Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 227
Capítulo 227


Notas iniciais do capítulo

Feliz princípio de ano novo!!

Feliz Ano Novo pessoal!! Espero que tenham passado as festas na paz!

Desculpem pela longa ausência, mas muitas coisas aconteceram que me impediram de escrever, mas voltei com capítulo novo e estou de férias, então poderei focar mais na história. Obrigada aos que comentaram, favoritaram e aos que acompanhando dentro e fora da moita!

Divirtam-se e boa leitura! :)



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— Façam o que estavam planejando para o dia, e logo entraremos em contato com vocês novamente. – falou Emma, se despediram. Imediatamente Regina abriu o envelope e viu uma intimação e ali ela teve algumas respostas já esperadas e outras informações também como data e horário para fazer os exames – Morena? – questionou Emma ao ver sua esposa terminar de ler os papéis Me diga o que iremos enfrentar!

— Sim, ele entrou com uma ação de reconhecimento de paternidade sobre Tom e Júlia, e por isso pediu os exames de DNA, para não gerar dúvidas. – respondeu Regina já colocando seus pensamentos em funcionamento O primeiro passo foi bem esperto, porém eles não terão chances!

— E agora? – Emma quis saber Só me diga vamos acabar com ele!

— Agora? – repetiu a pergunta e um sorriso mal surgiu em seus lábios Rainha Má quer sair para brincar!— Agora é guerra, e eu vou passar como um rolo compressor sobre esses dois insignificantes. – sorriu maleficamente.

— Quando você pretende ir para Boston? – perguntou Emma respirando fundo.

— O mais rápido possível. – respondeu e foi para sua mesa ver que precisava terminar e o que poderia deixar para ser resolvido uma outra hora.

Emma apenas assentiu com a cabeça e olhou para seu computador, salvou o que precisava e já desligou – Vou conversar com Rubs rapidamente. – se levantou e pegou seu chapéu.

— Tudo bem, te encontro em casa. – pegou seu celular para conversar com sua mãe, e depois fazer uma ligação para Rose e ver no que o FBI poderia ajuda-la.  A loira assentiu com um aceno de cabeça e saiu a procura de sua amiga.

— Rubs? – chamou a porta do consultório.

— Oi Loirão. – falou a veterinária com a cara enfiada na tela do seu computador no canto da sala – Escondida aqui no cantinho. – brincou. Emma se sentou a cadeira a frente – Eita, o que houve? – questionou ao ver a cara de sua amiga.

— Aquele ser boçal entrou com pedido de paternidade com relação a Jú e Tom, agora eles receberam uma intimação para fazerem um exame de DNA... – soltou de uma vez.

— Então era isso o Oficial de Justiça?

— Sim. – soltou uma respiração profunda – Estamos indo para Boston daqui a pouco, e precisava que você...

— Cuide de tudo. – completou – Pode deixar. – abriu um sorriso – Não se preocupe, cuidarei de tudo e quanto a esse processo dará tudo certo para vocês. Aquele abutre não terá a mínima chance.

— Eu sei, obrigada. – se levantou – Mando notícias assim que possível.

— Ficarei esperando. Boa viagem.

—SQ-

 - Bom, qualquer coisa você sabe que pode me ligar, mamãe. – falou Regina colocando a sua mala no banco traseiro da pick-up vermelha Quero resolver isso o mais rápido possível!

Cora sorriu tranquilamente – Minha filha, não se preocupe, eu sei como cuidar dos meus netos, e qualquer coisa Ruby e Katy estão aqui do lado. – disse – Vá com calma e sei que dará tudo certo.

Regina soltou uma longa respiração Minha mãe tem razão! — Tudo bem, vou me acalmar, afinal quanto mais calma melhor eu penso e assim eles não terão a menor chance.

— Agora está parecendo a minha filha. – sorriu novamente – Cuidado na estrada e avisem quando puderem. – abraçou sua filha – Eles nunca tiveram chance contra você. – piscou.

— Vocês obedeçam a sua avó, não sabemos quanto tempo ficaremos em Boston, e quando voltarmos e soubermos que aprontaram, já sabem. – Emma falou olhando séria para seus filhos Sei que irão se comportarem, mas não custa nada lembra-los disso!

— Pode deixar mãe, que nos comportaremos. – falou Lala séria, pois sabia que quando sua mãe loira “ameaçava” sabia que o castigo vinha mesmo.

— Meninos? – quis saber Ah meus monstrinhos como cresceram!

— Iremos nos comportar. – prometeu Benjamin.

— Muito bom, eu criei filhos comportados e educados. – a advogada piscou e deu um abraço nos gêmeos e depois nas gêmeas Aliás, todos os meus filhos foram muito bem educados!

— Quando tudo isso acabar, queremos ir para Boston passear por uns dias. – comentou Jennifer dando um abraço em sua mãe loira, que já havia dado um abraço em sua sogra.

— Mais que combinado. – abriu a porta da pick-up Será divertido a família “buscapé” passeando! — Vamos morena?

— Vamos! Avisaremos assim que pudermos. – sentou do lado do passageiro, e em questão de um minuto a pick-up já não estava mais ali estacionada.

— Vó, o que você acha disso tudo? – questionou George segurando a mão de sua avó, e oferecendo o braço para ela.

Cora aceitou o braço oferecido do neto, que era praticamente uma versão masculina de Emma, enquanto caminhavam para de volta para a casa – Que é óbvio que esse homem, mesmo que seja o pai biológico de Tom e Jú, está apenas interessado no dinheiro que eles têm.

— Mas vó, Jú e Tom nem tem tanto dinheiro assim, pois estão no começo de suas carreiras. – argumentou Lana vindo do outro lado de sua avó. Enquanto Jennifer e Benjamin vinham logo atrás. Os cachorros apenas esperando sentados no alto da escada, na varanda.

— Sim, eles não têm muito, mas as mães de vocês têm. – respondeu Cora pensativa – E de um jeito muito errado, ele acha que todos terão que dar uma boa vida a ele.

— Mas vó, isso tem chance de acontecer? – questionou Benjamin preocupado pela enorme bagunça que pode virar esse caso, principalmente na vida de seus dois irmãos, e de certo modo na deles também.

Cora soltou um suspiro – Pelo que Regina me disse, acho que não, primeiro porque eles foram abandonados, depois foram adotados legalmente por Emma e Regina, e último, por eles já serem maiores de idade e donos de suas vidas.

— Isso só poderia acontecer se tanto a Jú quanto o Tom quiserem uma aproximação, não? – questionou Jennifer.

— Acho que esse seria o único jeito. – concordou Cora – E acho que nenhum juiz no mundo daria vitória para esse homem diante de todas as provas contra.

— Entendi. – murmurou Lana – Mas você acha que, talvez, o Tom queira se aproximar desse homem? – questionou apreensiva – Porque a gente sabe que Jú nem em umas quinze encarnações, pelo menos, não quer ficar perto dele.

A arquiteta aposentada parou na entrada da casa – Eu torço muito para que Tom também não queira, mas isso é uma decisão para ele tomar, e caso ele queira, só podemos respeitar. – seu tom era incerto.

— E nossos pais, é possível eles aparecem aí na porta como esse homem? Depois de todos esses anos? – questionou George um pouco receoso.

Um sorriso se abriu nos lábios de Cora – Ah Georgie, isso nunca acontecerá, porque Regina teve a certeza de que quando fez as inseminações, suas, das gêmeas e de Henry, que o doador fosse anônimo e sem direito nenhum a paternidade.

— E se nós um dia quisermos saber quem são eles? – questionou Lana mais curiosa do que qualquer outra coisa.

— Creio que também não seja possível, pelo doador ter sido anônimo. – respondeu Cora sendo a primeira a entrar e esperando os netos entrarem – Mas vocês querem saber quem é o doador? – agora uma preocupação genuína surgiu na mulher.

— Eu não! – afirmou veementemente George.

— Nem em sonhos. – falou Benjamin.

— Só se eu fosse louca. – comentou Jennifer. E todos olharam para Lana.

A versão pré-adolescente de Regina encarou os olhares – O que? Foi apenas uma dúvida. Eu não quero saber de pai nenhum, amo a família que tenho. – abriu um sorriso.

Cora finalmente sorriu – Muito bom. – olhou para os quatro – Mas assim como Tom, caso queira se aproximar do pai biológico, iremos respeitar caso um dia queiram saber.

— Pode ficar tranquila vó, nós não iremos querer nem na próxima encarnação. – falou Lana abrindo um sorriso imenso.

— Bom saber, bom saber. – soltou um riso – Chega dessa conversa, agora vão terminar a lição de casa, se tiverem, que daqui a pouco Henry e família logo estarão aqui para jantarem conosco.

— Eu não acredito que a Violet ainda está grávida, parece uma eternidade. – brincou Jennifer rindo.

— Mas não falta muito para que Sophie nascer. – comentou Cora indo na direção da cozinha seguida pelos netos que iriam para a sala de estudos terminar os afazeres escolares.

— Só espero que as mães consigam estar aqui a tempo para verem a neta nascer. – Benjamin abriu um sorriso.

Antes que alguém pudesse falar algo o som do celular de Cora começou a tocar – Olha, é Lucy. – viu no visor – Vão para a sala de estudos, que vou falar com Lulu e começar a preparar o jantar. – indicou a sala e apertou o sinal verde – Oi Lucy... – sorriu ao escutar a voz de sua neta, que ainda estava morando em Paris, mesmo depois de formada – Elas foram para Boston... Vou te contar... – entrou na cozinha – Como assim está quase chegando aqui na fazenda?

Os quatro se olharam – Acho melhor irmos para a sala de estudos. – pediu Lana.

— Vocês acham que Tom irá querer se aproximar daquele homem? – questionou George olhando para os irmãos.

— Eu espero que não. – falou Lana sendo a primeira a entrar na sala de estudos.

— Eu também acho que não. – falou Benjamin sendo o segundo.

Jennifer foi a terceira – Acho difícil isso acontecer.

— Vamos torcer para ele não querer nem olhar na cara desse homem. – George foi o último a entrar – Mas vamos deixar para pensar nisso outra hora, Lala, qual a matéria que você falou que está com dificuldade mesmo? – se aproximou de sua irmã mais nova.

Lana soltou um longo suspiro – Álgebra. – resmungou entristecida.

— Não se preocupe que irei te ajudar. – sorriu tentando incentivar sua irmã.

— Jen, me ajuda a finalizar esse trabalho? – pediu Benjamin.

A loira olhou para o irmão – Mas eu sou mais nova, então acho que não posso te ajudar muito... – comentou e se sentou ao lado de seu irmão no computador.

— Mas você entende mais de computador que eu, pelo menos, no momento. – sorriu triunfante.

— Nisso você tem razão. – a loirinha versão pré-adolescente de Emma sorriu sapecamente.

— Oh de casa? Tem alguém aqui ainda ou já virou casa mal-assombrada? – brincou Lucy assim que entrou na casa.

— É a Lucy? – questionou Benjamin parando seus estudos.

— Uai, ela não está em Paris? – questionou Jennifer estranhando também.

— Credo não tem ninguém para me receber? Como vocês são mal educados, não foi essa a educação que as mamães deram a vocês. – brincou.

— É a Lucy! – exclamaram os quatro ao mesmo tempo e saírem para encontrar a irmã.

Um imenso sorriso surgiu em seu rosto quando escutou o tropé de barulho na casa – Monstrinhos e pestinhas. – murmurou feliz e apenas abriu os braços para recebe-los.

— Lu! – disseram e foram abraçar a irmã quando a viram parada e de braços abertos – Vó! A Lucy está aqui! – falou Lana feliz ao ver a irmã.

— Eu sei meu amor, ela ligou avisando que estava chegando. – abraçou a neta.

— O que aconteceu?

— Por que você veio?

— Está tudo bem?

Essas e outras perguntas nesse mesmo tom foram disparadas contra Lucy – Gente, calma está tudo bem. E vou contar tudo certinho para vocês.

— Ótimo! Vamos para a cozinha que o jantar está quase pronto, enquanto isso você pode contar o que a traz aqui. – falou Cora sorrindo feliz para seus netos – Sem falar que daqui a pouco Henry e família estarão aqui também.

— Ah que saudade deles também. – disse Lucy acompanhada pelos seus irmãos, caminhava na direção da cozinha.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Emma ao desligar a pick-up na frente do prédio que um dia Regina morou quando residia em Boston.

— Tom disse que está em casa, e está nos esperando. – falou a advogada olhando seu celular – Vamos subir. – guardou o celular na bolsa e desceu do veículo. Emma seguiu sua esposa, e acionou o alarme, que automaticamente trancou a pick-up. Deram boa tarde ao porteiro, que ainda era o mesmo, porém, de idade já um pouco mais avançada e pegaram o elevador para o andar em que ficava o apartamento Quanta coisa aconteceu e está acontecendo desde o dia que sai desse apartamento!

O rapaz estava a porta esperando suas mães, que assim que as portas do elevador se abriram, um sorriso surgiu em seus lábios – Vem mães. – chamou. Assim que elas se aproximaram ele não perdeu tempo e abraçou sua mãe morena – Que bom que estão aqui. – soltou e abraçou sua mãe loira – Vamos entrando. – disse quando se soltou de sua mãe.

— Estamos aqui e agora não precisa mais ficar nervoso. – falou Regina soltando uma longa respiração Meu garotinho eterno!

— Jú disse que quando acabar o plantão virá para cá. – comentou Tom – Querem alguma coisa para beber? Estão com fome? – perguntou abrindo a geladeira. A loira nem precisou abrir a boca, pois seu estômago falou por ela – Acho que isso é um sim. – riu.

— Você não quer que eu prepare algo? – Regina se ofereceu indo para o lado do filho, uma vez que a cozinha e a sala eram separadas por um balcão.

— Não precisa, sério. – falou Tom olhando dentro da geladeira – Vocês estão cansadas da viagem, e quero fazer algo para vocês. – achou o que precisava e foi olhar no armário – Nada elaborado, afinal não sou a mamãe e muito menos a Lucy. – piscou – O que acham de macarrão com legumes e muito queijo? – começou a preparar um macarrão que começou a ser a sua especialidade – E claro, nesse quesito macarrão, não sou a vó Angie.

— Matando a minha fome, como até bolacha com copo de leite. – Emma se sentou no balcão e ficou observando seu filho se virar na cozinha, preparando o macarrão Cresceu e cresceu de verdade! — E nós achando que no primeiro ano você iria morrer de fome por não saber nem encher um copo com água. – brincou Nem parece aquele menino que só queria saber de correr e comer bolo de chocolate!

— Só não morri porque a vó Angie sempre me mandou comida quando não aparecia por lá. – riu e colocou a massa na água para cozinhar – Mas essa receita é mais da Amanda do que minha, eu apenas deixei mais saborosa colocando muito queijo. – abriu um sorriso.

— E a Amanda, como está? – Regina quis saber – Faz tempo que não a vejo.

— Ela está bem, disse que aparece aqui daqui a dois dias. – respondeu se aproximando do balcão, esperando apenas a massa cozinhar. Continuaram conversando até finalmente o macarrão estar pronto – Espero que gostem. – colocou a travessa com o macarrão.

— O cheiro está muito bom. – disse Regina apreciando o aroma Parece bem apetitoso!

— A cara também está boa. – falou Emma já colocando um pouco de macarrão em seu prato, e deu uma garfada – O gosto também está muito bom. – completou depois de engolir a primeira garfada Realmente ficou muito bom!

Regina deu uma garfada do macarrão em seu prato – Realmente está muito bom. – disse já pegando uma segunda garfada – Parabéns Tom. – comeu outra garfada Apesar de ter muito queijo e nada verde, está muito saboroso!

— Que bom que gostaram, esse macarrão salva bastante a minha fome. – tomou um gole de suco. Ali ficaram conversando tranquilamente de coisas aleatórias, enquanto as duas mulheres iam comendo. Quando terminaram, a loira foi lavar a louça, enquanto Regina foi se sentar no sofá junto ao seu filho e a conversa continuou que nem viram a hora passar e só se deram conta quando escutaram a campainha tocar – Deve ser a Jú. – disse o rapaz indo abrir a porta.

— Nossa, já é essa hora? – comentou Emma finalmente se atentando ao horário A hora passou e nem vimos!

— Mães! – exclamou Júlia entrando depois de dar um abraço no irmão, e indo até suas mães – Que bom que vocês vieram. – se agarrou em sua mãe loira. Meggie entrou logo atrás, cumprimentando todo mundo.

— Eu disse que pode contar conosco sempre. – falou a loira dando um abraço em Meggie – Como vocês estão? Claro, tirando o episódio de hoje.

— Estamos bem. – respondeu Meghan se sentando no sofá – E como estão as coisas lá na fazenda?

— Corridas como sempre, mas indo bem. – respondeu Emma voltando para seu lugar no sofá – E o hospital comunitário, como anda as obras?

Um imenso sorriso se abriu nos lábios de Meghan – Ah estão caminhando como tudo o planejado, a família da tia Maura, como colaboradores principais, faz as obras irem mais rápidas, tia Aurora é maravilhosa no que faz.

— Com certeza Aurora sabe o que faz, tanto que tudo que precisamos fazer na fazenda é ela quem contratamos. – falou Emma feliz pela alegria de Meghan.

— E se tudo continuar caminhando como está, creio que dentro de um mês, um mês e meio inauguraremos o hospital veterinário para pessoas com menos condições financeiras, mas que querem cuidar da melhor forma de seus animais de estimação. – disse Meghan eufórica.

— Você sabe que também pode contar com nossas doações. – Regina sorriu para a alegria de sua sobrinha e ao mesmo tempo nora Com certeza iremos ajudar bastante!

— Eu sei e elas são muito mais que bem-vindas. Obrigada. – agradeceu Meghan.

— Eu não quis falar sobre isso antes, pois precisava conversar com o jurídico... – brincou Emma apontando para sua esposa – Mas podemos também firmar um contrato ou acordo com a equipe para as doações como a família de Maura está fazendo.

— Sério? – Meghan questionou surpresa.

— Sim. – confirmou Regina – E com uma conversa certa, podemos tentar trazer os patrocinadores nessas doações também, apesar de se tratar de produtos para cavalos.

— Mas ainda precisamos marcar uma reunião com eles e ver se estão dispostos a isso. – completou Emma Acho que até tenho o argumento que os fará participar desse projeto maravilhoso de Meggie!

— Não me farei de rogada e com certeza ficarei muito feliz se eles puderem colaborar também. – disse Meghan transbordando felicidade – E sim, sei que pode não acontecer... – já se adiantou – Mas vamos seguir sendo positiva. – piscou, fazendo Emma e Regina sorrirem.

— Aqui! – falou Tom com uma bandeja com copos e uma jarra de suco – Vamos nos hidratar. – brincou ao colocou a bandeja sobre a mesa de centro na sala.

— O que vamos fazer? – quis saber Júlia depois de tomar um gole de seu suco – Para ser sincera, de certo modo estou nervosa com tudo isso.

— Nós faremos o que a intimação pediu, amanhã iremos ao laboratório e faremos os exames de DNA... – começou Regina ao terminar de tomar um gole de seu suco Precisamos ter paciência! — E faremos o que mais o juiz pedir.

— E o que tudo isso pode acarretar para nós? – Júlia quis saber – Digo, irá mudar algo em nossa família? Porque só vai comprovar o nosso grau familiar com aquele homem.

Emma respirou fundo e olhou para sua filha A pior parte! — Jú, só vai mudar algo em nossa família se você e Tom quiser, porque se depender de nós nada irá mudar. É compreensível ficar nervosa ou ter qualquer outro sentimento... Nós vamos continuar sendo a sua família, claro se vocês... – olhou para seu filho também Espero que queiram! — Quiserem ainda serem nossa família.

— Mas não precisa nem pensar e muito menos duvidar, nós seremos sempre uma família. – afirmou Júlia – Vocês duas são nossas mães, e os outros nossos irmãos. – olhou para seu irmão – Não Tom?

— Nem precisa perguntar uma tolice dessa, nada mudará. – Tom afirmou também.

— O que posso presumir com tudo isso... – começou Regina Que será uma montanha russa de sentimentos! — Assim que esse pulha viu que Tom começou a ficar famoso, que deve ganhar rios de dinheiro, e acha que tem algum direito sobre o dinheiro que ganha como jogador. – fez uma pausa – E quando soube que Jú é médica, deve achar que ela tem deve ter um bom salário e, claro que se acha no direito de receber uma parcela do mesmo.

— Mas ele achou errado, porque nem eu e nem o Tom temos um salário tão exorbitante como ele acha que temos. – disse Júlia ficando indignada com tudo – E de mim não vai ganhar nem um centavo.

— E mesmo se tivéssemos esses salários astronômicos, não vamos dar um centavo para ele. – disse Tom indignado com a situação.

Regina olhou para os dois filhos Gostaria que eles não precisassem passar por isso! Estava muito bom do jeito que estava! Aquele crápula escondido no buraco e ninguém lembrando da existência do mesmo! — E acrescento mais, ele viu a fazenda e com certeza irá querer a fatia que ele acha que tem direito.

Júlia soltou um suspiro – Eu não acredito que esse ser saiu do buraco que estava escondido por anos só para vir pedir dinheiro.

— Você não sabe do que pessoas baixas são capazes por dinheiro. – falou Regina, de certo modo relembrando o caso de Leonard, que quase perdeu tudo que construiu por ganância de outros Com esse covarde não seria diferente!

— E ele tem alguma chance de alguma coisa? – Meghan quis saber.

— Só de ser humilhado. – falou a advogada Que é o que farei! — Que é o que terá se continuar com esse processo.

— Ele tem pretensão de parar em algum momento? – questionou Meghan fazendo um carinho no ombro de sua esposa.

Regina tomou mais um gole de seu suco – Talvez só quando perceber que não tem nenhuma chance de ganhar nada. – soltou um suspiro Eu duvido disso, mas tomarei todas as providências legais para ele parar!

 - E quanto tempo todo esse processo pode levar? – questionou Tom soltando um longo suspiro, meio que prevendo que o que falta da temporada dele será tumultuada por causa disso.

— Não posso te dizer com exatidão... Talvez um mês, seis meses, dependendo até um ou dois anos... Vai depender muito do juiz. – respondeu Regina Espero que se resolva rápido! — Mas uma coisa eu afirmo, ele não tem direito a nada que é de vocês, e caso, num futuro ele queira que vocês cuidem dele, eu também irei cuidar para que isso não aconteça. Porque no momento que ele colocou os dois pés na calçada naquela noite que foi embora, ele perdeu todos os direitos que tinha sobre vocês. – fez uma pausa – Como os dois são maiores de idade e donos de seus narizes só depende de vocês uma aproximação ou não, assim como dar ou não dinheiro a ele.

— De mim ele não terá nenhum dos dois, e eu agradeceria imensamente que ele voltasse para o buraco que saiu. – falou Júlia brava, então sentiu os braços de sua esposa a envolvendo e instintivamente se deixou envolver e aproveitou para se aconchegar contra Meghan.

— Eu também não quero nada com ele, e não vou dar nada a ele. – respondeu Tom sério.

— Todas as dúvidas que surgirem podem me perguntar que terei o imenso prazer em responder, e podem ter certeza que tenho tantas provas que ele desejará ao final que nunca tivesse saído do buraco em que estava. – falou a advogada Rose foi muito rápida em rastrear e me mandar tudo que ele tem feito desde o dia que foi embora deixando Jú, Tom e mãe deles para trás! — Mais perguntas? – questionou e recebeu acenos negativos de cabeça – Bom, para encerrarmos esse assunto, amanhã cedo iremos com Tom para o laboratório e encontraremos vocês lá. Ou preferem vir aqui para irmos todos juntos?

— Não, podemos nos encontrarmos lá. – respondeu Júlia mais calma.

Imediatamente um barulho estranho interrompeu o momento – Desculpe... – falou a loira com um sorriso amarelo Ótima hora para ele dar o ar da graça! — Acho que meu estômago se pronunciou dizendo que está com fome. – olhou para o próprio estômago – Traidor. Era só esperar mais um pouco. – brincou.

Regina riu – Fazia tempo que seu estômago não dava o ar da graça. – brincou Fazia tempo mesmo!

— O que vamos jantar? – questionou Tom sentindo que seu estômago estava vazio também.

— Querem ir no restaurante da vó Angie? – sugeriu Meghan.

Júlia olhou para sua esposa e depois irmão e mães – Vocês se importam de pedirmos algo para comermos aqui? Não estou no clima para sair. Se eu sair, quero ir para casa.

— Por mim, não tem problema. – falou Emma Até prefiro ficar aqui! — Jantando é o que me interessa.

— Também não vejo problema em ficar aqui. – concordou Regina terminando seu suco Aqui pelo menos não temos a chance de encontrar o pulha! A não ser que ele esteja fazendo delivery, Regina! O que eu acho muito improvável mente, já que nunca gostou de trabalhar!

— Então está decidido, vamos pedir comida. – falou Tom se levantando e indo buscar cardápios de vários tipos de restaurantes, que geralmente ele costuma pedir quando não faz seu macarrão ou come lá no restaurante de Ângela.

— Vamos pedir o que? – questionou Meghan se animando com a possibilidade de comer, pois com a correria do dia não teve tempo de comer direito.

— Pizza!

— Comida chinesa!

— Comida mexicana!

Vieram as respostas – Cada um pede o que apetece? – sugeriu a veterinária com um sorriso.

— Acho que seria o mais justo. – concordou Tom olhando o cardápio de comida mexicana.

— Não me oponho. – falou Regina que olhava junto com sua esposa o cardápio de comida chinesa.

— Divide uma pizza comigo ou você quer outra coisa? – Júlia olhou para sua esposa.

Meghan pensou por um momento – Acho uma boa, o sabor que quiser para mim está bom.

—SQ-

Embalagens vazias de comida povoava a mesa central da sala, onde resolveram comer, para ficarem mais confortável, uma conversa leve acontecia entre garfadas e goles de alguma bebida. Quando o toque do celular de Emma se fez perceber.

A loira ficou surpresa ao ver quem era Eita, será que aconteceu algo? — Lu? – atendeu, então colocou no viva-voz – Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

— Sim, está tudo bem e não, não aconteceu nada... Nada com que se preocupem...

— Lucy? – veio a voz altiva de Regina – O que está acontecendo, já que está nos ligando as duas da madrugada de Paris.

— Aaahh isso, então, não estou em Paris...— soltou um riso — Estou aqui na fazenda.

— Como você está na fazenda e nem nos avisa sobre isso? – Emma estava mais surpresa ainda Será que veio fugida? O que será de tão grave aconteceu para vir assim sem avisar?

— Então, não realidade nem eu sabia que viria...

Regina olhou para sua esposa – Está tudo bem Lucy? Você não veio fugida de Paris, veio?

— Não! Prometo que não vim fugida de Paris, na realidade eu vim para uma etapa de seleção para uma vaga de emprego em um restaurante...

— Nossa, que legal Lu. – Júlia se inseriu na conversa – Aqui em Boston, o emprego?

— Você virá morar aqui? – Tom perguntou empolgado.

— Ah Ju e Tom que saudades de vocês dois.— veio a voz animada da mulher do outro lado da linha — Não é em Boston a vaga de emprego... É em Nova Iorque...

— Lu, conta direito essa história e a gente promete não te interromper. – falou a loira depois que tomou um gole de sua cerveja Vamos entender melhor isso que está confuso ainda!

— Bom, é o seguinte... — fez uma pequena pausa— Eu me inscrevi para uma vaga de sous chef em um restaurante em Nova Iorque, de um famoso apresentador daquele canal só de comida, mas me inscrevi de alegre, nem achei que ia passar da entrevista, e quando percebi, ontem recebi uma ligação perguntando se eu poderia comparecer para fazer um teste no restaurante daqui a dois dias.— fez uma pausa – Então juntei as minhas coisas e vim, não deu tempo de avisar ninguém. Avisei a vó Cora quando cheguei na cidade.

— Ai que maravilha Lu, estamos torcendo por você, minha irmã. – falou Júlia empolgada por sua irmã.

— Vai dar tudo certo! – desejou Tom feliz pela irmã também. E mais desejos de que tudo dará certo foram ditos.

— Gente, muito obrigada, mas não vou criar tanta expectativa assim...— comentou Lucy — Mas mudando de assunto, a vó Cora me falou do absurdo que vocês estão encarando. Que homem mais escroto. Ai desculpa, mas não me sinto diferente.

— Entendemos Lu. – Júlia disse mudando totalmente o tom da voz – É isso, ele saiu do buraco que ficou escondido por mais de quinze anos e agora acha que tem direito a alguma coisa.

— Eu tenho certeza que a mamãe acabará com ele, que nunca mais irá querer sair de qualquer buraco que voltará depois disso. — Lucy disse orgulhosa de sua mãe — Bom, gente, eu liguei apenas para avisar que estou aqui na fazenda e que provavelmente quando vocês voltarem eu terei partido para Nova Iorque, porém antes de embarcar de volta para Paris, eu volto para a fazenda.

— Tudo bem, estamos aqui para resolvermos a questão do exame de DNA e assim que tudo estiver certo, voltamos para a fazenda. – respondeu Regina Assim espero! — Acho bom mesmo você passar na fazenda antes de voltar a Paris.

— Sim senhora dona Regina, eu volto para a fazenda antes de viajar de volta para Paris, senhora.— brincou como se estivesse respondendo a um oficial militar.

Regina soltou uma risada – Pare de ser boba.

— Amos vocês, mas agora eu preciso desligar porque os monstrinhos e as pestinhas estão com a corda toda já que a irmã está de volta.— disse Lucy escutando toda a bagunça ao fundo.

— Estamos escutando, vai antes que não tenha uma fazenda quando voltarmos. – brincou Emma rindo.

— Até! – se despediram.

— Ah fiquei muito feliz pela Lucy. – disse Meghan tomando um gole de sua cerveja.

Júlia assentiu com a cabeça em acordo – Torcendo para que ela consiga a vaga.

— Sim, que mesmo estando em Nova Iorque, estará mais que perto que Paris. – comentou Regina terminando sua cerveja, já que combinava mais com a comida mexicana que o vinho que geralmente gosta mais de tomar E estaremos todos perto de certo modo!

A conversa continuou leve enquanto iam terminando de jantar, até Júlia e Meghan se despedirem e confirmarem para se encontrarem na porta do laboratório que irão tirar o sangue para fazer o exame amanhã cedo.

—SQ-

Era madruga quando Emma saiu do quarto em busca de um copo de água – Acho que exagerei no molho shoyu. – resmungou em um sussurro. Achou estranho, uma pequena luz acesa na sala, pois tinha certeza que tudo estava apagado quando foram dormir, e entendeu assim que chegou a sala. Sem falar nada, se encaminhou para a cozinha, pegou seu copo de água voltou e se sentou em um poltrona ao lado do filho – Sem sono?

— Sede, mas então antes de voltar para o quarto, o sono sumiu. – respondeu Tom mantendo o tom bem baixo de sua voz para não acordar sua mãe morena.

— Essa vista é bela! – comentou a loira depois de tomar um gole de sua água Se estivéssemos na fazenda estaríamos sentados na varanda!— Mas nada se assemelha a beleza da vista da varanda da fazenda.

Tom sorriu sem tirar seus olhos da imensa janela do apartamento – Não tem comparações... Cada uma com sua beleza. – o silêncio pairou no instante seguinte, que só foi quebrado minutos depois – Tanta coisa está passando pela minha cabeça ainda, mãe... Sei que não deveria estar assim, mas não consigo controlar... – mantendo seu olhar na janela.

— Hey! Tudo bem ficar pensativo, eu que não estou nesse processo estou pensativa, imagino você. – comentou Emma finalmente olhando para seu filho Seria estranho se você não estivesse assim!— Então não se culpe por isso. Quer falar sobre isso?

— Sim e não... – disse depois que soltou um longo suspiro.

Emma sorriu para o filho que finalmente a olhou – Fale o que você se sentir a vontade. – incentivou Apesar de talvez ter uma leve ideia do que esteja sentindo!

Mais um suspiro saiu dos lábios de Tom – Na época do orfanato, as vezes eu comentava com a Jú que queria saber como era nosso pai... – fez uma pequena pausa – Coisa de criança, querer saber como era o seu pai biológico... Ela me contava muitas coisas da nossa mãe biológica, mas nunca falava dele... Quando fiquei um pouco maior, ainda comentava sobre isso e foi quando a Jú começou a me contar as coisas que ele fazia a nossa mãe, e eu fui perdendo o interesse em saber sobre ele até que eu não quis mais saber de nada e meio que apaguei o pouco que sabia. – ficou quieto.

— Eu entendo... Por um bom tempo incluindo orfanato e todas as adoções, mesmo depois que George e Ingrid me adotaram essas questões ficaram martelando na minha cabeça... – confessou Qual órfão que nunca sonhou em conhecer seus pais biológicos?

Um suspiro triste, quase de choro saiu dos lábios de Tom – E não estou sendo ingrato a você e a mamãe, mas depois da adoção essa vontade de saber como era meu pai biológico voltou... O doutor Hopper me dizia para contar a vocês, mas eu nunca tive coragem e do mesmo jeito que essa vontade veio, tempos depois ela foi embora. – uma lágrima solitária desceu pela bochecha do rapaz.

Sem dizer nada Emma envolveu seu filho em um abraço carinhoso Não ser martirize por isso!— Está tudo bem Tom... Eu entendo perfeitamente pelo o que você passou com essas questões... – deu um beijo nos cabelos loiros do filho Como sei! — Você sabe que pode conversar com a gente sobre tudo não?

— Eu sei... Mas na época fiquei com medo de vocês ficarem bravas e arruinar toda a questão da nossa adoção... – confessou seu segredo de infância – Eu era criança e achava que se eu perguntasse vocês iriam achar que não estava contente com vocês e sendo ingrato por tudo, achei melhor não abrir a boca. – olhou para sua mãe – Mas saiba que eu extremamente grato por tudo que você e a mamãe fez por mim e por Jú. Sou grato por toda família que nos deram. – mais uma lágrima desceu por sua bochecha.

O dedão de Emma limpou essa lágrima Ah meu garoto! Olha o estrago que esse homem ainda faz na vida de vocês! — Sinto que tem algo a mais... – limpou o restante das lágrimas com o dorso dos outros dedos.

— Com essa situação toda, todos esses sentimentos voltaram... – confessou envergonhado – De querer saber sobre ele, mas tudo que ele está fazendo está caótico. Vindo atrás de nós só por causa de dinheiro... Aliás, saindo do buraco que estava escondido por todos esses anos apenas por causa de dinheiro.

A loira olhou para seu filho Ah meu querido Tomzinho! — Tom, o que eu vou dizer, pode até soar maldoso ou qualquer outra coisa ruim... – soltou um suspiro – Infelizmente pessoas baixas como esse homem não mudam. Eles rastejam pelos piores e mais escuros lugares atrás da luz das pessoas como você e sua irmã, apenas para tirar proveito próprio das situações as quais acham que tem direito. – envolveu seu filho novamente em um afetuoso abraço – Já dissemos e volto a dizer Tom, se você quiser aproximação dele não iremos impedir, afinal você já é maior de idade e dono de seu nariz, e iremos apoia-lo sempre. E uma coisa que nunca mudará é que você é e sempre será nosso filho. – apertou o rapaz nos braços e deu um beijo nos cabelos loiros Você sempre será nosso filho, nada irá mudar!

— Obrigado mãe. – retribuiu o apertado abraço – Eu só estou confuso com tantas emoções e pensamentos... – soltou um suspiro – Como já disse, eu não quero aproximação e nem quero saber dele, sou e sempre serei, com muito orgulho, filho de Emma e Regina Swan-Mills.

Emma abriu um sorriso assim que se soltaram E nós, orgulhosas de você e seus irmãos!— Então, quais as nossas chances de irmos para os playoffs esse ano? – questionou mudando de assunto.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios – São grandes se continuarmos nesse ritmo. Pequenas se imprevistos acontecerem, como jogadores machucados.

— Vamos torcer que vocês continuem nesse ritmo. – comentou a loira – E que ninguém se machuque.

— E por falar em mudar de assunto, tomara que Lucy consiga o emprego em Nova Iorque. – disse Tom olhando para a janela novamente.

A loira soltou um suspiro Seria muito bom!— Eu também. – fez uma pausa – Sei que criamos vocês para alçarem voos para longe do ninho, mas nosso coração pede para vocês ficarem por perto... Nova Iorque não é tão perto, mas é mais perto que Paris.

— E não deixa de estar no mesmo país. – completou Tom entendendo o que sua mãe estava dizendo.

Um aceno de cabeça concordando Você entendeu bem! — Bem isso, e se ela precisar de algo podemos ajuda-la mais rápido.

— Também gosto da ideia de Lucy estar desse lado do oceano. – falou Tom olhando para sua mãe – Por mais que torça para ela ter muito sucesso lá no velho continente.

— Você resumiu bem o sentimento de pais responsáveis. – comentou Emma Acho que será um ótimo pai!— E entenderá melhor quando for pai. – piscou para o filho, então soltou um bocejo – Acho que está na hora de voltarmos a dormir, o que acha?

Finalmente Tom soltou um bocejo – Acho que você está certa. – se levantou juntamente com sua mãe – Obrigado.

Os olhos verdes de Emma fixaram em seu filho Como sei o que você está passando agora com essa mistura de sentimentos!— Tom, eu entendo mais que todo mundo o que você está sentindo, desde quando vocês eram crianças, reforço que sua mãe e eu sempre estaremos ao seu lado, e você pode conversar conosco sobre o que quiser. – o rapaz assentiu com um aceno de cabeça Afinal se não estivermos por e para vocês, qual o sentido de tê-los como nossos filhos?— Ótimo, agora vamos que o sono está ganhando a briga. – piscou brincalhona.

— Ah dona Emma, confessa que está com saudades de uma certa morena. – Tom brincou com sua mãe.

— Não negarei essa informação... – sorriu apaixonada É até clichê, mas qualquer minuto longe da minha morena a saudade é grande!— Mas creio que não seja só eu quem esteja sentindo falta de alguém.

— Sim, estou sentindo a falta de Amanda, mas assim que ela puder estará aqui. – piscou e sorriu apaixonado. Ah o amor! Pararam na frente do quarto que as duas mulheres estavam – Até amanhã cedo, mãe.

— Até filho, bom sono. – abriu a porta e entrou, fechando a porta.

Encaminhou para a cama, e tentando não fazer barulho e muito menos mexer tanto na cama, a loira se deitou do seu lado e mal colocou a cabeça no travesseiro quando escutou.

— Foi boa a conversa? – perguntou Regina ao se virar para encarar sua esposa Finalmente, achei que ia passar a madruga lá!

Um riso soltou dos lábios de Emma – Não consigo esconder nada não? – se virou para encarar sua esposa A intenção não era demorar tanto, era apenas um copo de água e voltar logo para cama!

— Não. – um imenso sorrio surgiu nos lábios da advogada Talvez só no começo quando nos conhecemos, mas depois você foi um livro aberto para mim!  – Sem comentar que percebi no exato momento em que saiu da cama, porque ficou mais gelada.

— Tom conversou comigo sobre os sentimentos sobre o pai biológico desde quando era criança e agora. – respondeu Emma soltando um suspiro Tomara que isso termine logo! — Mas creio que ele esteja melhor agora.

— Que bom. – concordou a morena, então se aconchegou contra o corpo de sua esposa Essa situação está mexendo com todo mundo, mas principalmente Jú e Tom! Preciso tentar acabar o mais rápido possível com isso! — Era isso que estava precisando agora... – murmurou e salpicou pequenos beijos no pescoço alvo.

— Ah entendi. – Emma riu e deixou sua esposa lhe beijar Meu calmante natural!— O que está tendo lembranças de momentos do passado aqui nesse apartamento? – beijou levemente os lábios de sua esposa.

— Muitas. – suspirou entre um beijo e outro, e sem dizer nada, se virou e deixou suas costas contra o peito de Emma, e no momento seguinte sentiu os braços de sua esposa a envolvendo, e um suspiro de satisfação misturado com sono foi ouvido – Mas vamos deixar para um outro momento. Porque o sono no momento está maior, e outra quero aproveitar o momento!

Um pequeno riso saiu dos lábios de Emma enquanto beijava levemente o pescoço de sua esposa Como amo o cheiro da minha morena! — Tudo bem, posso me contentar com isso nesse momento. – se aconchegou melhor contra sua esposa dentro do seu abraço – E a Lucy, que surpresa boa.

— Essa tirando as gêmeas, que ainda não tem idade suficiente para nos deixarem de cabelo em pé, está fazendo um ótimo trabalho. – brincou a morena – Mas ficarei muito feliz se ela vier para esse lado do oceano em definitivo.

— Concordo com tudo que disse. – soltou um suspiro – Será muito bom se Lucy vier para perto novamente. – fez uma pausa – E não quero nem saber o que as pestinhas farão quando forem para universidade. Ainda temos um pequeno tempinho antes disso acontecer.

— Nos dará mais cabelos brancos, pelo menos. – brincou a morena, soltando um bocejo Melhor nem pensar direito!

— Mas no momento quem fará isso será os monstrinhos. – disse a loira fechando os olhos Aqueles tem potencial para proezas gigantescas!

Regina riu Aqueles dois, digo três, já que Sam é grudado com eles são terríveis na bagunça! — Eu achando que teríamos alguns momentos de tranquilidade. – brincou – Mas precisamos resolver esse problema primeiro, então vamos dar atenção a eles.

— Esse é o plano. – murmurou sonolenta Afinal estão entrando na fase de escolher um curso e qual universidade irá aceitar, sem falar todo o caos que foi para tirarem a licença para dirigir!

— Mas agora vamos dormir. – falou Regina deixando o sono tomar conta.

— Não vou me opor. – mal conseguiu falar e no segundo seguinte o silêncio e sono tomaram conta do quarto do casal.

—SQ-

— Bom dia! – cumprimentou Júlia com Meghan ao seu lado, assim que viu suas mães e Tom se aproximando, as duas estavam quase chegando ao laboratório.

— Bom dia meninas! – falou Emma sorrindo, seu braço direito envolto pelo braço esquerdo de sua esposa Não vejo a hora de cumprir a promessa que fiz para as pestinhas e ter todo mundo aqui passeando!

— Bom dia! Dormiram bem? – questionou Regina com um sorriso no rosto por ver sua filha e nora.

— No começo foi um pouco difícil pegar no sono, mas depois dormimos feito pedras. – brincou Meghan, mas ela falou a verdade, tirando a dificuldade inicial para dormir, o restante da noite foi pacífica.

— E você, Tom, está com um semblante mais aliviado, está tudo bem? – perguntou Júlia olhando bem para seu irmão.

O rapaz loiro sorriu – Sim Jú, está tudo bem. – então olhou para sua mãe loira que sorriu.

A médica seguiu o olhar do irmão e viu sua mãe loira, que lhe piscou discretamente, aquilo fez Júlia abriu um sorriso – Vamos logo terminar com isso?

— Por favor. – concordou Tom, e assim os cinco seguiram o restante do caminho que faltava.

— Bom dia, em que posso ajuda-los? – perguntou a recepcionista do laboratório assim que entraram.

— Bom dia! Estamos aqui para fazer um exame de DNA. – respondeu Regina em seu tom advogada e mostrando os dois papéis do juiz para o exame.

— Oh entendo. – falou a recepcionista pegando os papeis anotando tudo no computador – Por aqui, por favor. – disse assim que se levantou e começou a caminhar na direção do corredor que levava para as salas de coleta.

— Vá, eu fico aqui com a Meggie, esperando por vocês. – disse Emma ao se sentar na poltrona, acompanhada pela veterinária Não precisa de tanta gente assim lá dentro!

— Não demoraremos. – disse Regina concordando com um aceno de cabeça e seguindo com seus dois filhos. Assim que chegaram a moça que iria coletar o sangue apenas olhou para a advogada – Eu sou a advogada deles e vou acompanhar. – disse apenas, e a moça apenas assentiu com a cabeça e indicou para os dois mais novos se sentarem, então começou a preparar as seringas.

— O que você está fazendo? – questionou Júlia observando.

— Preparando as seringas para coletar sangue...

— Não! – interrompeu Júlia – Você não vai me furar. Eu aceito ceder amostra de saliva, que é tão eficiente quanto amostra de sangue.

— Mas...

— Mas nada, na ordem judicial apenas pede o exame de DNA e não como será coletado. – respondeu Regina Você irá respeitar a vontade da minha filha! — E se minha cliente quer fazer a coleta por saliva, ela tem esse direito. Assim como meu outro cliente.

— Sim, eu também quero por saliva. – Tom mais que rapidamente mostrou sua vontade.

— Então? – questionou Regina apenas a olhando Serei obrigada a tomar providências jurídicas?

A moça soltou um suspiro – Tudo bem, como queiram. – abriu uma gaveta procurando pelos kits de swab, assim que achou preparou – Abra a boca, por favor. – pediu e imediatamente Júlia acatou o pedido e a moça passou o swab dentro da boca, na parte interna das bochechas e guardou apropriadamente no frasco, já etiquetando corretamente. Então se virou para Tom – Abra a boca, por favor. – o rapaz atendeu o pedido e ela repetiu o procedimento – Terminamos. – anunciou assim que colocou os dois tubos no suporte próprio.

— Obrigada. – Viu? Foi até mais rápido e economia de material! agradeceu Regina e esperou seus filhos saírem para então sair logo atrás.

— Tudo certo? – questionou Emma ao se levantar e ver seus filhos surgirem do corredor Realmente foi muito rápido!

— Sim. – falou Júlia já no seu máximo, aguentando tudo aquilo – Eu vou esperar lá fora, tudo bem? – questionou e segurou fortemente a mão de sua esposa, que rapidamente estava ao seu lado quando percebeu o tom na voz.

— Claro Jú, já estamos indo. – concordou a loira e viu sua esposa surgindo por último Isso tudo está realmente mexendo com ela!

— Ah desculpa, mas você é o Tom Swan-Mils? Jogador do Red Sox, não? – questionou um menino que estava ali para coletar sangue para fazer alguns exames.

Tom abriu um sorriso – Sou sim.

— Legal, você pode me dar seu autógrafo? – pediu o menino, que não tinha mais do que dez anos.

— Claro. – Tom se virou para a recepcionista – Por favor, me arruma uma caneta e uma folha de papel?

Emma e Regina sorriram diante do acontecido ali – Está tudo certo? – questionou Regina para a outra recepcionista.

— Sim. – respondeu a recepcionista.

Sem perceberem mais algumas pessoas se juntaram a “sessão de autógrafos e fotos” com Tom – Isso que dá ter filho famoso. – brincou a loira Que sensação estranha, preciso ver como a Jú está! — Eu vou lá com a Júlia, tudo bem?

— Sim, assim que terminar aqui já saímos.

— Tudo bem, Jú? – questionou Meghan assim que saíram, ficou a frente de sua esposa, a olhando.

Júlia respirou fundo – Estou inconformada com tudo isso. – respondeu – Não precisaríamos estar passando por tudo isso se ele não tivesse saído do buraco que estava escondido, deveria ter ficado lá por toda a vida. – completou e imediatamente Meghan envolveu sua esposa em um reconfortante abraço.

— Isso é nojento. – veio uma voz conhecida – Sabia que tinha algo de errado com você desde pequena.

Imediatamente Júlia olhou cheia de raiva para o seu progenitor – Errado é você todo. Você deveria ter morrido quando saiu de casa. – vociferou.

— O que você disse? – rapidamente se aproximou e tentou segurar o punho de Júlia, que tirou rapidamente – Eu deveria ter batido mais forte na sua mãe quando estava grávida de você, assim você não teria nascido. – mal terminou e sentiu a sua face direita arde imediatamente.

— Você é o errado e não eu, ou minha mãe, ou minha família. – a raiva de Júlia era evidente em seu tom de voz já elevado, e sua mão esquerda ardendo pelo tapa que havia desferido.

— Sua estúpida... – em um movimento rápido conseguiu segurar o punho do braço esquerdo com muita força, e com o outro braço empurrou Meghan para trás – Você nunca mais encostará um dedo em mim. – ameaçou, então apenas sentiu o impacto contra seu rosto, o fazendo soltar o braço de Júlia e dando uns passos para trás – Ai, meu nariz! – exclamou levando imediatamente a mão nele, ergueu os olhos e viu Emma com o punho direito fechado e um olhar ameaçador – Meu nariz! Você quebrou o meu nariz! – esbravejou anasalado.

— Você não sabe quanto tempo eu estava querendo dar esse soco em você. – rosnou a loira e deu um passo na direção do homem Sexto sentido feminino é certeiro! — Fale um pouco mais alto que não escutei. – zombou Acho que na próxima quero acertar a boca e arrancar uns três dentes!

— Pare! – disse o advogado de Ed – Ou eu te processo por lesão corporal no meu cliente.

— O que está acontecendo aqui? – Regina com Tom ao seu lado saíram do laboratório, assim como uma das recepcionistas Mal viro as costas e o caos impera!

— Esse pulha veio para cima de mim e de Jú. – respondeu Meghan envolvendo sua esposa em um abraço – Começou a falar coisas horríveis, e então ameaçou a Jú e nisso a tia Emma chegou socando a cara dele. E foi pouco pelo que ele falou. – falou com raiva Ah tinha que ser o pulha!

— Mas foi ela que bateu nele primeiro. – disse Adam parando ao lado de seu cliente.

— Não, foi ele que tentou segura-la primeiro, mas não conseguiu e disse que deveria ter batido mais na mãe biológica de Júlia quando estava grávida dela, assim ela não nasceria. E isso causou o tapa que Júlia deu nele, e foi quando ele conseguiu segurar o braço dela a ameaçando e no exato momento a tia Emma interveio. – explicou Meghan e ergueu o braço de sua esposa e ali havia uma marca vermelha.

Regina se aproximou de sua filha e examinou seu braço Agora mais do que nunca será mais do que prazeroso acabar com ele no tribunal! — Está tudo bem agora? – perguntou em tom baixo, e Júlia apenas assentiu com um aceno. Virou-se na direção de sua esposa, e apenas colocou uma mão sobre o braço de sua esposa, que imediatamente a acalmou.

— Eu vou abrir um processo por lesão corporal contra essa bruta monte e essa pirralha contra meu cliente. – ameaçou Adam todo corajoso.

Uma sobrancelha se ergueu no rosto de Regina Ah mas não vai mesmo! — Senhor advogado... – começou altiva – Você não fará isso, sabe porque?

— Por que? – ele perguntou, as pernas tremendo levemente diante do tom usado por Regina.

Um sorriso vitorioso de lado surgiu nos lábios de Regina Isso mesmo, trema diante de mim! — Porque eu acabarei com você judicialmente que nessa vida você nunca mais irá advogar. – disse calmamente – Sabe o que eu sugiro?

Imediatamente Adam engoliu em seco – O-o que você su-sugere? – gaguejou.

— Que você mantenha seu cliente longe da minha família até a audiência, porque iremos resolver tudo isso na frente de um juiz. – respondeu Regina Não sou fã de briga física, mas não me oponho se a minha esposa quiser praticar alguns socos! — O que acha? – cruzou os braços sobre seu peito Aconselho a pegar, pois será a sua melhor oferta!

— Acho justo. – concordou.

Imediatamente um sorriso imenso surgiu nos lábios de Regina Gosto assim, obediente! — Temos um acordo. – olhou para sua família – Vamos? – e quatro acenos concordando foram dados, quando passou perto de Edward – Só um aviso, encoste mais um dedos em meus filhos, que você não terá mais dedos para contar. – murmurou ameaçadoramente – Ah aproveitem esse sangue do nariz dele para a coleta. – comentou a advogada, olhando para a recepcionista – Até a audiência. – segurou a mão de sua esposa e começaram a caminhar na direção da pick-up que estava estacionada no quarteirão anterior.

— Tom... – chamou Edward assim que viu o rapaz.

— Não quero conversa com você, e se você for um pouquinho inteligente fará o que a minha mãe disse. – disse baixo e sério, dando ênfase a palavra mãe.

— Meu garoto... – tentou novamente e imediatamente Adam o segurou para se afastar – Me larga. – pediu bravamente.

— Fica quieto e pelo amor a sua vida, obedeça pela primeira vez. – pediu e o arrastou para dentro do laboratório.

No meio do caminho pararam – Melhor Jú? – Emma perguntou a sua filha Ainda bem que apareci no momento certo!

— Eu só quero que tudo isso acabe logo. – soltou desanimada – Mas estou melhor, obrigada mãe. – sorriu para a loira.

— Todos nós queremos, minha filha. – concordou Regina Todos nós queremos!

— Bom, e agora? – questionou Meghan respirando fundo.

— Esperamos os resultados saírem e o juiz marcar a audiência. – respondeu Regina colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha Que espero que não demore muito! — E eu espero que com o que disse, aquele pulha deixem vocês em paz até a audiência, porque se não, eu tomarei as decidas providências legais para que isso aconteça.

Júlia assentiu – Bom, gostaria de ficar mais, mas tenho que ir trabalhar agora, pois tenho plantão.

— Eu preciso voltar para a clínica. – comentou Meghan.

— Eu tenho treino, o qual já estou atrasado. – comentou Tom – Mas eles sabiam que hoje eu me atrasaria.

Emma sorriu – Nós ficaremos por aqui até amanhã ainda.

— Nos vemos no jantar? – acrescentou Regina depois de dar abraços em todos, assim como Emma, Júlia e Meghan assentiram com um gesto de cabeça em concordância. E cada um tomou uma direção, entraram em seus respectivos veículos e cada um para um lado da cidade.

— Bom, e agora morena? – questionou Emma enquanto dirigia.

— Uma passadinha lá no departamento de homicídios. – falou sorrindo assim que viu seu celular – Vamos conversar rapidinho com a Jane e Frank.

Um sorriso surgiu nos lábios de Emma Uia, passando para o outro lado da lei! — Você vai dar um fim do crápula usando o departamento de homicídios, gostei da ousadia. – brincou.

Uma sonora gargalhada ecoou pela pick-up Só minha loira para me fazer rir nesse momento! — Gostaria, mas sou mais refinada que isso minha querida, acabarei com ele judicialmente. – piscou – Quero apenas garantir que ele ficará longe de Jú, e principalmente de Tom.

— Departamento de Homicídios aqui vamos nós. – falou Emma tomando a direção do prédio.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá: tivemos de tudo um pouco huhu Lucy aparecendo de surpresa devido a uma vaga de emprego, finalmente o exame de DNA, nosso amado casal indo socorrer os filhos, conversas de mães e filhos, e o tão esperado soco que Emma estava doida para dar no pulha do Ed.

Até a próxima!



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