Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 215
Capítulo 215


Notas iniciais do capítulo

Voltando com mais um capítulo!!

Agradeço de coração a todos que acompanham a história!!

Altas emoções, então AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724796/chapter/215

— Marc... Olha que coisa impressionante esse time maravilhoso que o Red Sox montou para essa temporada... – comentou Steven – Diferentemente do começo do ano passado, o técnico manteve Tom e Benintendi como titulares, juntamente com Ortiz, Bets, Martinez e os outros jogadores que permaneceram, a atitude do time é outra, nem parece que ainda é início de temporada, dá a impressão de que jogam juntos a muitos anos, tamanha qualidade.

— Nisso eu concordo com você, Steven, parece que eles ainda estão em final de temporada devido a todo esse entrosamento. – concordou Marc – E lá vai, mais uma rebatida para cima do monstro verde do Fenway e é home run, mais duas corridas anotadas para o Red Sox e eles vão mantendo a dianteira no placar.

— Olha que coisa incrível, eles já têm quarenta e nove jogos dos quais ganharam trinta e nove, se continuarem nesse ritmo, prevejo que eles tenham uma campanha com mais de cem jogos de vitória. – comentou Steven.

— E o Devers é eliminado, acabando a quarta entrada. – narrou Marc – O time de Boston vem focado. E te digo mais Steven, considerando esse começo, eles me parecem fortes candidatos a disputarem uma vaga no play-offs e até a vaga na World Series.

— Sim, Marc, se eles mantiverem esse desempenho durante a temporada, ou pelo menos, em dois terços dela, eles com certeza são um candidato fortíssimo na briga pela divisão e pelo título. – concordou Steven – Em uma das poucas entrevista, Tom comentou que eles estavam focados em fazer uma temporada boa, pois como será o último ano de Ortiz como jogador, ele disse que prometeu que fariam uma temporada emocionante.

— Que aliás, Tom continua jogando como se fosse veterano, nem parece sua segunda temporada na liga... E isso nos mostra que ele veio realmente para acrescentar e não ser um peso, que vai bem na primeira temporada e na segunda mostra que foi uma enganação a contratação como foi a do Bobby, que inclusive foi trocado. – acrescentou Marc – Eu, assim como todo torcedor do Red Sox torcemos para que eles façam uma ótima temporada, porque Ortiz merece ir mais uma vez para os play-offs antes de encerrar sua carreira de jogador. – fez uma pausa – Vamos começar a quinta entrada com Jason no bastão, rebatendo pelos Seattle Mariners.

—SQ-

— Loirão! – chamou Ruby ao aparecer na porta do escritório – Os cavalos que chegaram a dois dias já foram todos examinados e está tudo bem com eles. – já foi explicando e se sentou na cadeira a frente da mesa da loira.

— Muito bom Rubs. – comentou Emma assim que deu atenção total a sua amiga de tanto tempo – Sinto que você tem algo a mais para falar. – riu Afinal te conheço a muitos anos!

A veterinária apenas abriu um imenso sorriso – Aqui está a relação de remédios e suplementos que eu preciso. – entregou uma pasta para Emma.

Um assobio saiu dos lábios de Emma assim que viu as cinco folhas – Os preços dos fornecedores aumentaram bem, mas se queremos coisa de qualidade, temos que pagar o preço. – olhou para a veterinária Sempre o melhor para nossos cavalos!

— Eu procurei várias opções, as que eu achei que valiam a pena trocar, eu troquei, mas muitas é como você disse, a qualidade supera tudo. – comentou Ruby – Sem falar que dependendo do remédio a diferença não é tão grande assim, mas mesmo assim preferi ficar com os produtos que estamos acostumadas a trabalhar.

— Você está certa, Rubs. – concordou Emma ainda olhando todas as cotações que tinha nas folhas – Se for para comprar algo que não sabemos a qualidade, vamos ficar com o que conhecemos. – fechou a pasta e soltou um suspiro se encostando em sua cadeira – Algo a mais para contar? – sorriu de lado Lá vem!

Ruby abriu um sorriso travesso – Sim... Temos um cavalo arrisco.

Emma ficou pensativa – Na última vez que compramos cavalos não havia nenhum indócil, não? – quis saber e Ruby negou com a cabeça Estava precisando de um novo cavalo para domar, pois os que estou trabalhando estão praticamente prontos para serem usados nas aulas e passeios!— Qual o nível de arrisco esse cavalo é?

— Na realidade é uma fêmea. – corrigiu Ruby – Um pouco abaixo do nível do Bonitão. Mas acho que ela tem o temperamento de Chuva, talvez por serem fêmeas.

Emma assentiu – Será bom domar um novo cavalo, os outros dois estão praticamente dóceis, e logo libero para as aulas ou os passeios.

— Você vai dançar hoje? – Ruby quis saber. Ela nunca se cansou de ver a amiga dançado com os cavalos, e toda vez que Emma ia dançar, ela sempre fazia questão de ver, pois era uma coisa única. Ela já havia visto outras pessoas domando cavalos, mas a veterinária não sabia explicar o quão diferente era ver Emma dançar. Era especial aqueles momentos. Talvez fosse isso, era especial.

— E você Rapaz, vai querer dançar comigo também? – perguntou olhando para o velho cachorro deitado no lugar de sempre Aposto que não! Ele apenas abriu a boca em um bocejo – Pelo visto não. – riu e olhou para Ruby – Sim, mas vou esperar Lala e Jen chegarem da escola, porque elas insistiram que também queriam aprender a domar cavalos. – sorriu com a lembrança de sua esposa brava com ela por ter permitido.

— Não! Não e não! Emma. Elas são pequenas e é muito perigoso. – disse Regina com receio, assim que entraram na sala de estudos e viu a loira fechar a porta atrás de si.

A loira olhou para sua esposa – Eu comecei com a idade delas, morena... E eu nunca iria deixar nada acontecer a nossos filhos, mas se as gêmeas querem aprender a domar, eu não vejo porque não...

— Elas podem se machucarem... – interrompeu a advogada.

— Aprender a montar também tem esse risco... – pousou a mão esquerda no rosto de sua esposa, e seu dedão passou pela cicatriz – Eu nunca deixei nada acontecer as todos vocês. – fez um carinho.

Regina inclinou seu rosto na direção da mão de esposa – Mas é uma grande diferença fazer isso com um cavalo dócil e aprender a domar um cavalo indócil. – ainda estava receosa.

— Hey! – Emma a trouxe para um abraço carinhoso – Vamos fazer um acordo. – comentou contra os cabelos de sua esposa – Você me deixar ensinar as gêmeas, eu tomo todos os cuidados para não acontecer nada a elas... Talvez elas desistam depois de algumas aulas, pois domar não é tão fácil quanto aprender a montar.

Regina se aconchegou contra o peito de sua loira – Concordo que talvez elas desistam logo... – comentou ainda receosa – Você não deixará nada acontecer a elas? – quis saber mais uma vez.

— Prometo que não deixarei nada acontecer com as gêmeas. – jurou Emma dando um beijo nos cabelos de sua esposa.

A advogada levantou o rosto e olhou para sua esposa – Porque se acontecer alguma coisa com as minhas gêmeas, você, senhorita Swan, dormirá no sofá por no mínimo dois meses e fora outros castigos que imporei.

Emma sorriu abertamente – Não deixarei... E para você é senhora Swan-Mills. – Regina não aguentou e abriu um sorriso. No segundo seguinte um breve beijo aconteceu – Vamos contar para as praguinhas? – quis saber e Regina apenas assentiu com um aceno de cabeça.

— Chegamos! – anunciou Lana assim que entrou pela porta da frente, seguida por sua irmã e os gêmeos.

— Devagar ou irão se machucar. – falou Regina sendo a última a entrar na casa, pois havia ido buscar as crianças na escola – Hey! – disse ao ver sua esposa entrando na cozinha.

— Hey! – Emma sorriu – Chegando? – deixou seu chapéu no lugar de sempre. Regina sorriu e assentiu com um aceno de cabeça. A loira deixou um selinho nos lábios de sua esposa – E as gêmeas?

Antes que Regina pudesse responder escutaram os passos dos quatro filhos se aproximando da porta cozinha – Aqui. – riu assim que entraram no cômodo.

— Mãe! – exclamaram os quatros sorrindo para a mãe loira. As meninas estavam usando botas, calça jeans, camisa xadrez e chapéu.

— Prontas para a aula? – quis saber Porque eu estou!

— Sim! – Lana respondeu mais entusiasmada que Jennifer, mas a loirinha também queria aprender, só estava um pouco receosa para isso.

— E vocês? – Emma olhou para os meninos Esses não querem nem saber de cavalos!

— Nós não, mãe. – respondeu Benjamin sentando a mesa e vendo sua família.

Regina olhou para suas filhas – Depois da aula, banho e lição de casa. – disse e viu que as meninas iriam reclamar – E não quero escutar uma palavra contra isso.

— Esse foi o combinado, praguinhas. – comentou Emma ao abrir a porta para suas filhas – Vamos! – elas assentiram em concordância e saíram da cozinha.

—SQ-

Havia uma pequena multidão reunida ao redor do cercado que a loira iria usar para dar aula sobre domar e dançar com o cavalo. Sua família estava a sombra da árvore de costume, Rapaz e a trupe de cachorros estavam todos deitados ali com eles.

— Qual a primeira lição que ensinei? – questionou Emma adentrando ao cercado junto com as duas meninas.

— Sempre fazer uma ve... – Lana tentava lembrar a palavra.

— Verificação. – completou Emma.

— Sempre olhar tudo primeiro, conhecer o cavalo ou égua. – respondeu Jennifer.

— É isso, aí. Olhar tudo primeiro. – confirmou Lana.

Emma sorriu – Muito bem... Depois disso? – foi perguntando ao se aproximarem do portão do cercado onde estava a égua.

— Ter tudo que for usar, pronto. – respondeu Lana prontamente – Comida, corda e o cercado vazio. – foi contando nos dedos.

A loira sorriu Elas estavam prestando atenção! — Isso mesmo. – fez uma pausa – E quando tudo isso está pronto, qual o próximo passo? – colocou a mão na fechadura do portão.

— Abrir o portão e deixar o animal andar a vontade. – foi Jennifer quem respondeu.

— Porque assim você pode conhecer mais do animal. – completou Lana olhando para o animal – Cavalo ou égua?

— Isso mesmo, está tudo certo o que vocês disseram. – falou Emma com a mão no ferrolho da fechadura Agora eu fiquei muito orgulhosa delas! — É uma égua. – respondeu a pergunta. As meninas rapidamente subiram na cerca de madeira, atrás do portão quando for aberto. Emma olhou para ver se as filhas estavam seguras primeiro Todas seguras! — E por último, mas não menos importante.

— Segurança sempre. – respondeu as duas ao mesmo tempo.

A loira sorriu e por fim abriu por completo o portão e ficou atrás do mesmo, deixando a égua livre para cavalgar pela área do cercado.

Assim que a égua se viu livre para sair do confinamento não pensou duas vezes, saiu como um raio. Correu pelo cercado todo, reconhecendo o local, as vezes dando alguns pinotes, as vezes andava em trote, no momento seguinte disparava em uma pequena corrida. Quando Emma percebeu que ela estava mais quieta se aproximou lentamente. Mas em um movimento a égua deu alguns passos para trás na direção da loira e começou a jogar terra com as patas traseiras. A loira não ficou na mira dos coices que poderiam vir em sua direção começou a se movimentar, com suas filhas logo atrás dela, parando ao centro do cercado enquanto a égua deu um relincho e voltou a trotar em volta do espaço novamente. Ela sempre tendo em vista a égua.

— Hey... – disse ela tentando oferecer um pedaço de fruta e um pedaço de cenoura – Vamos, não precisa ficar tão arredia assim... Vem, pode comer. – falou indo em direção ao animal que havia novamente parado – Vem, sei que está muito gostoso, vem comer.

O animal olhou fundo naquele par de olhos verdes, lentamente se aproximou e cheirou a mão estendida com a comida – Vamos, sei que você quer, pode comer. – a égua pegou o pedaço de cenoura e saiu de perto – Muito bom, garota. – disse e pediu para suas filhas se aproximarem e deu um pedaço de cenoura para cada uma, que no momento seguinte ofereceram para a égua. Emma ficou observando o animal se aproximar, mas pronta para fazer algo caso a égua avance sobre as meninas. A égua pegou os pedaços de cenoura e saiu trotando pelo cercado. Olhou para as filhas – Ela será mais fácil de amansar. Não é tão arisca como achei que fosse, é mais brincalhona. – falou para as meninas – Mas...

— Nunca tire os olhos do animal. – completou Lana sorrindo e olhando a égua que havia deitando na terra e ficou se esfregando ali.

Emma guardou os pedaços de comida e chegou perto da cerca para pegar a corda, as meninas a seguiu, e sempre de olho na égua. A loira preparou o laço e se movimentou para o meio do cercado novamente com as meninas em seu encalço – Vamos lá praguinhas... Hora do laço... – disse ela abrindo o laço e começando a girá-lo em cima da própria cabeça e sempre com o olhar fixo na égua que andava de um lado a outro, toda brincalhona – Deixa eu te laçar... – comentou e lançou a corda, quando ela achou que acertaria logo na primeira laçada, no último instante a égua conseguiu desviar – Hum, então vejo que você quer brincar? Vamos brincar... – sorriu. Preparou mais uma vez o laço e começou a girá-lo novamente. Sorriu e voltou a girar o laço acima de sua cabeça – Também gosto de brincar... – Emma jogou novamente o laço e dessa vez conseguiu acertar o pescoço da égua que tentou se livrar da corda dando pinote com as patas dianteiras, mas sem sucesso – Hey! Hey! – tentou acalmar o animal, pareceu que aquilo estava funcionando. As duas meninas estavam segurando a corda extra no chão ajudando a mãe.

— Ela parece ser mansa mesmo. – comentou Jennifer vendo o animal não brigar tanto com a corda em volta de seu pescoço.

— Sim, ela é um pouco arisca sim, mas não tanto quanto eu pensei... Ela será mais fácil de amansar. – comentou Emma e olhou para suas filhas Vamos para a prática! — Vocês vão me ajudar não?

— Eu vou. – falou Lana toda convicta. Jennifer apenas assentiu com um aceno de cabeça.

— Regina, eu ainda não acredito que você deixou as gêmeas aprenderem a domar cavalos. – comentou Kathryn – Não é perigoso?

— Katy, relaxa minha loira, Emma aprendeu a domar com a idade delas. – disse Ruby com os olhos fixos dentro do cercado.

— Eu também não acredito que concordei, mas como Emma e Ruby disseram, minha loira aprendeu com essa idade. – respondeu Mesmo eu sabendo que ela não deixará nada acontecer, mas sempre fico apreensiva! — Mas ela me prometeu que nada aconteceria com as gêmeas. – fez uma pausa, mas sorriu ao ver seus três amores ali tentando amansar a égua.

A loira apenas ia soltando a corda, dando certa liberdade a égua ao passo que a corda permitia. Assim que o animal se aquietou novamente Emma começou a lentamente puxar a corda, diminuindo o tamanho da mesma, e trazendo o cavalo para mais perto – Isso garota, sem pressa e calma... Vamos apenas brincar... – quando finalmente conseguiu uma pequena distância entre a égua e ela, Emma outra vez ofereceu mais pedaços de cenoura ao animal, que agora sem muito orgulho pegou e começou a comer quietamente.

— Muito bem... – falou calmamente – Pelo visto você gosta de cenoura... – disse ela dando mais uns pedaços de cenoura. As gêmeas imediatamente se aproximaram oferecendo pedaços também. Ainda alimentando o animal, sua outra mão passando suavemente pela crina do animal, mesmo segurando a corda – Muito bem... – olhou para ela enquanto comia, suas filhas fazendo pequenos carinhos a frente da égua – Vamos tentar! – tentou montá-la assim que ela terminou de comer, mas o animal não deixou andando para o lado. Emma soltou um pouco de corda e riu. Deixou o animal andar novamente, foi caminhando e voltou a chegar perto sem diminuir a quantidade de corda. Ao aproximou o suficiente, tentou mais uma vez montá-la, mas sem sucesso, pois de novo a égua andou para o lado – Ah qual é, garotona? Sei que gosta de brincar. Vamos, deixe-me montá-la, assim podemos brincar bastante. – pediu ao ver a égua se afastar, mas ela não deixou e puxou a corda, diminuindo o comprimento – Não vai fugir. – disse. Quando elas estavam próximos novamente, Emma passou a mão pela extensão toda do focinho do animal – Vamos amiga, me deixe montá-la, te prometo muitas cenouras e se quiser maçãs também... – tentou subornar o animal, e ela apenas soltou um relincho que estava soando a deboche – Entendi! – sorriu – Eu disse que gosto de brincadeira... – sorriu de lado e mais uma vez tentou montá-la. Para surpresa geral, Emma conseguiu – Boa garota. – segurou com firmeza a corda – Agora vamos caminhar um pouco. – disse e o animal quis brincar, começou a dar uns pequenos pinotes, deu alguns passos para trás, em uma última tentativa de tirá-la de cima de si – Hey! Calma... – ela disse tentando levar a égua para um pouco longe de suas filhas que continuavam no centro do cercado a observando, enquanto puxava levemente a corda do cabresto. A loira se segurou fortemente e deixou o animal liberar toda energia, até que ela ao longo dos segundos foi se cansando e começou a diminuir o ritmo até que finalmente parou – Agora sim. – Emma sorriu, pois agora conseguiria um maior controle sobre o animal, e passou a fazer alguns movimentos para que ele a obedecesse.

— Ela conseguiu. – falou Lana olhando admirada.

Quando Emma percebeu que poderia se aproximar das filhas, foi com calma, e desceu da égua a puxando pela corda A vez de vocês! — Quem será a primeira a montar?

— Eu! A Lala! – as duas garotas falaram ao mesmo tempo. Emma riu Essas duas! ajudou Lana a montar, foi dando todas as ordens que Lana precisava dar a égua, enquanto caminhava ao lado da filha e da égua. Depois de uma volta completa pelo cercado, foi a vez de Jennifer e Emma acompanhou como fez com a outra filha.

Em um momento de descontração entre as três, Emma apenas observou sua filha Lana se aproximar da égua e ali conversar com o animal. Sorriu ao ver que as duas estavam se entendendo Acho que talvez Lala leve jeito para ser domadora! Sorriu mais ainda quando viu sua filha erguer a mão e a égua seguir o movimento Ah com certeza ela leva muito jeito para ser domadora! Mesmo adorando ver tudo aquilo, em momento nenhum ela ficou descuidou da segurança das duas filhas.

— Vem que está na hora de você comer algo. – sorriu assim que a égua soltou um relincho como que concordando – Brincalhona e esfomeada! – aproximou da cerca onde havia deixado os pedaços de legumes e frutas – Aqui. – pegou e um a um foi dando para a égua, que de rogada não tinha nada nessa parte – Comilona você. – brincou enquanto sua mão direita fazia carinho e a mão esquerda dava a comida. As duas garotas se aproximaram também e estavam ajudando a dar os pedaços de comida para a égua.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Henry ao entrar pela porta principal da casa, que um dia foi seu lar. A sua mão estava segurando a alça do bebê-conforto com Amy acomodada e rindo – Você adora vir nas vovós, não? – perguntou olhando para a filha, que ainda ria.

— Aqui na cozinha, Hen! – veio a voz de Regina, o filho mais velho sorriu e caminhou na direção do cômodo.

— Olha quem veio ver as vovós também? – disse Henry ao entrar, ver apenas suas mães ali, erguendo o bebê-conforto.

Imensos sorrisos surgiram nos lábios das duas mulheres ao verem a neta – A princesinha mais linda das vovós. – Emma disse toda feliz Saudades de você, minha pequenininha! Imediatamente Amy começou a agitar seus braços para que suas avós a pegassem no colo.

— Vem com a vovó. – falou Regina assim que soltou do abraço do filho e pegou sua neta no colo Minha netinha mais linda!

— Olha, eu nunca vi uma criança ficar tão agitada para ir no colo das avós como essa. – brincou Henry abraçando sua mãe loira.

Regina riu – Você era igualzinho quando vínhamos para cá quando seu avô era vivo. – soltou uma respiração saudosa Saudades dele!

Henry sorriu carinhosamente – Então é mal da família Swan-Mills. – brincou.

— Assim como vocês herdaram meu estômago sem fundo. – piscou a loira assim que se sentaram a mesa. Emma ao lado de sua esposa para poder brincar com neta também.

Risadas foram ouvidas com o comentário da loira – Hen, meu príncipe, o que faz aqui? – questionou apenas por não ser comum o filho aparece no meio da tarde, em um dia no meio da semana lá na fazenda Credo Regina, Henry não pode fazer uma visita? Claro que pode mente, mas não é costumeiro no meio da semana assim!

— Nossa, é assim que sou recebido? – fez um drama – Vou pegar a minha filha e ir embora. – brincou.

Regina apenas ergueu uma sobrancelha Drama herdado da mãe loira também! gesto tão característico, e instintivamente segurou a neta contra o corpo – Não foi isso que quis dizer, adoro quando vocês veem, mas geralmente é mais comum durante o fim de semana.

— Eu que pedi, morena. – falou Emma brincando com a mãozinha a neta Precisamos de uma pequena ajuda!

— Qual o problema dona Emma? – Henry sorriu vendo a interação de suas mães com sua filha – Aliás, como estão as coisas aqui? Com a casa um pouco mais vazia... – ele mesmo soltou um suspiro saudoso da época de criança.

— A saudade de Lucy está grande, apesar de falarmos com ela praticamente todo dia, mas é diferente de vocês que dava para pegar a caminhonete e ir de encontro. – respondeu Regina Queria poder atravessar o oceano e ver a minha filha quando pudesse! — Com o tempo as coisas se ajeitam novamente. – soltou um suspiro.

— Sim. – concordou o rapaz, que mesmo já não morando ali, sentia falta da irmã – Quanto tempo ela ficará por lá?

Emma fez as contas – Acho que um ano e meio... Ela disse que já que está por lá, quer fazer todos os cursos possíveis... – tentou se lembrar quais os cursos que sua faria iria fazer – O de culinária dura nove meses, depois ela quer fazer o de gestão em restaurantes que dura três meses... – fez uma pausa – Então o de padaria, que dura seis meses...

— Isso se ela não ficar por lá para mais algum curso ou mesmo se conseguir um emprego para ganhar experiência. – comentou Regina olhando para seu filho – Não estamos reclamando, é o sonho dela e damos total apoio, como foi com você, Jú e Tom... E como será com as gêmeas e o gêmeos...

— Sinto um mais nesse final. – disse Henry olhando para suas mães.

Emma soltou um suspiro Vamos direto ao ponto! — São os monstrinhos... Acho que eles são os que estão mais sentindo a falta de Lucy. Esses quase dois meses está sendo muito difíceis para os dois... – fez uma pausa – Já conversamos com eles, até Lucy já conversou com eles, mas acho que não resolveu muito, então pensei que...

— Eu pudesse conversar com eles, por ser o irmão mais velho deles, não? – Henry completou o pensamento de sua mãe loira.

— Você poderia fazer esse favor? – pediu Emma Ver o que está acontecendo com eles!

O rapaz sorriu – Dona Emma, nem precisava pedir... Eu converso com os monstrinhos, sem problema. – olhou para sua filha – As praguinhas?

— Estão na escola ainda. – respondeu Emma olhando a hora no relógio na parede Mas não vai demorar muito para elas chegarem! — Eles não quiseram ir hoje, então não forçamos, claro que mediante a um acordo de que amanhã eles irão sem reclamarem ou darem trabalho na escola.

— Amy? – quis saber ao se levantar.

— Fica aqui conosco, isso é óbvio. – respondeu Regina se levantando com a neta no colo As vovós irão paparicá-las um montão agora! Com certeza vão mente! — Nós vamos lá ver Bonitão, Chuva e Spirit. – sorriu.

Henry sorriu – Os monstrinhos estão onde?

Emma se levantou também – No parquinho. – respondeu – Eles foram para lá de manhã, almoçaram e voltaram para lá.

— Tudo bem, eu vou lá conversar com eles, e depois encontro vocês no estábulo, tudo bem? – disse Henry assim que estava a porta do fundo da cozinha. As duas assentiram e o rapaz terminou de sair.

— Ben? Georgie? – chamou assim que se aproximou do parquinho, procurou e viu as pernas dos irmãos penduradas na entrada da casinha na árvore. Henry sorriu com tantas lembranças que invadiram sua mente quando olhou os brinquedos, que ainda estavam impecáveis – Hey monstrinhos. – chamou novamente assim que apareceu ao pé da escada e os viu debruçados no parapeito, e as pernas penduradas, já que estavam sentados no chão.

— Hen! – os dois sorriram ao ver o irmão mais velho ali. Aquele gesto foi o indicativo para Henry subir as escadas e se sentar ao lado deles, da mesma forma. Ficaram em silêncio por alguns minutos, enquanto apenas observavam a paisagem a frente.

— Saudades da Lu? – questionou Henry quebrando o silêncio, mas ainda olhando a paisagem a frente.

— Um pouco. – respondeu Benjamin, seu semblante triste.

— É normal isso? – questionou George finalmente olhando para seu irmão, ele estava sentado no meio.

Henry sorriu e se virou para seus irmãos, mudando sua posição. O rapaz estava incrédulo como o tempo havia passado, pois não faltava muito para os dois meninos completarem quinze anos, juntamente com Samuel. Os trigêmeos como brincavam desde que nasceram. Sentou-se de pernas cruzadas e estava totalmente de frente para os dois. Benjamin acabou se posicionando para trás e também virou totalmente de frente para o irmão mais velho, imitando a forma de pensar. George apenas virou metade do corpo, se apoiando no parapeito e trouxe apenas uma perna para cima, deixando a outra pendurada – Isso é extremamente normal. – respondeu – Sentir saudades das pessoas que amamos é uma coisa muito normal. Eu sinto a falta de vocês todos.

— A gente sente a falta de você também, da Jú, do Tom... – começou Benjamin.

— Mas da Lulu parece que é maior. – completou George.

Henry sorriu, fazia tempo que ele não passava um tempinho com eles e havia se esquecido que eles geralmente terminavam a fala do outro – Porque vocês três são mais unidos. – respondeu e riu quando eles fizeram uma cara de confusão – É que vocês não lembram, afinal eram bebês ainda... Mas quando Lucy conheceu vocês, foi uma ligação imediata. – sorriu – Vocês nasceram para serem irmãos. Nossas mães até se surpreenderam, porque vocês não iam com a cara de ninguém fora da família, já com Lucy vocês até sorriam para ela no primeiro momento que a viram.

— Mas a gente gosta de todos vocês. – George disse, como se a ligação maior com Lucy fosse errada.

— Eu sei que vocês gostam de todos. – concordou Henry sorrindo ternamente para os irmãos – Não estou dizendo que ter essa ligação especial com Lucy seja errado, estou apenas explicando porque a saudade de Lucy é maior que a saudade que vocês tem por Tom e Jú. – fez uma pausa – Eu amo todos vocês também, e quando era apenas eu, sempre quis ter mais irmãos, claro que vou defender vocês, as praguinhas e Lucy com os dentes, mas eu tenho uma ligação mais forte com Jú e Tom, porque brincamos mais tempo juntos... – fez uma pausa – Assim como vocês brincaram mais com Lucy e Sam. As praguinhas brincaram e brincam mais com Anastasia e Josh por causa da idade. Gostaria de ter brincado mais com vocês, mas eu já era mais velho e tinha outras responsabilidades para cuidar.

— Como estudar e ir para a faculdade. – respondeu Benjamin, discretamente limpando uma lágrima de seus olhos.

— Sim, mas isso não me deixou gostar menos de vocês. – Henry sorriu carinhosamente para os irmãos. George ficou quieto e então seus ombros começaram a tremer. Imediatamente Henry envolveu seu irmão em um abraço carinhoso e olhou para o outro, abrindo seu braço e no segundo seguinte Benjamin também estava ali – Shh... Tudo bem, podem chorar. – falou calmo enquanto seus irmãos choravam.

— Mas as mamães estão bravas com a gente. – George disse entre soluços.

Henry beijou os cabelos loiros dos dois irmãos – Nem um pouco... Elas não estão bravas.

— Estão sim. – concordou Benjamin – Elas estão bravas com a gente.

— Eu juro para vocês que elas não estão bravas com vocês. – Henry afirmou – Nossas mães estão apenas preocupadas com vocês. – explicou – Porque elas sabem que depois delas, quem mais sente a falta de Lucy são vocês. – terminou e o silêncio pairou sendo quebrado apenas pelo choro dos meninos.

— Sshh! – Benjamin fez para o irmão assim que saíram do quarto, era madrugada alta e sem fazerem barulho para em frente a porta do quarto de Lucy. Olharam e não viram ninguém, com calma abriram a porta e viram que a irmã dormia tranquilamente, George foi o último a entrar e fechou a porta silenciosamente atrás de si, e no momento seguinte estavam os dois na cama com a irmã, um de cada lado.

Lucy abriu brevemente os olhos e a penumbra do quarto ainda estava ali, sorriu ao pensar que ainda poderia dormir mais, então quando foi se virar, sentiu algo ao lado de sua cama – Mas o que?... – murmurou e quando foi ver o que era, sentiu algo a impedindo de se mexer – Mas o que? – repetiu e finalmente conseguiu soltar seu braço e acender a luz do abajur – Monstrinhos... – murmurou – O que vocês estão fazendo aqui? Aliás, que horas que vocês entraram aqui?

— No meio da noite... – respondeu Benjamin, se aconchegando melhor contra sua irmã.

— E por que? – quis saber. Silêncio – Monstrinhos?

— Porque você vai para longe. – respondeu Benjamin, sua voz embargada.

— E vamos sentir sua falta. – completou George, também com a voz embargada.

Lucy sorriu diante do que disseram, e imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas – Eu também vou sentir a falta e vocês dois. – abraçou os dois irmãos, deixando as lágrimas saírem.

— Promete que não vai demorar para voltar? – pediu George já chorando também, assim como seu irmão.

A garota soltou um longo suspiro – Georgie... Não posso prometer isso, porque estou indo para estudar e por mais que tenhamos planos, as vezes eles mudam... – fez uma pausa – O que eu posso prometer é ligar para vocês todos os dias para conversamos. Vocês aceitam essa promessa?

— A gente aceita. – concordou Benjamin, dando uma leve fungada.

— Vocês também podem me ligar quando quiser. – comentou Lucy sorrindo entre as lágrimas – Ficarei muito feliz com isso.

— Pode anotar que vamos ligar sempre também. – confirmou George.

— Ficarei esperando vocês me ligarem. – disse Lucy e soltou um suspiro – Mas acho que deveríamos voltar a dormir antes de levantarmos. Porque depois será bem corrido, afinal estarei indo para Boston junto com nossas mães. – terminou e no momento seguinte sentiu duas cabeças assentindo contra si, sorriu e os três deixaram o sono voltar.

— Melhor monstrinhos? – perguntou Henry assim que percebeu que seus irmãos pararam de chorar.

 - Sim. – comentou Benjamin limpando as lágrimas do rosto.

— Você vai contar para as mães que choramos? – quis saber George também limpando as lágrimas do rosto.

Henry sorriu – Não há nada de errado em chorar... E as nossas mães nunca irão repreender vocês por chorarem... – fez uma pausa – Garanto que podem contar com elas para tudo... Vocês entenderam que é normal sentir saudades?

— Sim. – respondeu Benjamin soltando uma longa respiração – Tem certeza que as mães não estão bravas com a gente?

— Sim, eu tenho. É só preocupação com vocês... – confirmou Henry – E outra, vocês nunca as viram bravas de verdade. – piscou – Vocês voltarão a serem os monstrinhos novamente?

Os dois garotos sorriram travessamente – Pode contar com isso. – respondeu George.

— Posso contar que conversamos? – quis saber Henry olhando a paisagem.

— Pode.

— Ótimo, agora vamos encontra-las lá no estábulo, pois Amy está junto. – disse ao se levantar.

— Você trouxe a Amy? – quis saber Benjamin. Henry assentiu e viu seus irmãos levantando rapidamente – Porque não disse antes? – não deram tempo do irmão mais velho responder e desceram rapidamente a escada da casinha e correram feito tiro na direção do estábulo.

— E pensar que eles estão com quase quinze anos e parecem duas crianças de cinco. – riu – Acho que eles apenas precisavam chorar. – comentou para si e riu vendo os gêmeos apostando corrida na direção do estábulo – Se Tom estivesse aqui com certeza estaria correndo junto com eles. – comentou enquanto andava tranquilamente, e tinha um sorriso saudoso daquela época que via Tom correndo para todo lado naquela fazenda.

—SQ-

Emma sorriu ao ver os gêmeos correndo para o andar de cima, pois iam tomar banho – Que bom que voltaram a serem os monstrinhos de sempre. – olhou para o filho – Obrigada.

— Não precisam agradecer, eles só precisavam desabafar. – respondeu Henry – Acho que a separação da Lulu foi um pouco demais para eles...

— Imaginei. – concordou Regina preparando um café para eles – Mas não soubemos como chegar até eles, mas fico feliz que você conseguiu. – sorriu.

Henry sorriu para sua mãe morena – Eu também, mas acho que talvez agora eles se abram um pouco mais, sei que a idade que eles têm é difícil, mas tudo se ajeita no final...

— Como sabemos que essa idade é difícil. – a advogada piscou travessamente para o filho.

— Mudando de assunto, você fez o pedido de casamento? – Emma quis saber com Amy no colo Afinal quero saber das novidades e se teremos um casamento aqui na fazenda!

Um imenso sorriso surgiu nos lábios do filho – Fiz... E quando menos esperar teremos um casamento aqui na fazenda, já que Vi aceitou realizar o casamento aqui na fazenda.

— Maravilha! – comemorou Regina Vamos deixar essa fazenda linda para o casamento! — Mas quero saber de tudo. – pediu ao colocar a garrafa de café sobre a mesa e as canecas e se sentou ao lado de sua esposa.

Henry sorriu ao se servir um pouco de café – Eu havia planejado sair para jantarmos...

­A noite estava linda, céu aberto, muitas estrelas e a lua sem nenhuma timidez. Henry parou o carro na vaga e foi abrir a porta para sua companheira. De braços dados entraram no restaurante e foram recepcionados.

— Boa noite! Mesa para quantos? – perguntou a moça a porta.

— Dois, por favor. – respondeu Henry.

— Temos duas mesas desse lado, e uma mais ao fundo. – informou a moça.

Violet olhou – Ficaremos desse lado, obrigada.

— Tenham um ótimo jantar. – desejou a moça ao ver o casal caminhar para a direção das duas mesas.

— Estávamos precisando de uma noite apenas para nós. – comentou Henry ao sentar em sua cadeira, depois de acomodar sua companheira.

Violet sorriu – Sim, precisávamos.

— Boa noite! Eu sou Simon e serei o garçom de vocês essa noite. – disse ao se aproximar da mesa e entregar dois cardápios – Querem algo para beber? Ou preferem esperar?

— Quero duas taças de champanhe, por favor. – pediu Henry, deixando o cardápio de lado – Daqui a pouco faremos os pedidos. – terminou. O garçom assentiu e saiu rapidamente.

— Vou ao banheiro um segundo e já volto. – anunciou Violet e saiu. Quando ela saiu do banheiro, viu Henry colocando algo em sua taça. Sorriu e estava na dúvida se fingia não havia visto ou se brincava com ele. Segundos depois decidiu o que faria – Voltei. – se sentou.

— Que bom! Vamos fazer um brinde? – pediu Henry colocando a taça perto de sua esposa.

— Ai! – exclamou Violet se abaixando. Os olhos de Henry se alargaram, preocupados e acabou se abaixando também.

— O que foi? – perguntou olhando para onde sua companheira olhava, mas não via nada.

— Não sei, acho que foi um bicho que me mordeu. – falou Violet coçando sua perna – Tem algum bicho aí perto de você? – perguntou e se levantou ao ver Henry entretido. Pegou um garfo, tirou rapidamente a aliança de dentro da taça, então se abaixou novamente – Encontrou?

— Eu não vi nada. – respondeu Henry se levantando, um pouco confuso, pois não esperava algum inseto invadir o restaurante.

— Pode ter sido algo que eu esbarrei também. – comentou Violet ao se endireitar e rapidamente pegando sua taça – Você queria fazer um brinde? – sorriu, esquecendo por completo da “picada”.

— Sim! – Henry sorriu esquecendo o assunto anterior mais rápido que Violet – A nós dois, e a nossa noite. – tomou um mínimo gole e ficou esperando a mulher a sua frente.

— Nós e nossa noite! – repetiu Violet e virou a taça de champanhe – Delicioso. – disse sorrindo.

Os olhos de Henry se arregalaram ao ver que não tinha nada dentro da taça de Violet – Ãh, Vi... Você não sentiu nada quando tomou o champanhe? – quis saber, olhando as duas taças sem nenhuma aliança – Não tem nada dentro de sua taça? – questionou e olhou para a taça dela e a sua novamente, pensado que talvez tivesse colocado na taça errada o anel.

Violet olhou para sua taça – Não, apenas o champanhe. – respondeu enquanto discretamente colocava o anel em seu dedo – Que inclusive estava delicioso, podemos pedir mais um? – se fez de desentendida.

O rapaz começou a ficar desesperado – Será que deixei cair? – perguntou olhando no chão, sobre a mesa – Sim, podemos. – respondeu não dando muita atenção a Violet. Começando a procurar pela aliança.

Violet sorriu vendo o namorado em seus desespero e chamou o garçom – Por favor, mais duas taças de champanhe. – pediu e o homem apenas assentiu e voltou dois minutos depois com duas taças – Obrigada. – sorriu – Hen, vamos brindar novamente? – pediu vendo seu namorado ainda procurando o anel.

— Vi... Eu perdi algo muito importante... – disse procurando em seus bolsos, achou apenas a caixinha e a viu vazia – Tem certeza de que não havia nada na sua taça? – olhou para a taça vazia – Eu tenho certeza de que coloquei...

— Sim Hen, tenho certeza, tinha só a bebida. – falou Violet interrompendo o namorado – Vamos fazer outro brinde? – pediu.

Henry soltou um suspiro, deixando momentaneamente o assunto de lado – Tudo bem, vamos fazer outro brinde... – pegou sua taça – Qual será o brinde?

Violet sorriu, pegou sua taça com a mão que estava o anel e ergueu bem a vista de Henry – Sim, eu aceito. – piscou.

A testa de Henry franziu confuso – Aceita? – Violet apenas sorriu e olhou sua mão segurando a taça. Imediatamente os olhos de Henry se arregalaram – Ora sua... – riu – Eu aqui todo preocupado e você sem falar nada.

— Desculpa, eu tinha duas opções a fazer, fingir que não havia visto você colocar o anel dentro da taça e fingir surpresa ou fazer essa pequena brincadeira com você. – fez uma pausa e sorriu abertamente – Acho que você sabe qual eu escolhi. – piscou.

— Eu tinha preparado um texto todo especial para falar... – falou Henry soltando um suspiro fingindo estar chateado – Que agora nem tem mais contexto para ele... – riu – Mas você aceita mesmo se casar comigo?

— É o que eu mais quero, apesar de já termos nossa família e casa. – riu – A nós!

— A nós! – brindaram e tomaram um gole de suas bebidas.

— Eu não acredito que ela fez isso! – exclamou Emma sem acreditar Muito provavelmente eu seria você nesse pedido, meu filho.

— Acredite, pois ela fez isso. – confirmou Henry rindo – Quando a virem, perguntem que ela contará com todos os detalhes possíveis. – riu mais ainda.

Regina riu também Henry não nega ser filho da minha loira! — E você achando que iria surpreender, mas acabou sendo surpreendido. – fez uma pausa – Porque eu não pensei em fazer uma brincadeira com você na época? – olhou para sua esposa Seria engraçado também!

Emma sorriu de lado Porque você não esperava por meu pedido! — Porque de qualquer jeito eu teria feito o pedido no estilo Emma Swan-Mills. – piscou.

Henry sorriu – Mães, eu preciso voltar, Amy precisa do banho dela, e provavelmente Vi já deve estar em casa. – pegou a filha dos braço de sua mãe loira.

— Obrigada Hen. – agradeceu Emma assim que entregou a filha e acompanhou o filho até a porta da frente, com Regina ao seu lado.

O homem sorriu – Semana quem vem Violet marcará um dia para sentar com vocês e as mães dela para começarem a organizar as festividades, já temos algumas possíveis datas.

— Estaremos aqui para ajudar. – falou Regina acenando um tchau para o filho e neta. Emma também, sorriram enquanto viam o carro do filho sumir na escuridão da noite que havia caído enquanto conversavam.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tadá: Tantas coisas acontecendo, as praguinhas aprendendo a domar cavalos. Os monstrinhos sentindo falta de Lucy e Henry com seu momento de irmão mais velho. Violet trolando Henry na hora do pedido de casamento. Tom começando a provar que joga bem, e que não foi sorte de iniciante a temporada passada. E sim, logo teremos um casamento na fazenda para a alegria da imensa família Swan-Mills!!

Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Storybrooke" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.