O Conde escrita por Manta do Deserto


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hohoho ,como eu prometi *--*
E quero agradecer a liana_inuyasha, Saa-Chan, sasusakulooh, Grazi_chan, princesinha, chikita, pamochan, Sakura Taysho, GiGi_Haruno, Dark Lady, sakura09, Grazi_chan por terem adicionado a fic aos favoritos
E também a GiGi_Haruno e Biah por terem recomendado a fic

Fiquei emocionada *-----*



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Conde Uchiha POV

 

A muito tempo eu não ligava para a reação das pessoas. Então por que me importar com o grito dela? Eu apenas soltei outro riso rouco e sonoro.

O pior de tudo era que eu estava me sentindo encantado com aquela camponesa e pelo que eu ainda podia perceber, a bebida estava tomando conta de meu corpo, tanto que eu já sentia o volume nas calças crescer mais e mais até se tornar incomodo e isso não era de se estranhar levando em conta o tempo que eu estava sem “amor”.

Foi então que o meu “eu bêbado começou a tomar conta de mim. Eu estava tonto e já não respondia por mim mesmo. Ela viu que eu cambaleei um pouco ao tentar chegar mais perto e tentou correr para fugir de mim, mas eu a segurei pelo pulso e a arremessei com força exagerada para cima da cama. Ela soltou um som de espanto, ela chorava e soluçava, ela implorava para que eu a deixasse ir, mas parecia que eu não era capaz de escutar nitidamente.

Mesmo com ela naquele estado eu só conseguia pensar em me saciar e por quê não? Na certa ela era só uma camponesa que entrara as escondidas para ver se os boatos eram verdade e a maioria das moças pobres da idade dela já não eram mais tão puras levando em conta o meio onde viviam. Então por quê não usá-la? Pouco me importava o que aconteceria depois.

Ela tentou se encolher na cama, mas eu pulei sobre ela como um felino dando o bote, fazendo-a deitar-se. Segurei-a pelos pulsos com uma mão, segurando-os acima da cabeça dela, e ela fazia força para se soltar, sem ter sucesso.

Não aguentando mais eu desci a cabeça, mordiscando o pescoço alvo e sugando-o com força para beijá-lo em seguida, eu senti ela dando um grito engasgado por conta do choro. Ela mexia-se querendo se soltar a qualquer custo, mas os movimentos dela sob mim só me deixavam mais excitado e logo ela comprovou isso quando num dos movimentos ela encostou em minha excitação e isso só serviu para que ela chorasse mais e lutasse mais.

Eu desci minha mão livre para apalpar as curvas femininas. Eu as desci pela lateral do corpo, chegando a cintura e subindo novamente pela barriga até acariciá-la entre os seios e tocar o pescoço e o rosto. Depois de já ter beijado aquele pescoço eu tive de descer para os seios e ela resistiu se mexendo, no entanto eu aproveitei para deslizar minha mão para as costas dela e desatar o nó do vestido. O simples gesto fez com que ela parasse se mexer para evitar que o traje escorregasse, mas ele não se demorou no lugar por muito tempo.

Quando ela viu que eu tocava-a entre os seios e distribuía beijos sobre o volume que aparecia por baixo do vestido ela gritou. Eu perdi a paciência, ela estava se mostrando bem irritante.

Tapei a boca da jovem com a mão livre, isso fez com que meu peso se centrasse nela e ela quase perdeu o fôlego enquanto me olhava assustada e com os olhos e a face vermelhos pelo choro compulsivo. Eu a olhei ameaçadoramente e com a voz raivosa e alterada pelo vinho eu decidi por um ponto final naquela cena.

--Cale-se mulher! Ou eu prometo que você não viverá para ver o sol de novo! Agora fique quieta. E deixe que eu tome conta de você...

Quando acabei de falar eu tomei os lábios rosados dela em um beijo possessivo e agressivo que eu até a ouvi soltar o ar, como se estivesse surpresa. Ela começou a ofegar, mas eu não deixava que ela respirasse, eu apenas impus que ela deixasse minha língua invadir sua boca para explorá-la e como se fosse totalmente inexperiente, ela não retribuiu.

Agora só faltava eu me saciar por completo.

Mas antes que eu pudesse fazer algo mais, ouvi os latidos fortes do cachorro e logo senti a manga de minha camisa sendo puxada. Maldição! Akamaru sabia ser inconveniente quando queria! Por sorte ele puxou tão forte e ou também para me soltar que o tecido rasgou e ele caiu de lado no chão.

--Vá embora! - eu gritei não querendo mais ser incomodado.

E Akamaru pareceu ficar alerta, levantou-se rapidamente e saiu do quarto correndo freneticamente. Agora sim eu poderia fazer o que pretendia desde o começo.

 

 

 

Sakura POV

 

O sonho de qualquer moça deveria ser : ser amada por um jovem nobre, mas não do jeito que estava acontecendo comigo. Deus me ajude! E o pavor só aumentava quando eu lembrava do que Ino falara horas a trás, ela disse que a primeira vez doía e do jeito que o conde se encontrava eu sentiria muito mais que dor quando ele terminasse o que estava fazendo. Por favor! Alguém...!

Eu implorei e pedi perdão para que ele me deixá-se sair do quarto, mas não adiantava, parecia que ele ignorava ou simplesmente não escutava. Eu tentava lutar, mas mesmo ele estando magro e aparentando ser fraco ele ainda era o mais forte ali e minhas forças se foram quando ele jogou o peso sobre mim para me calar. Minha vista estava turva devido as lágrimas e a respiração falhava, eu estava cansada. Só me restava esperar pelo pior. E por favor que tudo acabasse logo para que eu pudesse sair dali...

Quando ele se apossou de meus lábios eu ofeguei e gemi, foi instantâneo, não consegui evitar e até me assustei com minha reação. Provavelmente era devido a minha inexperiência. Senti um gosto forte de vinho quando a língua dele invadiu minha boca, esse beijo causou uma sensação nova e por um momento eu cedi, mas lembrei-me do que estava por vir quando ele abandonou minha boca e desceu os beijos pelo meu pescoço. O desespero voltou, como aconteceria com qualquer virgem.

Não consegui conter outro gemido quando ele sugou abruptamente meu pescoço e mordeu-me próximo ao queixo. Com a ponta da língua ele deixou uma trilha de saliva em busto ao descer para meus seios, o conde os descobriu e não perdeu tempo em apertá-los com a mão livres. Ele foi brusco, aquilo tinha doído e eu gritei quando ele apertou um mamilo, mas ele não se importou e começou a brincar com eles usando os dedos. Eu queria gritar novamente, mas as últimas palavras dele não me permitiam tal ato.

E num instante eu senti meus músculos se contraindo quando ele começou a usar a boca para mexer nos meus seios. Meu corpo não me traía, eu não estava relaxada eu não queria aquilo, não do jeito que estava sendo, não com ele pensando nele mesmo e me fazendo sentir dor.

Ele brincou um bom tempo com os bicos de meus seios, parecia que gostava daquilo, e sugou um deles fortemente antes de começar a novamente descer beijos. Nessa hora ele também forçou um joelho entre as minhas pernas para que eu as abrisse, eu tentei resistir uma última vez, mas como nas vezes anteriores, foi em vão. Quando ele abaixou o quadril eu novamente senti o membro dele pressionado em minha intimidade e arrepios de temor e outra sensação que nunca havia sentido subiram pela minha coluna e se espalharam pelo meu corpo.

Arrisquei olhá-lo enquanto ele não parava de descer e na divisão do cabelo eu pude ver, não muito claramente, pois estava escondida, uma cicatriz fina. E aquele foi um momento péssimo para ficar curiosa quando as cicatrizes que eu pude ver, pois no momento seguinte eu só lembro de ter sentido algo meio úmido explorar minha intimidade.

 

 

 

Conde Uchiha POV

 

Só aquele grito, quando eu cheguei a feminilidade dela, quase me deixou louco, se é que eu já não estivesse.

Precisei soltar os pulsos dela para brincar ali. Quando ela segurou minha cabeça e puxou, mesmo que devagar, meus cabelos eu estremeci e parei a carícia. Lembranças de anos a trás, da guerra, me vieram a mente e eu quase tapeei aquela camponesa. Fiquei de joelhos depressa e tentei descer as minhas calças. A garota parecia ter conseguido forças novamente e tentou fugir, eu não aguentei, e num reflexo agressivo lhe dei um tapa na face, ela caiu na cama voltando a chorar.

Quando eu estava prestes a bater-lhe de novo a porta fora aberta abruptamente e eu não tive tempo de olhar para trás para ver o que estava acontecendo. Senti-me ser puxado violentamente para trás e ter caído no chão. De costas para a cama, alguém estava me segurando e eu não conseguia me soltar. Eu estava tão fraco assim?

--Ino, trás o balde, rápido! - Kiba... eu lembrei-me da voz do garoto. Ele parecia nervoso.

Eu olhei para trás e vi Akamaru entrando correndo no quarto e apoiando as patas dianteiras na cama e as descendo. Ele repetiu os movimentos outra vez e latiu, depois de cheirar a garota. Vi uma garota morena - talvez da mesma idade da outra de cabelos róseos - entrar no quarto e correr para a que estava na cama, abraçando-a.

Depois dessa breve visão eu só lembro de terem despejado um balde de água gelada em minha cabeça. Isso foi um meio de me “acordar” do efeito da bebida. Gaara também entrou no quarto, ele e Kiba tentavam ma dar apoio para que eu levantasse. Eu fiquei olhando para o chão enquanto me recuperava do “banho”. Argh! Aquela água estava realmente muito fria.

Quando levantei a cabeça e olhei para frente deparei-me com meu espelho quebrado e fiquei espantado com meu reflexo. Eu estava diferente. Toquei a cicatriz horizontal que passava por meu rosto e as duas pequenas que se encontravam no maxilar. Elas haviam mudado e pela primeira vez em anos eu vi que estava um pouco reconhecível. Eu não contive o sorriso e um riso espontâneo, os primeiros em anos.

Mas no entanto eles não duraram muito. Pelo espelho também era possível de se ver a camponesa que estava comigo, tremendo, chorando e mal conseguia andar de nervosa, ela passou os braços pelos ombros da morena e escondeu o rosto no pescoço da mesma. Ela precisou de ajuda para andar e a morena de coques no cabelo me fuzilou com os olhos, Ino também ajudou a camponesa a sair do quarto, mas antes de direcionando um olhar triste.

Eu fiquei arrasado. Se eu não me reconhecia a dois anos a trás, agora me reconhecia ainda menos, pois nunca eu havia usado uma mulher sem pensar nela primeiro, mesmo que fosse para meu prazer. Eu nunca havia sido tão injusto e egoísta quanto eu tinha sido agora.

Agora sim parecia que eu não tinha forças para me levar e me recompor. Meu coração se apertou de culpa...

O que foi que eu fiz...?


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado
Foi a primeira vez que eu fiz uma cena assim, então não sei se ficou boa '-'

OBS: será que já é uma boa hora para mudar a classificação de 13 para 16 anos? xD rsrsrsrs