Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 226
Capítulo 226


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, voltei!

Trazendo mais um capítulo!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e que estão acompanhando dentro e fora da moita!

Prevejo um pouco de confusão nos próximos capítulos huhuhu

Ah relevem os termos jurídico, pois não é a minha área, mas estou tentando ao máximo deixar mais fiel possível.

Boa leitura e divirtam-se!!



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Edward estava bravo, enquanto caminhava e olhava o papel em suas mãos, com vários endereços de advogados e todos riscados, faltando apenas um – Ah que cidade de merda... Como assim esses idiotas me mandam saber contra quem quero mover processo... – olhou para ver os nomes das ruas – Acho que eles não querem trabalhar isso sim. Com a grana que vou ganhar em cima das duas sapatonas, eles é que tinham que vir me pedir para pegar meu caso. – virou uma esquina – Mas nããããoo, está todo mundo com medo da tal Regina Swan-Mills... Blá! – resmungou olhando os números ao redor – Que droga, esses advogados dessa cidade de merda, mas eles irão se arrepender, eu posso garantir... – resmungou andando pela rua certa – Como não querem pegar o meu caso? Tudo bando de incompetente. – finalmente achou o número certo – Lucas-Midas e Stuart Advogados... Espero que alguém queira trabalhar aqui... – entrou.

— Boa tarde, em que posso ajudar? – perguntou a recepcionista cordialmente.

— Eu estou procurando um advogado para pegar o meu caso. – respondeu Edward parando a frente a mesa – Tem algum advogado que eu posso falar? E nem me vem falar que preciso marcara hora. – já sendo mal educado.

— Senhor, poderia me contar sobre seu caso para que possa passar para a advogada? – pediu – Então ela decide se conversa ou não com o senhor.

— Mais essa! – exclamou contrariado – Não seria mais fácil eu falar diretamente? Me deixe entrar.

— Não posso deixá-lo entrar senhor. É praxe do escritório... – tentou se explicar.

— Não quero falar com você, quero falar diretamente com o advogado. – cortou Edward já elevando o tom de voz, e todo mal educado – Todos os outros escritórios eu falei direto com os advogados, só aqui tem essa frescura. – jogou verde, pois nos outros também teve que explicar antes e logo recebia a resposta “Vá procurar saber quem é Regina Swan-Mills.” “Eu que não vou mover uma ação contra Regina Swan-Mills.” “Seu caso é ridículo!” – Eu quero falar com o advogado! Chama logo! – se exaltou ao máximo.

— Em que posso ajudá-lo? – perguntou Kathryn saindo de sua sala, assim que escutou todo o alvoroço.

— Quero falar com um advogado para que possa pegar o meu caso. – respondeu soberbo olhando com desdém para Kathryn.

— Dona Kathryn eu tentei explicar, mas esse senhor se exaltou...

A loira apenas olhou para sua secretária – Tudo bem Verônica, eu resolvo. – abriu um pequeno sorriso, então voltou a olhar para o homem a sua frente – Já que quer tanto falar com um advogado, estou aqui e o escutarei. Então fale. – terminou firme.

— Você é outra secretária? Porque se for, eu também não vou falar com você.

— Não, eu sou a advogada com o nome na placa que você passou para entrar aqui. – respondeu Kathryn séria, e começando a perder a paciência.

— Mulher? Advogada mulher? Sério mesmo? – questionou Edward desgostoso.

Kathryn soltou uma longa respiração – Sim, mulher e advogada. Mas se o senhor não estiver satisfeito, faz o seguinte, dê a volta e faça o mesmo caminho que fez para entrar, mas agora para sair. – respondeu seca – Afinal quem entrou aqui demandando falar com advogado foi você e não eu.

— E o outro nome? – ficou um pouco espantando com a resposta da loira.

— Mulher também. – respondeu Kathryn já sem paciência alguma – Então vai querer conversar comigo ou dará meia volta?

Edward estava bravo, mas no momento não tinha escolha – Bom, já que só falta esse endereço, então eu falo com você. – ficou quieto.

— E sobre o que é o seu caso. – Kathryn quis saber.

O homem a olhou incrédulo – Não vai me oferecer um copo de água, café? Ou mesmo para conversarmos na sua sala?

— Olha senhor...

— Edward, meu nome é Edward.

— Olha senhor Edward, vamos fazer o seguinte, você me conta sobre o seu “excelente” caso e eu decido se vamos ou não para a minha sala para conversarmos mais detalhadamente sobre o mesmo. – Kathryn cruzou os braços sobre o peito.

Edward não gostou muito do que ouviu, mas preferiu concordar – Eu quero reaver o meu direito de paternidade sobre o meu filho. – disse.

Kathryn apenas o olhou, meio que ligando os pontos agora, pois desconfiou quem era assim que o viu, já que a semelhança com Tom era bastante – Olha preciso de mais detalhe, nome, idade, o que aconteceu para que o senhor pudesse perder a paternidade... – foi dando corda, apenas para confirmar suas suspeitas.

— Ah meu filho é o Thomaz, jogar de baseball do Red Sox e quero a paternidade de volta... – soltou todo convicto – E claro, além de processar aquelas duas sapatonas por terem roubado meu filho.

Os olhos azuis de Kathryn se arregalaram com tamanha ousadia, e confirmando suas suspeitas – Senhor...

— Edward, já disse que pode me chamar de Edward. – cortou mais um vez.

— Senhor Edward, creio que você não tem noção em qual escritório entrou, e muito menos tem noção dos fatos. Sem falar das besteiras das quais acabou de dizer.

— Besteiras? Como ousa? Acha que eu não tenho direitos? Ele é meu filho! – esbravejou – Porque são besteiras segundo você? – quis saber – Porque nessa merda de cidade ninguém quer pegar o caso? O que esse povo tem tanto medo dessa tal Regina?

— Porque você não tem direito nenhum sobre o meu filho. – veio a resposta com uma voz atrás dele – E muito menos pode me processar por ter “roubado” alguém. – respondeu Regina entrando no local – Mas eu posso te processar por danos morais e homofobia. – parou ao lado de Kathryn e cruzou os braços sobre seu peito, numa posse bem idêntica a de sua amiga Eu achando que esse pulha já tivesse ido embora! — E para você, é Doutora Regina Swan-Mills. E eles têm medo porque sabem que quando eu entro em uma batalha judicial, eu não entro para perder.

Imediatamente Edward olhou para quem estava entrando – Merda! Qual o seu problema? Você está em todo lugar nessa merda de cidade.

Regina apenas ergueu uma sobrancelha Então vá embora! — Será que é porque eu moro aqui nessa cidade? E eu não tenho problema nenhum, mas acho que você sim. – então olhou para sua amiga Quanta paciência você tem! — Katy, o que esse senhor queria com você? – seu tom começou a demonstrar deboche.

Imediatamente Kathryn sorriu diabolicamente e colocou a mão sobre o seu peito – Esse senhor quer ser o pai do ano. – debochou.

— Nossa! – foi a vez de Regina debochar e colocar a mão sobre o peito Acho que eu deveria ganhar um Oscar pela minha atuação! — Sério?

— Sim! Além de querer te processar por roubo. – Kathryn olhou para o homem e ver a reação dele – Ah e o que ele chamou você e a Emma... Ah sim, duas sapatonas.

— Nossa! – Regina fingia que estava surpresa Mais um Oscar por essa atuação! — E porque será que ninguém com um mínimo de conhecimento não quer pegar o “maravilhoso” caso desse senhor? – questionou para sua amiga. Verônica em sua cadeira apenas ria discretamente do deboche que as duas mulheres estavam fazendo com a cara do homem mal-educado.

— Hum, deixe-me pensar por um segundo... – Kathryn colocou a mão em seu queixo numa clara pose de pensamento – Ah já sei! Porque você é uma das melhores advogadas desse país, e eles sabem que a causa que esse senhor está tentando lutar, é causa perdida.

— Advogada? – ele perguntou surpreso.

Uma sonora gargalhada saiu da boca de Regina Ele não fez o dever de casa! — Pelo visto você realmente não faz ideia quem eu sou não? – usou seu tom arrogante. Era muito raro ela usar esse tom, mas aquele homem merecia.

— Não me interessa quem é você. Eu quero os meus direitos de pai. – esbravejou.

— Você também irá querer seus direitos de pai sobre a Júlia ou apenas do Thomaz, por ele ser um atleta famoso? – Kathryn se meteu na conversa.

— Eu nunca gostei dela. – cuspiu com raiva – Chorava demais quando bebê, dela eu não quero nada. Quero apenas o meu filho.

— Correção, meu filho. – Regina cortou Verme, com pode falar assim de Jú? — O Thomaz é meu filho com a minha esposa Emma. Você perdeu o direito no exato momento em que abandou sua família naquela noite.

— Mas vou recuperar o meu direito.

Uma sonora gargalhada saiu dos lábios de Regina – Ai como você é emocionado.

— Eu sou o que? – deu um passo a frente.

— Fique onde está. – falou Kathryn indicando para Verônica ficar atenta e qualquer coisa chamar a polícia.

— Emocionado. – repetiu Regina olhando séria Experimenta fazer o que está pensando em fazer!

— Senhor, vamos terminar a conversa, o pouco que escutei... – falou Kathryn olhando para o homem – Eu não vou aceitar o seu caso, primeiro porque não vou passar vergonha na frente do juiz, porque é um caso perdido. Segundo porque eu não vou trabalhar em um processo contra a minha amiga. E terceiro, mesmo que não seja do seu interesse, eu também sou sapatona como você disse.

Um riso de deboche saiu dos lábios de Edward – Ui não vou contra a minha amiga. – fez uma abano com a mão – Vocês são preguiçosos, isso sim... Você e esse monte de advogado na cidade. – então fechou o cenho – Essa cidade está perdida com esse monte de sapatona.

Uma sobrancelha morena foi erguida Hora de terminar essa discussão infrutífera!— São tão preguiçosos, que sabem muito bem que é causa perdida, mas já que você faz tanta questão assim que ir ao tribunal, contrate um advogado xexelento, porta de cadeia em qualquer outra cidade para seu caso.

— É o que eu vou fazer mesmo. – Edward respondeu raivoso – Eu vou e ainda vou ganhar esse caso, e vocês irão implorar por perdão.

Outra gargalhada saiu dos lábios de Regina Como é emocionado! E outra, sonhar não custa nada!— Só nos seus sonhos, mas fique a vontade para sonhar, afinal todo mundo é livre para sonhar.

— Por favor senhor, acho que já chegamos ao final da nossa conversa, não aceito seu caso. – disse Kathryn indicando a porta com a mão – Por favor, queria se retirar.

— E se eu não quiser? – ele disse petulante cruzando os braços sobre seu peito.

— Você sairá por vontade própria ou... – começou Regina, mas fora cortada.

— Ou o que? – ele disse olhando desafiadoramente para Regina – Vai me bater?

Mais uma gargalhada saiu dos lábios de Regina Vontade não me falta, porém não nasci para isso! — Criatura indesejada, eu sou mais refinada que isso...

— Mas eu não sou. – falou Emma assim que entrou – Se quiser posso eu mesma te dar uns tabefes.

— Aaff mais uma. – resmungou o homem.

— Senhora, acabei de chamar a polícia. – falou Verônica colocando o telefone no gancho.

Os olhos de Edward se estreitaram – Isso não termina aqui. – disse caminhando na direção da porta.

— Claro que não, nos vemos no tribunal e se prepare que eu vou passar como um rolo compressor por cima de você. – afirmou Regina antes de ver a porta do local sendo batida com força assim que Edward sumiu pela mesma Vamos demorar um tempo até ouvir dele novamente!

— Tirando o coiso, está tudo bem? – questionou Emma olhando para as três mulheres.

— Sim, está tudo bem. – respondeu Kathryn soltando um suspiro – Verônica, você foi excelente em chamar a polícia, mesmo que eu tenha que falar agora e explicar o porque deles terem vindo.

— Se precisar eu converso com eles. – se ofereceu Regina – Afinal esse problema é meu.

Verônica riu – Desculpe, mas eu não chamei, apenas peguei o telefone e fiz como se tivesse chamado. – respondeu.

— Só por causa disso, vou te dar um aumento. – falou Kathryn sorrindo, então se virou para sua amiga – Não que esteja reclamando, mas o que vocês estão fazendo aqui?

Regina riu Katy sendo Katy! — Mas foi você que me chamou aqui para assinar alguns papéis que ficaram prontos agora da venda a minha parte do escritório.

— E eu vim ver se estava tudo bem, pois minha morena falou que não iria demorar nada. – Emma sorriu travessamente Ou meio que pressenti que precisavam de uma mão, pena que não pude descer a mão naquele idiota!

Kathryn soltou um suspiro – Verdade, desculpe, mas esse homem me deixou desnorteada. Venha na minha sala. – pediu, e as duas mulheres a acompanharam – Os papéis. – entregou para sua amiga juntamente com uma caneta – Como disse quando você me avisou sobre a vontade de vender sua parte aqui do escritório, eu sinto a sua falta, mas sei que agora você está voltada para outro segmento. – sorriu por fim.

— Ah Katy, eu também sinto a sua falta, porém, meu caminho agora é outro. – disse Regina correndo os olhos sobre os documentos e os assinando em seguida Tudo certo! — Pronto, venda terminada. Setenta e cinco por cento sua e vinte e cinco da Janet Stuart. – sorriu entregando os documentos Encerrando mais um ciclo!

— E esse homem, o que vocês acham dele?

— Um larápio de marca maior. – respondeu Emma Só quer saber do dinheiro que acha que vai ganhar de Tom!

— Ainda nos dará um pouco de trabalho. – respondeu Regina se levantando da cadeira – Mas nada que eu não esteja pronta para acabar com ele no tribunal, e sim, é muito provável ele arrumar um advogado salafrário como ele e achar que podem conseguir alguma coisa.

— Ele deixou bem claro o motivo de ter aparecido. – Kathryn falou com um pouco de raiva, imaginando se sua mãe aparece logo que ela estivesse começando a carreira de trabalho, mas ela agradeceu por isso nunca ter acontecido – E agora?

— Vamos esperar, mas como disse quando for o momento, eu vou pegar o coração dele e apertá-lo até virar pó. – fez um gesto com a sua mão como se estivesse apertando mesmo um coração Ele não saberá o que o atingiu!

— Uhh, ele irá conhecer a Regina má. – falou Kathryn rindo – Ah como gostaria de estar na plateia assistindo isso de camarote, pena que será audiência fechada.

— A verdadeira rainha Má. Afinal com uma mãe não se brinca. – disse Regina e segurou a mão de sua esposa Mas esse caso é diferente! — Então imagina com duas mães.

— Me deixem informada. – pediu Kathryn ao ver suas amigas a porta, quando seu telefona tocou – Até o jantar.

— Até! – saíram fechando a porta atrás de si.

—SQ-

No dia seguinte Edward estava arrumando sua mala – Merda de cidade, vou para Boston, pois com certeza eu conseguirei um advogado que queira trabalhar e massacrar aquela vadia prepotente. – jogou uma blusa dentro da mala – Ai que eu vou te massacrar no tribunal... – jogou sua calça usada dentro da mala – Vão se arrepender, isso sim. – fechou o zíper, segurou as alças e saiu do quarto, desceu as escadas até a recepção – Fecha a conto do quarto quinze.

— Bom dia, senhor, mais alguma coisa? – perguntou a recepcionista. Edward apenas negou com a cabeça – Aqui está sua conta. – estendeu o comprovante.

— Que isso? É um assalto? – resmungou Edward ao ver o valor total de sua conta – Essa cidade de merda tinha por obrigação em ser barata. – reclamou tirando as notas para pagar – Mas tudo bem, eu ire ter todo esse gasto de volta, assim como todos esses anos também quando tiver todos os meus direitos de pai reconhecidos novamente.

— Obrigado senhor, volte sempre. – disse a recepcionista com um sorriso curto.

— Eu pretendo não voltar nunca mais para essa cidade de merda. – pegou sua mala e foi na direção da pequena rodoviária.

— Minina, não é esse daí que está falando para os quatro ventos que é o pai biológico do Tom? – perguntou a mulher da limpeza assim que apareceu ao ser chamada para ir limpar o quarto que acabou de ser vagado.

— Sim, e é a educação em pessoa. – respondeu com ironia – E sem comentar que estão dizendo que ele procurou todos os advogados da cidade, inclusive o escritório que a Regina era sócia.

— Sério?

— Sim, e claro todos eles recusaram o caso. – respondeu a recepcionista – Meu namorado é amigo do Martin, que está estagiando um tempo no escritório do senhor Afonso. – começou – Ele disse que esse homem diz que quer reaver todos os direitos de pai e ainda acusa Regina e Emma de roubarem o filho dele.

A mulher mais velha parou e olhou – Que direitos ele tem, se todos aqui sabem que elas adotaram Tom e Júlia legalmente.

— Pois é Marcy, isso foi o que ele escutou de todos os advogados. – respondeu Sissi – Fora que nenhum advogado em sã consciência quer uma batalha judicial contra a Regina, pois a mulher é a melhor nesse quesito.

— Sem falar que até nós que não entendemos de direito, sabemos que ele não te chance nenhuma de ganhar. – disse Marcy – Bom, deixa eu limpar o quarto dele, quer apostar que deve estar um chiqueiro?

Sissi negou com a cabeça – Acho que vou chamar uma dedetizadora também.

— Por favor. – começou a empurrar seu carrinho de limpeza para o quarto que Edward estava até quinze minutos atrás.

—SQ-

Fazia dois dias que Tom já havia voltado para Boston e para os treinos, e seu técnico juntamente com a equipe o desejaram boa volta, e o técnico inclusive comentou que Tom parecia mesmo mais focado agora. Era começo da noite, e uma rara noite que não tinha jogo ou treino, e Tom estava aproveitando o tempo em casa, ainda morava no apartamento de suas mães, mas já estava fazendo planos para ter seu próprio espaço. Uma das poucas coisas que havia comprado para o lugar foi uma poltrona confortável, a qual ele deixa ao lado da grande janela na sala, pois ali era o seu lugar preferido para ficar divagando em pensamentos enquanto tinha uma maravilhosa vista da cidade.

— Hey! – disse Amanda assim que surgiu na sala, havia acabado de sair do banheiro, de banho tomado – Eu sei que deveria ir para a universidade assim que cheguei do congresso, mas não resisti. Eu tinha que ver como você está. – falou ao se aproximar da poltrona.

Tom abriu um sorriso e os braços para receber sua namorada, que não se fez de rogada e se sentou no colo dele, e se deixou envolver – Eu sei, e agradeço por isso. – deu um beijo nos cabelos castanhos de Amanda – Eu estou bem, a questão da morte de meu avô já está resolvida, eu realmente só precisava de um tempo na fazenda com aquele povo todo...

— E a questão do surgimento do seu, então esquecido, pai biológico? – perguntou fazendo um carinho no rosto do rapaz.

Tom ficou um tempo em silêncio – Acho que eu não tenho muitas questões a serem resolvidas com ele, claro que existe a mágoa por tudo que ele causou na vida de Jú e da nossa mãe biológica...

— Mas você sabe que ele está somente atrás de você por causa do dinheiro, não?

Um suspiro saiu dos lábios do rapaz – Eu sei, e como a minha mãe disse, ele não tem direito a nada, a não ser se eu quiser dar alguma coisa. O qual eu não quero dar, e nem quero aproximação dele. – fez uma pausa – Mas chega de falar dele... – sorriu – Me conta como foi o congresso.

Imediatamente um iluminado sorriso surgiu nos lábios de Amanda – Ah Tom, a Espanha é maravilhosa, precisamos voltar e fazer uma viagem turística lá.

— Quem sabe uma lua-de-mel. – sugeriu sem pensar.

Os olhos de Amanda se arregalaram – Você está dizendo que pretende casar comigo? – perguntou.

Tom sorriu com o espanto – Claro que pretendo, em um futuro não muito distante.

— Por meus doidinhos, suas mães vão pirar. Meus pais vão pirar. – falou Amanda já imaginando a cena de todos pirando sobre o anúncio do casamento.

— Com certeza eles vão, mas vamos deixar isso para o futuro e me conta sobre seu congresso. – pediu Tom rindo da felicidade de sua namorada – Afinal antes de casarmos ainda precisamos passar pelo noivado primeiro. – piscou.

— Sim temos. – Amanda estava mais animada ainda sobre esses pensamentos – Bom, como disse Espanha é maravilhosa, um dia voltaremos para lá. – piscou travessamente – Ah o congresso foi maravilhoso, todas as palestras e apresentações foi tão interessantes, e a minha apresentação que achei que não teria muita gente, estava com a sala lotada... Tudo bem que era um pequeno auditório para no máximo uma vinte pessoas, mas eu fiquei feliz em ver tanta gente ali para saber sobre as minhas pesquisas. – continuou contando toda empolgada tudo que aconteceu, tudo que fez fora do congresso, as pessoas que conheceu no evento e fora dele. Tom apenas sorria feliz ao ver a felicidade de sua namorada contando tudo empolgada, e tendo cada vez mais certeza que talvez aquele futuro não esteja tão distante assim.

—SQ-

— Ah eu não acredito! – resmungou Edward saindo de mais um escritório de advogado – O que acontece que esse povo não quer trabalhar? Só porque é a Regina Swan-Mills?? Grande porcaria!! – continuou resmungando – Quero meus direitos de pai, é errado? É pedir muito?

— Ah senhor! – chamou um homem atrás de Edward, pois ele estava vindo no caminho contrário quando escutou o que o Edward resmungava – Senhor, por favor, espere um momento.

— O que foi? – perguntou Edward parando bravo, e olhando para quem o chamava.

— Ah desculpe, mas não pude deixar de escutar suas reclamações... – começou, mas fora cortado imediatamente.

— Ah eu estou cansando desses advogados que não querem trabalhar. Não querem pegar o meu caso, eu tenho direito de pai.

Imediatamente os olhos do homem brilharam com a possibilidade de um caso, já que não tem par amais de um mês – Escute, eu sou Adam Estepan, e sou advogado. – olhou ao redor e viu uma lanchonete – Vamos tomar um café, eu pago, e você me conta um pouco do seu caso... – fez uma pausa – Se eu achar interessante podemos negociar.

Edward soltou um suspiro – O que eu tenho a perder, não? – perguntou – Vamos lá. Mas como você disse, o café é por sua conta.

Assim que se sentaram a mesa, os cafés fora pedidos e depois do primeiro gole Edward contou tudo que interessava a ele, e do modo que ele achou que o beneficiaria – Então?

— Não vou mentir, é difícil mas não impossível. – comentou Adam – Mas eu estou disposto a lutar pelos seus direitos.

No instante seguinte os olhos de Edward brilharam – Isso quer dizer que você aceita o meu caso?

— Com muita certeza eu aceito. – respondeu Adam – E meu pagamento é dez por cento do que conseguirmos. Agora vai de você aceitar meu preço.

— Aceito, dez por cento é pouco perto do que vou ganhar. – sorriu e estendeu a mão selando o acordo – E o que faremos?

Adam soltou um suspiro – Sei que ele é seu filho, mas vamos começar pedindo um teste de DNA, assim as duas mulheres não poderão refutar que você é o pai biológico de Thomaz.

— Ótimo! Boa ideia. – falou Edward animado, e ali conversaram por mais meia hora.

— Bom, acho que no momento é só, você tem meu telefone e endereço, assim como eu tenho seu telefone e endereço temporário, já que não é aqui da cidade. – falou Adam se levantando – Assim que eu tiver alguma novidade entro em contato, e só peço discrição caso resolva tentar contato com Thomaz, pois isso pode nos dar um pouco de trabalho depois para resolver. – terminou e estendeu a mão novamente, já fora da lanchonete.

— Pode deixar que eu vou tentar me aproximar e ganhar a amizade do meu filho, e claro, tudo na discrição. – apertou a mão estendida – Muito obrigado senhor Esteban.

— Não me agradeça ainda. – sorriu confiante – Pois temos um caso para ganhar. Nos veremos em breve. – se despediu e saiu andando na direção do buraco que ele chamava de escritório.

— Ah finalmente alguém que queira trabalhar nessa cidade. – comentou consigo mesmo enquanto caminhava na direção do muquifo que estava hospedado – Aquelas duas sapatonas não perdem por esperar.

—SQ-

O conceito de discrição que Adam pediu foi totalmente o contrário do conceito do qual Edward achou que foi. Ele foi tantas vezes atrás de Tom no Fenway, que ele foi barrado de se aproximar pelo menos dez metro de cada entrada, e estava expressamente proibida a entrada dele fosse dia de treino, quando aberto ao público, quanto dias de jogos do Red Sox. E sempre tinha um ou dois seguranças para acompanhar Tom até o carro e até sair do estacionamento do estádio. No prédio em que morava o porteiro tinha ordens expressar de nem interfonar dizendo que Edward queria conversar com ele.

— Tomzinho! – exclamou Júlia assim que entrou na lanchonete perto do hospital. Deu um abraço em seu irmão e se sentaram a mesa – Me conta as novidades. – pediu.

O rapaz apenas sorriu – Não tenho novidade nenhuma, Jú. – sorriu sincero – Apenas estava com saudade da minha irmã mais velha, isso é um crime?

Júlia abriu um sorriso para o irmão – Claro eu não Tom, e você sabe que pode me telefonar e me ver quando quiser. Como estão as coisas?

— Estão bem. Um pouco puxadas, mas no geral bem. – respondeu Tom aceitando o cardápio da garçonete – Bom a tarde Hillary.

— Oi Tom, faz tempinho que não o vemos por aqui. – a garçonete, uma mulher aparentando ser um pouco mais velha que suas mães.

— Estou na correria, mas a saudade da irmã falou mais alto. – respondeu educadamente.

— Que bom vê-lo novamente, daqui a pouco eu volto para pegar o pedido de vocês. – disse depois de entregar um cardápio para Júlia – Doutora, satisfação em recebe-la mais uma vez. – sorriu e se afastou. Aquela noite estava calmo o movimento na lanchonete.

— E aquele abutre, parou de te perseguir? – questionou Júlia apenas olhando para o cardápio, mas já sabia o que iria pedir, era sempre o mesmo.

— Acho que sim, tem uns dias que ele não aparece lá no Fenway ou mesmo na portaria do prédio. – respondeu olhando o cardápio e decidindo o que iria pedir, que diferente de sua irmã sempre mudava seu pedido.  

— Só acho que você deveria falar com a tia Jane, ela pode ter algum amigo no departamento vizinho que possa te ajudar com essa situação. Esse homem não irá desistir assim tão facilmente, Tom.

— Depois eu falo com ela então. – Tom concordou, tentando encerrar o assunto, pois queria passar um tempinho com sua irmã e não ficar falando do papai renascido do buraco – E você, quais as novidades? – mudou o assunto.

Júlia soltou um suspiro entendendo que o irmão fez – Ah Tom estou na mesma, sem nenhuma novidade, apenas trabalhando muito.

— Meggie? – questionou sorrindo.

— Outra que está trabalhando muito, principalmente agora que o projeto para o hospital veterinário comunitário está no papel e pronto para se tornar realidade, então já viu. – sorriu orgulhosa de sua esposa.

— Ah que legal que o projeto do hospital está se tornando realidade. – Tom sorriu por sua cunhada-irmã estar realizando um sonho antigo – Vocês sabem que se precisar de um garoto propaganda para atrair mais arrecadações eu estou sempre disposto a ajudar.

A médica sorriu – Pode deixar que Meggie saberá disso. A tia Maura e a família Isles estão ajudando bastante também, mas é sempre bom ter um rosto conhecido para atrair mais pessoas.

Enquanto conversavam, o movimento de abre e fecha da porta da lanchonete nem era percebido pelos dois irmãos, até que uma voz conhecida para ambos – Ora, o que temos aqui. Tomzinho... – olhou bem para Júlia – E se não é a pirralha, agora toda adulta...

— O que você quer? – Júlia perguntou extremamente hostil para o homem.

Edward olhou bem para a mulher – Devo confessar que você está linda, assim como era sua mãe...

— Não fale da minha mãe. – exigiu ferozmente – Você não tem o direito nem de falar o nome dela. – seu olhar era de puro ódio.

Um olhar que Tom nunca havia presenciado em sua irmã, e ficou levemente assustado – Olha, acho melhor você ir embora. – pediu tentando acalmar sua irmã.

— Ah qual é? Um pai não pode ver o próprio filho? – questionou debochado.

— Filho que abandonou quando ainda era um bebê? – Júlia disse com raiva – Não escutou? Vá embora!

Soltou um suspiro – Estamos num país livre até onde eu saiba... – Edward a olhou com desdém – E isso são águas passadas, que é isso Juliete...

— Júlia! – corrigiu – Você continua o mesmo escroto.

— Ora sua pirralha! – levantou a mão para bater.

A médica se levantou e indicou que batesse em seu rosto – Bate! – exigiu – Não era isso que você adorava fazer na nossa mãe? Bater até ela quase ficar inconsciente? Ou você acha que eu nunca soube? – fez uma breve pausa – Vamos lá! Bate, não é o valentão?

— A sua filha da... – levantou a mão mais ainda para descer o golpe, porém sentiu um agarre firme em seu punho.

— Não encoste na minha irmã. – Tom havia se levantado rapidamente e segurado o braço do homem – Eu não sou de bater, mas posso muito bem abrir uma exceção para você. – seu olhar era sério.

— Que isso meu garoto...

— Não sou seu garoto, já disse isso. – soltou o punho do homem mais velho – Não insista, e o que você está fazendo aqui?

Edward deu uma risada falsa – Estamos numa lanchonete, eu vim comer também, e por coincidência encontrei com você.

— Papo furado. – resmungou Júlia ainda sentada, mas de cara fechada.

— Realmente você é a cópia de sua mãe, física e de expressões.

— Agradeço profundamente por isso. – Júlia ergueu as mãos para o alto – A única coisa que me deixa chateada é que não posso te devolver o cinquenta por cento dos seus genes.

— Mas que petulante você, não?

— Não sabe o quanto. – respondeu Júlia mais uma vez, mas então seu bip apitou – Tom, preciso ir. – disse se levantando – Depois nos falamos. – saiu em disparada a porta.

— Agora somos só nós dois. – falou Edward sorrindo abertamente.

— Errado, é apenas você. – disse Tom e se virou para a Hillary – Obrigado, mas fica para uma outra hora. – deixou uma nota de vinte dólares debaixo do açucareiro e saiu – Ah e me faça um favor, pare de me seguir. Ou eu tomarei providências mais sérias. – falou da porta antes de sair.

— Ou tomarei providências mais sérias. – repetiu em tom jocoso – Ah Tom, você não perde por esperar... – resmungou e pegou a nota que o rapaz havia deixado e se aproximou do balcão – Me vê um café, por favor.

— Vai pagar com a nota que pegou debaixo do açucareiro? – questionou Hillary apenas servindo a xícara de café.

— Não é da sua conta... – respondeu grosseiramente – Porque a pirralha saiu correndo daquele jeito? Algum cliente exigente? – sorriu debochadamente.

— Provavelmente um paciente, já que ela é médica cardíaca aqui no Massachusets General. – disse Hillary e alegremente saiu para atender uma mesa que havia acabado de ser ocupada.

— Médica? A pirralha? – repetiu Edward ao tomar um gole de café, mas logo em seguida o cuspiu – Está frio. – olhou com raiva para a garçonete, que apenas sorriu satisfatoriamente – Acho que agora a pirralha pode me interessar, afinal médicos tem muito dinheiro. – respirou fundo e saiu – Para você, não tem gorjeta. – disse antes de tomar a rua – Neste momento a pirralha não me parece tão inútil assim... Ah essa vai entrar na dança da grana também. – sorriu e começou a caminhar para o muquifo em que estava hospedado.

No dia seguinte, o dia mal havia começado a funcionar no horário de expediente e Edward estava na porta do seu advogado – Vamos Adam, abre essa porta, tenho uma informação importante. – bateu novamente a porta – Acorda! – bateu novamente de forma desesperada – Acorda Adam! Vamos logo! – bateu mais uma vez desesperadamente.

— Hey, onde é o incêndio? – Adam um pouco sonolento abriu a porta.

— Eu tenho informações. – falou Edward entrando sem esperar ou ouvir um convite para entrar.

Adam apenas olhou – Quer entrar? – balbuciou ao ver Edward já no meio da sua sala. Fechou a porta – Tudo bem, o que o traz aqui a essa hora ingrata?

— Hora ingrata? – questionou Edward olhando seu relógio – São quase onze horas da manhã.

— Com disse hora ingrata, eu só acordo depois do meio dia. – soltou um bocejo – Mas como já estou acordado, vou fazer um café, aceita? – foi na direção da cozinha – Depois você pode me falar do assunto urgente que o trouxe aqui. – começou a preparar seu café. Minutos depois estavam sentados a pequena mesa na cozinha – Tudo bem, agora me fala do seu assunto. – pediu ao tomar um gole de seu café – Que bosta, mas é o que tenho agora.

— Ontem eu segui meu filho novamente...

— O que eu te disse sobre seguir e ficar incomodando o Thomaz? Isso só nos causará problema. – tomou mais um gole de seu horrível café.

— Ah vai nada. – disse Edward deixando seu café de lado, de tão ruim – Eu preciso ganhar a amizade do meu filho.

— Mas ficar seguindo e perturbando só nos trará problema no processo, você não entende isso? Ele não quer no momento, então vamos dar tempo a ele. – aconselhou Adam novamente – Mas e o seu assunto urgente?

— Ah sim, ontem estava seguindo Tom... – continuou e fez sinal de já escutou o sermão – E ele se encontrou com a irmã pirralha, a Justice.

— Júlia. – corrigiu o advogado – Mesmo que você não goste dela, apenas fale o nome corretamente.

— Que seja... – desdenhou Edward – Mas eu descobri que ela não é tão inútil assim, que pode entrar na conta. Descobri que ela é médica, e não é qualquer médica, mas médica do coração. Geralmente médicos são cheios da grana, não? Então ela pode entrar na brincadeira também.

— Você está atrasado com essa informação. – disse Adam indo até a sala e pegando uma pasta, assim que voltou a entregou para Edward – Veja.

— O que é isso? – questionou pegando a pasta e a abrindo.

— Informações sobre Thomaz e Júlia.

— Quando você ia me contar sobre? – perguntou sem ler, mas indicando a pasta.

Adam tomou seu último gole de café – Ainda bem que não fiz muito... – tremeu – Eu terminei de juntar essas informações dois dias atrás. Então iria estudar e então te falar na nossa próxima reunião, quando saísse o pedido para fazer o exame de DNA que eu entrei ontem.

— Ah! – foi tudo o que Edward disse antes de começar a ler – Hum, se formou em Harvard, mas só porque aquelas duas tinham dinheiro para pagar... – resmungou – Agora trabalha no Massachusets General... Sim, isso eu descobri ontem a noite, e que é médica cardíaca. – continuou lendo – Aaff que coisa, sabia que tinha algo errada com ela, casou uma mulher... Aafff aquelas duas sapatonas podem corromper quem quiser, só não fazendo meu garoto virar um depravado que gosta de homem, não me importo com nada. – resmungou e continuou lendo – Agradeço aos céus, Tom namora uma estudante de psicologia. – respirou se acalmando – Bom, Tom foi do colegial para o baseball, não fez faculdade, porém já ganhou duas vezes o campeonato de baseball e ainda está no contrato de calouro. – parou de ler – Isso quer dizer que ele ainda não tem tanta grana assim, ele só terá quando renovarem o contrato dele e virar profissional. – bateu a pasta na mesa – Que merda!

— Mas nem tudo ainda está perdido... – Adam se intrometeu no monólogo de seu cliente – Ele está para terminar o terceiro ano de contrato, e tem uma clausula, dizendo que ele pode renegociar seu contrato ao final de três anos. A mulher advogada é bem esperta, bem, não é a toa que ganhou vários casos grandes, e era sócia do Gold Associados.

— Ela era? – questionou Edward como se soubesse o que estava dizendo.

— Sim, era.

— E o que significa?

— Que ela é uma advogada que não entra num tribunal para brincar. – respondeu Adam – Mas temos alguns pontos a nosso favor, então não se preocupe. Continue sua leitura.

— Bom, e agora? – questionou Edward dois minutos depois, depois de terminar a leitura.

— Continuaremos com o planejado, vamos entrar com o pedido de teste de DNA para provar que Thomaz é seu filho, assim que eu chegar no escritório entro com um pedido de outro teste para Júlia...

— Ela é minha filha, acho que não precisa. – falou Edward.

— Sem problema, mas mesmo assim entrarei com o pedido, não se pode gerar nenhuma dúvida quanto a isso, e como são do mesmo processo, capaz de saírem ao mesmo tempo. – falou Adam – Então tudo que fizermos para Thomaz, faremos para Júlia. E depois alegaremos que você não tem renda e que precisa de pensão.

— Uma pensão bem gorda. Um imóvel. – foi planejando – E toda uma vida confortável que Tom e agora Júlia irão me dar. – sorriu abertamente, cruzando os dedos das mãos, e as colocando atrás da cabeça – Ah eu terei uma vida confortável.

— Eu terei um nome reconhecido como um dos poucos que conseguiu vencer Regina Swan-Mills nos tribunais, e grana para tomar um café decente. – falou pensando alto, e olhando para sua cafeteira.

—SQ-

Depois daquele encontro nada inusitado e da conversa entre Edward e Adam, alguns dias se passaram de calmaria para todos. Edward acabou acatando o conselho de seu advogado, deixou de seguir e perturbar Tom por alguns dias, porém, não falou nada sobre sua filha. Ficou de longe observando Júlia a rotina de trabalho, e tentou segui-la até sua casa, mas nesse não teve muito sucesso, então resolveu focar apenas no local de trabalho.

— Bom dia! – falou um homem vestindo um terno e com uma pasta em mãos, parado na porta do escritório da fazenda.

— Bom dia. – respondeu Emma o olhando – Em que posso ajudá-lo?

— Sou Max Blomer, sou oficial de justiça. Estou procurando pela senhora Regina Swan-Mills, ela se encontra? – questionou.

Emma franziu o cenho Justiça?— Minha esposa, eu posso saber do que se trata? – questionou.

— Ela se encontra ou não? – questionou novamente – É um processo. – respondeu por fim.

— Processo? – Emma perguntou confusa E os problemas chegam logo cedo! — Sobre o que? Ela já deve estar chegando. – comentou se aproximando da porta – Quer entrar? – indicou a cadeira – Água? Café? – então foi a porta olhar para o caminho que sua esposa sempre fazia para chegar ao escritório, então a avistou ao longe.

— Não obrigado, estou bem. – agradeceu o homem.

— Ela já está chegando. – informou Emma e pegou um copo de água para si Para ajudar a descer com a notícia que virá! — Oi morena, esse homem é o... – apresentou assim que Regina entrou no escritório, e olhou interrogativamente.

— Bom dia, sou Max Blomer, oficial de justiça, representante judicial da juíza Meredith Garner-Shaw... – abriu sua valise e retirou um envelope preso a uma folha – Aqui está uma intimação para a advogada Regina Swan-Mills. – entregou o envelope com a folha.

— Sou eu. – respondeu ao pegar o envelope com a folha Problemas logo cedo? Não senti nenhuma falta disso! — Intimação? Para que? – respondeu a morena assinando a folha e a entregando de volta.

— Sinto, mas não sei informar, mas creio que tudo que precisa saber está dentro do envelope. – informou o homem já fechando sua valise – Tenham um bom dia. – se virou e sumiu assim que saiu do escritório.

— Morena? Esse homem disse que era um processo. – comentou Emma vendo sua esposa olhando o envelope em sua mão Gostaria que fossem boas notícias, mas tenho a sensação de que não são!

Antes que pudessem fazer ou falar alguma coisa, o telefone celular de Regina tocou – Tom! – respondeu a morena vendo quem era – Tom? – colocou no viva-voz Problemas logo cedo não são um bom sinal!

— Ai mãe, que bom que consegui falar com você.— falou o rapaz nervoso — Acabei de receber uma intimação para realizar um teste de DNA...

Imediatamente o celular de Emma começou a tocar Minha intuição estava certa! — Jú? – atendeu colocando no viva-voz também.

— Mãe, estou tentando falar com a mamãe, mas está ocupado o celular dela.— disse aflita.

— Tom está com ela no telefone, mas acho que dá para conversamos assim, tudo bem? – falou a loira olhando para sua esposa – Vamos tentar? Todos se escutam?

— Sim!— veio a resposta dos dois filhos.

— Mamãe, recebi uma intimação para realizar um teste de DNA...— falou Júlia aflita.

Regina soltou um suspiro Acho que já sei do que se trata! — Tom acabou de me dizer que também recebeu.

— E o que isso quer dizer?— questionou Tom preocupado.

Imediatamente a feição de raiva apareceu no rosto de Regina Espero que ele esteja pronto para a briga! — Que aquele pulha está entrando com uma ação de reconhecimento de paternidade sobre vocês dois.

Imediatamente os dois começaram a falar ao mesmo tempo e foi aquela confusão – Jú! Tom! Um de cada vez, por favor. Senão não conseguimos entendê-los. – pediu Emma tentando manter a calma dos filhos Mas que safado aquele covarde!

— Recebemos a intimação, o que faremos?— questionou Júlia.

— Eu recebi um envelope também, creio que esteja relacionado a isso. – começou Regina Vou me preparar para a guerra! — Eu vou ler, assim que terminar de falar com vocês. O que posso pedir no momento é, não se desesperem e não façam nada, nós vamos resolver tudo isso. – soltou um suspiro – Assim que terminar eu entro em contato, tudo bem?

— Tudo!— respondeu Tom um pouco mais calmo.

— Sim.— respondeu Júlia aliviada.

— Façam o que estavam planejando para o dia, e logo entraremos em contato com vocês novamente. – falou Emma, se despediram. Imediatamente Regina abriu o envelope e viu uma intimação e ali ela teve algumas respostas já esperadas e outras informações também como data e horário para fazer os exames – Morena? – questionou Emma ao ver sua esposa terminar de ler os papéis Me diga o que iremos enfrentar!

— Sim, ele entrou com uma ação de reconhecimento de paternidade sobre Tom e Júlia, e por isso pediu os exames de DNA, para não gerar dúvidas. – respondeu Regina já colocando seus pensamentos em funcionamento O primeiro passo foi bem esperto, porém eles não terão chances!

— E agora? – Emma quis saber Só me diga vamos acabar com ele!

— Agora? – repetiu a pergunta e um sorriso mal surgiu em seus lábios Rainha Má quer sair para brincar!— Agora é guerra, e eu vou passar como um rolo compressor sobre esses dois insignificantes. – sorriu maleficamente.

 


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Notas finais do capítulo

Até fiquei com um pouquinho de dó do Edward assim que ele viu Regina entrando no escritório de Katy, mas quem tem dó é instrumento musical, então quero mais que ele se lasque. E o jeito que Regina lidou com o enrosco foi mara, quem ele acha que é? Momento romance de Tom e Amanda, e o rapaz pela primeira vez pensando em casamento, será que teremos outro logo logo?? Finalmente Edward achou um advogado xexelento que o defenderá. (Alguém percebeu a referência? Huhuhu) E agora que ele descobriu que Júlia é medica, vai querer tirar dinheiro também. E tivemos um reencontro não muito amistoso entre Júlia, Tom e o papai renascido e descobrimos algumas pequenas coisas podres do passado de Edward, e com certeza, Júlia não terá problema em dizer o que mais ele fazia quando moravam juntos. E finalmente o processo começou com pedido de teste de DNA, e Regina se preparando para passar como um rolo compressor sobre os dois ratos (quem aí está empolgado para ver isso?)

Até a próxima!



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