. – Passou as mãos no cabelo. - A peça em casamento, traga ela pra cá e pronto não quero você exposto assim meu filho!

HERIBERTO - Mãe eu casaria com ela amanhã! - Ele suspirou pensando no que tinha declarado. - Eu quero me casar com ela hoje, mas Victória é diferente, não vai casar assim correndo. - Bebeu a bebida e passou a mão no cabelo. - Vamos fazer logo esse maldito jantar e impor a esse homem respeito.

BETH - Eu não quero mais que durma lá se for pra voltar assim. - Falou firme.

HERIBERTO – Mãe... Posso contar uma coisa boa? - Ele sorriu, olhava para a mãe todo feliz. - Você sabe que não posso ficar longe dela. - Ela ficou com medo mais assentiu com a cabeça.

BETH - Você sabe que pode me contar tudo! - Deitou a cabeça no encosto sofá.

HERIBERTO - Victória me deixou dar prazer a ela mamãe! - Os olhos brilharam. - Eu toquei nela e foi maravilhoso.

BETH - Meu filho... Vocês estão indo muito além! Se o pai dela descobrir ele vai matar você meu filho. - Falou preocupada.

HERIBERTO - Mãe, ela sorria! Eu não quero que ela sofra só quero aquele sorriso. - Beth o analisou.

BETH - Quer me contar tudo ou quer falar com seu pai sobre isso?

HERIBERTO - Tudo o que, Mãe? - Heriberto a olhou.

BETH - Me diga você meu filho!

HERIBERTO - O que quer saber, mamãe? - Ele a olhou. - Me diz?

BETH - Eu não sei o que dizer, não sei o que pensar.

HERIBERTO - Mãe... Victória é minha mulher agora. - Beth arregalou os olhos. - E mesmo com tudo que aconteceu hoje eu só consigo pensar nisso, ela é minha mulher! Eu vi o prazer nos olhos dela e eu quero aquele olhar pra sempre. Eu tive muitas mulheres mamãe, mas nenhuma como Victória.

BETH - Vocês transaram?

HERIBERTO – Sim! - Ele suspirou. - Mas eu não a penetrei, mamãe se é o que importa pra todo mundo, ela ainda tem a virgindade dela, mas eu a fiz gozar e isso faz dela minha mulher! - Orgulhoso bebeu. - Eu não quero mentir para você, mamãe, dois meses que namoro Vick, eu a amo! Ela é tudo pra mim e quero me casar com ela! Eu não vou parar de tocá-la, ela me quer, ela me ama e me deseja como eu a ela. Eu vi ontem!

Beth sorriu, por ver o brilho nos olhos do filho.

BETH - Alguém conseguiu domar Heriberto Rios Bernal!

HERIBERTO – Mãe... Você sabia que era meu pai?

BETH - Sempre soube!

HERIBERTO - Eu sei que é ela! - Ele suspurou. - Ela é tão linda, quero casar com ela e dormir abraçado para sempre.

BETH - Bebê tá crescendo! - Burlou dele.

HERIBERTO - Te amo! - Puxou a mãe e a abraçou. - Me ajuda? Eu ainda não quero falar com meu pai, não sobre minha intimidade com Victória, mas vou contar da briga não vou esconder dele. - Ela o abraçou forte.

BETH - Filho, seu pai vai querer ir atrás desse homem e eu tenho medo.

HERIBERTO - Não vou mentir para ele e sei que meu pai vai atrás dele, meu pai até mata alguém por nossa causa!

BETH - Por isso tenho medo. Seu pai anda sentido dor no coração eu tenho medo dele enfartar.

HERIBERTO - Os exames dele deram que ele está ótimo mamãe, eu já vi todos os exames que papai fez ,comprovam que ele está perfeito as dores que está sentindo são cansaço, meu pai não tirar férias há cinco anos e quando está em casa só pensa em trabalhar.

Beth o ouvi atenta mais com vontade de rir.

HERIBERTO - Você precisa ajudar meu pai a relaxar a fazer coisas diferentes no dia a dia, se eu já tivesse dado um neto a vocês ele teria tempo para os netos e se esqueceria de trabalhar tanto. – Riu.

BETH - Meu filho o que mais fazemos quando ele está em casa é relaxar, nada de netos Heriberto não pelo amor de deus.

HERIBERTO - Mãe sexo também é esforço e você fica o tempo todo querendo, você deixa meu pai tenso porque sei que é você que começa. - Beijou os cabelos dela.

BETH - Me respeita que é teu pai que fica louco na minha Rosinha. - Ele riu.

HERIBERTO - Mãe é você! Você que atenta ele, meu pai é tranqüilo.

BETH - Tranquilo é a minha mão na sua cara. - Falou rindo.

O telefone dele tocou era Victória.

HERIBERTO - Oi, amor! - Ele suspirou sabia que ela brigaria com ele pelo ocorrido.

VICTORIA - Amor, estou ligando pra avisar que a aula acabou mais cedo e eu estou indo para o ateliê tentar sair mais cedo. Como foi lá em casa? - Ela não sabia de nada.

HERIBERTO - Amor... Aconteceu uma coisa ruim. - Falou de uma vez.

VICTORIA - O que foi, Heriberto? Minha mãe falou o que pra você?

HERIBERTO - Seu pai foi lá e brigamos.

VICTORIA - O que? – Ela gritou.

HERIBERTO - Sua mãe esta bem Victória, mas seu pai me agrediu e eu revidei. – Não sentia orgulho daquilo.

VICTORIA - Heriberto,  meu Deus. - Passou as mãos no cabelo. - Onde está? E minha mãe?

HERIBERTO - Eu estou em casa e sua mãe esta em casa também, eu sinto muito amor eu nunca faria isso, mas ele foi agressivo e falou de você!

VICTORIA - Você não deveria, as coisas só pioram pra gente assim, Heriberto.

HERIBERTO - Victória, eu sei, mas ele deu um soco na minha cara. - Ela começou a chorar.

VICTORIA - Sabe que se minha mãe voltar com ele não vamos nos ver mais. - Ele suspirou.

HERIBERTO - Amor, onde você está, eu vou ai, vamos conversar, ninguém vai me separar de você, Victória. Eu fujo com você a gente some!

VICTORIA - Não eu preciso ir, depois conversamos. - Desligou sem esperar resposta.

Foi direto pra casa queria ver sua mãe estava preocupada, entrou afobada atrás da mãe, Tereza a olhou e abraçou assim que entrou apertou forte.

VICTORIA - O que foi agora, mãe? - Apertou ela entre seus braços.

TEREZA - Me desculpa, seu noivo não teve culpa! Heriberto é um homem, ele te defendeu de seu pai.

VICTORIA - A senhora está bem?

TEREZA – Estou! - Se sentou e colocou a filha no colo. - Quem te contou?

VICTORIA - Eu liguei e ele me contou.

TEREZA - Filha, seu pai veio aqui porque quer que voltemos pra casa, ele estava conversando comigo quando viu Heriberto.

VICTORIA - Eu não quero saber, só quero saber se está bem!

TEREZA - Eu estou, meu amor! E não vamos voltar. - Abraçou a filha. - Não vamos voltar. - Repetia para si mesma.

Nesse momento ouviram gritos do lado de fora chamando por Tereza a voz embargada que ela conhecia perfeitamente de quem era.

JOÃO – TEREZAAAAAAAAA.

Tereza ergueu- se nervosa tirando a filha do colo e foi do lado de fora.

TEREZA - O que você quer? Vá embora! – Gritou. - Já basta por hoje. - Falou com raiva.

João estava com o rosto ainda sujo de sangue sua camisa um pouco rasgada e na mão uma garrafa de cerveja.

TEREZA - Sai daqui, João! Vá embora.

JOÃO - Eu não posso ir... - Titubiava nas palavras.

TEREZA - Por que?

JOÃO - Sem a minha mulher e minha filha! - Não se aguentava em pé. - Se não for comigo eu vou me matar.

TEREZA - Para com isso, João! - Ela se aproximou. - Vai pra casa e toma um banho.

JOÃO - Eu não vou! - Tereza foi até ele e o olhou.

Os olhos estavam tensos sentia o coração pulsar e doer, ele se aproximou dela deixando a garrafa cair no chão e quebrar segurou o rosto dela.

JOÃO - Diz que não me ama que eu vou embora. - Não aguentava as pernas.

TEREZA - Você prometeu que não ia beber. - Ela chorou tremendo o corpo de tão nervosa, Victória da porta olhava a cena. - E que não ia fazer mais isso e olha tudo que aconteceu hoje...

JOÃO - Você prometeu voltar e está aqui ainda por causa daquele moleque. - Gesticulou e quase caiu no chão.

TEREZA - Você não cumpre, João nada do que você fala. - Ela sentiu o peito doer não podia deixar que ele fosse para casa daquele jeito. - Eu vou fazer um café para você e depois você vai embora, eu vou la te levar.

JOÃO - Eu não quero, eu vou embora sozinho! - Soltou dela e se virou pra ir andando de um lado para o outro escorando nos carro.

TEREZA – Calma! Eu vou te levar, espera. - Tereza entrou em casa, Victória a olhou. – Victória, eu preciso levar seu pai não posso deixa-lo ir assim. - Suspirou entrando e pegando a bolsa.

Por mais terrível que fosse a realidade sobre João, ele era o pai de Victória e seu marido ainda, por isso Tereza não poderia deixá-lo sozinho, Victória não disse nada deixou que ela fosse. Antes de sair olhou filha.

TEREZA - Minha filha, conversamos quando eu chegar!

Victória estava atônita não conseguia falar nada, Tereza beijou a filha e foi até João segurando e ajudando a chegar até a saída onde ela pediu um táxi e seguiram para a casa.

TEREZA - Senta ai. - Tereza disse seria. - Olha o estado que você está, essa casa esta um lixo.

JOÃO - Se não vai ficar pode ir embora. - Falou sentindo dor.

Levantou como pode e foi para o banheiro, a dias não havia bebido para pedir que ela voltasse pra casa mais ao ver Heriberto não pode se conter e deu na merda que deu. Entrou embaixo do chuveiro com roupa e tudo, segurou na parede e deixou a água cair.

Tereza fez o café e lavou a louça, a casa estava um lixo, todas as coisas que ela pensava naquele momento tinha a ver com tudo que tinha vivido naqueles últimos vinte anos, não podia submeter Victória aquela loucura de violência novamente a menos que ele parasse de beber não voltaria para casa.

Colocou o café sobre a mesa e esperou que ele saísse do banho, depois de uns quarenta minutos saiu enrolado na toalha tinha roxo na costela perto do lábios e a sobrancelha cortada.

TEREZA - Tome o café, João. - Ele olhou e tomou num gole só silencioso foi para o quarto.

Ele foi até o guarda roupa procurou uma cueca mais não tinha estava todas sujas, a toalha caiu e ele ficou nu procurando algo para vestir, mas não tinha, o armário estava quase vazio. Tereza foi até o quarto e disse entrando.

TEREZA - Eu estou indo emb... - Parou de falar. - Me desculpa, eu já estou indo.

Ele virou para ela o membro semi duro, ele a olhou e andando um pouco mancando foi até ela, ela sentiu o corpo todo responder a imagem dele em sua frente, passou a mão no rosto dela e não se importo apenas a puxou pela nuca para um beijo molhado enfiando a língua dentro da boca dela, não ia aceitar recusa e tirou a blusa dela.

TEREZA – João... - Ela arfou.

A pressionou contra a porta era como se sua cachaça saísse do corpo ao ter ela assim tão perto, arrancou o sutiã dela.

JOÃO - O que foi?

TEREZA - Não devemos...

Ela apertava os braços dele com tesão, arfando querendo aquele homem que só ela conhecia, pulsando e sendo irracional naquele momento, ele não a ouvia apenas beijava sua boca descendo por seu pescoço e colo, apertou o seio dela com a mão e com a outra suspendeu do chão com. Urrou de dor, mas não parou, dedicou seus lábios ao seio dela ali grudada na parede sentindo o membro pulsar querendo invadir a roupa dela.

Pressionou sua ereção contra ela esperando ela gemer como gostava de ouvir, Tereza sentia seu corpo responder e se deixou levar, deixou que seus instintos fossem mais que fortes. Tereza puxou a saia para cima com urgência e se exibiu com desejo por ele. Estava molhado só por ser tocada por ele.

Fechou os olhos e gemeu, gemeu desejando ele dentro dela, ele sorriu e levou a mão para o meio de suas pernas tirou a calcinha para o lado e a tocou movendo os dedos lentamente como sabia que ela gostava, moveu até sentir ela se encharcar em seus dedos.

TEREZA - Ahhh, João...

Ele gemia e buscou os lábios dele para beijar, moveu seus dedos enquanto chupava seu seio com devoção de um menino desmamado, segurou a cabeça dele incentivando que permanecesse sugando, abriu mais as pernas e uma delas envolveu nele.

Fechou os olhos e sorriu matando aquela saudade louca de estar com ele, ele parou a olhou e tirou os dedos dela e os lambeu sentindo o gosto dela, não tinha nada para lembrar quando o via louco de desejo por ela como naquele momento. A beijou e afastou sua calcinha e entrando nela gemendo sem controle estava encharcada de desejo. Ele se moveu dando três arremetidas fortes e intensas fazendo os seios dela pularem.

TEREZA - Você estava com saudades. - Riu dele e suspirou.

Ele tomou os lábios dela e a beijou sustentou o corpo dela em seus braços e a levou pra cama moveu mais umas quantas vezes e a deitou na cama. Tirou sua saia a calcinha e voltou a entrar nela.

JOÃO - Eu amo você, mulher. Amo!

Tereza rebolou mais e mais forte embaixo dele, inclinando o corpo segurou o ombro dele arranhando, o agarrou e mordeu o ombro dele.

JOÃO - Ahhh... – Urrou sentindo a mordida.

Tomou o seio estava a ponto de explodir em gozo mais queria que ela fosse junto e estocou mais rápido e forte segurando a cintura dela arremetendo sem parar até atingir o clímax do momento, Tereza sentiu o corpo explodir em gozo e com os olhos fechados, ela suspirou.

João deixou o peso de seu corpo cair sobre o dela, ofegava sentindo o cheiro dela, ela ficou em silêncio, beijou toda a extensão de seu ombro até chegar em seus lábios a beijou e cessou saindo dela e deitando ao seu lado. Sentia se envergonhada por ter cedido ao desejo e estar ali, suspirou e se sentou na cama.

TEREZA - Eu preciso ir!

JOÃO – Fique! - Foi o único que disse.

TEREZA - João, eu não vim reatar com você. - Foi ao banheiro e ficou lá uns minutos.

Ele somente se arrumou na cama e se cobriu, voltou pegou a roupa e começou a se vestir, João estava cheio de dor e agora parecia piorar, ele a olhou e falou com uma última vez.

JOÃO - Volte pra casa...

TEREZA - Para você bater na minha filha?

JOÃO - Eu já disse que não vou tocar na sua filha!

TEREZA - Você está mentindo, olha o que você fez hoje de manhã. - Ela o olhou. - Você foi parar na delegacia.

JOÃO - Porque aquele moleque insolente pediu, desgraçado, eu quero que ele morra antes de tocar na minha filha! Você não entende, você nunca entende que eu quero o bem pra ela, não ser falada, não ser uma puta.

TEREZA - Ele ama Victória e ela a ele.

JOÃO - Amor não existe! - Gritou com ela. - Entre eles, não! – Se retratou.

TEREZA - Você está louco! - Ela o olhou fria.

JOÃO - Ele quer usar ela, só isso Tereza quando ele tirar a pureza da minha filha e ela ficar aí como uma qualquer você vai me dar razão.

TEREZA - O que você sente por mim é o que? Se não existe amor.

JOÃO - Eu amo você, nos casamos porque seu pai te vendeu, mas eu amo você, sempre amei, o que ele quer é só comer ela. - Acusou como sempre.

Ele tentou levantar mais sentiu uma forte dor na costela e sentou novamente.

TEREZA - Odeio quando fala assim comigo! Como se eu fosse uma mercadoria.

JOÃO - Me desculpe!

TEREZA - E sobre nossa filha, Heriberto é um homem vai casar com ela, ele não quer usar nossa filha! - Vestiu se com raiva.

JOÃO - Não seja tola mulher! Um dia vai me dar razão. - Deitou sentindo dor.

TEREZA - Enquanto você pensar assim, vai ficar sozinho! Porque eu não vou permitir que continue com isso. Eu amo você João, mas não posso permitir que minha filha tenha o futuro destruído porque o pai é um alcoólatra.

JOÃO - Se me amasse não me deixaria aqui, sem uma roupa pra vestir, sem comer por dias. - Tereza já estava pronta.

TEREZA - Se você me amasse não teria me batido, não se comportaria como um animal.

JOÃO - Você me bateu primeiro não se esqueça eu estava bêbado não sem memória.

TEREZA - Eu te disse tantas vezes, tantas e você não muda João, você repetiu e me mostrou hoje. Eu preciso ir. - Suspirou e se ajeitou.

JOÃO - Eu estava a um mês sem beber por vocês aí eu chego na sua casa e encontro aquele mequetrefe no quarto da sua filha! Que belo exemplo está dando a ela.

TEREZA - Sim... Estou dando um belo exemplo vindo aqui transar com o pai que bateu nela. - Foi grossa. - Mas não vai se repetir.

JOÃO - Bati e bato quantas vezes for preciso, meu pai sempre me espancou pra que eu aprendesse e se tiver que usar com ela pra aprender, vai ser assim. - Falou cheio de mágoa. - O dia que ele morreu e parou de me espancar, eu não senti pena alguma apenas sorri estava livre.

TEREZA - E você ficou assim... Tem uma família e não cuida.

JOÃO - Eu cuido como fui educado pra cuidar. - Cuspia aquelas palavras que o maltrataram durante anos.

TEREZA - João, você não ama nossa filha! - Se sentou ao lado dele e o olhou. - Você trata nossa filha da pior maneira, você nunca beija, abraça ou cuida de sua filha.

JOÃO - Eu deveria amar mais não consigo. - Passou as mãos no cabelo.

TEREZA - Por que João? Por que? É só chegar perto dela beijar cuidar, ser carinhoso, você a amava quando ela era pequena, era um pai maravilhoso. - Os olhos chorosos.

JOÃO - Eu sou um doente. - Chorou pela primeira vez.

TEREZA - Então, se cuida. - Ela tocou o rosto dele.

JOÃO - Eu preciso de você!

TEREZA - Não faz isso, eu também preciso de você! - Ele a olhou. - Eu preciso do meu marido, do pai dos meus filhos.

JOÃO - Preciso muito, você é a minha vida. Eu prometo mudar e cuidar da nossa filha. - Os olhos enxeram se de lágrimas, tocou o rosto dela e suspirou. - Por favor...

TEREZA - Você sabe que perdi nosso filho por conta dessa bebedeira, João... Você se acidentou e eu sofri e fiquei tão triste que perdi nosso filho. - Ele beijou ela a calando.

JOÃO - Me perdoa! Já te pedi e te peço sempre, me perdoa, eu não quis!

TEREZA - Nosso filho ia ter cinco anos João, e desde então eu espero você mudar, parar de beber e voltar para mim, para Victória.

JOÃO - Você perdeu a criança por minha culpa.

TEREZA - Mas eu te amo. - Beijou ele. - Eu te amo e quero que você volte para mim.

JOÃO - Eu não te mereço.

TEREZA - Eu preciso ir, Victoria esta me esperando. - Tocou o rosto dele e sorriu. - Eu vou esperar que você mude e que volte pra mim, até lá estou com minha filha e não admito que você fale mais mal dela.

Ele a beijou forte com saudades e cheio de desejo não queria deixar ela ir queria amar ela mais uma vez, ela parou o beijo e se levantou chorando e pegou a bolsa e foi embora, Tereza foi para casa chorando.

Limpou os olhos quando chegou não queria que a filha visse, entrou em casa, suspirou, foi procurar a filha.

TEREZA – Victória...

Victória não estava tinha ido trabalhar, tentou pedir dispensa mais não conseguiu, Tereza suspirou e foi trabalhar depois de um banho chorando.
 

 


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