Além de mim escrita por Lara Queen


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei pra postar hj, então eu peço desculpas.
Esse com certeza é um dos meus favoritos, pois está cheio de sentimentos conflituosos e uma proposta inusitada.
Então eu espero que gostem e tenham uma boa leitura :)



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Capítulo 3

— Pelo menos ele foi sincero. Acho que seria muito pior se ele tivesse dito que sim, mas na realidade estivesse iludindo você, não acha? – Dizia Alya, fazendo carinho no meu cabelo, enquanto eu apoiava a cabeça nas suas pernas procurando por um consolo após ser rejeitada.

— Pelo menos ele estaria comigo... – funguei.

— Então você prefere ser iludida? – perguntou indignada.

— Eu sei, parece loucura – dei um sorriso fraco.

— Você é maluca. – Alya riu.

Decidimos fazer como as garotas de coração partido da televisão e comer bastante doce até causar algum efeito de harmonia e maratonar filmes de ação. Queria evitar a todo custo qualquer filme que envolvesse romance. Alya folheava umas revistas femininas de autoajuda enquanto eu me enchia de pipoca.

— De acordo com o tópico seis, após o término as garotas costumam mudar a aparência. – Ajeitou os óculos no rosto.

— Eu não terminei nenhum namoro. Na verdade, eu nem comecei um. – Falei sem tirar os olhos da TV.

— Mas a dica funciona da mesma forma. E, desculpe, amiga, mas você precisa mudar esse penteado. Quantos anos você tem? Oito? Para ainda estar usando maria-chiquinha? Fala sério, né?

— Ei! Não fala do meu penteado! Eu gosto, tá?! O que quer dizer com isso? – Fiquei tão perplexa com o comentário, que taquei pipoca nela sem dó.

— Espera! Ei... Vai deixar o meu cabelo cheio de sal, sua louca. Ele vai ficar desidratado! – Ela disse, rindo de minha irritação e procurando se proteger de meus ataques.

— Que fique mesmo, para você aprender a não criticar o cabelo dos outros. – Falei, colocando pipoca na boca e cruzando as pernas em cima do sofá.

— Querida, você tem dezesseis anos. Pretende cursar moda e usa um penteado brega? – Ela escolheu um bom horário para me avacalhar.

— Você... Como você...? Argh! Está parecendo a Chloe falando – cruzei os braços e virei para o outro lado.

— Na verdade não. A Chloe estaria dando destaque para as pontas duplas e o fato de você nem passar direito um hidratante. Olha só, seu cabelo está ressecado – virei para ela novamente, com a cara irritada. - E ainda ficaria procurando mais defeito no seu rosto, tipo espinha. Até que eu fico impressionada, porque são raras as que aparecem no seu rosto. Que produto você usa? – Ela segurou meu rosto, fazendo com que eu ficasse com bico de peixe.

— Eu evitcho a oleosidade no rostcho – falei com dificuldade. Ela soltou a minha cara e massageei as bochechas ainda ofendida. – Lavo o rosto sempre que posso.

— Ai ai, Mari, você sabe que eu gosto de zoar com você. – Apertou minha bochecha, dando uma piscadela.

Deixei escapulir um sorriso e dei um leve empurrãozinho no seu braço.

— Eu sei que sim.

E rimos. Ela olhou para o celular e depois para mim. Soltou um suspiro e levantou para pegar suas coisas.

— Eu tenho que ir agora. Mas me ligue caso queira conversar, ok? – Ela me abraçou e eu assenti. Acompanhei-a até a porta. Despedimo-nos e eu fiquei sozinha novamente.

Não tão sozinha assim.

— Depois de sua conversa com Alya, você parece bem melhor – disse Tikki, na altura da minha cabeça.

— É para isso que servem as amigas. Alya tem uma energia divertida que me faz esquecer temporariamente os meus problemas, tanto amorosos quanto os de ser uma heroína.

Desliguei a televisão, fui para o meu quarto e sentei na cadeira da escrivaninha.

— Isso quer dizer que minha companhia não é tão divertida quanto à dela? – Perguntou, colocando a mão na cintura e enchendo as bochechas de ar.

— Minha nossa, Tikki, você é muito ciumenta. Por que isso tão de repente? É claro que eu adoro sua companhia, e você já me ajudou muito. Mas a Alya também é minha amiga, e você precisa entender isso. Vocês duas são muito parecidas e é por isso que consigo conviver com ambas, só que Alya consegue exagerar na sinceridade, enquanto você é muito mais dócil para falar comigo. E você é muito fofa, sabia? – Ri com ela pousando em minhas mãos, dando um sorriso adorável.

— Obrigada, Mari. Acho que eu precisava ouvir isso. Esses sentimentos humanos são muito fortes para um ser tão pequeno como eu.

— Não há de quê. Agora eu preciso procurar algo para me distrair e evitar pensar naquela pessoa.

Virei para a minha mesa e abri meus livros para tentar começar a fazer meu dever de casa de biologia.

— Bom... Eu não sei se você vai ter tempo para fazer seus deveres porque... Você tem patrulha com o Chat Noir em alguns instantes.

Arregalei os olhos. Meu Deus, que horas são? Eu e Alya ficamos por tanto tempo conversando que não vimos as horas passarem. Foram maratonas de vários filmes, então era inevitável que ficássemos perdidas no meio do tempo. Olhei para a janela e o céu estava totalmente escuro, depois olhei para o relógio que marcava 21:52. Eu tinha pelo menos dez minutos para encontrar Chat na Torre Eiffel.

— Tikki! – A kwami foi sugada para meus brincos, fazendo com que uma luz vermelha surgisse ao meu redor iluminando todo o quarto. A roupa vermelha já se encontrava colada ao meu corpo, facilitando meus movimentos e a flexibilidade. Olhei para o espelho do quarto e encarei meu reflexo.

Lá estava ela. Ladybug.

Soltei um suspiro pesado e sofrido. Por trás daquela máscara havia apenas uma garota com problemas de autoestima e que não sabia lidar com situações amorosas. Então eu desviei o olhar do espelho para observar as fotos que estavam grudadas na minha parede.

Maldito erro.

Adrien...

O que fez lembrar-me da situação constrangedora de quando o encontrei mais cedo. Não sabia se conseguiria olhá-lo no dia seguinte. Estava envergonhada. Como reagir com ele depois de ser rejeitada? As coisas voltariam a ser como antes? Claramente que não. Nunca voltaria a ser. Eu disse que o amava, e isso o deixou desconsertado. Eu estraguei tudo. Depois de muito tempo tentando dizer de várias formas, enviando cartas, escondendo bilhetes sem nome, quando finalmente consegui dizer o que sentia... consegui estragar a nossa amizade. Eu não devia ter contado nada, ou as coisas poderiam ter continuado as mesmas e nosso clima não ficaria estranho.

Eu era mesmo uma masoquista. Por que eu gostava tanto de me torturar? Ficar ali olhando as fotos do garoto que amava e que nunca poderia ter ao meu lado. Pus a mão no peito, onde as batidas do coração falhavam, acompanhando os soluços que queriam vir.

Eu já amo outra pessoa.

E aquela frase se repetia em minha mente, me esmagando cada vez mais. Quem seria ela? Provavelmente o faria mais feliz do que eu. Eu não era nada.

Definitivamente o perdi.

Seu coração já pertencia à outra.

— Chega! Eu não quero mais chorar! – Falei alto o suficiente. – Eu não quero mais sofrer.

Andei em direção à parede onde as fotos dele estavam coladas e comecei a arrancar tudo uma por uma. Não pretendia jogar tudo fora, mas sim guardar em uma caixa e jogar no fundo do closet. Precisava me livrar desse sofrimento de uma vez.

Olhei para a hora mais uma vez e já estava atrasada. Fui para a janela e joguei o ioiô para um dos prédios baixos. Pulei de telhado em telhado, olhando ao redor procurando por uma sombra negra de orelhas pontudas, ao mesmo tempo em que tentava prever qualquer situação suspeita. Avistei a torre e joguei o ioiô em uma das grades de metal. Escalei sem nenhuma dificuldade e estranhei por ser a primeira a chegar.

Será que aconteceu alguma coisa?

E eu achei que estava atrasada...

Sentei na borda de metal e fiquei observando do alto da torre as luzes de Paris. A cidade era muito linda durante a noite, e com certeza era o lugar que eu mais gostava de ir. Essa também era uma das coisas boas de ser a Ladybug. Ter acesso a lugares que ninguém mais podia.

O tempo foi passando, e pensei em começar a ronda sozinha. Olhei as horas pelo comunicador e Chat estava uns dezessete minutos atrasado. Não achei que ele fosse vir, então antes de levantar, olhei uma última vez para as luzes da cidade.

— A paisagem pode até ser bonita, mas observar a sua beleza me encanta muito mais, minha Lady. – O garoto mascarado estava apoiado na grade, com um sorriso torto e um olhar felino sedutor.

Sorri. Assim que levantei, Chat pegou uma das minhas mãos com gentileza e deu um leve beijo. Ele era tão gentil e protetor comigo, que eu gostaria de retribuir por tudo o que ele fez por mim. Será que ele realmente gostava da Ladybug, ou era assim com todas as garotas? Essa era uma pergunta que eu costumava fazer para mim mesma.

— Você está bem? Parece triste. – Chat se aproximou e eu dei um passo para trás, arregalando os olhos. – Bem... Caso queira conversar, às vezes gatos podem ser bons ouvintes. – Deu um de seus sorrisos abertos e brilhantes, cruzou os braços atrás da cabeça, descontraído.

— Eu estou bem. Não aconteceu nada. Por que acha que há algo errado? – Falei levantando as mãos na defensiva.

Não consigo nem disfarçar a minha cara?

— Eu tenho uma boa percepção.

Entortei a cabeça e fiquei encarando Chat por alguns segundos pensando se seria uma boa ideia desabafar com um garoto que eu mal conhecia sem a máscara. Pensando bem... E se eu o conhecesse? E se no momento do meu desabafo eu falasse algo que pudesse revelar a minha identidade? Teria que tomar muito cuidado com as palavras. Ainda mais, tínhamos trabalho para fazer. Não era hora para papo.

Chat ainda me encarava com aqueles olhos de gato preocupado. Eu estava sentindo uma imensa vontade de grunhir, porque eu realmente queria falar com alguém.

— Bom... Eu não sei se é uma boa ideia... – falei remexendo os dedos das mãos como eu costumava fazer quando ficava ansiosa. Ele observou meus movimentos e franziu o cenho por alguns segundos, fazendo-me estranhar o ato. Então ele balançou a cabeça e voltou ao seu típico sorriso. – Temos que patrulhar, sabe?

— Pode confiar em mim, pois eu só quero te ajudar. Está bem óbvio que você não parece bem. Vem cá, sente-se. Podemos deixar a patrulha pra outra hora. Até mesmo um super-vilão tem que dar um tempo e descansar durante a noite. – Ele me guiou até a borda de metal onde eu estava sentada anteriormente. Sentamo-nos e ficamos observando novamente a cidade no alto da torre, dessa vez com a lua se fazendo presente, já que antes estava escondida por trás das nuvens.

Chat segurou minha mão e olhei para ele com receio. Não queria que ele entendesse errado, porque meu coração ainda batia para outro. Estava me sentindo péssima por isso, porque ele era tão legal comigo, e seria mais fácil se eu o retribuísse. E ele sempre deixava claro que gostava de mim.

Como eu poderia começar?

— Eu estou tomando as dores de uma amiga, entende? Ela sofre de baixa autoestima, vive na sombra de seu alter ego e é apaixonada por um menino que nunca vai amá-la.

Ele sabia que não havia uma amiga porcaria nenhuma e sim que o problema era comigo.

—Oh, entendo. Eu também conheço um cara que vive na sombra de seu alter ego, tem problemas familiares o tempo todo, ou bem que gostaria se o pai fosse mais presente, e é apaixonado por uma garota inalcançável. Ele só consegue ser ele mesmo usando uma máscara, pois sem a máscara só vem sorrisos falsos. Ele não está plenamente feliz...

O encarei surpresa. Ele não olhava para mim, mas para o horizonte, perdido em pensamentos. Ainda segurava a minha mão como uma forma de conforto mais para si mesmo do que para mim naquele momento. Eu compartilhava as minhas aflições, e em troca ele me contava o que sentia também. Por trás daquelas vestes negras, ele também tinha seus próprios problemas, e me sentia grata por ser de sua confiança para que pudesse compartilhar.

— Eu sinto muito – foi o que consegui dizer.

— Pensei que ainda estávamos falando de nossos amigos – ele riu.

Eu também ri enquanto revirava os olhos. Eu não era a única a ter problemas com a própria identidade. Viver na sombra de si mesmo era horrível. Eu não sabia quem eu era de verdade. Ladybug ou Marinette? Era muito confuso, e esse também era um lado ruim de ser um herói.

— Mas me conte, minha Lady, o que você viu nesse cara? Eu sei que não estamos mais falando de nossos amigos, então pode me contar. – Ele jogou o corpo para trás, relaxado.

— Você não ficará chateado se eu contar? Já que... Você sabe... – Falei gesticulando e mexendo no cabelo, com um sorrisinho sem graça.

— Eu vou ficar bem, pode me contar. Eu não sou ciumento.

— Aham, sei... – disse irônica. – Enfim... Eu me apaixonei pelo sorriso dele. Algo tão singelo, tão harmônico, que foi impossível não ficar encantada.

Mas lembrar-me dele também trazia de volta as suas palavras em minha memória. Lembrar-me de seu sorriso ao pensar naquela garota que dizia que amava. Era doloroso... Então o sorriso em minha face desapareceu, e Chat percebeu isso, pois ele pôs a mão em meu rosto para que eu olhasse em seus olhos felinos.

— Ele magoou muito você, não foi? – ele perguntou, acariciando minha bochecha com o dedo polegar.

Ele estava sério. Havia uma linha rígida em seus lábios. Naquele dia eu havia chorado mais vezes do que poderia contar. Então permiti que mais lágrimas rolassem por cima da máscara, deixando com que Chat enxugasse cada uma delas.

— Eu tenho raiva desse cara que partiu o coração da minha Joaninha. Eu queria bater nele, se minha Lady permitir. – Não pude deixar de sorrir pelas palavras do meu amigo. – Não deixe que um idiota apague um sorriso tão bonito, por favor. Gosto de vê-la feliz.

— Ele não é idiota. Eu é que sou idiota por ter um amor unilateral. Ele já tem outra pessoa. Ainda mais... por que ele gostaria do meu verdadeiro eu? Não sou nada sem essa máscara... – solucei, deixando-o desesperado.

Eu não conseguia mais ver o rosto dele. Seus braços envolveram meu corpo fazendo-me retribuir o abraço. Meu rosto estava afundado em seu peito, enquanto o dele estava apoiado no alto da minha cabeça. A ponta de suas garras faziam cócegas por cima do tecido de minha roupa, já que ele me tocava levemente, uma carícia gostosa, causando arrepios em minha coluna. Meu corpo tremia com os soluços que soltava e as lágrimas molhavam o couro de sua roupa, mas claramente ele não se importava.

— Ladybug. – Afastei-me para olhar seu rosto. Ele estava com um sorriso calmo. – Você com ou sem a máscara continua sendo você. Ele deve ser um idiota por não ver o quanto é incrível. Eu queria poder conhecê-la, sabe? Dizer todos os dias o quanto é maravilhosa. – Ele fez uma pausa e olhou para o horizonte mais uma vez. Uma brisa leve passou por nós, levantando ainda mais os fios rebeldes do menino. Senti uma estranha vontade de tocar no cabelo dele. Balancei a cabeça para tentar espantar essa ideia idiota.  Então ele prosseguiu com suas palavras voltando os olhos para mim. – Se você me permitir, gostaria de ser o seu suporte. Quero ajudá-la a superar esse seu amor não correspondido. Quero curar sua ferida aos poucos e...

— O-o quê? – Arregalei os olhos, confusa. O que ele estava dizendo? Era possível ver as bochechas dele levemente coradas.

— Você sabe dos sentimentos que tenho por ti. Então eu tenho esperanças de que com o tempo eu... consiga conquistá-la. Se me der essa chance, prometo que valerá a pena.

Arfei. Eu não sabia nem o que dizer. Apenas encarar aqueles olhos esperançosos e receosos.

— Chat... Eu... Bom... Você... É que eu... – Estava me enrolando nas palavras. Eu geralmente ficava assim quando falava com Adrien. Ele deu uma risada com meu constrangimento, causando-me um déjà-vu. Ele levantou o dedo e pôs em meus lábios para que eu ficasse calada.

— Não precisa me responder agora. Tem todo o tempo do mundo para pensar na minha proposta, está bem? – Ele deu um daqueles sorrisos típicos dele. Dava para ver seus caninos proeminentes. Ele realmente parecia um gatinho.

Assenti com a cabeça mais corada que minha roupa. Meu coração deu uma palpitada, fazendo meus olhos arregalarem. O que estava acontecendo?

Ele afastou-se de mim, levando consigo o calor e o conforto de seu abraço.

— Agora que conversamos e está tudo esclarecido, eu vou patrulhar o sul de Paris, certo? – Ele falou, ativando seu bastão e olhando para mim, se preparando para saltar.

Continuei parada tentando absorver o que havia acabado de acontecer. Fiquei olhando um ponto fixo, pensativa. Levei minha mão ao coração, sentindo uma sensação estranha. Deve ser só impressão minha. Balancei a cabeça e levantei da borda.

— Eu vou patrulhar na parte oeste. – Falei, balançando o ioiô. Antes que ele saltasse, o chamei. Ele me olhou. – Muito obrigada.

Com um sorriso torto e piscando para mim, ele se jogou da torre com um grito radical. Balancei a cabeça com um sorriso estampado.

— Esse gato bobo... – falei para o nada.

Joguei o ioiô e saltei.

Chat havia colocado uma decisão em minhas mãos, mas eu não queria decepcioná-lo. Ele era tão dócil comigo, que eu acabei criando certo carinho por ele, mesmo que eu fosse apaixonada por Adrien. Por vezes eu pensei na possibilidade de retribuí-lo, mas não sabia como. Ele era apaixonado por Ladybug e não por Marinette. Como eu poderia retribuí-lo? Nós dois sairíamos magoados nessa história.

Por que tinha que ser tão complicado?

Eu não queria mais sofrer por Adrien Agreste, então por que eu ficaria me martirizando? Em um momento daquela noite senti uma faísca se acender dentro de mim. Será que havia possibilidades de eu me apaixonar por Chat Noir? Ele disse que seria meu suporte e que esperaria por mim. Não havia uma explicação plausível, mas sabia que lá no fundo algo havia mudado.

Será que aquele gatinho bobo seria a salvação para curar as feridas do meu coração?


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo nós tivemos um aprofundamento na amizade entre a Mari e a Alya, que é algo que gosto muito, uma Tikki ciumenta e muito fofa, e principalmente a aparição do nosso gatinho mais querido.
Agora a pergunta mais importante, será que a Marinette seria capaz de esquecer o Adrien e dar uma chance para o Chat Noir?
Até a próxima semana!!
Kisses :*