VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 12
Capítulo 12 - "A vassoura e o urso"




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Ela abriu a porta e saiu batendo a mesma e foi até o portão, abriu e saiu com o a vassoura em posição de ataque. Heriberto desceu do carro parou na frente dela.

HERIBERTO - Vai fazer o quê, sentar a vassoura em mim? - Ficou esperando a reação de Vitória. - Ou vai bater com a vassoura no meu carro que já tá todo arranhado?

VICTORIA - Se ta arranhado só pode ter sido alguma piranha que fez. - Falou com raiva. - Vai embora ou eu vou te acertar.

HERIBERTO - Por que você não pode só conversar comigo, Victória como uma pessoa civilizada? Eu não vou sair daqui, você vai me acertar, então, acerta. - Ele cruzou os braços e ficou parado olhando para ela dentro dos olhos.

Ela era tão linda mesmo quando estava zangada daquele jeito furiosa como uma fera, ela deu uma vassourada nele.

VICTORIA - Eu não quero papo contigo! Vai conversar com suas amiguinhas.

TEREZA – Victória. - Teresa gritou da porta.

Ela olhou a mãe e em afronta deu outra vassourada nele, Heriberto riu, riu alto.

HERIBERTO - Victória se você não quer mais nada comigo por que que você ta tão chateada? É só você falar vai embora, eu não quero mais te ver sem gritar e sem ficar com raiva e eu não volto nunca mais. Vai faz isso sem escândalo, me diz que você não quer me ver nunca mais e que você não sente nada por mim! Eu te prometo, eu nunca mais voltou aqui nem venho na sua porta nem vou à sua faculdade nem a nenhum lugar que você tiver.

Ela abaixou a vassoura.

VICTORIA - Eu não sou escandalosa e você é um idiota! Perseguidor. - Estava brava e não respondia o que ele queria ouvir ou não tinha coragem de dizer. - Vai caçar sua turma e suas amiguinhas. - Revirou os olhos ao dizer.

Heriberto com um golpe só segurou a vassoura na mão dela trazendo Victória junto para perto do corpo dele, ela gemeu abafado pelo impacto dos corpos. Ficou olhando dentro dos olhos dela fixamente segurando a vassoura e sentindo a respiração de Victória.

O corpo inteiro dele respondeu aquela proximidade, queria beijá-la.

HERIBERTO - Eu amo você, Victória! Me perdoa porque eu fui um idiota. - Ela ficou ali olhando ele.

VICTORIA - Se me ama tanto porque demorou pra vir aqui? - Falou chateada.

HERIBERTO - Eu não quis te segurar daquele jeito, não quis te machucar, muito menos te magoar. Eu tive medo de você dizer que não queria nunca mais me ver, eu não posso suportar ficar sem você, Victória, então, eu vim aqui e não conseguia entrar. - Ele foi descendo lentamente a vassoura junto com a mão dela. - Eu fui um idiota, eu quero te pedir perdão e a gente tem que esquecer isso para seguir em frente para nossa vida.

VICTORIA - Preferiu deixar sua mãe vir falar comigo!

HERIBERTO - A minha mãe fez questão de falar com você, Victória mesmo depois que eu disse que não queria, ela quis fazer isso para saber como você estava, porque ela gosta de você e adora a sua mãe!

VICTORIA - Ela tem mais atitude que você!

HERIBERTO - Não preciso que minha mãe fale por mim! Você se lembra o que gritou para mim, Victória? Você iria atrás de alguém que disse o que você me disse? E por que que você também não me ligou? Por que que você não me mandou uma mensagem, por que que você também não me procurou? É porque você não gosta de mim!

VICTORIA - Por que não foi eu que defendi ex piranha. - Ela tentou se soltar.

HERIBERTO - Não quero mais falar da Bia! Eu quero você, Victória comigo a minha namorada você tinha aceitado. - Ele se aproximou colocou sua testa na testa dela. - Por que tem que ser tão difícil? Por que você não pode só me perdoar?

VICTORIA - Porque se eu for fácil você me deixa! - Ele riu e se aproximou mais até beijar levemente os lábios dela.

Esperou para ver se Vitória ia resistir ou não, soltou a vassoura e enlaçou o corpo dela, ela virou o rosto mesmo querendo beijar ele.

VICTORIA - As coisas não se resolvem assim! Você foi um idiota e defendeu a sua ex na minha frente e ainda gritou comigo.

HERIBERTO - E você arrastou uma convidada da minha mãe pela festa toda e a jogou na piscina na frente de todo mundo.

VICTORIA - E jogaria de novo e de novo e de novo. Quantas vezes eu quisesse e achasse necessário, queria ver se fosse ao contrário.

HERIBERTO - Eu confio em você, Vitória! Quantos homens olharam para você na festa? Muitos!

VICTORIA - Mais nenhum quis ficar pelado na minha frente e ainda por cima na frente do meu namorado.

HERIBERTO - Ela é uma idiota e estava com raiva, eu terminei com ela para ficar com você, ela tá com ódio. Os pais dela são amigos do meus pais por isso ela estava lá, só por isso.

Victória cansou de ouvir tudo aquilo de novo e não pensou mais se deixou levar e o beijou na boca passando seus braços pelo pescoço dele soltando a vassoura no chão e ficando na porta dos pés, virou a cabeça e envolveu os lábios dele com os seus.

Heriberto envolveu o corpo dela em seus braços longos e fortes de mãos grandes, sentiu o calor do corpo de Victória junto ao seu e os lindos cabelos pretos perfumados. Victória terminou o Beijo e beijou seu queixo o envolvendo num abraço apertado.

Ele aconchegou apertando forte contra seu corpo era tão grande que ela cabia dentro dos seus braços, Vitória era tão pequena, mas não parecia frágil como era . Ele beijou seus cabelos dizendo palavras doces.

HERIBERTO - Você é linda, linda, nunca mais me deixe, eu não posso viver sem você. - E apertou Victória mais ainda e seus braços.

VICTORIA - Se você ousar ficar perto daquela garota não vai ser só vassourada que você vai tomar não, Heriberto. Eu te avisei aquele dia e estou avisando agora, não mexe com quem tá quieto.

HERIBERTO - Não vou chegar perto de ninguém, Victória! De ninguém só de você, tá bom? Eu só quero chegar perto de você.

VICTORIA - Esta ótimo assim. Agora vai embora. - Ele beijou novamente seus lábios, ele apertou contra seu corpo sentindo um frio no estômago sentindo a cabeça flutuar.

Deslizou sua mão massageando as costas dela tocando o corpo frágil deslizando pela pele coberta, ela beijava como ninguém ele estava enlouquecido com aqueles beijos de Victória. Era inevitável para ele imaginar que quando fizessem amor seria ainda melhor.

Victória sentiu o corpo acender com as mãos dele o soltou ofegante e sem jeito.

HERIBERTO - Calma, Vitória, calma amor! - Ele abraçou de novo. - Já está tarde eu sei que você quer entrar.

Ela sentiu os biquinhos de seu seio ficarem durinhos e ele a abraçava daquele jeito a deixou envergonhada, Heriberto de um último beijo em Vitória roçando seu corpo no dela percebeu magicamente que o corpo retrasado brindava com a deliciosa sensação dos seios dela sem sutiã, não tinha percebido até aquele momento.

Foi quando em seu último beijo daquela noite, ele voltou a mão na direção da cintura dela, desceu seus beijos pelo pescoço e sentiu que Victória vibrava em seus braços.

VICTORIA - É melhor eu entrar. – Sentiu os beijos mais intensos e o calor subiu por seu corpo todo.

Ele passou a mão pelos cabelos nervoso e sorriu.

HERIBERTO - Sim, Vitória melhor já está tarde! Eu comprei um presente pra você. Você quer?

VICTORIA - O que é? - Separou seu corpo do dele e cruzou os braços a frente do corpo para se tapar.

Ele foi até o carro de abriu a porta e pegou o urso, entregou a ela, Depois pegou duas caixas de chocolate suíço, duas pequenas caixas que pareciam jóias e por fim uma caixinha de musica.

Victoria pegou o urso que era do tamanho dela e riu.

VICTORIA - Eu não aguento com isso não, Heriberto!

HERIBERTO - Cada dia que eu vinha, eu trazia um aí não entregava aí no dia seguinte eu comprava outro colocava no carro e são sete por isso.

VICTORIA - Ta faltando um, então. - Olhou as mãos dele.

Ele riu e retirou a aliança do bolso, colocando no dedo dela.

HERIBERTO - Você tem um compromisso. - Riu feliz.

Ela colocou o urso no banco do carro e pulou nele dando um monte de selinhos dele já não tinha os pés no chão, sorriu e o olhou nos olhos.

VICTORIA - Eu amo você, idiota!- Deu mais um selinho nele e sorriu.

HERIBERTO - Amanhã quando você sair da faculdade, eu quero te levar ao parque? Você quer ir? - Heriberto ficou sorrindo como um bobo com a declaração dela.

Ele a tomou nos braços de novo.

HERIBERTO - Isso é um sim?

VICTORIA - Um talvez! - Zombou dele e ele riu.

HERIBERTO - Daqui a três meses eu vou viajar num seminário para Cancún, quero que vá comigo! Até lá seremos noivos. - Deu um selinho nela.

VICTORIA - Você sabe que meu pai não vai deixar! Me põe no chão, por favor.

HERIBERTO - Mas pensa. – Ele a pôs. - Com carinho, você vai amar conhecer.

VICTORIA - Não vou fazer ilusão com isso. Meu pai não deixa, agora eu preciso ir.

HERIBERTO - Tudo bem, meu amor, te pego amanhã. Boa noite!

VICTORIA - Boa noite. Amanhã conversamos. - Deu um beijinho nele e pegou a vassoura do chão pegou o urso gigante mais não pegou as sacolas da mão dele parecia ser coisa cara e ela não queria.

HERIBERTO - São seus, por favor, fique com eles são brincos e um cordão você vai gostar, Comprei pessoalmente. - Victória o olhou e olhou as sacolas estava agarrada ao urso que era do tamanho dela. - Pega, Victória é seu. - Heriberto estendeu mais uma vez os embrulhos para ela.

VICTORIA - Eu não consigo levar tudo isso. Olha o tamanho disso.

HERIBERTO - Eu entro para levar com você vamos? Me dá o urso aqui. - Queria pegar o urso para ajudar, mas ela não deu era o que ela queria carregar, então, ele pegou todos os outros presentes. - Vamos, sua mãe deve estar esperando você.

Victoria entrou na frente e depois deu passagem a ele, ele entrou sorrindo atrás dela quando viu Tereza ele cumprimentou.

HERIBERTO - Boa noite, dona Tereza.

TEREZA - Boa noite, Heriberto!

Victória foi em direção ao quarto e deixou eles dois ali, colocou o urso na cama e voltou.

TEREZA - Tudo bem, minha filha? - Tereza falou olhando a filha e observando o brilho dos olhos dela e também a cara de felicidade Heriberto.

VICTORIA – Hurum. - Estendeu a mão pedindo as sacolas, não gostava disso, não gostava de ganhar tantos presentes, se sentia como uma mulher interesseira e não era.

HERIBERTO - Eu preciso ir lá, dona Tereza eu não posso ficar mais, está tarde e acabei de chegar de um plantão. - Sorriu sendo gentil.

TEREZA - Sim, meu filho, vai dormir, vai descansar nos vemos. - Beijou Heriberto com carinho e sorriu para ele.

VICTORIA - Mamãe, eu vou só até o portão com ele.

TEREZA - Tudo bem, minha filha, pode ir. - Ele se despediu mais uma vez e saiu de mãos dadas com Victória.

Quando chegou no portão, ele olhou sorrindo.

HERIBERTO - Você não vai se arrepender, e mesmo que mude de ideia, eu sempre vou gostar de você e sempre vou querer você por perto! - Ela sorriu ficando de frente pra ele.

VICTORIA - Não me faça se arrepender.

Ele a puxou delicadamente para seus braços e a beijou deslizando a mão por suas costas sentindo de novo que ela estava sem proteção por baixo da blusa, deslizou a mão com calma pouco abaixo da cintura intensificando o beijo.

Ele deslizou delicadamente a mão pelo traseiro de Victória sem apertar sem fazer alarde, ela se deixou beijar, gostava de sentir os braços dele a rodear, era grande e forte, Heriberto continuou beijando e deslizou mais uma vez a mão para as costas dela massageando apertando.

Heriberto a deixava eufórica e com vontade de beijá-lo mais, Victória ficou sem ar e afastou um pouco dele, ele sorriu das bochechas vermelhas que ela tinha.

HERIBERTO - Você fica linda assim vermelhinha, amanhã te pego na faculdade. - Ela sorriu envergonhada e deu um selinho nele.

VICTORIA - Amanhã eu saio mais tarde e tome cuidado pra voltar pra casa.

HERIBERTO - Tomarei meu amor cuidado boa noite!

VICTORIA - Boa noite! - Beijou ele rapidinho se afastando, cruzou novamente os braços seus seios estavam a mostra e agora se dera conta novamente. Esperou ele sair e entrou em casa novamente.

TEREZA – Filha? - Victória a olhou. - Quer me contar como foi?

VICTORIA - Depois de bater nele, ou antes? – Riu.

TEREZA - Está tudo bem? Não quero detalhes só quero saber se está tudo bem se você está feliz, só isso.

Victória sentou perto da mãe.

VICTORIA - Esta mamãe ele me ama e eu amo ele. – Sorriu, pegou uma sacola tirando o chocolate e abrindo. - Ele compro um presente pra cada dia que ficou sem mim. - Pegou um chocolate e mordeu dando um a mãe.

Teresa comeu sorrindo.

TEREZA - Que bom, né, mesmo, minha filha e você merece! Merece porque é a minha princesinha, eu gosto de você assim sorrindo feliz com esses olhos lindos que mamãe te deu.

VICTORIA - Você é convencida, mamãe! - Riu comendo.

TEREZA - Sou verdadeira! Pegou mais um chocolate e comeu sorrindo. - Está bem chega de papo por hoje, eu estou exausta meu amor, nem sei porque estou tão cansada hoje.

VICTORIA - Mamãe, deixa eu dormi com a senhora?

TEREZA - Claro, meu amor! Mas seu pai chega as oito e vem morto de sono querendo deitar e... - Deu uma pausa. – Descansar, você precisa acordar antes disso.

VICTORIA - Aí mãe... A senhora me acorda. - Levantou indo para seu quarto com as coisas.

TEREZA - Sim, eu acordo! Mas não leve esse urso pra minha cama. – Riu.

VICTORIA - Ele é muito grande pra mim, mamãe. - Riu e entrou no quarto pra trocar sua roupa.

TEREZA - Ele é grandão como, Heriberto. - Tereza falou baixo para si mesma. - Espero que Heriberto seja gentil, um homem desse tamanho vai assustar minha menina.

Victória se trocou e foi para o quarto da mãe com mais alguns bombons e deitou ao seu lado dando a ela.

TEREZA - Não coma tanto bombom vai passar mal! Como ele sabe que você ama chocolate? - Ela riu.

VICTORIA - Não sei, mas ele mandou duas dessa vez, eu vou ficar gorda, mãe são tão gostosos! - Mordia o último.

HERIBERTO - Heriberto é um homem galante..

VICTORIA - E cheiroso. - Confessou ela, mas parou e deitou agarrando a mãe.

Tereza olhou para filha.

TEREZA - Cheiroso é? Sei. - Vick escondeu o rosto no corpo da mãe rindo.

VICTORIA - Para, mãe!

TEREZA - E o que mais? - Fez cócegas nela.

VICTORIA - Não tem nada mais! – Sorriu. - Só isso.

TEREZA - Tudo bem, vamos dormir que amanhã acordo cedo. - Teresa sorrindo Aconchegando a filha em seu corpo.

Victória abraçou e beijou a mãe e acomodou seu corpo junto ao dela suspirando até pegar no sono.

NA CASA DE HERIBERTO...

Heriberto entrou em casa assoviando trazia apenas a chave do carro, Beth estava no sofá beijando o marido enquanto eles riam juntos entre beijos.

HERIBERTO - Boa noite, pombinhos! – Sorriu.

Beth soltou o marido e olhou o filho.

BETH - Pelo sorriso temos nora novamente, amor. - Sorriu e olhou o filho.

HERIBERTO - Sim, mãe! Victória aceitou minhas desculpas e estamos namorando de novo.

BETH - Ótimo, meu amor, agora temos que marcar o jantar pra conhecer o pai dela e oficializar o namoro.

HERIBERTO - Essa semana, eu posso, mamãe, três dias sem plantão, combinamos, agora vou dormir e vão pro quarto.

BETH - Aqui está tão bom... - Acariciou o marido que não falou nada só ouviu beijando ela de modo calmo no pescoço.

LUCIANO - Boa noite, filho até amanhã, descanse. – Luciano sorriu.

BETH - Boa noite, bebê da mamãe. – Sorriu.

HERIBERTO - Boa noite! Sorrindo Heriberto saiu.

Heriberto subiu as escadas de sua casa pensando em como estava feliz por ter de volta o amor de Victória. Agora tinha certeza que não podia viver sem ela e que devia ir devagar com Victória porque ela era diferente.

Estava cansado do plantão e por isso foi tomar um banho, tirou sua roupa entrou no chuveiro pensando nela. Seu corpo inteiro respondia ao perfume dela, Seu corpo inteiro respondia ao toque dela, agora era seguir com seus planos e ver no que daria.

Terminou o banho e foi deitar ainda ouviu os passos dos pais no corredor, riu sabia que eles demoraram a dormir, Heriberto deitou na cama e logo pegou no sono sorrindo.


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