DIAS DEPOIS...

Alguns dias depois, Victória tinha sido convidada para estar na casa de Heriberto, o namoro seguia maravilhoso. Os dois se entendiam, estavam felizes e tudo que mais gostavam era de estarem juntos. Ele tinha preparado coisas especiais para ela naquela tarde queria que Victória se sentisse em casa e não tivesse vergonha de estar ali com ele na piscina.

Quando ela chegou trazida por ele de mãos dadas foi cumprimentar sua sogra e seu sogro que estavam sentados no divã a beira da piscina. O dia estava lindo e o sol maravilhoso.

BETH - Olá, Vick! - Beth falou sorrindo.

LUCIANO - Olá, minha nora! - Falou Luciano.

VICTÓRIA - Olá. Bom dia, como estão?

BETH - Maravilhosamente bem, meu filho mostra o banheiro pra ela se vestir e desfrutar do dia com a gente e Tetê não veio por quê?

LUCIANO - Estamos bem, nem tanto quanto você e meu filho... – Riu.

HERIBERTO - Vamos, Vick?

Nos dias que haviam se passado, Tereza e Beth haviam se encontrado sempre que ela tinha uma brecha no trabalho e se faziam muito amigas.

VICTORIA - Mamãe, não pode vir tinha trabalho extra, senhora.

Beth arregalou os olhos com o "senhora" e tirou os óculos e olhou o marido.

BETH - Amor, ela me chamou de senhora?

HERIBERTO - Minha sogra queria, mas hoje não deu, mãe.

LUCIANO - Não faz isso, preciosa... Não faz isso... Chama de Beth. - Luciano riu. - Calma, Rosinha... Ela não sabe ainda como você é jovem.

BETH - Aí meu coração estou passando mal! - Levou a mão ao coração fazendo cena.

Heriberto deu a mão a Vick.

HERIBERTO - Vamos, amor para você se trocar.

Victória soltou da mão dele e foi até Beth pegando sua mão.

VICTORIA - Me desculpe, eu não sabia que não podia.

LUCIANO - Não é isso, minha querida, é que a sua sogra é uma mulher com a cabeça nova, bonita, inteligente, na flor da idade. Não pode chamar de Dona, só pode chamar de Beth. - Luciano falou rindo e olhando a mulher que virava para ele.

Beth a olhou e sorriu.

BETH – Sim, sim, sou uma senhorita! - Falou rindo pra Victória.

LUCIANO - Ela é a minha senhorita! - Ele passou a mão na perna dela e sorriu.

HERIBERTO – Papai, por favor, hein, vamos, Victória.

BETH - Vá se trocar, meu bem, pra nós senhoritas curtirmos essa maravilhosa piscina. - Victória sorriu e foi até Heriberto.

Heriberto saiu sorrindo com ela, juntos foram até o banheiro para que ela se trocasse o banheiro ficava na parte de baixo naquela área de lazer ao lado da churrasqueira. Victória pegou sua bolsa que estava na mão dele e entrou no banheiro.

Tirou a bermuda jeans e colocou a parte de baixo e logo colocou a parte de cima que não conseguia amarrar. Suspirou e não sabia o que fazer então enrolou a toalha na cintura e chamou por ele.

VICTORIA - Heriberto, você ta ai?

HERIBERTO - Sim, amor estou aqui.

VICTORIA - Eu preciso que me ajude!

HERIBERTO - Abre a porta! - Abriu a porta com certa vergonha e tapando sua frente com o braço saiu virando de costas pra ele.

VICTORIA - Amarra pra mim? - Heriberto suspirou sentindo um nó na garganta.

Foi até ela e começou a amarrar, mas não resistiu e beijou suas costas nua, Victória se arrepiou e sentiu a garganta secar.

VICTORIA - Pronto?- Falou rápido e ele deu vários beijos até chegar o pescoço. - Heriberto... - Falou fechando os olhos.

HERIBERTO - Sim, tá amarrado, tá ok.

Ele sentia a garganta seca e o corpo todo retesado, aquela mágica sensação de ter Victória daquele jeito em sua frente com as costas nua e o belo biquíni exibindo seu corpo fez com que ele tivesse noção do que seria quando estivessem juntos na intimidade.

Victória ajeitou "seus limões" dentro do biquíni e virou pra ele.

VICTORIA – Obrigada!

HERIBERTO - Está linda, amor. - Ele se aproximou mais. - Vamos?

VICTORIA – Espera! - Ela virou entrou no banheiro e colocou um vestidinho que a mãe havia dado pra ela, por saber que ela ia pra piscina, então saiu segurando a bolsa em uma mão e a toalha na outra. – Vamos!

Heriberto estava tão embevecido por ela que nem conseguia falar direito.

HERIBERTO - Quer guardar sua bolsa aqui dentro? - Ele esperou a resposta dela.

VICTORIA – Hurum. - Entregou a ele.

Ele foi até o armário que ficava lá fora e guardou a bolsa dela, depois deu a mão a Victória e seguiram rindo até a piscina.

HERIBERTO - Vamos sentar na água, meu amor?

VICTORIA - Está com cara de fria, não, acho melhor ficar aqui!

HERIBERTO - Ah, não, amor, vamos, eu esquento você vamos? - Ele enlaçou pela cintura.

VICTORIA - Heriberto, eu não sei nadar!

HERIBERTO - Ah, Victória, eu te ensino. E fazemos assim ficamos na parte rasa metade da piscina é bem rasa. E quando formos para o fundo, eu seguro você, você confia em mim? - Ele abriu um lindo sorriso para ela.

Ela o olhou e confirmou com a cabeça, estava vergonhosa de ficar de biquíni na frente dele.

VICTORIA - Você entra primeiro?

HERIBERTO - Tudo bem, eu entro. - Heriberto tirou sua bermuda e ficou de sunga.

Era uma linda sunga preta que mostrava as suas pernas grossas e com poucos pelos, o dorso nu de braços fortes e longos com mãos enormes ficou à mostra, e sem que fosse possível esconder todo volume entre as pernas dele estava condensado e apertado a sunga.

Victória ficou vermelha ao ver ele assim todo à mostra, mas tirou o vestido e sentou na borda da piscina molhando os pés. Esperou por ele estava receosa, ele deu um mergulho e voltou para pegar lá.

HERIBERTO - Vem, Vick! - Ele estendeu as mãos e a trouxe para junto dele,

VICTORIA - Isso está gelado. - Fez cara feia.

HERIBERTO - Vem amor, vai esquentar. - Ele veio carregando ela de modo delicado até estar com água até altura dos seios. - A primeira coisa que papai mandou construir nossa casa foi a piscina, Victória, ele sempre foi louco por água. Minha mãe não liga, mas ele adora. - Falou puxando um assunto com ela para que ficasse à vontade.

Victória abraçou o corpo dele sentindo todo seu corpo gelar.

VICTORIA - Amor...

HERIBERTO - Oi, amor? - Ele respondeu enlaçando o corpo dela com os braços.

VICTORIA - Não vai pro fundo!

HERIBERTO - Não amor, não vou, você tá com medo não vou. - Ele sorriu e deu o primeiro beijo gostoso daquele dia.

Os lábios nos dela buscando o prazer do encontro, Beth que olhava os dois ali no meio da piscina, sorriu e olhou o marido. Enquanto beijava, ele passava a mão levemente nas costas dela na água.

BETH - Ela conseguiu o que nenhuma das outras conseguiram, grandão!

LUCIANO - O que é, minha deliciosa?

BETH - Segurar ele sem levar pra cama! – Ele passava a mão levemente pelo corpo da esposa acariciando com carinho.

LUCIANO - Ele tá doidinho para entrar na Gruta dela Rosinha.

BETH - Você conversa com ele! Amor ,não fale isso alto a garota se assusta. - Beliscou ele.

LUCIANO - O nosso filho é safado, Beth. - Luciano riu olhando os dois deu meio sorriso de orgulho.

BETH - Isso não é bonito, Luciano Rios Bernal, você viu como o carro dele ficou da última vez? Você sabe o que ele fazia com essas meninas que trouxe aqui em casa?

LUCIANO - Meu filho rasgou todas, eu sei mulher, eu sei bem, mas eu também sei o filho que eu tenho e para aquela guria ter arranhado o carro dele todo é porque nosso filho era bom mesmo. - Soltou uma gargalhada alta. - Só mulher necessitada faz uma coisa daquela, você nunca que iria fazer uma coisa dessa né, Rosinha? - Olhou para ela e botou a perna em cima de suas pernas. - Beijando pescoço.

BETH – Não, porque eu rasgaria sua cara. - Falou rápida e direta.

LUCIANO - Ô, mulher brava e mulher deliciosa.

BETH - Pára, que se me ascender vai ter que me apagar homem... - Riu sentindo as carícias dele.

LUCIANO - E quando foi que eu não apaguei? Eu apago e apago.

BETH - Temos visita, se comporta!

LUCIANO - Ela é muito bonita é uma das mulheres mais bonitas que eu já vi na vida do nosso filho, Heriberto tem sorte. Está casando com uma miss universo e ainda é recatada, o que me leva a crer que é virgem. - Luciano deu outro meio sorriso.

BETH - Eu já disse que ela é virgem! Seu filho foi idiota e apressado esses dias e quase perdeu ela por dizer que queria fazer amor com ela. Por favor, esse garoto precisa de juízo. Se ele tentar antes da hora vai tomar um pé na bunda.

LUCIANO - Mas, rosinha, me diga você, minha flor. - Ele deslizou a mão até o seio dela e apertou com carinho. - E não é o que todo homem pensa? Olha eu quantos anos de casado com você e eu to aqui pensando. - Ele a olhou nos olhos.

BETH - Não deveria porque ela é diferente e seu filho é um safado, mas chega desse assunto, eu vou entrar na água um pouquinho.

LUCIANO - Então, vai que eu vou beber! - Saiu de perto dele levantando e indo até a borda da piscina e sentando.

BETH - Luciano, são dez da manhã!

LUCIANO - Mas eu quero beber, Beth!

Victória ao ouvir a voz da sogra mais perto, soltou de Heriberto e mesmo a piscina estando no raso não deu pé a ela, voltou a segurar nele rapidamente e Luciano foi pegar uma dose de conhaque no bar perto da churrasqueira.

HERIBERTO - Calma, amor, que foi? Se assustou? Me dá mais um beijinho, me dá?

VICTORIA - Isso não dá pé pra mim é melhor eu sair.

HERIBERTO - Segura no meu pescoço, vamos rodar a piscina devagar para você conhecer a piscina toda. Segura no meu pescoço, sem medo, Dona Vitória que você é corajosa. - Riu brincando com ela.

VICTORIA - Se você me soltar, eu meto a mão na sua cara! - Falou séria olhando para ele.

HERIBERTO - Eu também amo você! - Ele sorriu. - Vitória não vou fazer isso. - Esperando que ela segurasse em seu pescoço.

Ela segurou nele e ele começou a se mover, era o enlace perfeito, ele a segurou mais perto e ia dando beijinhos nela no rosto, na boca, na orelha, no pescoço enquanto se moviam pela piscina.

A água se tornava menos gelada deixando a temperatura um pouco melhor a medida que ele aí se movendo, por fim quando chegou ao fundo. Heriberto parou e beijando Vitória, desceu lentamente as mãos em uma carícia suave bem abaixo da cintura, quase tocando traseiro dela, mas ele não parou de beijar, era como se beijar fosse distrair Victória para as carícias mais ousadas que ele estava ministrando.

Victória percebeu que ali era mais fundo e num instinto de se proteger o enlaçou pela cintura com as pernas, no instinto ele segurou o corpo dela colocando as mãos apoiando o traseiro de modo que sua ereção roçou entre as pernas dela de modo direto, o volume dele era impossível de ser ignorado e no contato com ela foi imediato que ficasse maior. Ele suspirou na mesma hora.

Victória deixou de beijá-lo no mesmo momento e largando dele quase se afogou, ele puxou para cima novamente tirando ela da água para que respirasse.

HERIBERTO - Victória, meu amor que isso? - Falou assustado abraçando ela.

Victória apertou o nariz que sentia arder pela água, ela o olhou assustada e envergonhada.

VICTORIA - Eu não quero mais!

HERIBERTO - Vick, o que foi, meu amor? O que você não quer? Ficar aqui na água. - Ele olhava assustado não sabia que tinha causado essa impressão tão chocante nela.

VICTORIA – Eu estou com frio. – Mentiu.

HERIBERTO - Mas está tão gostoso aqui, Vick! Vamos ficar mais um pouquinho, meu amor? - Ele deslizou a mão no corpo dela com carinho.

VICTORIA - Não, eu... Eu quero sair. - Gaguejou ao sentir as mãos dele.

HERIBERTO - Ta bom, eu tiro você da água. - Ele, então, saiu com ela até que ficaram no raso.

VICTORIA - Você pode ficar, eu fico ali com sua mãe!

HERIBERTO - Ficou com medo, Vitória? Eu quero ficar com você nós dois ali no raso.

VICTORIA - Eu não vou fugir Heriberto. - Ela negou sabia o que tinha sentindo e ele agarrado a ela não sabia o que viria a seguir. - Eu não quero mais água depois eu volto! - Beijou os lábios dele rapidinho pra o convencer.

HERIBERTO - Ta bom, Victória, senta lá, então, com minha mãe, eu vou dar uma nadada. - Deixou ela pertinho da mãe e começou a nadar.

Nadou, nadou de um lado a outro cheio de energia, Victória ficou ao lado de Beth conversando por algum tempo e logo Luciano pulou na piscina jogando água nas duas. Heriberto aproximou-se do pai e suspirou.

HERIBERTO - É pai, tem coisa que é bravo!

LUCIANO - Vai descascar banana hoje, meu filho? – Gargalhou.

HERIBERTO - Três semanas já, três malditas semanas! - Declarou olhando para Victória.

LUCIANO - Meu filho, você vai ter que aguentar mais que isso se quer essa linda mulher com você para sempre.

HERIBERTO - Eu quero pai, eu vou esperar! Eu faço qualquer coisa por Victória. Eu quero que seja especial para ela, mas não posso negar estou fervendo. Você sabe como é ,né, pai?

LUCIANO - Cuidado pra não assustar, ela, meu filho! E eu sei bem disso, quando sua mãe me deixa sete dias sem, eu já endoido imagina meses, como vai ser seu caso. - Falou olhando as duas garotas.

HERIBERTO - Pai, não diz isso não pelo amor de Deus, meses não. - Passou a mão pelos cabelos.

LUCIANO - Meu filho. - Olhou pra ele. - A Vick é linda e vale a pena qualquer espera, se for para ela se tornar uma Rosinha como a sua mãe, vale muito a pena. - Sorriu pra ele.

HERIBERTO - Ela vai ser pai, ela vai ser a minha Rosinha, a minha garota, ela já é minha garota. - Olhava apaixonado para Victória, ela era mesmo a garota dele, a mulher que ele queria.

LUCIANO - Rosinha é só sua mãe arrume outro apelido para ela. - Riu ciumento e ele riu também.

HERIBERTO - Você reclama de barriga cheia a sua Rosinha não te deixou sete dias nada sozinho não!

LUCIANO - Meu filho, pelo menos sete dias de cada mês a sua mãe me deixa de castigo, se lembra de duas semanas atrás? Que ela estava gritando com todo mundo, estava louca surtando até me bateu.

HERIBERTO - Eu achei que vocês tinham brigado.

LUCIANO - Então, isso se chama TPM!

HERIBERTO - Pai fui falar com ela, ela gritou comigo e disse que era para eu falar com meu progenitor que era você, mas deu um berro na sala "Eu não quero saber vai falar com seu progenitor". - Ele imitou a voz da mãe e riu.

Ele riu.

LUCIANO - Sim, meu filho, aí eu cheguei com um buque de flores e chocolate, ela pegou o chocolate e as flores, nem te conto. E mudando de assunto, meu filho...

HERIBERTO - Deu com eles na sua cara, né? O presente que você deu.

LUCIANO - Sim, destruiu! – Gargalhou.

HERIBERTO - Minha mãe é uma onça!

LUCIANO - Porque Victória usa aquela linda aliança e você não? - Perguntou investigando o filho.

HERIBERTO - Eu tava usando Pai, mas aí na hora do plantão, eu tive que colocar luvas e acabei guardando aliança no bolso. Mas eu uso aliança, sim! Foi bom até você me lembrar porque eu vou colocar assim Victória não vai ficar chateada.

LUCIANO - Tem certeza porque eu só te vi sem!

HERIBERTO - Pai, não estou enganando ela! Eu não quero outra mulher, eu quero Vitória, eu não vou sacanear, não vou fazer você passar vergonha. Chega de escândalos e bebedeiras e noites em claro na farra e muitas mulheres, incluindo várias ao mesmo tempo.

LUCIANO - Calma, bebê da mamãe! - Olhou para o pai sorrindo. - Acho bom você parar mesmo porque agora você só troca de carro com o teu salário, ordens da sua mãe.

HERIBERTO - Eu sei, ela mesma falou, não se preocupe tá, está tudo bem eu vou me comportar, mas queria te contar uma coisa.

LUCIANO - Pode dizer...

HERIBERTO - Uma semana antes de conhecer Victória, eu fodi com três, pai ao mesmo tempo, duas loiras uma morena, minha mãe não sabe, eu não contei nada disso ela se não ela me mataria.

LUCIANO - Você é nojento moleque! Quero ver aguentar meses sem sexo com a orgia que você fazia antes? Se Victória souber de seu passado não vai te querer mesmo.

HERIBERTO - Isso acabou, pai, não vou contar nada disso para ela porque eu não vou fazer nunca mais, eu era solteiro e podia fazer o que eu quisesse. Agora não sou solteiro, agora eu tenho uma namorada linda que eu amo e respeito e vou esperar o tempo dela.

Do outro lado da piscina...

BETH - Então, Victória como meu bebê está se comportando? Tá tudo bem, vocês estão se entendendo? Eu conversei com ele e falei que não quero ele discutindo com você.

VICTORIA - Nós estamos nos dando bem. Já dei umas vassouradas nele. - Falou sem querer. – Desculpe!

BETH - Como assim uma vassourada no meu filho? O que, Victória, por que bateu nele?

VICTORIA - Seu filho estava me perseguindo e eu disse que se ele não fosse embora eu ia dar vassouradas nele. - Falou rápida. -Se meu pai tivesse em casa, eu ia apa... - Parou de falar rezando pra ela não perguntar nada. - Eu dou vassourada mesmo.

Beth suspirou, mas não era hora de expor Victoria e por isso não disse mais nenhuma palavra sobre aquele assunto.

BETH - Você está com fome, vamos comer alguma coisa? – Levantou.

VICTORIA - Só um suco. – Sorriu.

BETH - Então, vamos comer alguma coisa, vou pedir para servir a gente. - Beth levantou foi até a cozinha pediu a moça que viesse servir os canapés com refrigerante.

A cozinheira armazenou tudo na mesa arrumou e saiu, Heriberto sentou-se ao lado dela e juntos comeram conversando.

BETH - Victória coma, você está muito magrinha não quero que sua mãe diga depois que chegou em casa com fome. - Beth falou e abriu champanhe se o marido podia beber ela também iria.

Luciano olhou para Victória.

LUCIANO - Você está em que período da faculdade?

VICTORIA - Comecei a faculdade agora no começo do ano, primeiro semestre de moda. - Respondeu com um sorriso era sua paixão estudar.

LUCIANO - Me desculpa perguntar, Victória, mas como faço para pagar sua faculdade eu sei que é cara. Sei que seus pais trabalham muito.

Victória ficou surpreendida mais não podia aceitar.

VICTORIA - Eu ganhei uma bolsa e pago só metade, não se preocupe minha mãe paga.

LUCIANO - Me desculpe se eu disse isso e parece que estou me intrometendo, mas temos condições de ajudar você e quero que se sinta à vontade para pedir ajuda quando precisar, eu e Beth faríamos com maior prazer, não é Rosinha?

BETH - Sim, Victória, e não pense que fazemos isso só porque é namorada do nosso filho, mas sim porque eu quero vestidos únicos e exclusivos pra mim. - Falou brincando pra tirar a tenção do ar.

LUCIANO - Eu quero que desenhe um terno para mim você faz, Victória um terno para mim? Eu vou a uma conferência e queria ser o empresário mais bonito do evento. Vai ser daqui a dois meses em Miami.

BETH - Victória, não escute o seu sogro, ele vai de pijama pra não ser olhado. - Gargalhou e Victória riu junto.

LUCIANO - Não rosinha nesse eu quero ir bonito, bem bonito e eu quero que Vitória desenhe, eu vou mandar fazer!

VICTORIA - Eu posso fazer, mas o senhor não combina de terno e gravata. Pode até usar terno mais sem a gravata te deixa com ar de muito mais velho. - Falou rápido depois de analisar ele é lembra do dia da festa.

LUCIANO - Isso minha nora quer dizer então que eu posso ficar mais novo e mais bonitão sem gravata? Eu quero essa roupa, então, Victória!

BETH - E pra mim, Victória o que sugere para festa de Miami?

HERIBERTO - Mamãe, você vai? Achei que meu pai ia sozinho comigo.

VICTORIA - Pra combinar com o modelo dele que eu já sei qual é, a senh... Você pode usar um longo que não mostre os ombros.

BETH - Com toda a certeza do mundo que eu vou, você e teu pai sozinhos nem morta, Vick você deveria ir vou falar com seus pais.

HERIBERTO - Por mim, eu posso levar Vick, mas achei que papai não fosse levar você. - Implicou com a mãe pois queria ver a resposta dela.

BETH - E me conte mais desse vestido! - Victória não respondeu quando viu Beth fuzilar o marido. - Não ia me levar, grandão? É isso mesmo que eu ouvi?

LUCIANO - O rosinha você ta dando corda para seu filho? É claro que você vai, meu amor, minha vida, Heriberto quer causar problema, você sabe que ele gosta de me atentar. - Heriberto zombou.

HERIBERTO - Não foi isso que você me falou na cozinha de manhã não papai. Você disse assim, vou deixar a Beth em casa e vou ver umas novinhas em Miami.

Beth levantou zangada e foi na direção deles, parou e deu um tabefe na cabeça de Heriberto, fazendo Victória gargalhar pela cena.

HERIBERTO - Ai Fera. - Botou a mão na cabeça.

BETH - Continue inventando que vai ser de chinelo a próxima vez. - Deu outro em cima da mão dele, Luciano ria largado.

LUCIANO - Bem feito, mexe com quem ta quieto! Vem cá, minha Rosinha, vem eu nunca queria te deixar para trás, meu jardim é todo seu! - Falou maldoso.

BETH - Não me venha você também não, Luciano fica dando ousadia a esse moleque, por isso que ele está assim! Victória tem que domar esse moleque ou ele vai fazer o que quer. - Victória tomou apenas o suco analisando a cena.

HERIBERTO - Vitória já domou, mamãe! - E beijou a mão dela.

Beth voltou a sentar e ali ficaram conversando até a hora do almoço, depois do almoço Heriberto sentou com Victória num cantinho para namorar e tudo ia bem, os beijos ficavam cada vez mais intensos e cada vez mais intensos, sempre que a tinha em seus braços ele queria mais e beijava mais, esse dia mais necessidade dos lábios dela ele tinha.

Empolgado com aquele desejo e com a proximidade dela, ele foi deslizando a mão lentamente até tocar o seio onde apertou com calma, apertou por duas vezes esperando que ela reagisse de imediato e por fim na terceira um pouco mais de pressão na mão fez com que Victória reagisse.

Vick que até então desfrutava dos beijos parou e o olhou ofegante, ele a olhou com carinho acariciou o rosto dela e voltou a beijá-la. Dessa vez, Heriberto foi beijando seu pescoço, enquanto acariciava as costas dela com as mãos e foi descendo os lábios até quase chegarem seio.

VICTORIA - Heriberto... - Ela o afastou sentando.

HERIBERTO - Sim, Vick? - Ele suspirava ofegante, sentou ao lado dela.

VICTORIA - As coisas estão indo rápido demais. - Passou as mãos no cabelo o olhando, ofegava pelos Beijos.

HERIBERTO - Que coisas, Vitória? - Ele segurou as mãos dela com carinho. - Os nossos beijos? Não estamos fazendo nada demais só conhecendo um ao outro? Você não quer me conhecer, Vitória, melhor?

Os olhos dele eram sedutores e ele sorria para ela estava completamente apaixonado por ela.

VICTORIA - Eu... Eu é melhor irmos para lá, não quero que falem de nós!

HERIBERTO - Ninguém vai falar nada de nós, só estamos namorando, anda vem me beijar. - Puxou com carinho o corpinho dela para perto. - Eu sei que você gosta de me beijar como eu gosto de beijar você.

Era carinhoso e sorria para ela, passou a mão nos cabelos.

HERIBERTO - Você é muito linda, amor, muito linda mesmo!

VICTORIA - Heriberto, por favor...

Sentia como ele a olhava e parecia querer devorá-la só com os olhos e sentiu um certo desconforto ainda sentia a mão dele apertando seu seio e isso a deixou envergonhada era o primeiro toque em seu corpo. Com seu primeiro namorado não teve nada disso era somente beijo e nada mais até que um dia... deixou esses pensamentos pra lá.

HERIBERTO - Tudo bem, meu amor podemos ficar aqui só conversando, como foi essa semana na faculdade fez de desenhos? Eu não entendo nada de moda, mas tenho certeza que você será a melhor, Victória. - Enquanto ele aguardava a resposta dela a empregada veio com o telefone dizendo que era ligação para ele.

VICTORIA - Foi tudo tranquilo essa semana, meu amor, eu só tenho alguns desenhos... - Parou de falar vendo a empregada.

HERIBERTO - Desculpa, amor, tenho que entender. - Ela assentiu. – Sim, claro mudança de plantão? Posso tudo bem, cirurgia? Posso noturno, claro que sim estarei lá, de nada tenha um boa tarde.

Ela se ajeitou, deitando no sofá com a cabeça nas pernas dele, estava cansada e tinha levantado cedo pra vir pra casa dele, ele desligou entregou o telefone, passou a mão nos cabelos dela com carinho.

VICTORIA - Algum problema?

HERIBERTO - Está cansada, amor, quer dormir um pouco? Pode dormir no quarto de hóspedes se quiser e não apenas uma troca de plantão um paciente precisa fazer uma cirurgia e eles querem que eu esteja presente! Então, meu plantão será estendido. - Falou de forma natural.

VICTORIA - Isso quer dizer que eu não vou te ver em dois dias? – Bocejou.

HERIBERTO - Não vai, amor, vou ficar no hospital direito, vem vou te levar para você deitar.

VICTORIA - Aqui cabe nós dois sem problemas algum, é tão fofo aqui. - Falou preguiçosa.

HERIBERTO - Ué, você prefere aqui? Eu adoro dormir aqui! - Ele se deitou ajeitando Victória junto a ele.

Victória o agarrou como quem agarra um urso de pelúcia e suspirou, ele estava sem camisa usando apenas uma bermuda, ele tinha um cheiro próprio que a enfeitiçava, Heriberto sentiu o corpo trêmulo aquela proximidade estava de novo tirando sua paz, enchendo seu corpo tesão.

Ele respirou fundo e buscou os lábios dela para um beijo, Victória aceitou o beijo e ele deslizou a mão nas pernas dela indo e vindo roçando a pele de sua mão na pele da perna dela, cada vez que deslizava erguia um pouco mais o vestido sem que ela percebesse.

Victória terminou o beijo rapidamente e deitou em seu peito, ele a acomodou em seus braços um pouco ofegante e deixou que ela descansasse.

VICTORIA - E só um pouquinho sim... - Se alinhou a ele fechando os olhos, era a primeira vez que ficava assim com um homem ao seu lado, Victória minutos depois adormeceu.