Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 214
Capítulo 214


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração!!

Voltei com mais um capítulo!! Obrigada a todos por prestigiarem a história!!

Boa leitura e divirtam-se!!



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O sol tímido começava a despontar no horizonte, apesar da baixa temperatura. O céu dava indícios de que ficaria azul, sem nuvens, praticamente um dia típico de outono. Logo as temperaturas começariam a baixar consideravelmente, então quando o inverno chegasse a paisagem até então verde seria coberta pelo branco da neve.

— Amanda? – perguntou Tom ao se aproximar da porta principal e ver a garota lá fora, sentada na cadeira de balanço, toda enrolada na coberta. Ele havia descido para beber um pouco de água e voltaria para a cama, pois ainda estava muito cedo para levantar, mesmo tempo o churrasco marcado para começar algumas horas mais tarde.

— Ah Tom. – respondeu assustada, pois não esperava não ser pega na parte de fora da casa – Eu já estou voltando para dentro... – foi dizendo e tentando se desenrolar da coberta, mas inutilmente – Desculpa, não sabia que não poderia sair...

O rapaz riu – Hey, calma... Relaxa, pode ficar aqui fora sem problema. – sentou ao seu lado na cadeira de balanço, ele estava munido de seu grosso pijama de flanela – Sem sono?

— Um pouco, e quando isso acontece não adianta eu ficar na cama que só piora a situação... – respondeu olhando para Tom e se tranquilizou um pouco – E com Andrew roncando também não ajuda. – riu – E você? O que faz acordado?

— Eu vim para tomar um pouco de água e vi a porta aberta, apenas vim olhar, pois geralmente minhas mães fecham a porta antes de dormir. – explicou – Faz tempo que está acordada?

— Acho que tem uns dez minutos apenas. – respondeu Amanda voltando a se enrolar na coberta – E que também ficar pensando em tudo que você contou sobre a sua família no passeio, me deixou querendo saber mais.

Tom sorriu – Acredite Amanda, o que eu te contei ontem não é nem um terço das histórias dessa grande família.

— Você está brincando, não?

— Nem um pouco... Precisa escutar as histórias da minha mãe Emma e minha tia Ruby quando elas eram adolescentes... É uma história melhor que a outra. – comentou o rapaz sorrindo – As histórias da minha tia Jane com os irmãos também são bem engraçadas.

— Pena que minha estadia aqui na fazenda não passe de segunda, mas eu gostaria e muito de saber mais sobre a história de sua família, assim como conhecer todos. – disse empolgada e olhando admirada para Tom – Acho que a sua família daria um ótimo estudo de caso... – comentou – Mas não no mau sentindo, querendo tratar vocês como ratos de laboratório... – se apressou em explicar – Mas sim em mostrar que mesmo não sendo nos moldes de uma “família tradicional” como tantos falam, que acho mais que ridículo isso, porque para mim o sentindo de família é aquela que cuida independentemente se há laço de sangue ou não, mas voltando, que é onde exista amor tudo pode prosperar, e vocês são exemplo disso. – fez uma pausa – Nossa, acho que eu me embananei tentando explicar, não?

Tom negou com um aceno de cabeça – Não, eu entendi o que você quis dizer... Por mim não teria problema, mas sabe que não depende apenas de mim... – Amanda assentiu com um aceno de cabeça – Mas pense assim, nesse churrasco, você irá conhecer mais pessoas da minha família e ficará sabendo mais histórias da mesma. – sorriu.

— Eu mal vejo a hora desse churrasco acontecer. – comentou feliz – Mas confesso que estou com um pouco de receio desse churrasco brasileiro que vocês estavam comentando ontem. Nessa parte eu não troco o nosso churrasco de costela de porco por nada.

— Não se preocupe, tenho certeza de que você irá gostar, além do mais, meu vô George disse que vai preparar umas costelas de porco também. – respondeu Tom soltando um suspiro só de pensar nas delícias que iria comer no churrasco.

— Então não tenho porque me preocupar. – abriu um sorriso feliz, Tom apenas sorriu e deixaram o silêncio pairar – Eu achando que não tinha como essa fazenda ficar mais bonita, e essa vista me prova o contrário. – disse Amanda quebrando o silêncio.

— Você precisa ver na época de inverno, quando tudo isso fica branco. – comentou Tom sorrindo com as lembranças das brincadeiras na neve.

— Eu preciso vir aqui no inverno. – falou Amanda convicta.

— Com certeza você precisa. – respondeu Tom a olhando, e depois voltou a olhar para a paisagem – Ah o Valente está aí. – apontou o fusca amarelo – Jú está aqui. – sorriu feliz, pois mesmo morando na mesma cidade, quase não se encontram por causa dos horários.

— Valente? – Amanda riu com o nome.

— Sim, segundo a minha mãe Emma, que era a dona do carro, ele se chama assim porque passou por muitas coisas e as enfrentou como um verdadeiro valente. – riu.

— Sério, cada vez que descubro algo da sua família, é um aprendizado. Minha família perto da sua é tão sem graça. – comentou Amanda sorrindo e tentando imaginar a fazenda toda branca, mas ela achava que mesmo com toda a sua imaginação, não faria jus a beleza da mesma.

— Amanda, você precisa ver quando grande parte da família está reunida, até brincadeira de criança sai com quase todo mundo participando. Até queimada na neve já fizemos. – riu com a lembrança da cara de sua mãe morena quando perdeu a partida.

— Ai por meus futuros casos, eu amo uma brincadeira de criança. – disse Amanda empolgada – Será que teremos alguma brincadeira? – quis saber.

— Não sei, mas torço para que tenhamos gente suficiente para podermos fazer uma. – Tom piscou para a Amanda. Continuaram conversando tranquilamente e vendo o sol apontar de vez no horizonte.

— Vamos entrar? – sugeriu Tom ao escutar barulho na cozinha – Acho que a vó Bah junto com a vó Cora estão na cozinha para fazerem o café da manhã.

— Oba, comida. – brincou Amanda rindo – Acho que não será apenas Andrew que sairá com um pouco de peso a mais daqui não.

— Esquenta não, eu sairei carregando até marmitas congeladas feitas por minhas avós. – Tom riu, mas Bah já havia dito que tinha feito umas marmitas para ele levar, pois o estava achando muito magrinho – Bom dia! – cumprimentou assim que entrou na cozinha vendo Eugenia e Cora já na preparação do café da manhã.

— Bom dia. – Amanda cumprimentou também.

— Bom dia meus queridos. – Cora cumprimentou de volta colocando a cesta com o pão caseiro sobre a mesa – Dormiram bem? Pois ainda está cedo para estarem fora da cama.

Amanda sorriu – Eu acabei perdendo o sono, e fui sentar um pouco na varanda. – falou tirando o coberto e o deixando dobrado na cadeira.

— Eu vim tomar um copo de água e acabei vendo a Amanda sentada lá fora e ficamos conversando até agora. – explicou Tom pegando um copo de suco para si, já sentado na cadeira, depois de dar um beijo na bochecha de cada avó.

Cora e Eugenia apenas se entreolharam depois da explicação do neto – Vocês podem ficar a vontade para começarem a comer, pois se eu conheço e muito bem essa família de esfomeados, não demorará muito para eles acordarem para tomar café. – brincou Eugenia voltando sua atenção no que estava preparando.

Cora sentou-se ao lado do neto, havia acabado de colocar duas formas de bolo no forno para assarem – Está gostando daqui, Amanda? – a arquiteta quis saber.

— Adorando. – respondeu a moça tomando um gole de suco também – Cada minutos me apaixonando mais e mais pela beleza da fazenda, e ficando cada mais maravilhada com as histórias e interações da sua família. – Cora arregalou os olhos surpresa – Oh não me entendam errado.

— Ah minha querida, não se preocupe... Se você está maravilhada com a nossa interação, precisa ver quando resolvermos brigar. – brincou Cora.

— Vocês também brigam? – questionou Amanda agora surpresa.

— Como toda família. – falou Cora sorrindo, e para comprovar o que estava falando, escutaram as gêmeas discutindo sobre alguma coisa que não entendiam, assim que entraram na cozinha.

— Bom dia, meninas. – disse Cora olhando para as netas – Qual o problema?

— A Lala falou que irá entrar na piscina, mesmo com esse frio. – respondeu Jennifer se sentando no seu lugar de sempre.

— E a Jen disse que as mães não vão deixar a gente entrar na piscina. – completou Lana se sentando ao lado de sua irmã – Mas Jen, é dia de churrasco e a gente sempre entra na piscina... – a pequena morena tentou argumentar.

— Quando está calor. – respondeu Regina entrando na cozinha – Bom dia a todos. – sorriu e foi cumprimentada de volta – Hoje está frio, então nada de piscina.

Lana se virou para a irmã – E se a gente pedir para a mãe? Talvez ela deixe...

— Se ela quiser dormir no sofá por pelo menos um mês, provavelmente deixará. – ameaçou Regina indo para a geladeira pegar mais coisas para o café da manhã Mas como conheço a minha loira, ela não deixará!

— Quem dormirá no sofá por um mês? – questionou Emma entrando na cozinha e cumprimentando todo mundo Aposto que sou eu!

— Você. – respondeu a advogada se sentando ao lado de sua mãe.

— Mãe, a gente pode entrar na piscina hoje? – pediu Lana tentando fazer os olhos pidões.

Emma apenas olhou para sua filha mais nova Bingo! — Qual foi a resposta da sua outra mãe? – questionou assim que se sentou em seu lugar de costume Só para ter certeza!

— Que se você deixasse também, podemos entrar na piscina. – Lana sorriu abertamente.

A loira olhou para sua filha Mas que sem vergonha, mentindo na caruda! — Definitivamente não. – respondeu – E com certeza sua outra mãe não respondeu isso. – piscou e viu sua filha murchar – E o que ela disse, é o que está valendo. – terminou e viu a menina fazer um bico Oh não vou dormir no sofá!

Regina abriu um sorriso de lado Assim que eu gosto! — Acho que não teremos ninguém dormindo no sofá. – brincou.

Emma sorriu – Acha que não conheço as artimanhas dessas duas? – respondeu e depositou um beijo na bochecha de sua esposa – E me privar de dormir um mês sem você ao meu lado? Nem sonhando!

Cora olhou para Amanda – Eu não disse. – riu. Amanda apenas assentiu com um aceno de cabeça e sorriu vendo toda aquela interação. Assim aos poucos o restante da família que estava ali na casa foi acordando e se juntando para o café.

— Jú? – questionou Lucy tomando seu leite com café.

— Está na casa de Ruby ainda. – respondeu Emma Foi tão bom revê-la! Assim que havia terminado de fazer o café, Eugenia acabou indo para a casa da neta ajudar lá também.

— Que marca é essa da geleia? – quis saber Amanda procurando no pote a marca, focando o assunto em outra coisa – Ela é muito boa. – mordeu o pão todo lambuzado com a geleia.

— É geleia caseira. Bah quem faz. – respondeu Emma assim que engoliu um pedaço de queijo branco – Muitas coisas que poderíamos comprar, Bah prefere fazer... – foi mostrando algumas coisas.

Amanda a olhou surpresa – Isso é maravilhoso... Ter coisas mais frescas é fantástico, além de mais saboroso. Será que ela aceita fazer algumas encomendas para mim antes de ir embora? Porque com certeza não terá nada igual e se caso ache, custará um rim e não será tão gotoso assim.

— Acho que Bah ficará feliz em fazer as encomendas. – comentou Cora sorrindo pela felicidade da moça e do irmão comendo com gosto.

—SQ-

— Muito bem. – comentou Emma terminando de ligar o aparelho de som com uma música animada, porém, suave para preencher o ambiente Que saudade de faze rum bom churrasco, pena que não virá muita gente! — Agora é esperar o pessoal chegar para começarmos.

— Então pode colocar fogo nesse carvão que a festa já pode começar. – anunciou Zelena a entrada do local. Ela tinha algumas sacolas em mãos com as bebidas. Sorria abertamente. Elsa vinha logo atrás com algumas sacolas também, com um pouco de comida e bebida. Rebecca e Robie logo atrás, essa última vinha segurando a bolsa de sua sobrinha.

Violet não demorou para aparecer segurando Amy, enquanto Henry vinha logo atrás segurando algumas sacolas de mercado – Chegamos! – anunciou assim que se aproximou. E no segundo seguinte foi envolvido em um abraço por suas mães, então os avós.

— Hen! – exclamou Tom feliz ao ver o irmão ali – Achei que você não vinha. – disse dando um forte abraço no irmão mais velho.

— Eu consegui escapar do pessoal. – brincou Henry sorrindo para o irmão – Caraca, como você cresceu, está com cara de homem. – comentou feliz pelo irmão.

— A gente cresce, né. – piscou brincalhão – Por falar em mudar, nem parece que aquela coisinha fofa da Amy é sua filha. – brincou novamente.

Henry olhou para os lados então se aproximou e colocou a mão perto da boca – Não conta para ninguém, mas ela é minha filha. – disse em tom de confidência. Tom não aguentou e os dois caíram na gargalhada.

— Vem que eu quero te apresentar meu amigo e colega de time e a irmã dele. – disse puxando o irmão para braço – Andrew e Amanda, esse é meu irmão mais velho Henry. – apresentou – Esses são Andrew e Amanda.

— Prazer. – os três disseram ao mesmo tempo, trocando apertos de mãos – Aquele pacotinho lindo é sua filha? – perguntou Amanda sorrindo vendo Emma e Zelena disputando a atenção da neta que estava no colo de Regina.

— Sim. – Henry sorriu orgulhoso – Estão gostando da fazenda? – quis saber.

— Linda demais. – falou Andrew impressionado.

— Cenário de filme romântico. – comentou Amanda – Essa piscina também não fica para trás.

Henry sorriu – Essa nem era a piscina original... – começou – Ela foi reformada, para caber melhor a família que apenas cresce. – fez uma pausa – Pena que está frio...

— Tom estava me contando algumas histórias da família. – sorriu abertamente – Não se preocupe, nós voltaremos no verão para outro churrasco, além de voltar no inverno. – brincou.

Henry soltou uma risada – Gostei dela Tom, acho você deveria casar com ela. – brincou – Se me dão licença, vou resgatar a minha princesinha das avós doidas. – brincou novamente e saiu.

Tom e Amanda ficaram atônitos, enquanto Andrew só ria da cara dos dois – Vocês precisam ver a cara de vocês, é hilário. – ria com gosto.

— Acho que esqueci de comentar que ele puxou a minha mãe Emma nessas brincadeiras. – comentou Tom tentando deixar o clima mais leve.

— Esquenta não Tom, eu faço umas brincadeiras piores com ela. – disse Andrew ajudando o amigo.

— Eu gostei da brincadeira. – piscou – Quando vamos marcar o dia do casório? – brincou.

Tom olhou para os lados – Não fale isso alto, porque se depender de todos aqui, já saímos casados hoje mesmo. – respondeu em tom de confidencialidade, entrando na brincadeira.

— Não, hoje não pode ser! Andrew, nossos pais não estão aqui e nem nossos amigos. – Amanda falou para o irmão em tom de urgência – Vamos ficar de bico fechado até nossos pais voltarem de viagem pelo menos.

— Eu quero ser o padrinho. – brincou Andrew, então os três caíram na risada. Continuaram conversando enquanto Kristoff juntamente com Anna e as crianças chegaram para se juntarem ao churrasco.

— Mãe, e a Jú com a Meggie? – quis saber Tom olhando para sua mãe loira que estava brincando com seus irmãos menores e os cachorros.

— Devem estar terminando de acordar, pois Rubs e a família ainda não desceram. – respondeu descansando um pouco Que canseira! — Acho que estou ficando velha. – brincou A idade está começando a aparecer! — Não tenho mais tanta energia como antes.

Imediatamente o semblante de Tom mudou, o remetendo as lembranças de infância nos primeiros churrascos em que participou nessa família e como o tempo passou – Que nada dona Emma, está mais jovem a cada ano. – o rapaz sorriu cheio de orgulho para sua mãe.

— Eu vou rejuvenescer um pouquinho mais tomando uma cerveja. – abriu um sorriso e depositou um beijo nos cabelos do filho que estava mais alto que ela Ah meu garoto, doce como sempre! — E vocês fiquem a vontade... – foi apontando onde estava a bebida – E logo meu pai começar a colocar o churrasco para ficar pronto, agora ele está preparando as costelas de porco, pois essas demoram mais tempo para ficarem prontas.

— Não se preocupe, que daqui a pouco vamos começar os trabalhos. – brincou Andrew indicando a cerveja na geladeira.

Emma sorriu – Ainda bem que vocês ainda vão dormir aqui essa noite. – piscou – Se me dão licença, preciso ver o que minha morena quer. – disse e saiu na direção de sua esposa, que havia a chamado. Então Ruby e a família apareceram na entrada do local.

— O que foi aquela cara de nostalgia que você fez? – Amanda quis saber.

— Apenas lembrando de quando era criança. – respondeu Tom soltando um suspiro cheio de saudades daquela época – Lembrando que era eu, Jú, Hen e Meggie brincando com a minha mãe Emma.

Amanda apenas o olhou – Conta por favor.

— Amanda! – exclamou Andrew inconformado com a curiosidade de sua irmã.

Tom riu e indicou para se sentassem nas cadeiras perto da piscina que ele contaria. Contou tudo que faziam quando criança, inclusive o dia que reencontraram Meghan e o início do namoro delas – Não espera... Que história maluca. Sério que isso aconteceu?

— Sim! – confirmou Tom.

— Quer dizer que a Meghan além de prima é sua cunhada? – resumiu Amanda. Andrew uma vez já havia visto Júlia e Meghan em um dia de treinamento.

— Sim. – Tom assentiu com um aceno de cabeça e sorriu ao ver sua irmã e Meghan entrar – Olha lá!

No meio do caminho enquanto vinham para a piscina, as duas estavam brincando e Jú acabou subindo nas costas de Meghan, de cavalinho e foi assim que entraram na piscina – Chegamos família linda. Saudades de todos vocês. – anunciou Júlia ainda sobre as costas de sua namorada.

— Jú! – exclamou Tom se levantando e indo na direção das duas mulheres. Emma e Regina olharam para os filhos e imediatamente era como se eles tivessem voltado a serem crianças correndo na direção um do outro.

— Tomzinho! – Júlia desceu das costas de Meghan e saiu na direção do irmão – Que saudades de você, seu coiso... – brincou ao abraça-lo – Moramos na mesma cidade e temos que vir aqui na fazenda para nos vermos.

— Não temos culpa de termos agendas cheias de compromissos. Vida adulta. – brincou ele se soltando e dando um abraço em Meghan – Venham que vou presentar dois amigos.

— Olha só, Tom trazendo amigos. – brincou Meghan segurando a mão de Jú enquanto caminhavam na direção dos dois irmãos. O rapaz olhou para trás e apenas abriu um sorriso.

— Minha irmã Júlia e minha prima barra cunhada Meghan. – apresentou Tom para os dois irmãos – Andrew e a irmã, Amanda.

— Prazer! – falou Andrew apertando a mão das duas mulheres.

— Que lindas! – exclamou Amanda ao vê-las de perto – Prazer.

As duas mulheres sorriram com o elogio, sentaram um pouco ali para conversar com eles por um tempo, até Andrew se levantar para pegar bebida, as duas aproveitaram para irem paparicar um pouco a sobrinha Amy.

George recebeu as sacolas com a contribuição de carnes advindas da família de Zelena e Anna – Bom, então a pedido de Zelena vamos começar a festa. – brincou terminando de colocar álcool sobre o carvão e jogou um fósforo aceso – Confesso que estava ansioso por esse churrasco. – comentou entusiasmado esperando que o carvão ficasse no ponto de brasa – Fazia tempo que não tínhamos um churrasco aqui.

— Acho que não era só você, meu amigo. – brincou Péppe abrindo os braços e mostrando todos que já estavam ali também já aproveitando – Então, vamos começar a beber. – disse pegando cerveja para os dois – Um brinde ao nosso evento principal, o churrasco familiar. – brindaram.

— Que a cada geração só aumenta. – comentou George antes de dar um gole em sua cerveja, viu que o carvão estava no ponto para começar o churrasco, começou a colocar os pedaços de carnes na grelha, e imediatamente começou o chiado – Que saudade desse som. – comentou ele colocando mais alguns pedaços de carne e linguiça, assim como frango. E claro, sem deixar de olhar suas costeletas de porco na churrasqueira ao lado.

— Aqui. – disse Ruby colocando várias cervejas sobre a mesa do quiosque, que agora acomodava muito mais gente. Depois sentou-se ao lado de Kathryn.

— Petiscos feitos por mim. – brincou a ruiva colocando uma bandeja na mesa que Tom e os amigos estavam sentados – Tudo feito com produtos naturais. – brincou mais uma vez – Patês de azeitona preta e verde, patê de alho e cebola... – apontou para os potinhos – Esses aqui são de pimenta, ricota e esse de atum. Tudo para passar nas torradinhas e degustarmos enquanto o churrasco não fica pronto. – piscou e foi colocar outra bandeja na mesa em que estava sentada.

Os olhos de Amanda estavam surpresos – Coisa que a tia Zel aprendeu uma vez... Nos churrascos brasileiros, parece que é um costume ter esses petiscos enquanto esperam a carne ficar pronta. – explicou Tom pegando uma torrada e passando o creme de ricota – Porém, é muito bom.

Andrew e Amanda experimentaram um o patê de azeitona preta e o outro o de pimenta – Eu achei que não seria tão bom, porém, isso é bom demais. – falou o rapaz pegando mais uma torrada para experimentar outro sabor de patê.

— Isso numa jogatina de baralho... – comentou Amanda assim que terminou de comer sua torrada.

— É divino. – brincou Cora assim que se aproximou da mesa – Eu e George sempre vamos jogar na casa de uns amigos e sempre nos pedem para levar. – piscou.

— Acho que vou pedir a receita e fazer sucesso na universidade. – brincou Amanda se servindo com outra torrada.

— Acabou a tristeza que a alegria desse churrasco maravilhoso chegou. E chegou acompanhado. – anunciou Daniel ao surgir, abrindo os braços logo depois que colocou as sacolas, que carregava, no chão – E quero saber todas as notícias. – terminou pegando as sacolas e começou a caminhar como se estivesse em uma passarela.

— Ai papai, menos. – pediu Alice ao andar ao seu lado – Não precisa ser tão astro-rei assim. – sorriu travessamente.

— Quem é esse? – Amanda perguntou se divertindo com o show.

Tom sorriu de lado – Meu tio Daniel. Ele, minha mãe Regina e tia Katy se conhecem desde o ensino médio.

— Louis sem correr, garoto. – falou Killian aparecendo logo atrás, depois que o menino saiu correndo na direção das crianças menores para se juntar para brincar.

— Aquele é o Killian, o marido, e também primo da tia Mary. Alice e Louis são os filhos deles. – terminou de explicar antes que Amanda perguntasse, e sorriu ao ver a cara satisfeita da moça.  

— Você está passando muito tempo com a sua tia Kristin, que está ficando muito igual a ela. – Daniel mostrou a língua para sua filha enquanto colocava as coisas nos refrigeradores – E essa coisa mais fofa é a Amy, que finalmente vou conhecer? – perguntou ele olhando para Violet que tinha a filha no bebê conforto.

— A própria. – confirmou Violet sorrindo, e deixando o homem pegar sua filha no colo.

— Por meus vasos e plantas! Que coisinha mais linda. – disse olhando para a bebê – Ela é uma mistura bem equilibrada de vocês dois. – deixou seu marido pegar a menina no colo.

— Nossa, parece que estou pegando Henry no colo. – comentou – Aliás, parece que foi ontem que eu o via correndo por essa fazenda junto do velho Henry. – sorriu com a lembrança.

— Dindas! – exclamou Alice ao se aproximar de Emma e Regina e no segundo seguinte a menina estava envolta por dois pares de braços em um abraço amoroso – Eu tenho um monte de coisas para contar para vocês.

— Vem que queremos saber de tudo. – falou Regina pegando a moça pela mão e caminharam na direção da mesa para sentarem na cadeira.

Andrew e Amanda que estavam sentados na mesa no quiosque, que momentaneamente havia esvaziado, apenas observavam a interação daquela família. A geração mais velha em volta das churrasqueiras. A geração mais nova reunida e brincando como se o amanhã fosse chegar em poucos segundos. As mães e as pessoas que emparelhava com a idade praticamente todos reunidos e conversando animadamente. Principalmente com a alegria espontânea de Daniel. As primeiras, segundas e terceiras gerações de filhos cada um em seu grupo. Amanda observava tudo fascinada.

 - Andy, olhando para a essa linda família, a nossa parece tão sem graça. – comentou Amanda olhando para seu irmão.

Andrew assentiu com um aceno de cabeça – A nossa parece tão normal mesmo com as nossas aventuras que não chegam nem aos pés da mais simples história deles.

— Vocês tem cara de quem já podem beber. – comentou Daniel assim que se aproximou da mesa – Aqui está uma caipirinha! – anunciou colocando dois copos da bebida sobre a mesa deles – Daniel, praticamente irmão dessas divas lindas e boazudas. – se apresentou estendendo a mão para ser apertada pelos dois.

— Andrew, amigo e colega de time de Tom. – respondeu o rapaz o apertar a mão estendida.

— Amanda, irmã do Andrew e amiga do Tom. – respondeu a moça sorrindo e apertando a mão também. Daniela apenas sorriu de lado para a moça.

— Tio Daniel, se comporte que eles são meus amigos e convidados. – falou Tom ao se aproximar com uma bandeja com carne e pão.

O paisagista olhou para o sobrinho – E desde quando eu não me comporto, meu pequeno divo dos diamantes de baseball? – brincou.

— Eu sei, mas conheço suas histórias. – falou ao se sentar – Gente, churrasco brasileiro. – apresentou.

— Você tem histórias? – Amanda perguntou interessada na resposta de Daniel e na bandeja de carne a sua frente.

— Muitas. – afirmou ele sorrindo travessamente.

— Gostaria de ouvi-las, claro, se você quiser me contar. – falou Amanda enfim pegando um pedaço de carne e comendo – Oh por meus futuros pacientes, que delícia. – disse com a boca cheia.

— Todos falam isso. – brincou Daniel sorrindo.

— Eu adoro uma costela de porco, mas isso aqui também é muito bom. – falou Amanda pegando mais um pedaço de carne – Qual história você pode me contar? – quis saber.

— Hey pessoa purpurinada, cadê a nossa bebida? – perguntou Kathryn sorrindo para o amigo.

— Só um segundo diva dondoca. – respondeu o paisagista – No dia que a diva sapa boazuda achou que eu tinha um romance com a diva sapa rainha. – fez uma pausa – Mas eu conto assim que voltar. – falou, olhou para Tom – Amanda é um arraso. – piscou e foi na direção da cozinha para preparar mais bebida.

Amanda olhou para Tom – Traduz o que ele acabou de dizer. – pediu.

Tom riu, levemente vermelho pelo que Daniel disse ao final – Ele vai contar o dia que minha mãe Regina e ele se reencontraram e a minha mãe Emma achou que eles tiveram um romance e ela ficou enciumada.

— A tá! – respondeu a futura psicóloga – Mal posso esperar para saber dessa história. – finalmente notou a bebida a sua frente – O que é isso? – quis saber.

— O que é eu não sei, mas é uma delícia. – respondeu Andrew com seu copo quase na metade.

— Hey, devagar que isso deixa bêbado muito rápido. – aconselhou Tom rindo – É uma bebida brasileira de limão com cachaça e açúcar. – explicou e tomou um gole da sua bebida – Hoje ele fez com cachaça, mas ela também pode ser feita com vodca ou saquê. – completou.

— Muito boa também. – disse Amanda depois de tomar um gole. Ali continuaram conversando e comendo a bandeja de carne e pão, e claro, que os patês também entraram na roda de comilança com a carne, principalmente o patê de alho.

A conversa foi se estendendo e claro que Daniel voltou para contar o reencontro com Regina e o ciúme de Emma. Mais histórias foram contadas de todo mundo. John não poderia ficar de fora e contribuiu com suas histórias de viagens pelo país quando era mais novo. Amanda a cada história que escutava queria saber mais.

Foi aquela festa quando reuniu todo mundo para o almoço, uma vez que as crianças estavam interessadas mais em brincar do que comer. Ali mais histórias foram contadas para a alegria de Amanda. Como a piscina estava fora de cogitação por causa do frio, o soninho depois do almoço não houve e elas voltaram a brincar depois que se refestelaram de sobremesa. E os grupos voltaram a se separarem.

— Hey morena. – falou Emma ao abraçar sua esposa por trás e seguir o olhar da mesma Nossa, faz tempo que não namoro minha morena... Acho que precisamos fazer uma noite no sofá! — Vigiando nosso filho. – brincou vendo Tom e Amando conversando sentados nas cadeiras de sol perto da piscina.

Regina soltou um suspiro reconfortante ao sentir os braços de sua esposa ao seu redor Faz tempo que não passamos uma noite namorando no sofá! e aproveitou para se acomodar mais ainda dentro do abraço Mas vou aproveitar esse momento!— Não estou vigiando... Apenas observando. – corrigiu.

— Fico feliz por Tom ter trazido amigos. – comentou Emma pousando sua cabeça sobre o ombro de sua esposa – Se bem que algo me diz que talvez num futuro não muito distante talvez teremos um casal ali.

— Eu também, e o melhor, amigos que estão se sentindo bem no nosso convívio. – completou Regina sorrindo para a cena do filho e da amiga conversando tranquilamente – Tom e Amanda?

— Sim... Será que sai mais que uma amizade dali? – quis saber a loira.

— Se depender da minha brincadeira, acho que sai. – Henry se intrometeu na conversa – Principalmente porque eu disse que gostei dela, e eles deveriam se casar. – sorriu travessamente.

As duas mulheres deram risada – Como você foi mal com eles, Hen. – disse a advogada olhando para o filho mais velho Mas não poderia ser diferente já que ele é todinho a mãe loira!

— Ah mamãe, apenas fiz uma brincadeira que a mãe faria. – abriu seu sorriso arteiro.

— Nisso ele tem razão morena. – concordou Emma sorrindo também Esse é o meu garoto! — Por falar em casamento... Agora que a Meggie e a Jú estão morando juntas, quem vocês acham que fará o pedido?

— Com certeza a Meggie, porque se depender da lentidão da Jú... – comentou Regina Vou brincar um pouquinho com a minha loira! — Ela é igual a mãe loira nessa parte.

Emma apenas olhou para sua esposa Eu mereço! — Mas se eu me lembro bem, quem pediu você em casamento fui eu... E foi muito antes de Rubs se quer pensar nisso com a Katy. – se defendeu – Então eu aposto na Jú. – olhou para seu filho – E você? Quem você acha?

Henry colocou a mão em seu queixo e coçou a pequena barba que estava crescendo – Difícil saber ali... – foi o que respondeu – Posso fazer um pedido? – pediu.

— Claro! – as duas mulheres responderam ao mesmo tempo.

Olhou para os lados e viu que não tinha ninguém perto – Por falar em casamento...

— Você finalmente pedirá a mão de Violet? – Emma perguntou em tom de brincadeira Até que enfim!

— Xiiuu!! – ele levou o dedo a boca pedido segredo.

Aquilo fez Emma e Regina o olharem surpresas – Henry, conte tudo. – pediu a advogada Finalmente Henry vai pedir a mão de Violet!

— Sim, eu vou pedir a mão da Vi... – confessou – Mas ela ainda não sabe... – fez uma pausa – E queria saber se ela aceitar...

— Acha que ela não vai aceitar? Vocês têm até uma filha. – comentou a loira como se fosse a coisa mais óbvia desse mundo Não tenho duvidas que ela aceitará o pedido!

— E pode-se notar o quanto ela te ama também, Hen. – completou Regina Meu filho vai casar! Ai mente estou ficando velha mesmo! Calma Regina, é a vida! — Mas me diz qual o seu pedido.

— Se eu posso realizar nosso casamento aqui na fazenda. – pediu o rapaz – Claro se ela aceitar o pedido e aceitar realizar a cerimônia aqui também.

As duas mulheres sorriram Se acontecer aqui será um casamento lindo! — Meu príncipe, eu sei que tudo será aceito, e é mais que óbvio que você pode fazer o casamento aqui na fazenda.

— Mas agora nos conte tudo que você pretende fazer sobre o pedido. – pediu Emma sorrindo animada Quero saber qual seu plano Operação Pedido de Casamento! Lembrei quando ele era pequeno e tinha um plano para tudo! — Você tem um anel?

— Tenho, comprei nessa viagem para competir... – começou o rapaz a contar tudo que pretende fazer, mas claro tomando o cuidado para não escutarem – Então o que acham?

— Que é a coisa mais fofa do mundo. – respondeu Regina Não tem como ela não aceitar esse pedido! — Quando você tiver as respostas, nos diga que então se você quiser podemos te ajudar com os planos. – sugeriu.

Assim o dia foi acontecendo lentamente. Sempre regado a muita conversa, comida, bebida e muito carinho. Mesmo a contragosto Zelena e família acabou se despedindo e indo embora. Logo em seguida Daniel com a família também, mas prometeram voltar amanhã para fazerem um almoço. E no meio da tarde Andrew e Amanda se despediram e agradeceram imensamente pela estadia, e prometeram voltar mais vezes.

—SQ-

Por mais que eles quisessem o tempo não parou naquele fim de semana maravilhoso na fazenda e segui com os dias. Veio Ação de Graças, então Natal e Ano Novo.

Notícias do departamento de contratação do Boston Red Sox trouxeram esperanças, já que fizeram uma troca pelo jogador Mookie Bets em troca do Bobby, além de mais duas contratações de peso Alex Verdugo e Jackie Bradley Júnior.

Ortiz estava terminando de se trocar – Hey Tom... – chamou o rapaz, que apenas o olhou – Quero que você seja o primeiro a saber da equipe.

— Saber o que? – perguntou confuso.

— Esse é o meu último ano. – respondeu Ortiz – Assim que terminar, vou me aposentar. Independente se ganharmos algo ou não.

— Por que você vai se aposentar? – questionou Tom levemente triste.

Ortiz soltou um suspiro – Estou cansado e a idade está pesando já... Quero terminar de ver meus filhos crescerem.

— Entendo. – falou Tom olhando para o amigo – Então Ortiz, vamos fazer uma temporada maravilhosa e vamos ganhar essa World Series para você se aposentar em grande estilo. Eu te prometo.

Ortiz riu da determinação do amigo – Ah Tom aprecio sua empolgação, mas não se sinta obrigado a isso. Vamos apenas disfrutar a temporada, e o que vier para mim já está de bom tamanho.

— Eu não estou me obrigando, apenas acho justo pela sua carreira, você terminar com mais um título. – comentou Tom – Mas não se preocupe, iremos fazer uma temporada como nenhuma outra. – piscou. E o burburinho da conversa dos outros colegas de time tomou conta do vestiário.

—SQ-

O aeroporto internacional de Boston estava movimentado. Pessoas chegando, pessoas partindo. Alegrias. Tristezas. Encontros e reencontros. Partidas e despedidas. Promessas. Mas todos tinham no fundo a esperança de que tudo daria certo. Caminhando por esse mar de pessoas, estavam Emma, Regina e Lucy entre elas. Finalmente havia chegado o dia de Lucy viajar para Paris e estudar na famosa escola de culinária do mundo.

— Pegou tudo Lu? – perguntou Emma assim que pararam perto das cadeiras E estamos aqui no aeroporto!— Não está esquecendo nada? – seu semblante era um misto de tristeza e alegria. Tristeza porque mais um filho estava deixando o ninho, mas feliz por saber que Lucy estava começando a caminhar por suas próprias pernas Vamos para a quarta despedida!

Lucy conferiu mentalmente – Não mãe, peguei tudo e não esqueci nada. – respondeu. Ela já havia se despedido de todos na fazenda, e os que mais choraram foram os gêmeos, mas eles entendiam.

Regina olhou para sua filha, ela também estava iguala sua esposa no mix de sentimentos Será que meu coração aguenta tantas despedidas assim? — Você tem dinheiro em papel, tem a conta no banco. Celular e assim que chegar lá, arrume um novo número e nos passe, por favor. – foi instruindo e tirando uma mecha de cabelo do rosto da filha Como você cresceu também, e está linda! — Se precisar de alguma coisa é só nos avisar.

— Ok, dinheiro e conta ok... Pode deixar que arrumarei o número novo o mais rápido possível e ligo para passar para vocês. – confirmou Lucy e sorriu para sua mãe morena – Vou sentir muito a falta de vocês. – não se segurou e abraçou sua mãe.

— Nós também vamos sentir a sua falta, minha filha. – Regina abraçou sua filha fortemente Como vamos sentir saudades de você!

— Mas estaremos aqui torcendo por você conquistar seus sonhos. – falou Emma sorrindo entre as lagrimas Gostaria que Paris fosse na cidade ao lado, mas não é! Lucy sorriu com os olhos cheios de lágrimas também e abraçou sua mãe loira – Se acontecer alguma coisa, nos avise que vamos o mais rápido possível para Paris.

— Pode deixar que eu ligo sim. – falou Lucy dando um beijo na bochecha de sua mãe loira, então na bochecha da sua mãe morena – E vou ligar sempre que sentir saudades de vocês todos.

— Por favor, ligue sim. – pediu Regina limpando a lágrima que escorreu por sua bochecha Vamos ficar esperando suas ligações!

Atenção senhores passageiros do voo 3017, com destino Paris, por favor queiram embarcar no portão 11!— veio o aviso no alto falante – Atenção senhores passageiros do voo 3017, com destino Paris, por favor queiram embarcar no portão 11!

— Meu voo. – falou Lucy soltando um suspiro. Um último abraço em suas mães Agora não tem mais volta!

— Vai Lu, e ganhe o mundo. – Emma desejou e passou seu braço sobre os ombros de sua esposa e a trouxe para perto E vai mais uma!

— Voe alto, e estamos aqui para te apoiar sempre. – falou Regina passando seu braço pela cintura de sua esposa e as duas mulheres viram a filha sorrir feliz deu um último tchau e começou a caminhar na direção do portão de embarque, em suas costas apenas a mochila, uma vez que suas malas já haviam sido despachadas horas antes. Lucy entregou a passagem para a moça da companhia aérea e assim que recebeu de volta olhou uma última vez para suas mães, acenou sorriu e entrou no túnel que levaria para o avião.

— E mais uma filhote Swan-Mills deixando o ninho. – comentou Emma limpando a lágrima que desceu por sua bochecha Não tem mais jeito, ela foi!

— Eles estão crescendo muito rápido. – disse a advogada Mais um quarto vazio na casa! sem pressa caminharam para o saguão, então em questão de minutos depois viram o avião que sua filha estava decolar em direção ao futuro dela.

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo até certo ponto focado em Tom, o churrasco em família e Amanda cada vez mais envolvida por todas as histórias que envolvem a família Swan-Mills. E o tempo passou e finalmente Lucy deixando o ninho da família e correndo atrás de seus sonhos!!

Até a próxima!!



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