O Conde escrita por Manta do Deserto


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente eu acho que fiquei empolgada com a história
Eu já tenho ideia do que fazer no próximo, ams ele deve demorar mais para sair por que eu to em época de prova, ams assim que o sufoco acabar eu posto de novo para você ta

Kisses ; **



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Conde Uchiha POV

 

Mesmo com o sol alto no céu, o quarto onde eu costumava ficar ainda estava escuro e essa escuridão de algum modo eu sentia que me protegia, ainda que minha mãe dissesse o contrário várias e várias vezes. Mas a escuridão também me trazia várias ideias que eu tenho certeza que meu pai desaprovaria enquanto estava vivo. E justamente agora, estirado num dos cantos do quarto grande, a ideia que já tomava conta de meus pensamentos a dois anos tentava vir a tona. Em uma das minhas mãos uma garrafa de vinho e na outra... meu revolver.

Já era a sétima vez aquele mês que eu tentava me livrar de meu sofrimento, a sétima vez que eu faria os poucos serviçais do castelo ficarem alardeados pelos corredores. Mas sempre que eu apontava a arma para mim a imagem de minha mãe triste, como no dia em que soube que meu irmão estava morto, me vinha a mente e me faltava coragem para terminar o serviço. Eu atirei a arma para longe e dei um gole bem demorado no vinho, inclinei tanto a garrafa que a bebida escorreu por meu queixo, me molhando e não fiz questão de limpar.

Levantei-me rápido e andei cambaleante pelo quarto até a porta e continuei andando pelo corredor. Toda aquela ala do castelo estava escura e mal cuidada, ninguém ia lá além de mim, minha mãe e Tsunade, para ver como eu estava. Eu era como um fantasma naquele lugar, sem rumo e sozinho. Nem lembro quanto tempo demorei para chegar ao antigo quarto de Itachi, meu irmão.

O recinto ainda estava intacto, exatamente como ele havia o deixado antes... antes daquele dia, ao contrário do meu que estava completamente destruído por conta dos meus acessos de raiva e desespero. Talvez por conta da bebida eu não estivesse tão calmo como eu costumava estar quando ia ali, eu sentia meu corpo tremer ao olhar nossa pintura de família, eu me demorava olhando especialmente para mim naquele imagem. Na época em que ela foi feita eu tinha dezoito anos. Eu tinha os cabelos bem penteados para trás, um olhar determinado e um sorriso orgulhoso, eu mantinha o queixo erguido, como um verdadeiro conde tinha que ser, e eu me amargurava sabendo que nunca mais eu poderia ser daquele jeito.

Atirei a garrafa, junto com o pouco conteúdo, na pintura e depois só lembro de ter me sentido pesado e caído no chão.

 

 

 

Sakura POV

 

Era incrível como uma mulher de 50 anos conseguia correr com o cavalo. Eu e TenTen mal tínhamos passado dela quando saímos da aldeia e ela já estava a quatro corpos do cavalo na nossa frente, Tsunade definitivamente não era qualquer senhora.

Diminuímos o passo ao chegar aos portões do castelo e eu não pude evitar de sentir calafrios ao vê-lo e sabendo como TenTen era, ela nem deveria ter percebido o quão sombrio ele era.

Dos muros cresciam trepadeiras e nascia musgo, os portões davam a impressão de estarem enferrujados e estava tudo tão silencioso que o som dos nossos passos ecoava. Aquele castelo nos tempos de glória da família Uchiha, como eu ouvia nas fofocas na cidade, era majestoso, cheio de vida, embora os homens da família fossem sérios, mas agora mas parecia fazer parte dos contos tenebrosos que contavam no orfanato.

O pátio era grande e estaríamos sozinhas se não fosse pelo rapaz alto de cabelo castanho que estava de pé no hall nos esperando.

--Veio cedo hoje Neji – disse Tsunade desmontando do cavalo. Até se eu fosse cega daria para perceber o olhar furtivo que ele lançou para TenTen e eu notei que, ou ela não notou ou simplesmente fez questão de ignorar. Aah, ela não escaparia das minhas perguntas mais tarde.

--Foi preciso. Lee teve de ficar na aldeia hoje – ele respondeu pegando as rédeas do cavalo de Tsunade e as do meu quando desci. Ele nemeou a cabeça para mim num cumprimento simples e fomos apresentados, foi então que ele viu que TenTen virara uma estátua em cima do cavalo.

--Acaso não consegue descer do cavalo? Quer ajuda? - ele ofereceu com um sorriso de quem adorava provocar.

Foi nesse momento que TenTen olhou-o, visivelmente nervosa e preparou-se para descer de Egon.

--Sei descer sozinha. Obrigada – esse “obrigada” não foi muito educado...

--Sei... - Neji virou-se, e fez questão de tocar na mão de minha amiga quando foi pegar as rédeas de Egon – Não tem de que - a cor avermelhada que a pele dela adquiriu pareceu satisfazê-lo.

Tsunade soltou um suspiro, ela parecia já fazer ideia das intenções de Neji e embora eu também tivesse uma vaga ideia, não sabia se seriam boas ou ruins, já que não o conhecia direito, mas eu tinha certeza absoluta que TenTen iria conhecê-lo muito bem. Eu ri discretamente.

--Sabe onde Ino está, Neji? - Tsunade perguntou. Pelo visto era não era qualquer serviçal, era uma governanta.

--Provavelmente deve estar se esfregando com o Gaara em algum lugar – ele falou nervoso, desviando os olhos de TenTen, que voltou a cor normal ao ver a irritação de Neji ao mencionar o nome da moça. Será que eu poderia chamar isso de preocupação quanto as relações de Neji? Possivelmente sim, mas orgulhosa do jeito que ela era, não admitiria isso tão fácil – Procure na cozinha, ela já deve estar fazendo uma pausa com Guren – ele reformulou a resposta diante da cara de “Meça suas palavras, rapaz” que Tsunade fez.

Ela agradeceu e disse para nós a seguirmos. TenTen e Neji ainda ficaram se encarando até que ela se deu conta que ficara sozinha com ele e quando ela entrou no castelo, ele fez menção de seguí-la com o olhar.

Eu ainda tentei fazer perguntas para TenTen, mas ela ainda estava... como posso dizer? Perturbada com o que acontecera la fora. Eu teria de esperar até de noite. Infelizmente. Pois como ela costumava dizer: “Nada pior do que quando você fica curiosa”, e era verdade, para a agonia dela.

No salão de entrada, um grande tapete vinho seguia em frente até a escadaria que se bifurcava em cima e nessa separação deveria haver alguma coisa na parede, uma coisa muito grande que era coberta por uma cortina da cor do tapete. Se o ambiente fosse um pouco mais claro e a cortina revelá-se o que escondia, o salão com certeza revelaria uma beleza inigualável. Não pude me deter muito mais tentando imaginar o castelo em outros tempos, pois Tsunade já me puxava pela orelha pela minha falta de atenção e seguimos para a cozinha.

Da porta da cozinha já se podia escutar o som se panelas de chocando, água, provavelmente saindo da torneira, e muita conversa, ou melhor, berros vindos de uma mulher.

--Mas que coisa! Um verdadeiro banquete e é estragado! - uma mulher com os cabelos cinza escuros, preso em um rabo de cavalo reclamou, batendo a tampa da panela ao fechá-la.

--Calma Guren, um dia tudo vai voltar a ser como era – um garoto com o cabelo atrapalhado de cor castanho-escuro e olhos gateados respondeu antes de tomar o que parecia ser sopa -. E não adianta ficar com essa cara e você sabe bem disso.

--Eu sei, eu sei, garoto! Mas é difícil vê-lo naquele estado – ela suspirou indo sentar-se a mesa com o rapaz e uma garota loira que estava de costas para nós – Se ao menos Itachi ainda estivesse aqui...

O clima pareceu ficar pesado e silencioso. Era lógico de quem estavam falando e Tsunade resolveu quebrar a tensão ao se pronunciar:

--Reclamando como sempre Guren?

--Mas é claro. Só para não perder o costume, minha cara – ela respondeu com humor e se levantando para terminar de lavar a louça.

O rapaz parecia ter notado minha presença e a de TenTen e sorriu amigavelmente, mostrando os caninos um pouco maiores que o normal. Isso, somado aos olhos negros e gatedos davam a ele uma expressão selvagem.

--Nos trouxe companhia, Tsunade? Quem são as moças?

--As novas ajudantes de Ino – ela tocou o ombro da moça loira que já havia se virado e travava de se levantar para nos cumprimentar. Ela parecia bem feliz com a notícia, tanto que praticamente se atirou em cima de mim e de TenTen, nos abraçando. Ela devia ter a nossa idade, e se fosse mais velha, não aparentava.

--Graças a Deus. Alguém com quem conversar durante o trabalho! - ela disse nos fitando e sorrindo para Tsunade.

O rapaz resolveu brincar quando terminou de beber a cerveja de seu copo de madeira.

--Acaso com Gaara já não é “conversa” o suficiente, Ino? - ele sorriu maroto e Ino olhou-o emburrada.

A loira não pensou duas vezes quando tirou o sapato e o atirou no nariz do moreno.

--Ai! Isso dói! - ele reclamou levantando a voz e massageando o nariz.

--Então é melhor aprender a calar-se, Kiba. Ou dá próxima vez eu misturo veneno na sua bebida – o olhar dela me deu medo. Definitivamente aquelas palavras me soaram verdadeiras, ou Kiba não teria praguejado baixo e saído na cozinha pela porta dos fundos.

--Ao menos vocês não precisam mais que eu dê um tiro para pararem de brigar – comentou Guren.

--Isso por que da última vez você quase os matou, Guren – respondeu Tsunade.

--Ora, minha mira não é tão ruim assim – defenteu-se a cozinheira.

Ino parecia tentada a responder a ela, mas visto que Guren segurava uma faca de cortar carne ela preferiu não arriscar.

--Bem, chega de falatório e vamos ao trabalho – disse Tsunade ficando de frente para mim e as outras duas jovens -. Ino elas irão lhe ajudar a limpar o castelo junto com os rapazes, logo a temporada de verão irá começar e a Sra. Mikoto virá aqui para falar com Sasuke – Então o nome do Conde era Sasuke? Era um bom nome para um nobre -. Temos de deixar a morada o mínimo arrumada possível e não importa o quando ele grite que está claro de mais dessa vez e que o estamos incomodando. Para todo caso, deixaremos a ala leste por último e não vão para lá sem mim – ela olhou especificamente para mim e TenTen e depois fitou Ino -. Isso inclui você, Ino. Estamos entendidas?

--Sim! - falamos em uníssono e Ino levou uma das mão a testa, imitando um soldado. Nós tentamos não rir.

--Podem ir agora. Ino – Tsunade a chamou quando estavamos prestes a sair da cozinha -, seja sutil com elas, esta bem?

--Está bem, está bem – ela respondeu, depois fechando a porta.

O que será que ela quis dizer com “seja sutil”?

Eu preferia nem ter pensado nisso, pois a resposta veio mais rápido do que eu imaginei. Ino se mostrou uma boa pessoa, TenTen parecia ter se esquecido da reação de Neji momentos antes, pois conversava com ela naturalmente, ela era extrovertida e não parava de falar o que tornou a limpeza menos chata do que possivelmente seria, mas a sutileza a qual Tsunade se referia dizia respeito as perguntas e assuntos indevidos de Ino.

A loira podia ter cara de santa, mas ela sabia de mais sobre coisas as quais TenTen e eu ficávamos envergonhadas só de ouvir falar, nós duas éramos complemente inexperientes em assuntos que envolvessem homens e mulheres ao passo que Ino parecia já ter suas próprias experiências. Bem, pelo menos informação nunca era de mais quando o assunto eram homens. Ao menos isso ajudaria-nos um dia, mais cedo ou mais tarde e já que não tínhamos mães, isso vinha bem a calhar.

De tanto Ino falar sobre o assunto a vergonha acabou indo embora e pareceu até estranho quando o assunto da conversa mudou.

Já haviamos limpado tantos quartos, corredores, armaduras, paredes e o chão, que eu já estava achando que não acabaríamos mais. Foi um alívio quando Ino disse que só faltava mais um quarto para acabar a ala oeste, no entanto Tsunade veio nos avisar que já era quase noite e disse para terminarmos amanhã ou pelo menos depois de jantar. TenTen e Ino pegaram baldes e esfregões aceitando o conselho da governanta, mas eu queria acabar logo com aquilo para que amanhã nós nos preocupássemos em terminar com o resto do castelo. Disse que elas poderiam ir na frente, eu iria assim que terminasse com aquele quarto.

Para minha sorte o quarto parecia estar bem limpo e eu só teria que varrer o chão, trocar a roupa de cama e tirar rapidamente a poeira do armário. Trabalho fácil para quem nas últimas horas teve de trocar e lavar os tapetes e cortinhas, limpar janelas, tirar teias de aranha do teto e usar o esfregão para lavar o chão e depois secá-lo. Eu não estava acostumada a fazer faxina, pois Jiraiya tentava – ao menos – se encarregar dela na nossa antiga casa, mas eu teria que me acostumar com isso, era melhor que nada. Não devo ter demorado mais de quarenta minutos, no mínimo.

Joguei o pano que usei par atirar a poeira no balde com água, peguei-o e segurei também a vassoura, dando um suspiro de alívio ao ter terminado.

Agora só faltava eu me encontrar com TenTen e nossa nova amiga. Só havia um problema: meu senso de direção não era o melhor, principalmente em lugares estranhos – que eu via a primeira vez -. Lembro que para saber em quais ruas poderia entrar para despistar os guardas eu demorei exatos dez meses e se isso acontece-se aqui também Tsunade era bem capaz de me destituir do trabalho. Não, eu definitivamente tinha que achar o caminho por onde viemos. A dificuldade estava que, para mim, os corredores eram todos iguais e no escuro eles só ficaram mais aterrorizantes.

Tive se vencer o medo do escuro naquela hora. Dobrei um corredor e outro – que apreciam só aumentar de tamanho - e até perdi as contas de quantas armaduras e escudos eu vi enfeitando cada parede. Em um desses corredores eu avistei uma escada que descia. Ótimo, provavelmente ela me levaria até uma das escadas principais, mas quando eu cheguei mais perto eu percebi que o corredor ia ficando mais largo e as tochas iluminaram – mesmo que só um pouco - uma grande porta dupla.

Lembrei-me das palavras de TenTen dizendo o quando eu era curiosa e que isso um dia faria eu ficar enrascada, mas simplesmente me aproximei da porta, esquecendo-me do medo momentâneamente. O enfeite em cada porta era o de um falcão que segurava uma maçaneta circular, quase não consegui abrir uma lado da porta de tão pesada que era.

O recinto era pouco iluminado, mas um conseguia ver claramente o estado do que parecia ser a ante-sala de um quarto, mais a frente. O lugar estava destruído, as mesas viradas e quebradas como todos os móveis ali, enquanto eram ainda cobertos por panos rasgados assim como uma das cortinas. De algum modo eu me sentia guiada para o quarto em si e conforme eu andava, ainda chocada com o estado da ante-sala, me deparei com uma foto de família que estava tombada e tinha a imagem do filho mais novo rasgada.

Na pintura, a imagem dele estava rasgada pela metade deixando apenas a parte dos olhos intacta enquanto o resto estava pendurada. Ele tinha olhos tão negros e expressivos... como será que ele seria realmente? Não resisti. Peguei a ponta caída da imagem e a suspendi como se estivesse tentando cola-la a parte dos olhos, eu estava completamente hipnotizada, mas não me demorei muito e soltei, minha atenção se voltou para a porta entre-aberta do quarto. Eu já estava ali mesmo, iria até o final.

Pus primeiro a cabeça dentro do quarto vendo se tinha alguém ali, mas ainda assim não prestei muita atenção e entrei. O quarto, se não estava igual, devia estar pior que a ante-sala e ainda tinha o fato de o lugar ser abafado, como se falta-se ar ali. Como serviçal, eu achei que ali também devia ser arrumado, mas por que diabos Tsunade não havia deixado nós limparmos aquele quarto primeiro, vendo que era o mais deteriorado? Alguma coisa estava começando a me deixar nervosa, eu comecei a sentir como se alguém me observa-se.

Tinha que sair dali, porém quando me virei havia uma sombra grande perto da porta rosnando. Eu tremi e só consegui dar passos para trás para me afastar daquele cachorro imenso, mas talvez isso tivesse sido a pior coisa que eu fiz até ali. Antes enfrentar o cachorro que rosnava ameaçadoramente, pois ao recuar choquei-me com algo maior e mais forte do que eu. O que quer que fosse tinha a respiração pesada e era alto se comparado a mim, escutei um som de quem não gostou muito de ter os aposentos invadidos. Mas como eu iria saber que aquele lugar tinha um hospede? Virei-me para quem quer que fosse, tão nervosa que me tremia da cabeça aos pés, tentando me desculpar.

--Desculpe-me, eu... - eu encostei em uma mesa de centro ao recuar novamente, como coração batendo fortemente. Fui interrompida abruptamente quando ele se moveu rapidamente e ficou do outro lado da mesa, bloqueando meu caminho para a porta.

--Quem é você? O que quer aqui? - ele disse com a voz embargada e rouca, eu me arrepiei ao escutá-la e novamente tentei me desculpar.

--Perdão, não quis incomodar. Eu só estava...

E novamente ele me interrompeu, assustando-me com a brutalidade a qual jogara a mesa para qualquer lugar do quarto e começara a se aproximar com passos ameaçadores de mim. Amaldiçoei-me por ter deixado a vassoura e o balde de água na ante-sala. E novamente eu o que eu pude fazer foi me afastar até não poder mais. Fiquei encostada na parede sem ter para onde correr, a minha frente era iluminada pela luz da lua que entrava por uma janela média e redonda que quase se juntava ao teto.

--Cale-se! - ele ordenou irritado quando eu tentava falar alguma coisa para aplacar-lhe a ira.

Ele se aproximou como um felino que se aproxima da presa. Agora eu já podia ver aos pés descalços e a calça preta, assim como a camisa larga e branca que usava deixando um pouco a mostra o peito.

--Então, veio para ver O Conde, não veio? - ele disse com um toque de humor negro na voz rouca e deu um riso sinistro e raivoso.

Eu prendi a respiração conforme ele ficava de baixo da luz. Eu quase lagrimava, minhas pernas tremiam tanto que eu quase não me aguentava em pé, o coração quase me saia pela boca e o ar me faltou. Ele olhando minha cara de desespero apenas soltou um riso macabro e quando ele abaixou a cabeça – já totalmente da luz – eu o li, e não contive o grito.

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Notas finais do capítulo

Quero agradecer também a todos os reviews e a todas que colocaram a histporia no favoritos

Espero poder continuar logo pra vocês gente

Kisses ;**
Até o próximo cap. \õ//