VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 11
Capítulo 11 - "Sete dias sem Você"




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NO OUTRO DIA...

João acordou sentiu um pouco a cabeça pesada e olhou o corpo de sua mulher ali adormecida e a cheirou apertando sua cintura, pressionando sua ereção contra o corpo dela. Teresa sentiu o corpo de João colado ao seu e sentiu beijos em seu pescoço.

TEREZA – João... - Gemeu sentindo as mãos dele.

JOÃO – Hummm? - Apertava a perna dela.

Ela sentiu o corpo incendiar, ele era agressivo, bêbado estava fazendo tudo errado com ela e a filha, mas ali na cama ele era diferente.

JOÃO - Eu quero você, mulher! - levantou a camisola dela beijando seu ombro.

Teresa correspondeu passando a mão nas pernas dele empurrando o traseiro para trás se roçando, ele alisou o traseiro dela e levou a mão para dentro de sua calcinha abrindo um pouco mais suas pernas pra tocá-la como gostava, a sentiu molhada e sorriu, a mulher era um vulcão quando queria. A virou e a beijou.

Tereza gemeu, beijo com vontade com sofreguidão e desejo queria as mãos dele em seu corpo e queria que ele preenchesse todo seu interior com o belo corpo que ele tinha.

TEREZA - Aí João, eu também te quero.

Ele ficou de joelhos e tirou a camisola e a calcinha dela, depois as suas roupas, a beijou no meio dos seios e subiu beijando sua boca enquanto apertava um seio com os dedos. Ela o enlaçou com as pernas puxando o corpo dele para perto abraçando, beijando e acariciando as costas dele com as mãos.

Tinha fome de sexo naquela manhã estava excitada queria ser logo preenchida.

TEREZA - Entre mim, João. Entra logo!

Ele riu e segurando o membro na entrada de seu corpo deslizou para dentro lentamente e depois saiu a vendo arfar voltou a fazer o mesmo movimento de entrada e saída. Ele contemplou o corpo dela por um momento e abaixou sugando seu seio antes de voltar a preencher ela.

Ela era maravilhosa e o enlouquecia, ergueu sua perna e voltou a estar dentro dela.

TEREZA – Ahhhh... - Teresa gemia com os olhos revirando de prazer ao sentir aquele membro pulsando em seu corpo aquele desejo rasgando suas entranhas deslizando para dentro dela deliciosamente.

Tereza jogo cabeça para trás, beijo no ombro dele e depois sugou, ele gemeu junto a ela enquanto entrava e saia hora rápido, hora devagar. Matando seu desejo de estar nela, acariciava onde podia com as mãos enquanto desfrutava de seus seios e seu pescoço deixando uma marca inofensiva em seu pescoço.

Ela fechou os olhos apertou as unhas nas costas dele apertou corpo inteiro retesado e gemeu gozando, estocou mais umas quantas vezes e gozou deixando seu corpo cair sobre ela por alguns segundo até recuperar sua força. Tereza acariciava os cabelos dele quando começou a falar.

TEREZA – João. - Ele saiu de cima dela e deitou ao seu lado esperando que ela começasse a falar. - Você ainda gosta de mim? - Perguntou olhando para ele deitada ali nua e satisfeita. - Gosta de mim, João?

Ele a olhou.

JOÃO - É claro que sim. Você é a minha mulher!

TEREZA - Se gosta de mim porque quase me bateu ontem? João não quero que nossa filha ache que você é agressivo comigo.

JOÃO - Eu estava nervoso, o sangue me subiu e eu odeio quando me desautoriza na frente dela.

TEREZA - João, você ia bater nela a nossa filha é uma moça decente, é uma menina estudiosa, educada você não pode agredir assim, Victória não merece que você seja rude com ela. - Ela tocou o rosto dele com carinho e colocou uma das pernas sobre o corpo dele. - João eu te amo não quero que trate nossa filha desse jeito, eu preciso que me prometa que vai se desculpar com vitória e tratar a nossa filha com carinho.

Ele a olhou nos olhos aquele corpo nu o atraia sempre, suspirou pensando nas merda que fazia e tocou o rosto dela.

JOÃO - Ela pode ser uma moça mais não vai fazer o que quer enquanto estiver debaixo do meu teto eu ainda mando, posso até prometer ser menos rude mais não quero a minha filha namorando com qualquer um entende não quero Victória falada. Não quero ser apontado na rua como o cara que tem uma filha vagabunda em casa. - Foi direto com ela.

TEREZA - João, isso não vai acontecer nossa filha e recatada nossa filha é decente e ela não tá fazendo nada errado, ela é apenas uma menina e vai sentir interesse por outros meninos,nos já tivemos a idade deles. Eu não quero que ela sinta medo de você. Acariciava o rosto dele enquanto falava. - quero que beije, que abrace que faça um carinho nela nossa filha tem medo de você eu não quero isso eu não quero mais cenas como a de ontem.

Ela deslizou a mão sobre o peito dele e o beijo em vários locais, ele a trouxe pra cima dele encaixando seu corpo no dela.

JOÃO - Eu vou tentar, Tereza mais não prometo nada, Victoria é tinhosa e você passa a mão na cabeça dela.

TEREZA - Eu apenas quero minha filha feliz porque ela merece, é uma filha maravilhosa. - Ela colocou as mãos espalmadas sobre o peito dele e deslizou carinhosamente enquanto rebolava sobre ele.

Ele deu um tapa em seu traseiro movendo seu quadril.

JOÃO - Não pense que vai me convencer assim Tereza porque não vai, Victória não ira namorar.

TEREZA - Não estou querendo te convencer, eu estava com saudade!

Rebolou mais sentindo o corpo todo ser consumido pelo desejo dele, fechou os olhos e se moveu cada vez mais rápido descendo, as vezes, girando às vezes rebolando, às vezes socando forte até encontrar o prazer gemendo.

João foi do inferno ao céu em poucos minutos até que gozou junto a sua mulher, acariciou as costas dela recuperando o ar.

TEREZA - O que vai fazer hoje?

JOÃO - Trabalhar naquela construção, por que? - Ela saiu de cima dele e se sentou na cama fez uma cara de dor. - O que foi, mulher? - sentou na cama também.

TEREZA - Eu preciso ir ao médico!

JOÃO - O que foi, eu te machuquei? - Ficou de joelhos atrás dela.

TEREZA - Tenho sentido dores depois que tenho relações com você.

JOÃO - Eu estou te machucando e você não me avisa? - levantou da cama colocando a cueca.

TEREZA - Não está me machucando, João, não foi nada que você fez apenas essa é terceira vez que sinto e não sei por quê.

JOÃO - Então, por que me diz que sente dor? Vamos vista-se eu te deixo no medico e vou trabalhar, Victoria fica contigo eu vou acordar ela.

TEREZA - Não posso ir hoje! Acabamos de ter relação, eu tenho que ir a um ginecologista e para essas consultas precisar estar três dias sem ter nada com você. Três dias ou mais. - Saiu da cama.

JOÃO - E vai ficar sentindo dor? - Era um ogro mais não deixava de se preocupar.

TEREZA - Não eu vou tomar um remédio. - Teresa aproximou-se dele tocou em seu rosto e o beijo nos lábios levemente. - Está tudo bem, eu apenas preciso me consultar, vou tomar um analgésico melhora, não foi nada que você fez são coisas de mulher. Eu vou tomar um banho me arrumar chamar Vitória.

Foi para o banheiro para se aprontar e chamar a filha...

NA CASA DE HERIBERTO...

Heriberto estava sentado na poltrona da sala com a mesma roupa da noite anterior tinha uma lata de cerveja na mão estava sem sapato, olhava para fora sem destino, estava recostado no sofá e parecia que não tinha dormido absolutamente nada naquela noite.

Só conseguia pensar em Vitória e o que faria para ter seu amor de volta

Tinha sido um idiota e devia ter deixado que ela quebrasse a cara de Bia, mas tinha feito tudo errado, Beth desceu as escadas ainda sonolenta estava com cede e no quarto a água havia acabado, mal tinha dormido da noite anterior.

Ao passar na sala assustou-se ao ver o filho ali como um zumbi.

BETH - Filho... - Levou a mão ao peito.

Ele não respondeu apenas olhou, ela se aproximou e abaixou frente a ele.

BETH - Você não dormiu não é mesmo?

HERIBERTO - Não, mamãe. - Ele olhou e suspirou triste. - Não consegui sair daqui eu queria ter ido à rua, algum lugar, mas estou aqui pensando em Vitória. Eu fiz tudo certo e depois fiz errado e agora eu não sei o que fazer para resolver isso também não consigo esquecer ela, mãe.

Beth acariciou o rosto do filho com olhos de amor.

BETH - Primeiro eu quero que você descanse, você sabe que tem plantão hoje e não vai te ajudar em nada ficar assim, ou você também não vai trabalhar? Deixe-me falar com Victoria?

HERIBERTO - Eu vou tomar um banho e vou dormir eu tenho plantão sim e não vou faltar ao hospital, você pode falar mamãe, mas ela nunca mais vai voltar para mim. Ela deve estar estudando se você quiser eu te levo lá na faculdade dela no intervalo você fala com ela.

BETH - Deixa de ser pessimista, meu filho, foi a primeira briga de casal que tiveram.

HERIBERTO - Não somos um casal não, mãe ,Vitória não me quer de verdade.

BETH - Não precisa me levar apenas me diga o horário e onde fica que eu vou sozinha e não te quer porque foi um tonto que quis defender a ex na frente da atual quando ela estava apenas cuidando do que era dela.

HERIBERTO - Mãe já disse mil vezes eu não defendi a Bia foi Victória que não entendeu, eu defendi ela, mas não importa mais deixa para lá.

BETH - Defendeu a chamando de barraqueira?

HERIBERTO - Eu não imaginei que ela fosse ser assim, ela é tão doce tão meiga tão recatada. Sabe por que ela ficou zangada quando a gente foi ao shopping? Ela é tão recatada mamãe que quando eu disse que queria quatro coisas com ela, ela ficou daquele jeito.

BETH - Você deixou a garota acuada, Heriberto o que é essas quatro coisas? - Ele riu era a primeira vez que ia naquela manhã.

HERIBERTO – Noivar, casar, ter filhos, fazer amor com ela, acho que é meio óbvio que se quero todas essas coisas com ela também quero fazer amor, eu nem disse quero sexo nem quero transar nem palavras assim mãe, porque Vitória é recatada, mas mesmo assim ela ficou zangada. Não posso ser eu? Ela não gosta de mim de verdade se gostasse não teria jogado aliança em mim. - Beth riu.

BETH - Meu filho, você é um comedor, não pode ver uma virgem que traz pra casa, você acha que Victoria criada como você disse que ela é ou acha, não ia ficar assustada por você dizer que queria fazer amor com ela sem ao menos ela ter aceitado seu pedido de namoro? Victoria é uma jovem linda e tem o seu caráter, você já deveria ter entendido isso desde o primeiro momento. Não é porque ela jogou a aliança em você que ela não goste de você, ela saiu assustada e com lágrimas nos olhos, meu filho, você viu como a pegou pelo braço?

TEREZA - Eu precisei segurar, ela estava descontrolada. - Beth suspirou.

BETH - Meu filho, vá descansar, eu vou conversar com Victória e, por favor, não vá fazer nenhuma besteira.

TEREZA - É a faculdade de modas do centro, ela estará no intervalo em uma hora e não se preocupe... Só veja se ela está bem, eu não quero mais me aborrecer. Não quero mais ela. - Beth riu.

Heriberto beijo a mãe e saiu desconsolado em direção ao quarto.

BETH - Bem se vê na sua cara que não a quer.

HERIBERTO - Eu vou voltar para Bia. - Gritou da escada.

BETH - Eu te dou uma surra de chinelo moleque. - Foi atrás dele gritando. - Repete isso que você vai apanhar Heriberto Rios Bernal.

Ele parou na escada.

HERIBERTO - Mãe.. Coisa de homem... Ahhh... A Bia... Nas nuvens é onde ela é ótima.

Beth tirou o chinelo e arremessou contra ele, ele riu.

BETH - Você não merece, Victoria e eu não vou te ajudar, não vou enquanto ficar com essas atitudes de criança. Moleque! – Esbravejou.

HERIBERTO - Estou bêbado mamãe. – Riu. - Bem bêbado. – Subiu.

Beth foi para cozinha atrás de sua água ignorando aquele neandertal que era o filho, Beth voltou para o quarto e beijou o marido informando aonde iria, foi para o banho rápido vestiu uma roupa confortável. O dia estava nublado assim como o coração de Victoria que não conseguiu prestar muita atenção na aula estava chateada e se sentindo uma idiota por gostar de um cara que defendia a ex na sua cara.

Chegando a hora do intervalo de aula ela desceu estava com fome e usou o dinheiro que a mãe lhe deu e comprou algo para ela comer e dirigiu-se para a entrada da faculdade novamente quando ouviu a voz de Beth.

BETH - Victória?

Victoria estranhou mais olhou e não entendeu o que Beth fazia ali, ou melhor, até sabia, foi até ela e dedicou um sorriso fraco.

VICTORIA - Oi Beth, o que faz aqui?

BETH - Podemos conversar um pouquinho?

Victória assentiu e indicou um banco para que elas sentassem, foram até ela e sentaram. Victória a olhou com olhos de plena curiosidade.

BETH - Como você esta hoje?

VICTORIA - Bem...

BETH - Vick, meu amor, não precisa mentir pra mim... - Tocou sua mão sorrindo com carinho.

VICTORIA - Seu filho, é um idiota! - Mordeu seu sanduíche não tinha muito tempo para estar ali e fez Beth rir alto com aquela constatação.

BETH - Eu e meu marido também pensamos assim dele, mas ele não ouve a gente.

VICTORIA - Olha, se a senhora veio pedir para que eu volte atrás para que desculpe ele depois dele ter defendido aquela asinha na minha frente, digo que a senhora perdeu seu tempo.

Beth sorriu, Victoria era mesmo uma fera e daria trabalho para o filho a vida inteira, mas também sabia que ela era a mulher certa pra fazer o filho tomar juízo e parar com uma mulher só. Victoria era a mulher que botaria cabresto em Heriberto.

Admirou Victoria por mais alguns segundo enquanto ela devorava seu sanduíche.

BETH - Não vim pedir nada para meu filho, ele é grandinho e sabe as merdas que faz, só queria pedir para que pense um pouquinho e veja se é isso mesmo que quer, vocês são jovem ainda e tem toda uma vida pela frente, ele não deveria ter defendido ela, ou não defendido como ele mesmo afirma. Assim como você não deveria ter jogado ela na piscina.

VICTORIA - Ela deu em cima do meu namorado, eu disse a ele que iria dar na cara dela e ele não acreditou. Deixou que ela ficasse olhando pra gente debochando e depois vem querer tirar a roupa na frente dele se fosse à senhora iria fazer o mesmo tenho certeza!

BETH - Eu arrancaria os olhos dela. - Victória sorriu e olhou em seu relógio.

VICTORIA - Olha, eu estou chateada com ele, ele foi bruto, ignorante e ainda gritou comigo, ninguém grita com Victória Sandoval muito menos ele. Então, como falei pra minha mãe eu falo pra senhora agora, não quero ver e nem ouvir falar em Heriberto.

Beth ai argumentar algo mais, mas ela não deixou e levantou.

VICTORIA - Eu adorei conhecer a senhora e não queria perder o contato, minha mãe também te adorou e podemos ser amigas talvez, mas eu e Heriberto somos diferentes e não vamos dar certo. Eu preciso ir minha aula já vai começar.

Beth levantou e sorriu Victória daria uma grande mulher, acariciou o rosto da pequena jovem e deu um abraço apertado nela e sussurrou em seu ouvido.

BETH - Eu sei que vão se acertar meu filho ama você e não vai desistir. Quanto mais você se negar mais ele vai correr atrás, porque ele é louco. - Beijou seus cabelos e a soltou piscando. - Até logo minha nora e boa aula.

ALGUNS DIAS DEPOIS...

Heriberto acordou e foi trabalhar no seu plantão e durante toda semana ele pediu para ser escalado, trabalhou como louco queria esquecer, queria pensar que a vida poderia ser melhor em outro momento.

A semana passou rápida e não houve um único segundo em que ele não pensasse em Victória por diversas vezes foi de carro até a porta da casa dela, mas nem tocou a campainha e nem chamou por ninguém, apenas ficava lá parado no carro pensando nela e olhando em direção a casa cada dia estacionado em um ponto diferente.

Para cada dia que ele ficou sem Victória naquela semana, ele comprou um presente, olhava aliança e não tinha coragem de ligar para ela, mas tinha enviado algumas mensagens que tinham sido ignoradas.

Depois de conversar com Beth e contar a mãe o que conversaram, Tereza tentou fazer a filha entrar em razão mais ela simplesmente não quis ouvir e ignorou tudo que se tratava dele, o pai nessa semana foi menos agressivo e estava sóbrio o que era novidade para ela. A semana passou rápido e com ela a vontade de matar Heriberto crescia como ele podia não ir pedir desculpa simplesmente a ignorar?

E quando por fim recebeu as mensagens dele, ela ignorou de coração acelerado mais ignorou decidiu apenas focar em seus trabalhos da faculdade e na semana que estava calma em sua casa.

Naquela manhã de segunda-feira Heriberto foi buscar uma velha amiga chamada Isadora que era professora na faculdade onde Victória estudava. Não era professora do curso de modas, portanto Victória não a conhecia. Chegou sorridente já estava saindo ao lado da bela e ruiva mulher quando sentiu que era observado.

HERIBERTO - Oi, Victória! - Falou sem sorrir olhando para ela.

Ela levantou a sobrancelha e fez bico, não queria responde mais o fez por educação e a voz saiu carregada de deboche.

VICTORIA - Olá, Heriberto! - Ao seu lado estava Antonieta e juntas esperavam pepino que enrolava ainda dentro da faculdade.

Heriberto virou-se para bela mulher que o acompanhava e disse.

HERIBERTO - Essa é Victória Sandoval estudante de moda e Victória essa é a doutora Isadora Castelli, ela é professora de literatura estrangeira.

ISADORA - Muito prazer Vitória! - Ela sorriu olhando as duas. - Você quem é? - Perguntou olhando para Antonieta.

VICTORIA - Prazer Isadora, essa é minha amiga Antonieta também faz moda junto comigo!

ISADORA - Você parece mesmo uma estilista Victória, mas poderia ser modelo é muito bonita.

Antonieta sorriu cumprimentando ela.

HERIBERTO - Ela é sim, é linda! - Heriberto falou sem pensar no automático depois se arrependeu de ter dito e ficou vermelho.

VICTORIA - Obrigada, mas prefiro somente desenhar. - ela olhou Heriberto e logo pepino veio correndo e gritando.

HERIBERTO - Nós precisamos ir, vamos Isadora!

PEPINO - Babadeira Victóriaaa, aquele professor é um gato!

Heriberto Estendeu o braço para ela.

HERIBERTO - Bom dia para vocês!

Victoria sorriu do jeito do amigo sempre extravagante.

ISADORA - Foi um prazer conhecer você Vitória e você também Antonieta.

VICTORIA - Bom dia, para vocês também!

ANTONIETA - Obrigada o prazer foi nosso. - Respondeu Antonieta.

HERIBERTO - Tchau, Vitória! - Heriberto falou virando indo embora com Isadora sorrindo.

Heriberto foi caminhando para o carro e conversando com ela sua mãe tinha pedido para buscar ela na faculdade e levar até a sua casa. Antonieta olhou para Vitória.

ANTONIETA - Ele não foi na sua casa se desculpar?

VICTORIA - Não, esse idiota e ainda vem aqui sorrindo com essa mulher. - Falou enraivada.

ANTONIETA - Mas você disse que não quer mais nada com ele por que tá com ciúmes?

VICTORIA - E ainda quer pagar de bom moço. Vontade de tirar o sorriso dele no tapa. Quem ta com ciúmes aqui? Endoido?

ANTONIETA - Victória você tá com ciúme!

PEPINO - Vick maravilhosa isso é ciúmes sim e até eu teria com um deus desse. - Falou pepino se abanando.

ANTONIETA - Você ficou com uma cara horrível quando ele apresentou a moça, Mas ela deve ser amiga da mãe dele.

VICTORIA - Você ta muito louca mesmo eu não tenho ciúmes dele, de Heriberto eu quero distancia e quer saber vamos embora que já deu.

PEPINO/ANTONIETA – Ciumenta. - Riram dela e juntos foram para aula.

Victória passou o resto da aula arisca, e quando a aula acabou ela foi direto pra casa se trancou no quarto e ali ficou o resto do dia, quando Tereza chegou em casa preparou comida e foi conversar com a filha.

TEREZA - Victória vem jantar! - Falou de modo delicado com ela entrando no quarto.

VICTORIA - Não estou com fome.

TEREZA - Não pode ficar sem comer Victória tem que comer alguma coisa.-Sentou-se na cama. - O que foi, minha filha, está com dor?

Beijo a filha com carinho nos cabelos e ficou esperando que ela respondesse enquanto passava a mão nos braços dela com carinho, Victoria estava de costas pra mãe com uma enorme trompa.

VICTORIA - Estou com ódio, mamãe!

TEREZA - Ódio de que, minha filha? - Perguntou apavorada.

VICTORIA - De quem mais poderia ser, mamãe?

TEREZA - A, sei ódio do jovem bonito médico que fica parado na minha porta há uma semana com carro desligado por mais de duas ou três horas? É desse jovem que você tem ódio? Que ta parado aí na frente da porta de casa?

Victoria então olhou a mãe.

VICTORIA - Como assim, mamãe?

TEREZA - A semana toda ele passou aí, acho que pensou que eu não tinha visto, Heriberto vem aqui em casa minha filha desde o dia que vocês brigaram e fica parado aí na porta olhando para casa não sei porque ele não chama deve ser porque você ta com ódio. – Debochou, depois beijou a filha nos cabelos longos e pretos.

VICTORIA - Que ele continua ai eu não ligo, deve ter alguma companhia pra ele ficar ai parado por tanto tempo. - Voltou a ficar de costas.

TEREZA - Tem sim, eu vi! - Victoria levantou no mesmo momento e olhou a mãe.

VICTORIA - Como você deixa, mãe? Ele ficar parado ai com outra no carro? Eu vou lá agora e se ele estiver ai eu vou dar umas vassouradas nele.

TEREZA – Vitória! Você disse que ele deveria ter alguma companhia eu disse que tem.

VICTORIA - Não vem com Victoria não, Tereza! - Falou brava.

TEREZA - Um urso enorme branco de pelúcia que fica atrás do carro e eu não sei onde ele acha que aquilo vai caber aqui em casa se ele resolver te entregar e você resolveu aceitar.

VICTORIA - Eu não quero nada dele!

TEREZA - Eu sei ué e por isso nem falei que ele estava aí na frente a semana toda você me viu entrar aqui dizer para você que ele estava aí? Estou cumprindo exatamente o que você me pediu você me disse não quero saber mais nada dele, eu não falei. - Teresa cruzou as pernas sobre a cama da filha. - Mas, eu prestei atenção numa coisa muito importante. - Há sete dias, Heriberto ta parado aí na frente e em todos esses dias eu vi a quantidade de meninas interessadas nele e querendo conversar, ele simplesmente não deu bola para ninguém e continua no seu carro sozinho olhando para nossa casa.

Levantou-se da cama.

TEREZA - Bom, seu pai vai dormir na construção hoje, você não quer jantar eu vou comer sozinha! Estou na cozinha, Victória caso você queira conversar ou mude de ideia gente comigo. - Saiu sem dizer mais nada.

Victoria olhou pela janela para ver se ele estava ali, roendo as unhas em nervoso então pegou o celular e mandou uma mensagem pra ele.

VICTORIA - "Porque não para de vigiar a minha casa?"

HERIBERTO - "Porque quero me desculpar e não chamei porque não quero que você tenha problemas com seu pai." - Ps. "Eu não vou desistir de você."

VITORIA - "Vá embora ou vou chamar o meu pai."

HERIBERTO - "Seu pai não ta em casa eu vi que ele saiu."

VICTORIA - "Isso é perseguição eu vou chamar a polícia."

HERIBERTO - "Chama e eu digo que você é assaltante. rssss" - "Vem aqui me mandar embora ou tem medo de não resistir? "

VICTORIA - "Se eu for vai ser pra te dar umas vassourada" – "Abusado"

HERIBERTO - "Pelo menos eu vou te ver sua esquentadinha. Rssss"

O telefone dela tocou e Heriberto ficou esperando a chamada ser atendida. Ele estava ali a horas e já devia estar em casa, pois a mãe tinha dito que queria conversar com ele. Ela desligou e riu.

Heriberto deu um cavalinho de pau com o carro e buzinou alto na frente da casa de Vitória. Victória arregalou os olhos e olhou pela janela e logo saiu do quarto, Teresa continuou jantando e sorriu.

Victoria foi até a cozinha e pegou a vassoura.

TEREZA - Victória não quero escândalo na porta de casa! - E saiu em direção a porta sem responder a mãe. - Você vai apanhar se fizer escândalo na porta de casa, sou eu que vou bater.

Ela abriu a porta e saiu batendo a mesma.


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