Além de mim escrita por Lara Queen


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um novo cap em uma plena segunda feira. Estava com um pouco de medo de postar, mas acredito que tenha ficado bom e a gosto de vcs.
Teremos ação, um clima fofo e drama.
Aproveitem e tenham uma boa leitura :)



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Capítulo 4

— Tá louco? Sai daí! – gritei para o garoto que estava parado olhando para a mulher vestida de preto acima da gente. Ela voava com uma mochila de spray e jogava bombas de laquê nas pessoas, grudando-as nos lugares em que estavam. Graças a nós, ninguém havia se ferido.

Eu não havia entendido muito bem aquela akumatizada, mas provavelmente era uma cabelereira que havia sido magoada por algum cliente. O que queríamos mesmo era aquela tesoura que estava em suas mãos. Assim que uma das bombas voou em sua direção, no último segundo Chat deu um salto, parando ao meu lado.

— Preocupada, minha Lady? – perguntou Chat, levantando as sobrancelhas, com um sorrisinho atrevido.

Bufei.

— Não acho que seja hora para isso, Chato Noir. – Minha voz era uma mistura de ironia com irritação.

— Assim magoa, bugaboo. – Falou fingindo estar ofendido.

A Cabelereira do Mal avançou mais uma vez, só que jogando pequenas tesouras em nossa direção. Ela já estava ficando irritada com nossos desvios.

— Nos dê o seu Miraculous! – Falou a mulher. Ela era jovem, aparentava uns vinte anos. Os cabelos estavam azuis-turquesa, brilhantes e compridos. As vestes eram negras e trajava um cinto azul da mesma cor do cabelo, com utensílios mortais.

— A situação já está muito cabeluda. É melhor a gente dar uma aparada, não acha? - Disse Chat olhando para mim, girando seu bastão para desviar as tesouras que a Cabelereira insistia em nos atacar.

— Você e suas piadas... – falei girando o ioiô para lançar o Lucky Charm.

Eu precisava elaborar um plano e rápido. Eu recebi uma corda vermelha com pintas pretas. Às vezes fico indignada com as coisas que surgem para mim. Eu queria que fosse uma arma a lazer, uma dinamite ou até mesmo uma espada. Bufei. Olhei para todos os lados, pensando no que poderia fazer. Como se uma lâmpada tivesse se acendido na minha cabeça, chamei a atenção do gato.

— Tive uma ideia! Está vendo aquele hidrante? – Apontei para uma esquina que havia do outro lado. Ele fez que sim com a cabeça. – Use o cataclismo assim que eu mandar, certo?

— Certo. Mas e você, o que vai fazer? – Ele olhou para mim com o cenho franzido.

— Eu? Hum... Vou distraí-la. – Falei com um sorriso convencido. Ele arregalou os olhos em choque.

— Então é isso? Invertemos os papéis? Você é quem vai se arriscar? – jogou as perguntas, cheio de aflição.

Pus uma mão em seu ombro e pisquei para ele.

— Eu sei o que estou fazendo.

Geralmente era Chat quem distraía o inimigo. E quem distrai costuma se arriscar mais ao perigo, então eu compreendia a preocupação dele, principalmente pelos seus sentimentos em relação a mim. Mas não era hora para sentimentalismo, pois tínhamos vidas para salvar.

Ele soltou um suspiro. Antes de se afastar, disse:

— Apenas tome cuidado.

A inimiga voltou a atacar, mas dessa vez ela aumentou a sua potência. Já estava começando a ficar cansada. Hawk Moth resolveu atacar logo no meio da semana. Era horário de aula, e teve que ser interrompida porque um homem desocupado queria roubar os meus brincos.

Saltei para o telhado de um dos prédios ali perto e avistei Chat correndo em direção ao hidrante. A Cabelereira do Mal ia atacá-lo, mas não permiti segurando sua mão com o ioiô.

— Nossa...! Quanta ponta dupla! Você não hidrata, não?! – Gritei para a azulada-turquesa. Isso a deixou furiosa. Senti vontade de rir, porque minhas próprias palavras lembraram a Chloe.

Ainda presa a mim, ela puxou o meu ioiô, me arremessando na parede de um prédio do lado oposto. Caí no chão, sentindo minhas costas doloridas. Não conseguia levantar.

— Ladybug! – Ouvi Chat gritar de algum lugar.

Por alguns segundos eu estava vendo tudo girar. A visão estava embaçada e as vozes estavam distantes, quase inaudíveis. Levei um tempo para recuperar os sentidos.

— Você é apenas um inseto...  – Ela tirou de seu cinto uma das suas pequenas tesouras. Por alguns segundos aquela máscara de borboleta apareceu em seu rosto.

Arregalei os olhos. Hawk Moth estava se comunicando com ela. A mulher olhou para mim e depois para o Chat. Eu respirava com dificuldades, tanto pela dor quanto pelo desespero que se instalava em mim.

Não poderia deixar que o machucassem.

Apoiei-me na parede e me levantei lentamente com dificuldades. Chat me encarava aflito do outro lado. A mulher pretendia usar a tesoura para lançar na direção dele. Tive uma força de vontade muito grande para conseguir correr e jogar o meu ioiô, agarrando a Cabelereira do Mal.

— Chat, o hidrante! – Gritei para ele, que destruiu o objeto fazendo com que água fosse para todos os lados. Como ele teve o mesmo raciocínio que o meu, mirou a água na Cabelereira do Mal, fazendo com que os jatos de spray parassem de funcionar. Ela caiu em cima de um carro, disparando o alarme. Prendi-a com a corda e peguei a tesoura, destruindo o objeto para pegar o akuma.

— O que aconteceu? - Perguntou a mulher ajoelhada próxima a mim. Ela olhava para todos os lados, sentindo-se confusa. Era loira com cachos até abaixo da cintura, olhos castanhos e um rosto jovial. Usava uma calça jeans e uma camisa com o slogan de uma banda de rock antiga. Era muito estilosa, aliás.

— Agora já está tudo bem. Você só precisa ir para casa e descansar, ok? – Dei-lhe um sorriso para confortá-la. Ajudei-a a se levantar segurando sua mão e explicando o ocorrido.

— Muito obrigada mais uma vez, Ladybug. Desculpe-me pelo transtorno que causei.

— Não se preocupe. – Despedi-me dela logo em seguida e a vi se afastar.

Olhei para Chat que corria em minha direção. Ele me segurou antes que caísse no chão, exausta. Em sua bochecha, um pouco abaixo da sua máscara, havia um arranhão da tesoura que o cortara. Passei o dedo pelo machucado, soltando um suspiro.

— Esse arranhão não é nada para mim. Quero saber se você está bem. – Lá estavam aqueles olhos de gato preocupados comigo novamente.

— Assim que eu jogar o ioiô para o alto, tudo voltará ao normal. Minhas dores vão passar e até mesmo esse seu arranhão vai sumir.

— Então o seu poder também cura machucados?

— Quem me dera fosse todos... – falei sem pensar.

Então veio aquele silêncio. A lembrança da nossa ultima conversa pesava no ar. Sem dizer nada, dei alguns passos para trás, sentindo meu rosto esquentar. Joguei o meu ioiô para cima, causando uma explosão vermelha para todos os lados. Tudo que havia sido destruído pelo akuma voltou ao seu devido lugar.

Olhei novamente para o rosto de Chat e sorri.

— Viu? Já está tudo bem.

— Pois é, né? – Ele sorriu sem graça, colocando a mão na nuca.

Silêncio constrangedor novamente. Desde quando havíamos ficado assim? Depois de alguns segundos nos encarando ele foi o primeiro a quebrar o silêncio.

— Eu disse que lhe daria todo o tempo que precisar, mas estou meio curioso em saber se... ao menos você pensa na minha proposta. – Ele abaixou a cabeça, a franja cobrindo os olhos felinos para que eu não pudesse ver sua expressão.

Engoli em seco. Meu coração batia tão forte, que não sabia se ele seria capaz de ouvir com seus ouvidos aguçados de gato. Eu estava nervosa, porque nunca na minha vida havia passado por esse tipo de situação. Eu olhava para Chat Noir e tentava imaginá-lo sem a máscara. Só em ver as feições em seu rosto, o imagino como um garoto bonito. Ele tem uma medida certa entre gentileza e ousadia, ou seja, uma mistura de tudo que uma garota sonharia.

Mas ele era apaixonado por uma máscara.

Ele era apaixonado pela Ladybug.

Depois daquela conversa, não consegui pensar em outra coisa a não ser naquela proposta maluca. Se ele me conhecesse de verdade, se decepcionaria. O que Marinette Dupain-Cheng tinha de especial além dos brincos milagrosos?

Com esses pensamentos, também abaixei a cabeça. Levei as mãos até o coração, como se tentasse protegê-lo. Não queria me magoar, assim como não queria magoá-lo.

— Eu pensei muito no assunto, e admito que estou com muito medo. Eu queria muito...

Um barulho me interrompeu. Eu só tinha cinco minutos para ter aquela conversa com ele. Olhamos um para o outro, apreensivos. O anel dele também apitou.

— Essa noite, vamos nos encontrar na Torre Eiffel no horário de sempre. Podemos conversar novamente, se você quiser.

— S-sim, claro! Na Torre! De noite! Eu vou, sim!

— Certo. Então a gente se vê, minha Lady. – Ele se afastou, se despedindo com um aceno. Ativou o bastão e saltou pelos telhados até sumir de minha vista.

Quanto a mim, segui o caminho contrário. Fui para um beco e desfiz minha transformação. Tikki caiu exausta em minhas mãos. Peguei um biscoito e dei-lhe de comer.

— Esse clima entre você e Chat Noir não combina. Já pensou na proposta dele? – perguntou enquanto saboreava o biscoito de chocolate.

Roí a unha polegar, sentindo o nervosismo voltando.

— Eu não sei se o que ele propôs é uma boa ideia. Nós dois podemos nos magoar caso isso não dê certo. E ainda tem o Adrien que toma conta de meu coração. Não sei se serei capaz de superá-lo. Chat pode não aceitar isso muito bem.

— Ontem mesmo você estava disposta a esquecer o Agreste. Por que simplesmente não dá uma chance ao garoto que mostra se importar contigo? Ele gosta de você, e acredito que também será capaz de gostar dele. – Em seguida, Tikki deu mais uma mordida no biscoito.

— Tikki, eu mal o conheço. – Insisti.

— Mas pode conhecê-lo. Se dê uma chance de tentar ser feliz com outra pessoa. Adrien pode ter sido seu primeiro amor, mas você é muito jovem e vai ter vários amores na sua vida. Se isso não funcionar, você pode tentar de novo até achar o cara certo. É assim mesmo... – A Kwami soube usar sabiamente suas palavras. Falar é fácil, mas na hora de agir é que é o problema. Eu pensava demais nas consequências e tinha medo de arriscar em aceitar.

Olhei para Tikki pensando em contra argumentar. Mas um lado meu queria concordar com tudo o que ela dissera. Um lado queria me dar uma chance de ser feliz com outro, mesmo que esse alguém usasse uma máscara preta e orelhas de gato. Mesmo que ele não sabendo quem eu realmente era. Na verdade, eu não queria revelar quem eu era. Ele se decepcionaria também.

Quem era Marinette Dupain-Cheng comparada a Ladybug, a maior heroína da França?

Nada.

— Ouça meu conselho apenas desta vez – disse Tikki, finalizando o biscoito.

Olhei para os meus pés, cabisbaixa. Controlei minha vontade de chorar, porque não aguentava mais isso. Tikki abraçou minha bochecha, aquecendo meu coração com sua ternura. Esbocei um pequeno sorriso para satisfazê-la. Escondeu-se em minha bolsa e andei para fora do beco.

Não sabia se ainda teria aula naquele dia, então fui para a escola apenas para checar. Quando parei em frente ao prédio, encontrei Adrien sentado na escada olhando para o celular. As sobrancelhas estavam unidas e mordia o lábio inferior com frustração. Era evidente que estava incomodado com algo. Olhei ao redor e não vi mais ninguém. Todo mundo deve ter ido para casa, então o que ele ainda estava fazendo ali?

Eu queria falar com ele e pedir desculpas por ter agido de uma forma tão ridícula no dia anterior. O problema é que meus pés não me obedeciam mais. Abracei meu corpo. Sempre que o via aquele sentimento ruim retornava. Aquelas palavras voltavam a martelar em meu cérebro, lembrando-me que nunca teria o seu amor.

Ele amava outra.

SUPERA ISSO, MARINETTE!, meu interior gritava.

Abaixei a cabeça e dei dois passos para trás. Virei-me de costas com a intenção de voltar correndo para casa.

— Marinette. – Chamou.

Fiquei estática. Não notei que havia prendido a respiração. Soltei o ar e mordi o lábio inferior, tentando recuperar a calma.

— Mari, hey. – Ele me chamou de Mari? É isso mesmo?

Virei-me rapidamente para ele, forçando um sorriso. Talvez tenha saído como uma careta, pois Adrien ainda me encarava desconcertado.

— Oi, Adrien. – Dei um rápido aceno.

— Eu queria falar com você sobre ontem. – Droga! Por que a gente não fala sobre o clima? Talvez sobre a matéria de matemática. Qualquer coisa, menos sobre ontem.

— Não temos que falar sobre isso. Já disse que está tudo bem...

— Não está tudo bem. Ainda quero saber se somos amigos. Poxa, Marinette... Eu não quero acabar com nossa amizade dessa forma.  

Toda aquela insistência me incomodava, mas era algo que eu tinha que admirar. Isso mostrava que ele era alguém que lutava pelas suas ambições, pelo que lhe importava. Era um pouco diferente do que eu tinha. Claro que eu também batalhava pelos meus sonhos – principalmente pelo de ser uma grande estilista de moda –, mas lutar por Adrien era uma exceção. Não poderia persistir em um amor que não era direcionado a mim.

— Adrien, me desculpe. Eu não posso fazer isso. – As palavras saíram sem que eu pudesse controlá-las. Eu provavelmente me arrependeria do que estava prestes a fazer.

— Fazer o quê? – Aquela sensação ruim crescia ainda mais. Meu coração já estava minúsculo em meu peito. Ele ficou um tempo me encarando, confuso. Então seus olhos aos poucos se arregalaram como se tivesse entendido o que eu estava tentando dizer. – Por favor, não! O que você estiver pensando em fazer, pode parar!

Fechei os olhos com força para não olhá-lo. Abracei ainda mais o meu corpo para não desabar.

— Eu ainda sou apaixonada por você. Não consigo mais suportar isso. Sempre que penso em você, sinto algo ruim. Aquele sentimento crescente de tristeza me sugando para o fundo do poço. Eu quero superar... e para isso eu preciso ficar longe por um tempo.

Ele não disse nada. Preocupei-me com seu silêncio e abri os olhos novamente. O que vi me deixou chocada. Suas mãos cobriam a face, era possível ouvir sua respiração acelerada. Não sabia dizer o que se passava com ele.

— Eu não posso perder mais ninguém, Marinette. Não por minha causa – foi um sussurro quase inaudível. Afastou as mãos do rosto, mostrando os olhos verdes perdidos. Passou as mãos no cabelo, nervoso, soltando um suspiro pesado. – Ai, droga! É culpa minha! – grunhiu.

Engoli em seco. Estava me sentindo ridícula, uma idiota por estar fazendo aquilo. Eu estava mesmo abrindo mão de Adrien? O garoto já estava devastado por não ter a mãe por perto, não tinha a devida atenção do pai e eu estava piorando seu estado emocional por estar o deixando. Eu era mesmo muito egoísta.

— A culpa não é sua. Eu só preciso de um tempo para...

— Você sabe que nunca tive muitos amigos. Nino, Alya e você... foram as primeiras amizades verdadeiras que tive. Percebi que não havia interesse por minha fama, que vocês se importavam comigo de verdade. No início eu pensava que você me odiava, então eu vi que você não ligava para o Adrien modelo. Quando conquistei sua confiança, fiquei aliviado. Sua amizade é importante para mim, porque eu sei que é sincera. Não deixe isso terminar assim.

Isso era chantagem emocional. Para a surpresa de nós dois, dei alguns passos na sua direção, e com muita hesitação coloquei a mão em seu rosto para que olhasse diretamente para mim.

— Deixei um sentimento tão puro crescer dentro de mim sem ao menos eu existir dentro de você. Talvez esse tenha sido o meu erro. Minha decisão é egoísta, porém necessária. Se essa amizade permanecer e eu ainda continuar te amando, vou acabar me machucando cada vez mais. Você entende agora?

Mesmo contrariado e sem nada mais a dizer, ele balançou a cabeça confirmando. Aflito, irritado, magoado, essa era a mistura de emoções que ele expressava. Ele tirou delicadamente minha mão de seu rosto e ficou segurando-a entre nós. Eu precisava me afastar, mas ele me prendia ali.

— Eu preciso ir.

— Você guarda ressentimentos de mim? – A pergunta me pegou de surpresa.

Demorei alguns segundos para responder, pensando. Não guardava ressentimentos, porque o que eu mais queria é que ele fosse feliz, mesmo que não fosse comigo.

— Não... Também nunca conseguiria te odiar, se isso responde sua pergunta.

Ele soltou minha mão e curvou os lábios em um sorriso triste. Adrien ainda era capaz de me causar aquelas reações. O rosto corado, as pernas bambas, os pensamentos fora de ordem. Tudo com um pequeno sorriso. Um sorriso triste que continuava sendo lindo.

— Aquela que tiver seu coração tem muita sorte – disse entortando a cabeça e dando um sorriso pequeno. Queria acabar com aquele ar denso entre nós. Mostrar para ele que não havia com o que se preocupar.

— Hein? – Perguntou surpreso. Depois coçou a bochecha, com o rosto corado. Sua expressão iluminou-se, com os olhos perdidos nas lembranças daquela que parecia sempre ocupar seus pensamentos. Provavelmente o lugar que eu gostaria de estar.

Senti o peso da derrota. Não era páreo para ela. Ele notou que minha postura estava tensa e pôs uma mão no meu ombro.

— Você vai encontrar alguém especial na sua vida. Desculpe por não ser aquele que te dará o que precisa. – Deu uma pausa calculada para depois acrescentar: - O que tenho a lhe oferecer é o meu carinho, confiança e um ombro amigo para todos os momentos.

Funguei, enxugando os olhos que insistiam em derramar as lágrimas que tentava segurar. Fiquei emocionada com sua forma de me confortar. Ele me abraçou e eu retribuí, sentindo um aroma tão familiar. Talvez fosse pela convivência ou pelo tempo em que sentava atrás dele durante as aulas.

— Muito obrigada, Adrien. – Murmurei.

E eu queria que o tempo parasse apenas para permanecer naquele abraço. O calor do corpo dele me fazia esquecer de todo aquele sofrimento. Era tão confortante, tão especial, era apenas para mim. Não conseguia resistir a ele. Eu o amava tanto que chegava a doer em minha alma.

Um dia seria capaz de superar Adrien Agreste?


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Notas finais do capítulo

Segunda que vem teremos um cap sobre o ponto de vista do Agreste sobre isso tudo.
Por hj nós tivemos um confronto com a Cabeleireira do Mal, um clima estranho e fofo entre os personagens e uma separação.
Espero que tenham gostado ^-^
Kisses :*



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