DIA SEGUINTE...

Eram 6:50 da manhã quando Heriberto chegou em casa em seu carro. Entrou em casa silencioso como sempre estava louco para ver Victória, mas precisava cumprir seu ritual diário depois dos plantões. Foi o seu quarto, tomou uma rápida ducha vestindo seu pijama e caminhou descalço até o quarto de hóspedes onde Victória estava.

Victória dormia de lado com a mão machucada agarrada a um travesseiro, ele abriu a porta lentamente e depois a fechou caminhou até a cama olho triste o braço dela e deitou-se ao seu lado.

HERIBERTO - Bom dia, meu amor! Você dormiu bem? - Falou docemente no ouvido dela colando seu corpo dela.

Victória se moveu suspirando tentando acordar.

VICTORIA - Amor... – Ronronou e ele a beijou no pescoço.

HERIBERTO - E essa mão? Você caiu? - Ele delicadamente passou a mão pelo braço dela e sentiu o que ela recuou.

VICTORIA - Hurum... Cai. - Não virou para ele.

Ele segurou delicadamente o rosto dela virando para ele, os olhos se cruzaram e ele pode ver que ela escondia alguma coisa.

HERIBERTO – O que aconteceu, Victória de verdade? Vira para mim e me diz.

Ela virou, mas não falou nada só o beijou abraçando seu corpo, ele correspondeu e entendeu que ela não queria conversar naquele momento, buscou os lábios dela com carinho e foi beijando, beijando, mais e mais até que ela se sentisse segura, até que ela se sentisse amada.

O beijo estava acompanhado de todo amor que ele tinha por ela, estava sendo delicado, pois não queria machucar a mão dela, mas suas mãos buscaram a cintura, ele e tirou o lençol e deslizou sua mão numa carícia suave em suas pernas. Sentiu Victória abraçar seu pescoço.

Então, desceu com os lábios até o pescoço dela e com as mãos ávidas tocou um dos seios e a outra as pernas, ainda estava do lado dela, mas quando sentiu Victória vibrar com seus beijos e dar um gemido baixo, Heriberto se ajeitou sobre ela ficando entre suas pernas.

Victória sentia as carícias dele cada vez mais intensa e ao sentir ele sobre seu corpo o abraçou mais e gemeu baixinho novamente, Heriberto ergueu a blusa do pijama lentamente e quando começou a erguer viu as marcas. Ele parou.

HERIBERTO - Amor... Seu pai te bateu? - Os olhos dele encheram-se de lágrimas.

Ela virou o rosto para o outro lado e deixou as mãos cair na cama, sem querer responder ele.

HERIBERTO - Victória, desculpa! Você não quer falar. - Ele suspirou, e juntou sua testa na dela estava tão perto. - Eu te amo, Te amo muito. Vamos nos casar e vou cuidar de você, eu prometo!

Ela estava de olhos fechados e soluçou o choro guardado.

HERIBERTO - Meu amor! - Ela o olhou. - Vai ficar tudo bem tá, você vai fazer repouso e cuidar dessa mão.

VICTORIA - Fica aqui comigo?

HERIBERTO - Claro que sim, meu amor eu fico com você, eu vou ser o seu doutor. - Riu e passou a mão pelo rosto dela e depois nos cabelos.

Ela sorriu.

VICTORIA - Você deve estar cansado, deita vamos dormir mais um pouquinho e você descansa.

HERIBERTO - Eu estou sim, foi um plantão terrível. - Ele a beijou e ficou de lado junto com ela em seu corpo, bem aconchegado.

Ela abraçou o corpo dele e o cheirou, ele cheirou seus cabelos e voltou a beijar seu pescoço.

HERIBERTO - Você quer mais uns beijinhos? - Ela riu.

VICTORIA - Você tem que descansar, temos um fim de semana todo!

HERIBERTO - Eu não estou cansado para você! Beijar você me descansa, me alegra.

VICTORIA - Se você não me apertar tanto, se bem que é melhor descasar daqui a pouco minha mãe acorda.

HERIBERTO - Então, deixa eu te beijar antes que sua mãe acorde!

Heriberto voltou a beijar Victória e sua mão cuidadosamente buscava o corpo de seu amor, deslizou a mão para dentro da blusa e apertou um dos seios, beijou forte na boca e voltou a ficar entre as pernas dela, Victória o acolheu entre suas pernas.

Desceu a mão acariciando a perna dela e a outra mão invadiu o pijama acariciando suas costas.

HERIBERTO - Victória deixa eu tirar sua blusa, só vou beijar você. - Ele gemeu já levantando a peça. - Deixa amor? - Beijou ela antes que respondesse.

Ela engoliu seco, ele não esperou respostas e deslizou até tirar a blusa do pijama dela, os olhos brilharam quando ele olhou os seios de Victória, que ela tapou logo com os braços, desceu cheirando primeiro e beijou o braço dela.

Olhava para ela e dava beijinhos em seu braço até que ela retirou, ela o olhava atenta, segurou as duas pernas dela com força e abocanhou um seio sugando. Ela arfou e gemeu mais alto, deslizou a mão e apertou o traseiro dela com tesão, roçou nela entre as pernas o volume de seu desejo.

Victória sentiu seu membro roçar em sua intimidade e o coração disparou deixando o corpo rígido, ele roçou mais sentindo ela retesar. Sugou o outro seio.

HERIBERTO - Heriberto... – Suspirou.

E desceu beijando o ventre dela, as mãos segurando o shorts e a calcinha dos dois lados do corpo para retirar. Ela o parou tirando as mãos dele e negando com a cabeça, o coração batia rápido não estava preparada pra isso não agora.

Ele respirava acelerado e voltou a beijá-la na boca soltando o shorts e ficando com seu peso todo sobre ela.

HERIBERTO - Eu te amo! Eu te quero muito, Victória. - Abraçou o corpo dela, ela gemeu de dor com o abraço e ele parou e se afastou. - Te machuquei, amor?

Ele a olhou e ela tapou os seios.

VICTORIA - Só estou com um pouco de dor, é melhor descansar antes que nos vejam.

HERIBERTO - Sim, meu amor. - Ele saiu de cima dela e sorriu. - Um dia, Victória, eu vou te mostrar uma coisa. - Ela colocou sua blusa rapidamente e o olhou o escutando. - Você acha gostoso quando toco com minhas mão e lábios ai? - Apontou para os seios e ela sorriu envergonhada. - Gosta?

Ela confirmou com a cabeça deitando ao lado dele.

HERIBERTO - Vou te mostrar como é mais gostoso quando toco em outro lugar. - Falou beijando os cabelos dela.

VICTORIA - E quando vai ser? - Perguntou rindo deitando no peito dele.

HERIBERTO - Você sabe onde estou falando que vou colocar a minha boca, Victória? Onde você acha que é? Me mostra. - Ele riu da inocência dela.

Ela negou com a cabeça e afundou a cabeça eu seu peito.

HERIBERTO – Aqui! - Ele a tocou entre as pernas. - É aqui que que vou colocar e te mostrar o céu. - Ele riu.

VICTORIA - Isso é nojento!

HERIBERTO - Vai ser quando você quiser! Nojento, Victória? Eu morro por você me deixar fazer, é mais gostoso para mim do que são seus chocolates para você. - Ela o olhou curiosa e ele riu. - É uma delicia, meu Deus, nem quero pensar.

Ele se afastou dela e ficou de pé ainda estava duro e tirou a camisa e jogou no sofá.

VICTORIA - Onde vai?

HERIBERTO - Estou com calor. - Voltou a deitar. - To aqui.

VICTORIA - Mas o ar está ligado, quer mais frio?

HERIBERTO - Eu sinto muito calor quando você tá perto, Victória, posso te mostrar uma coisa?

VICTORIA - Pode sim! - O que ele iria mostrar ali não tinha nada além deles.

Pegou a mão dela e colocou em seu peito.

HERIBERTO - Olha como estou suado, é sua culpa. – Riu. - Eu fico suado, com o coração acelerado. - Ele colocou a mão dela em seu coração. - E fico com outras coisas também.

Ela riu, Victória poderia ser tudo menos boba, mesmo que as vezes se fizesse.

VICTORIA - Vamos descansar um pouco, sim? Ainda é cedo e você merece umas horinhas de descanso. - Beijou a boca dele acariciando seu peito. - Me abraça.

HERIBERTO - Te amo! - E acariciando os braços dela ele por fim adormeceu,

ela o abraçou se acomodando em seus braços...

ALGUM TEMPO DEPOIS...

Beth deixou o marido descer as escadas sozinho queria ver o filho e foi para o quarto dele entrou e olhou estava vazio de cama feita e ela estranhou era quase nove e ele não havia chegado? Saiu e deu de cara com Tereza subindo as escadas.

BETH - Bom dia, Tereza! Heriberto está no piso de baixo?

TEREZA - Bom dia, Beth! Não, não vi hoje. - Olhou para ela de modo educado. - Ele deve estar no plantão ainda, de repente surgiu alguma emergência na hora que ele estava saindo.

BETH – Não, era pra ele estar em casa desde as sete impossível e Victória já acordou? - Investigou sabia a classe de filho que tinha.

TEREZA - Acho que minha princesa ainda está dormindo não fui no quarto dela, desci para tomar um café estava com dor de cabeça. - Falou do modo tranquilo porque conhecia os hábitos da filha e sabia que Victória gostava de dormir.

BETH - Então a deixe dormir mais um pouco, eu vou me vestir e tomamos café juntas pode ser?

TEREZA - Claro que pode, eu vou no quarto me ajeitar e nos encontramos na cozinha em vinte minutos. - Segurou as mãos da amiga. - Muito obrigado por me receber em sua casa. - Beth sorriu. - Victória e eu não temos como agradecer a sua gentileza.

BETH - Vocês são a nossa família, vá se vestir.

TEREZA – Sim. -Sorriu e seguiu para o quarto.

Beth voltou ao quarto do filho pra ter certeza que ele estava mesmo no hospital mais para o seu azar as coisas dele estavam todas sobre a mesa e ela saiu e foi diretamente ao quarto de Victória, abriu lentamente a porta e os viu agarrados, dormindo juntos seus olhos arregalaram .

Beth entrou devagar e se aproximou da cama, dormiam tranquilamente que dava dó de acordar, mas precisava ser rápida se não quisesse que Tereza os pegasse ali, ela deu o primeiro beliscão nele e fez sinal de silêncio pra ele.

Heriberto acordou assustado e quando viu a mãe o primeiro que fez foi tirar a mão de dentro da blusa de Vick, ele retirou Victória de seu peito e se levantou, ela resmungou, mas não acordou. Beth saiu a frente dele para o esperar, ele saiu pegando a camisa e fechando a porta. Ela deu o primeiro tapa nele.

HERIBERTO - Para, mãe, que isso?

BETH – Abestado! – Puxou ele para o quarto dele. - O que fazia lá, Heriberto e se fosse Tereza? – Falou assim que entrou no quarto.

HERIBERTO - Eu estava lá porque ela pediu para dormir lá com ela. - Passou a mão nos olhos morrendo de sono e depois passou nos cabelos.

BETH - Com a mão dentro da blusa dela? - Deu outro tapa nele e ficou em silêncio.

HERIBERTO - Mãe não tinha nada demais... Eu tava deitado dormindo e Victória também estava dormindo.

BETH - Não, Heriberto? - Deu mais tapa nele.

HERIBERTO - Ai pára com isso.

BETH - O que fizeram acordados que é o problema, se a mãe dela te pega daquele jeito, Heriberto. Eu vou ligar pro seu pai. - Pegou o telefone.

HERIBERTO - E o que você acha que a gente fez? Acha que se eu tivesse transado com Victória eu ia estar dormindo? - E Sorriu olhando pra ela. - Eu ia tá lá embaixo tomando champanhe comemorado.

Beth largou o telefone e bateu nele.

BETH - Moleque e você acha que depois de transar vai ter força pra beber? Eu não te criei pra isso não.

HERIBERTO – Mãe, Para. - Agarrou a mãe e beijou muito. - Obrigada por ter trazido Victória para cá, você é maravilhosa, cheirosa, linda, para de brigar comigo que eu estou cansado e tenho que dormir. - Ela riu sem poder evitar.

BETH – Traste, não venha me convencer com beijo, me diga que não tirou a virgindade daquela garota? Eu não quero que o pai dela te mate.

HERIBERTO - Você viu como ela está? - Ficou mais seria e ele suspirou. - Eu vou matar aquele homem com uma injeção letal. - Falou serio. - Ele machucou Victória, mamãe, ela tem marca no corpo todo. - Falou revelando.

BETH - Eu não a vi, mas do jeito que se tapa com aquelas roupas é porque deve estar muito machucada.

HERIBERTO - Está marcada no corpo todo, mas eu vou falar com ele vamos ver se ele e homem mesmo. - Os olhos dele ficaram frios.

Beth tocou o rosto do filho.

BETH - Não faça nada que possa se arrepender se tocar no pai dela, mesmo depois de tudo que ele fez com ela, Victória vai ficar do lado do pai, não se meta nisso a mãe dela esta resolvendo, o que você pode fazer é somente da amor e carinho a ela enquanto estiver aqui.

HERIBERTO - Mamãe só de ver me dá vontade de matar ele. - Abraçou a mãe recebendo dela força para resistir. - Eu amo mesmo, Victória, eu amo muito. Como alguém pode bater nela? Mãe, Victória é adorável, ingênua, meiga. - Beijou a mãe na testa e a soltou.

BETH - Meu amor, tem louco pra tudo, vamos deixar esse assunto assim por enquanto sim? Quer um café ou vai dormir mais um pouco? Quer dizer dormir de verdade né mocinho. - Tocou o nariz dele com a ponta dos dedos.

HERIBERTO - Eu vou dormir, estou exausto. - Provocou a mãe olhando para ela sabia que ela pensaria besteira na hora.

BETH - Se eu ver um sorriso diferente no rosto daquela garota Heriberto eu vou te capar. - Deu um tapa nele.

HERIBERTO – Mãe. - Pegou a mão dela e olho dentro de seus olhos. - Você quer mesmo saber?

BETH - Não me torture assim minha pressão vai lá nas alturas meu filho. - Fez cena com ele.

HERIBERTO - Então vou te dizer a verdade, sim eu transei com Victória e ela está grávida e vou ter que casar com ela. - Ele ficou esperando a reação da mãe.

Beth levou a mão ao peito e desmaio.

HERIBERTO – Mãe. - Ele ficou tenso e colocou a mãe sentada na cama batendo seu rosto para que ela despertasse. - Mãe acorda, Merda.

Beth não voltava a si, Heriberto a deixou deitada e Pegou álcool e colocou no nariz dela.

HERIBERTO – Mãe... Mãe. -Chamou nervoso.

Beth foi voltando depois de alguns minutos, e olhou Heriberto.

BETH – Avó? Meu deus. - começou a chorar.

HERIBERTO - É mentira mãe, desculpa. - Ele olhou e sorriu. - Desculpa eu tava brincando com você e aí você desmaiou, está bem? Pode me bater eu mereço. - Deitou ao lado da mãe na cama e olhou para cima.

Beth levantou da cama e limpou as lágrimas.

BETH - Estou melhor que nunca bobão, a próxima será de verdade e eu morro.

HERIBERTO – Não acredito que me pregou uma peça. - Ele riu jogou uma almofada nela. - Sai daqui sua velha mentirosa, sai daqui me deixa dormir sonhar com a minha menina.

BETH - Pra você aprender. - ela gargalhou.

HERIBERTO – Sai, sai daqui, eu sou bem seu filho mesmo. - pegou a almofada e tacou nele.

Ele gargalhou e ela foi até a cama e beijou ele acariciando seu rosto.

BETH – Descansa!

HERIBERTO - Você vai ver vou mandar o meu pai te castigar. - Riu deitado na cama.

BETH - Quem manda nessa casa sou eu, Heriberto, EU.

HERIBERTO - Os seios dela são lindos. - Piscou para ela.

Beth que estava indo embora voltou com o chinelo na mão.

BETH - Você vai acabar me matando! Eu vou ligar para seu pai e fazer ele voltar pra casa.

HERIBERTO - Isso é verdade mãe, são lindos e deliciosos. – Riu.

Ela tapou os ouvidos e saiu do quarto, Luciano ligou para casa e pediu para falar com Beth, tinha ligado ao celular, mas ela não estava atendendo.

LUCIANO - Alô rosinha...

BETH - Amor volta pra casa... - Falou assim que ouviu a voz dele.

LUCIANO - O que foi minha vida? - Assustado com pedido dela.

BETH - Teu filho ainda me mata do coração.

LUCIANO - O que esse mequetrefe aprontou?

BETH - Ele chegou e foi dormir com Victoria e se Tereza os pega, ai minha pressão.

LUCIANO - Como assim dormir com Victória? Rosinha ele rasgou a menina? Desculpa, amor você não gosta que eu fale assim. Ai meu deus esse moleque não toma jeito!

BETH - Vem, conversa com ele, ele disse que os pe... Amor... - parou de falar.

LUCIANO - Fale de uma vez, Elizabeth, que se esse menino desrespeitou a menina na nossa casa, no meio desse tumulto. - Falava furioso ele nunca se zangava. - Eu vou quebrar Heriberto ao meio.

BETH - Ele estava com a mão dentro da blusa dela quando os encontrei, me fez desmaiar dizendo que ela estava grávida.

LUCIANO - Estou indo pra casa aguenta, Rosinha. – Parou ao ouvir. - O que? - Gritou e deu um soco na mesa. - Grávida? Como grávida?

BETH - Sim, grandão, ele disse que é mentira, mas eu não acredito.

LUCIANO - Já estou indo. - Luciano desligou o telefone e sentiu a cabeça queimar não podia ser verdade.

Saiu da empresa e em quinze minutos chegou em casa, entrou nervoso porta adentro deu de cara com Beth.

LUCIANO - Vem, Rosinha, vamos no quarto. - Tereza olhou assustada e achou que tinha acontecido algo grave.

Ela subiu com ele, Luciano passava a mão na cabeça quando Beth fechou a porta do quarto.

LUCIANO - Que história é essa de grávida? E por que que ele tava dormindo com ela? O nosso filho tem merda na cabeça?

BETH - Eu fui atá o quarto e ele não estava, quando te deixei pra ir pro trabalho ai falei com Tete ela disse que Vick dormia ai eu desconfiei quando fui ao quarto ele estava lá com a mão dentro da roupa dela e sem camisa. - Sentou na cama.

LUCIANO - Se Heriberto comeu essa menina aqui eu vou capar ele Elizabeth, arrancar dele o que mais presa.

BETH - Fale baixo e não fale assim!

LUCIANO - Estou nervoso, onde ele está? Vou falar com ele. - Saindo do quarto e ele deu de cara com Vick.

BETH - Ele deve estar dormindo.

LUCIANO - Bom dia, minha filha, eu posso falar com você? – sorriu.

VICTORIA - Bom dia! – Sorriu.

BETH - Grandão... - Beth advertiu.

LUCIANO - Eu quero te perguntar uma coisa...

VICTORIA - Pode perguntar. - Os olhos de Luciano estavam concentrados nela.

LUCIANO - Primeiro quero saber se você está bem? E se precisa de alguma coisa, não quer que você e sua mãe passem falta de nada em minha casa.

VICTORIA - Estou bem, tranquila não me dói mais. – sorriu.

LUCIANO - Minha filha, me diga uma coisa. – Vick o olhou. - Heriberto desrespeitou você de alguma forma? Quero que seja muito verdadeira comigo, só quero que me diga se ele fez alguma coisa desrespeitosa.

Ela arregalou os olhos e seu coração disparou.

VICTORIA - O que ele disse pra vocês?

LUCIANO - Ele não me disse nada, eu não vi meu filho vou falar com ele agora, mas queria perguntar a você. Ele fez alguma coisa que eu preciso corrigir? Heriberto não tem juízo e eu tenho medo de que ele faça alguma coisa que tanto você quanto ele vão se arrepender depois.

VICTORIA - Ele não fez nada, ele me respeita, o que está insinuando?

LUCIANO - Que bom, Victória eu fico mais aliviado agora eu vou falar com ele. - Beijou os cabelos dela e foi em direção ao quarto do filho.

Victória olhou Beth sem entender nada, Luciano foi até o quarto do filho entrou esperou para ver se Beth iria entrar também. Beth beijou os cabelos de Vick e sorriu.

BETH - Vá tomar seu café, minha linda. - Beth foi atrás do marido e entrou no quarto.

Vick não entendeu mais desceu, Luciano retirou a coberta de Heriberto.

LUCIANO - Acorda patife. - Falou alto. - Senta que a conversa agora de um homem. - Heriberto se levantou.

HERIBERTO - Que foi pai? Que susto achei que era alguma emergência?

LUCIANO - O que foi que você fez com essa garota, Heriberto? - Falou firme.

HERIBERTO - Mãe, você foi falar com ele. - Se jogou na cama de novo. - Meu Deus, essa novela não tem fim.

Luciano deu um tapa na cabeça dele.

LUCIANO - Senta moleque que eu quero falar com você.

BETH - Fui sim pra ver se você toma juízo, me fez desmaiar.

HERIBERTO - Pai, não aconteceu nada! - Passou a mão no cabelo nervoso.

LUCIANO - Como não aconteceu nada, meu filho, sua mãe falou que você estava dormindo com ela com a mão na roupa dela em baixo da roupa dela, sei lá onde. - Luciano andava nervoso pelo quarto. - O que você fez?

HERIBERTO - Pai só nos beijamos, eu deitei com ela para dormir e dormimos, só. - Ele estava dizendo a verdade, mas a cara de Beth era de não acreditar.

BETH - Ele aprontou grandão, olha a cara dele.

HERIBERTO - Eu vi, pai, só isso, eu vi os peitos dela. Você quer que eu fale na frente da minha mãe que eu fiz?

Beth foi até a mesa e pegou um copo d'água e bebeu.

LUCIANO - Ai meu Deus, eu tenho até medo de perguntar para você o que foi que você fez.

HERIBERTO - Mas eu vou dizer já que vocês estão aqui desesperados eu vou dizer, eu fiz o mesmo que você faz com os seios da mamãe. - Ele caiu na gargalhada.

BETH - Nós vamos ter um neto grandão. - Beth sentou na cadeira.

LUCIANO - Respeita sua mãe, seu vagabundo. - Luciano estava vermelho como um camarão.

HERIBERTO - Pai, foi só isso, eu não transei com ela de verdade, vocês não vão ter um neto é uma pena, mas vocês não vão ter um neto ainda, agora, por favor, me deixa dormir. - Ele se jogou na cama puxando a coberta. - Eu amo, Victória, eu não vou fazer nada que ela não queira.

Luciano suspirou profundamente estendeu a mão para Beth.

LUCIANO - Vamos, meu amor, deixa esse meliante dormir.

Beth não conseguia acreditar ainda mais foi com o marido, Luciano foi com Beth até o quarto se sentou na cama e colocou a esposa em seu colo e a abraçou forte.

BETH - Amor, calma não quero que passe mal. - Aconchegou a cabeça nos seios dela e afrouxou a gravata dele.

LUCIANO - Nosso filho não tem ideia do que eu faço com seus seios e é por isso que ele não entende o nosso desespero. - Ele soltou uma gargalhada se acalmando. - Quando ele me disse que fez com ela o mesmo que faço com você, rosinha, eu quase tive um infarto. - Ela gargalhou.

BETH - Você é um pervertido, igual ao seu filho!

LUCIANO - Eu estou nervoso, Rosinha, o nosso filho está avançando todos os sinais, você viu como ela está sorrindo e feliz? Ele disse que não vai fazer nada que ela não queira e quem disse que ela não quer?

BETH - Ele sabe bem como convencer ela, tem mel assim como você, agora me diz uma coisa, fica aqui e vamos ao hospital juntos na sua consulta?

LUCIANO - Antes eu preciso fazer uma coisa, eu preciso da sua ajuda. - Ele falou sério como se fosse algo muito complicado. - Vai ali e tranca a porta que eu vou te dizer o que é. - Rosto estava tenso.

Ela levantou e fez o que ele pediu e voltou. Ele a agarrou e a jogou na cama deitado em cima dela, beijando e acariciando todo corpo.

LUCIANO - Me dá seus peitos? - Ela deu um grito e depois riu beijando os lábios dele. - E a minha grutinha.

BETH - Meu amor, não faz nem três horas que a teve!

LUCIANO - Eu quero de novo, a gruta é minha, não é?

BETH - Não, é minha!

Ele riu se afogando nos seios dela, e começou a despir seu amor, ela só sairia dali quando os dois estivessem satisfeitos.