Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 213
Capítulo 213


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!!

Obrigada a todos que estão acompanhando!!

Divirtam-se e boa leitura!



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— É isso caro torcedor do Boston Red Sox... – disse o narrador do jogo – Esse será o último jogo do time nessa temporada ou ele conseguirá vencer esse jogo e avançar para os play-offs?

— Durante a temporada foi o que mais o Red Sox mostrou, força para conseguir vencer a adversidade, mas infelizmente nos últimos jogos da temporada regular, as lesões afetaram demais o time... – começou o comentarista – Mesmo Tom Swan-Mills fazendo um ótimo ano de estreia para um novato, o time não tem somente ele... Mas vamos torcer para que seja um grande jogo.

— Sim, creio que teremos um grande jogo, afinal o Red Sox se caírem, com dizem caem atirando e não irão desistir fácil assim. – completou o narrador – E como você disse, o novato Tom mostrou que tem tudo para ser um grande jogador e levar o Red Sox a muitas vitórias futuras.

— Meu filho não tem tudo para ser, ele será um grande jogador! – exclamou Regina na frente da tv Não venha falar bobagens seu locutor de araque! Emma olhou para sua esposa e não esperava por aquela reação, pois geralmente ela era quem se exaltava mais na frente da tv durante os jogos do filho – Começa logo esse jogo que esse narrador e comentarista já me tiraram do sério. – bufou Já falou besteira demais!

Emma riu e tomou um gole de sua cerveja Essa minha morena nunca me deixa de surpreender! E eu amo isso! apenas olhou para Henry que estava quieto e rindo também – Vamos Tomzinho, faça o seu melhor. – falou e tomou outro gole de sua bebida – Porque sem Ortiz e Devers lesionados, Benintendi jogando no sacrifício, o Sale e Martinez acho que não jogam também, difícil eles ganharem esse jogo.

Regina a olhou – Praticamente metade do time lesionado, não? – a loira assentiu, e a advogada apenas soltou um suspiro Acho que veremos a pós-temporada só ano que vem!

— Marc, eu não esperava nada diferente desse jogo... – disse o narrador – O Red Sox sem metade do time, mas jogando uma partidaça.

— Sim... – concordou Marc – Ortiz no bullpen incentivando os jogadores a não desistirem de nenhuma jogada. Benintendi mesmo com uma torção no tornozelo nem parece que está machucado pelo tanto que está jogando... – fez uma breve pausa – Olha a rebatida de Tom! – exclamou surpreso.

— A bolinha subiu e foi parar lá na arquibancada... É home run solo para o Red Sox, que mais uma vez fica a uma corrida atrás no placar. – narrou incrédulo – Estamos ainda apenas na parte alta da quarta entrada. – outra breve pausa – Mas complete seu comentário Marc.

— Como dizia Steven... Benintendi está fazendo uma ótima partida mesmo machucado... E claro, Tom está carregando o time nas costas mais uma vez... Se o Red Sox ganhar esse jogo, não sei se eles terão condições de avançar nos play-offs. Jogo de wild card é jogo único, e quem ganhar está dentro dos play-offs.

— Se não fosse as lesões no final da temporada regular, com certeza os Red Sox estariam nos play-offs e não aqui, mas imprevistos acontecem e esse jogo não está devendo nada para os jogos de pós-temporada.

— Nem um pouco. – concordou Marc empolgado.

— E Boargerts sofreu strike três e está fora e assim acabando a parte alta da quarta entrada... – fez uma pausa – O placar está quatro a três para o Baltimore Orioles, com o jogo aqui em Baltimore... Vamos para um rápido intervalo e logo voltamos.

— Como está o jogo? – questionou Frankie voltando do banheiro.

— Baltimore ainda na frente, mas Tom está jogando como sempre, mas acho que esse jogo não ganhamos... – comentou Jane desanimada e tomou um gole de sua cerveja.

— Mas também se ganhar, provavelmente vai jogar uma melhor de cinco contra os fedidos dos Yankees e não teremos time para jogar uma partida completa. – comentou Tommy soltando um suspiro – Então acho que prefiro não ganhar esse jogo e encerrar a temporada por aqui, então começar a pensar na temporada seguinte e montar um time muito mais competitivo.

Jane ficou pensativa enquanto olhava para a tv e via que o Baltimore conseguia abrir duas corridas de vantagens sobre seu time do coração – Adoraria ver nosso Tomzinho jogando mais nessa pós-temporada, mas não temos um time para isso, infelizmente. – deu um gole em sua cerveja.

— E é isso Marc, a temporada para o Red Sox termina aqui. – disse o narrador ao ver a bola rebatida ser pega no ar e eliminar o terceiro homem, na parte alta da nona entrada.

— Steven, uma coisa eu te digo, o Red Sox caiu, mas caiu de pé, que jogo que eles fizeram. – comentou Marc – E para ser sincero, Tom Swan-Mills merecia o prêmio de calouro do ano, que foi injustamente para o jogador do Dogders, mas não somos nós que damos o prêmio. Esse rapaz desde a primeira vez que entrou em campo tem carregado o time nas costas. Um time apático que se transformou em um time com vontade, guerreiro, mas infelizmente as lesões prejudicaram bastante o time no final da temporada.

— Agora é aguardarmos a próxima temporada e ver se esse garoto Tom continuará jogando desse jeito ou se foi apenas a adrenalina da estreia na temporada.

— Eu torço bastante para que Tom evolua e jogue mais do que jogou essa temporada. – comentou Marc – E que os general manager façam boas contratações na off season e no draft e assim ter um time forte para a próxima temporada, que esse rapaz, volto a repetir, por mim teria ganhado o prêmio de calouro do ano, tenha um time mais competitivo e que ele possa chegar mais longe na pós-temporada. – concluiu o comentarista.

— Sim, concordo com Marc. Mas a pós-temporada só está começando e esse foi apenas o primeiro jogo de vários até o campeão da World Series. – Steven voltou a comentar – Red Sox fica por aqui, mas brigou feito um gigante, infelizmente acabou perdendo o jogo por três corridas de diferença, com o placar final de nove a seis para Baltimore que continua na briga. – fez uma pausa – É isso queridos torcedores, nossa transmissão fica por aqui e a seguir nosso telejornal com toda a rodada...

— Tomzinho jogou muito. – comentou Emma desligando a tv e deixando o controle sobre a mesinha de centro Ele simplesmente mostrou porque foi selecionado sem um draft!

— Sim. – concordou Henry que estava ali para ver o jogo do irmão junto a suas mães – Mas agora é como disseram, é deixar o pessoal da diretoria agir e Tom continuar treinando. – se levantou – Mães, adorei passar a tarde aqui com vocês, mas agora preciso voltar e ajudar Violet com Amy, principalmente que eu viajo na terça para competir.

— Entendemos Hen. – falou Regina assim que se levantou Você só deveria ter trazido nossa neta junto, mas entendo que as outras avós também tem direito de passar o dia com a filha e neta! Emma não ficou para trás, acompanharam seu filho até a varanda na entrada principal – Fale para Violet que passaremos essa semana lá para uma visita.

— Pode deixar. – acenou com a mão assim que se aproximou da porta de sua pick-up – Até mais. Assim que der eu ligo. – entrou e no segundo seguinte o veículo saiu pelo portão principal da fazenda.

—SQ-

O vestiário do Red Sox estava cheio, com a maioria dos jogadores cabisbaixos, quando o técnico entrou, acompanhado do general manager principal – Hey pessoal, só um pouco da atenção de vocês... – pediu assim que foi notado por todos – Primeiramente gostaria de dizer para vocês não ficarem tristes... Derrotas são dolorosas, principalmente derrotas com a de hoje, mas quero ver vocês todos de cabeça erguida porque vocês brigaram por cada bola, por cada rebatida, cada corrida. – fez uma pausa e olhou para cada jogador – Vocês tem que estar orgulhosos de vocês. Fizemos uma temporada muito boa, mas imprevistos acontecem, e no nosso caso, as lesões prejudicaram nosso time. – soltou um suspiro – Eu só tenho a agradecer a vocês e dizer que na próxima temporada faremos tudo isso de novo e melhor. – sorriu.

— Eu tenho imenso orgulho de vocês nesse momento. – começou o general manager – Vocês brigaram até o fim, mesmo as lesões nos prejudicando agora nessa reta final... Eu só tenho a agradecer a vocês por honrarem a tradição e história do Boston Red Sox. – soltou um suspiro – Infelizmente não deu para nós essa pós-temporada, mas acredito que a próxima será nossa, e para isso já estamos trabalhando para que isso aconteça. – olhou para todos os jogadores – Desejos a vocês ótimas férias, que começam assim que pousarmos em Boston. – terminou e juntamente com o técnico saiu do vestiário deixando apenas os jogadores.

— Então Tom, o que vai fazer nas férias, além de treinar? – brincou Ortiz olhando para o rapaz, um sorriso travesso em seu rosto.

Tom soltou uma risada – Acho que pela primeira vez vou descansar alguns dias... – Ortiz o olhou espantado – Eu também mereço descanso e não vivo apenas de baseball não. – riu novamente – Eu vou para a fazenda das minhas mães, saudade do pessoal.

Ortiz assentiu com o um sorriso no rosto – Faz bem rapaz, passar um tempo com a família é a melhor coisa a se fazer agora.

— E você? – quis saber Tom pegando suas coisas para ir para o chuveiro.

— Eu vou visitar a minha família em Porto Rico, levar meus filhos para ver o pessoal. – disse enquanto caminhava ao lado do rapaz na direção dos chuveiros.

Um sorriso adornava o rosto de Tom – Bom também. Se quiser passar uns dias na fazenda será muito bem-vindo.

— Eu não recebo um convite também? – brincou Benintendi ao ocupar o chuveiro ao lado de Tom.

O rapaz sorriu – Você também será bem-vindo na fazenda. – olhou para seu outro amigo – E fiquem a vontade para levar quem quiserem. – completou. Os seus dois amigos assentiram e continuaram conversando coisas aleatórias enquanto tomavam banho.

—SQ-

 - Cheguei! – disse Tom assim que desceu de seu jeep ao estacionar na frente da casa principal da fazenda.

— Seja bem-vindo, meu filho. – disse Regina descendo as escadas e abrindo os braços para receber seu filho com um abraço apertado Que saudade de você, meu menino!

— Obrigado, mamãe. – Tom envolveu sua mãe morena em um abraço carinhoso – Cadê a dona Emma? – brincou.

— Onde mais ela estaria? – respondeu a advogada enlaçando seu braço no braço de seu filho, começando a caminhar na direção da porta principal da casa.

— Pela fazenda? – respondeu ele sorrindo abertamente subindo os degraus da escada.

— Sim. – confirmou Regina ao abrir a porta.

— Monstrinhos? Praguinhas? Lucy? – questionou ao escutar e ver apenas Lola se aproximando, enquanto o resto da casa estava silenciosa. Abaixou-se para recepcionar a cachorra, que não se fez de rogada e aceitou todo o carinho recebido.

Regina olhou no relógio na parede assim que entraram na cozinha – Ainda estão na escola, mas não demorará muito para saírem. – olhou dentro da geladeira Sei que você quer algo!— Você almoçou? Está com fome? Quer que eu prepare alguma coisa para você?

Tom sorriu – Mamãe, vem se sentar. – pediu o rapaz – Sim, eu almocei antes de sair. Eu juro. – viu sua mãe parada apenas o olhando Só fale o que quer! — Tudo bem... – soltou um suspiro – Você faz bolo de chocolate? – abriu um sorriso.

— Nesse momento. – falou Regina Sabia! sorrindo feliz indo na dispensa para pegar as coisas que iria precisar para fazer o bolo de chocolate que seu filho amava.

Assim que ela colocou todos os ingredientes que usaria para fazer o bolo sobre o balcão, a porta dos fundos se abriu e Emma passou toda feliz, com o restante dos cachorros atrás dela – Meu jogador favorito do Red Sox já chegou? – brincou colocando seu chapéu no lugar de sempre Que saudade de você, Tom!

— Eu espero que esteja falando de mim. – Tom respondeu depois de dar carinho em todos os cachorros, se levantou e deu um abraço apertado em sua mãe loira.

— Eu estava falando de Ortiz. – brincou Emma apertando o filho, que apenas riu Que bom poder te abraçar novamente!

— Ele falou que tentaria vir para cá quando tivermos um final de semana livre. – respondeu quando se sentou novamente com Emma indo pegar um copo d’água, não sem antes dar um beijo na bochecha de sua esposa – Ah, Andrew ficou de me mandar mensagem quando virá para cá também.

Emma sorriu para o filho – Sem problema. – então se virou para sua esposa – Bolo de chocolate?

— Pedido especial. – respondeu Regina batendo a massa Faz tempo que não fazia bolo de chocolate para Tom! Já para os menores, é quase toda semana!

— Entendo... – comentou a loira Casa quase cheia! Que bom, mas para ficar melhor só se a casa estivesse completamente cheia! — Ah Rubs falou que hoje o jantar é na casa dela, e mandou mensagem para o restante da família.

— Jantar com o pessoal aqui da fazenda, estava com saudades. – falou Tom indo até a geladeira e pegando um copo de suco de maçã – Notícias de Henry, Violet e a bebê?

— Hen mandou mensagem, não sabe se conseguirá vir no final de semana. Mas nós vamos visita-las agora no meio da semana, se quiser ir junto. – respondeu Regina colocando o bolo dentro do forno para assar e foi se sentar ao lado de sua esposa – Agora é esperar para o bolo ficar pronto.

— Obrigado, mamãe. – sorriu para sua mãe morena que estava sentada a sua frente – Estava morrendo de saudade do seu bolo de chocolate. E eu vou adorar ir visitar a minha sobrinha e cunhada.

A conversa estava tão boa, que rapidamente o bolo ficou pronto e no momento que Regina havia colocado a travessa com o bolo cortado sobre a mesa, a porta da frente se abriu – Mães? – chamou Lana sendo a primeira a entrar E a bagunça chegou!

— Aqui na cozinha Lala. – respondeu Emma sorrindo e se servindo de café Adeus ao silêncio da casa!

— É o carro do Tom que está lá fora? – George entrou sorrindo logo atrás de sua irmã.

Regina sorriu Quero ver a alegria deles ao ver o Tom aqui! — Venha para a cozinha e descobrirá.

— O Tom está em casa! – Jennifer entrou sorrindo abertamente e já correu para a cozinha.

— Tooomm! – Benjamin já entrou berrando, chamando irmão.

— Monstrinhos e praguinhas não precisam de toda essa bagunça. – falou Lucy sendo a última a entrar e fechar a porta, mas não demorou muito e já estava na cozinha e viu seus quatro irmãos abraçando Tom ao mesmo tempo – Hey Tomzinho! – abriu um sorriso para o irmão.

— Lu! – exclamou o rapaz assim que soltou seus quatro irmãos e foi abraçar sua outra irmã – Como você cresceu nesse tempo que estive fora... Aliás, todos vocês.

— Você está mais bonito também, perdendo aquela feição infantil e começando a ficar com cara de homem... – sorriu se soltando do abraço e se sentando ao seu lado, uma vez que cada um já estava em seu lugar a mesa e já comendo um pedaço de bolo.

Emma soltou um suspiro Ela tem razão, ele está começando a ficar com cara de homem! — Mais um de nossos filhos crescendo e se tornando adulto... – brincou com uma mistura de tristeza, mas felicidade e orgulho pelo homem que Tom estava se tornando.

— Mas não foi ontem que eles eram crianças? – resmungou Regina depois de tomar um gole de seu café, mas havia percebido essa mudança em seu filho assim que colocou os olhos nele quando desceu do carro O tempo não para mesmo!

— Dona Emma e dona Regina nem comecem com as lamúrias, inclusive as senhoras já são até avós. – riu Lucy – Aliás, quando aquela preciosidade de Amy virá aqui novamente? – quis saber.

Regina riu – No meio da semana iremos lá.

— Acho que deveríamos fazer uma festa. – Lana deu a ideia com a boca suja de bolo.

Os olhos de Tom se arregalaram – E se fizéssemos um churrasco? Que saudade dos churrascos aqui de casa.

— Vou mais que adorar. Meu pai então não vê a hora de voltar a usar todo aquele arsenal para fazer um churrasco. – comentou Emma terminando seu pedaço de bolo Faz tempo que não acontece churrasco aqui na fazenda! — Vou mandar mensagem para a Jú, e ver se ela e Meggie poderão vir também. – completou a loira tirando seu celular do bolso para digitar a mensagem para sua filha Vamos tentar ter a casa mais cheia possível!

O celular do Tom apitou indicando mensagem – Mães, teria algum problema se um amigo viesse para a fazenda na sexta para ficar aqui comigo por uns dias? – perguntou depois de ler a mensagem.

— Claro que não, meu filho. – respondeu Regina colocando leite para Jennifer.

— E ele pode trazer a irmã? – perguntou novamente – Acabou que Andrew foi para casa dos pais e eles tinham uma viagem marcada, acabou ficando ele e a irmã apenas.

Emma sorriu Quanto mais gente, melhor! — Tom, você sabe que não nos importamos com isso, não precisa nem perguntar e nem explicar. – fez uma pausa – Sabe que todos são sempre bem-vindos aqui.

Ele sorriu assentindo com um gesto de cabeça e digitou uma resposta de volta – Agora me contem tudo. – pediu olhando para os irmãos, que mais que rapidamente começaram a falar ao mesmo tempo, fazendo ele sorrir com sua família.

—SQ-

Depois do convite para morarem juntas, Meghan e Júlia começaram a procurar por uma casa que pudessem morar juntas a qual não fosse muito longe tanto da clínica quanto do Hospital. A procura não foi fácil até que finalmente acharam uma que lhes agradou. Era uma casa não muito grande, mas tinha um quintal razoável, em um bairro mais calmo e praticamente no meio do caminho entre o hospital e a clínica, assim facilitando muito para as duas.

A mudança foi ocorrendo nos momentos de folga das duas, então levou algum tempo. Agora estavam finalmente acomodadas em sua nova casa, e assim que elas pudessem, farão uma festa com a família para mostrar o novo lar.

— Rá! Eu vou ganhar! – disse Meghan com atenção em seu carrinho, na corrida que disputava contra Júlia. Em seus lábios um imenso sorriso aberto. Se não fosse pelas idades, essa cena poderia ser facilmente confundida quando elas eram crianças e jogavam na sala de tv da médica. Mas agora estavam em sua própria casa, ainda estava um pouco bagunçada, afinal havia muitas caixas a serem abertas e muitas coisas a serem colocadas no lugar, mas aquilo não era importante naquele momento.

— Minha mãe sempre dizia isso, e acabava perdendo no final. – respondeu Júlia sorrindo também, guiando seu carrinho pelo caminho da corrida – Assim como você sempre diz e acaba perdendo para euzinha. – brincou. A tv juntamente com todo o aparato eletrônico estava montado e as duas mulheres resolveram estrear a tv disputando uma corrida no vídeo game.

— Mas eu não sou a tia Emma. – retrucou Meghan mostrando a língua e fazendo a curva na frente de Júlia – Rá! E Meghan passa a frente.

— Mas você vai perder do mesmo jeito. – disse a médica apertando o botão no seu controle tentando uma última artimanha contra o carrinho de sua namorada para poder vencer a corrida. As duas mulheres estavam aproveitando a rara folga no meio da semana de Júlia do hospital.

— Isso eu quero ver! – falou rindo vendo a linha de chegada se aproximando – Rá! Eu vou ganha-ar! – cantarolou Meghan feliz. Elas haviam decidido jogar um pouco de vídeo game para descansarem da arrumação da mudança, que ainda estava pela metade, suas mães contribuíram a mobiliar com os móveis principais e com o tempo elas iam comprando o que iam precisando de menos urgentes.

Júlia apenas estreitou os olhos – Mas não vai mesmo! – disse seriamente – Super combo ativar. – falou e apertou uns três botões ao mesmo tempo, assim fazendo o seu carrinho criar uma super turbina e acelerou, passando rapidamente pelo carrinho de Meghan que estava quase cruzando a linha de chegada – Eu ganhei! – disse sorrindo satisfeita, comemorando sua vitória.

— Você trapaceou! – disse Meghan incrédula vendo o motorista do carrinho de Júlia comemorando, então olhou para sua namorada – Você trapaceou. – disse novamente – Você sempre usa essa trapaça. Toda vez que estou quase ganhando. – resmungou olhando ainda incrédula, só que agora para Júlia.

— Não trapaceei. – disse com a voz mais falsa olhando para sua namorada.

— Trapaceou sim, e você sabe muito bem disso. – falou Meghan ainda olhando para sua namorada.

— Eu sempre uso esse combo e você sempre perde para mim. – brincou Júlia sorrindo travessamente – E outra ninguém combinou que não podia usar combo na corrida. – novamente sorriu arteiramente, usando sempre o mesmo argumento – Então não é trapaça.

Meghan apenas estreitou os olhos, ainda olhando para Júlia – Ora sua... Você verá o combo que usarei. – deixou o controle sobre o sofá e inesperadamente pulo sobre a sua namorada – Combo vitorioso de cócegas na Júlia. – bradou e rapidamente seus dedos faziam cócegas na barriga e costelas de sua namorada. Júlia não esperava por aquilo, acabou soltando um grito surpresa, para então cair na gargalhada – Eu sempre uso o combo cócega e você sempre cai nele. – disse a veterinária sorrindo sapecamente, ela estava por cima de Júlia, e as duas deitadas no sofá – Confessa que você trapaceou. – pediu e seus dedos ainda correndo sobre as costelas de sua namorada, que gargalhava sem parar.

— Pa-ra... Nã-o vou confes-sar na-da. – disse entre as gargalhadas. Os dedos de Meghan não tinham clemência e continuaram castigando as costelas de Júlia.

— Vamos, confesse que eu paro. – disse a veterinária sorrindo travessamente.

— Nã-não! – disse Júlia ainda resistindo, mas não iria demorar para ceder. Os dedos de sua namorada não tinham piedade de suas sensíveis costelas.

— Vamos, Jú. É só confessar que eu paro. – pediu Meghan com seu tom calmo, mas suas mãos estavam implacáveis.

Júlia estava a ponto de ficar sem ar – Tu-do bem... Eu confes-so... – disse entre as gargalhadas – Eu tra-pa-ceei. – disse já com dificuldade – Trapa-ceei. – repetiu, ofegante.

Imediatamente os dedos de Meghan pararam a tortura nas costelas de sua namorada – Muito bem. Gosto assim. – brincou, então resolveu sair de cima de sua namorada para deixá-la respirar, mas fora impedida pelos braços de Júlia envolvendo sua cintura – Jú? – perguntou surpresa.

— Fica. – disse baixo recuperando sua respiração, então sorriu apaixonadamente. Meghan não resistiu e sorriu novamente, se acomodando entre as pernas de sua namorada. Sua mão esquerda fez um carinho no rosto de Júlia, e em seus lábios tinha um sorriso igual ao da médica. Lentamente Meghan foi se abaixando e no segundo seguinte seus lábios se uniram em um beijo amoroso – Eu te amo. – confessou a médica sorrindo quando o beijo terminou.

— Eu também te amo. – disse Meghan sorrindo apaixonada. Novamente seus lábios se encontraram em um beijo apaixonado.

O barulho do celular de Júlia soou, indicando que havia chegado uma mensagem. Ainda com sua namorada sobre si – Calma aí, que pode ser do hospital. – explicou e pegou o aparelho e leu a mensagem – Não é do hospital... É da minha mãe...

— Algum problema? – perguntou preocupada.

— Não! – respondeu juntamente com um aceno negativo de cabeça – Ela está nos convidando para um churrasco nesse fim de semana, já que Tom está de férias lá na fazenda... Conseguiremos ir? – quis saber.

Meghan ficou pensativa por alguns segundos – Sim, conseguiremos ir. – abriu um sorriso e viu sua namorada responder que iriam para o churrasco e ficou na espera pra ela deixar aquele aparelho de lado, quando o fez, seus lábios tomou novamente os lábios de sua namorada em um beijo amoroso que foi se tornando quente, que passou em questão de segundos para necessitado. As mãos de Júlia desceram para o bumbum de Meghan e por cima do shorts jeans apertavam com afinco.

Imediatamente as mãos de Meghan desceram pelo corpo de Júlia, passando pelos quadris e percorrendo as coxas nuas, uma vez que Júlia estava apenas de camiseta e calcinha. A veterinária fez com que sua namorada envolvesse suas pernas em sua cintura. Júlia atendeu imediatamente o pedido silencioso, enquanto as mãos de Meghan subiram novamente até se infiltrarem por baixo da blusa de Júlia.

Júlia subiu suas mãos pelas costas de Meghan e seus dedos se embrenharam nos curtos cabelos da veterinária. Quando seus pulmões exigiram por oxigênio, pequenos sorrisos adornavam seus lábios já levemente vermelhos – Vamos estrear nosso sofá novo? – sugeriu Júlia safadamente.

— Só se for agora. – respondeu Meghan prontamente. No segundo seguinte seus lábios se uniram novamente em outro ardente beijo. O jogo de vídeo game esquecido, assim como a trapaça e as cócegas. Naquele momento o que importava era apenas as duas e seu amor.

—SQ-

Um assovio saiu dos lábios de Andrew assim que desceu de seu carro e viu a paisagem da entrada da fazenda – Se um dia algum estúdio de filme quiser uma fazenda para filmar, garanto que aqui é o lugar certo.

— Cenário de filme romântico. – comentou a moça que desceu do lado do passageiro.

— Andrew Benintendi. – falou Tom saindo pela porta da entrada principal da casa, acompanhado de Ortiz, Eva e Allison.

— Ai que cachorros lindos. – disse a moça caindo de amores pelos três cachorros.

— Tom, que lugar fantástico. – comentou assim que Tom se aproximou e deram um abraço.

O rapaz sorriu – É a visão da fazenda do meu avô, que minhas mães cuidam com carinho até hoje. – disse.

Então escutaram uma risada – Vocês amam dar lambeijos. – riu e tentou parar os três cachorros de lamberem, mas inutilmente.

— Hey, vocês três parem. – falou Tom e imediatamente os três cachorros pararam.

— Ah Tom, essa é a minha irmã, Amanda. – disse apresentando – Amanda, esse é o Thomaz, amigo e colega de time.

— Prazer! – disse os dois ao mesmo tempo e dando um aperto de mão, levemente mais demorado que seria o costume.

— Quem são esses três? – Amanda apontou para os cachorros, assim que soltaram as mãos.

Tom sorriu olhando para os três velhos cachorros – Allison, Eva e... Ortiz.

— Como o nosso amigo David? – Andrew perguntou surpreso, mas tinha um riso travesso nos lábios.

— Sim... – soltou um suspiro, levemente envergonhado – Eu era criança quando esses três apareceram em nossas vidas, eu sempre fui muito fã do Ortiz, então coloquei o nome no cachorro.

Andrew riu – E o nosso amigo sabe disso? – quis saber.

— Sim, sabe e até viu as fotos que a minha mãe tem deles quando eram pequenos. – comentou – Mas deixa isso para conversamos lá dentro. Venham!

— E as malas? – questionou Andrew já abrindo a porta traseira para pegar sua mala e a de sua irmã.

— Podem deixar aí, depois pegamos. Não se preocupem. – respondeu já indicando para entrarem, claro que os cachorros foram na frente – Aqui é uma tradição quando visitas chegam, recebermos com um café da tarde... – caminhavam na direção da cozinha – Porém, gostamos de nos reunirmos para comer na cozinha, espero que vocês não se importem.

— Em casa não é muito diferente, então não tem problema. – respondeu Amanda observando todo o interior da casa – Adorei a decoração da casa.

— Fizemos algumas reformas e mantivemos quase tudo, mas é da época em que meu pai comprou a fazenda. – explicou Regina sorrindo para os convidados de seu filho – Sejam bem-vindos. – estendeu a mão para os irmãos – Regina. Fizeram uma boa viagem?

— Uma das minhas mães. – completou Tom sorrindo orgulhoso.

— Andrew, colega de time de Tom. – apertou a mão da advogada – Prazer. Sim, fizemos uma boa viagem, obrigado.

— Amanda, irmã de Andrew. Prazer. – foi a vez da moça se apresentar, apertando a mão da mulher mais velha – Tudo bem que o Andrew quase perdeu o caminho usando o gps, mas conseguimos achar a entrada certa. – sorriu ao ver o irmão ficar vermelho.

Regina riu e indicou que se sentassem – Não se preocupe, isso acontece com quase todo mundo. – fez uma pausa – Espero que estejam com fome. Só peço desculpas, pois minha esposa nos acompanharia, mas surgiu um imprevisto na fazenda e ela precisou resolver esse problema. – se sentou ao lado de seu filho, e foi explicando tudo que havia a mesa.

— Você comentou que tem mais irmãos mais novos, onde estão? – quis saber Andrew tomando um gole do café – Por minhas rebatidas, que café maravilhoso.

Tom riu – Esse café quem fez foi minha avó, e ninguém consegue bater no sabor. – comentou o rapaz – Meus irmãos mais novos estão na escola ainda, mas não se preocupem que essa tranquilidade e calmaria logo acaba. – brincou e pego uma fatia de pão caseiro para si.

Foram conversando enquanto comiam, Regina ficou sabendo que Andrew era três anos mais velho que Tom, e que Amanda tinha apenas um a mais que o filho. Andrew entre uma temporada e outra ainda cursava a universidade de ciências contábeis, de onde veio draftado. Já Amanda estava no primeiro ano de psicologia na universidade vizinha a cidade em que os pais moravam.

— Sei que deveria estar na minha aula, mas quando fiquei sabendo que Andrew estava indo para casa, a minha saudade dele era maior e não resisti passar alguns dias com ele. – sorriu e deu um beijo na bochecha do irmão – Mas semana que vem eu volto para a universidade.

— Compreensível a falta na aula hoje. – comentou Regina sorrindo para os dois irmãos. A conversa continuou mais um pouco entre os quatro.

— Vamos dar uma volta pela fazenda? Assim vocês conhecem o lugar. O que acham? – Tom sugeriu.

— Super topo. – concordou Amanda terminando de enxugar a louça, mesmo a contragosto de Regina, afinal ela e o irmão eram visitas.

— Vocês sabem andar a cavalo? – perguntou Tom abrindo a porta do fundo da cozinha.

— Um pouco. – respondeu Andrew, e Amanda negou com a cabeça – Tudo bem, você vem comigo. – disse para a irmã.

— Vejo vocês na hora do jantar. – Regina sorriu É bom vê-lo ter amigos! — Ah Tom avise sua mãe, caso a veja, que precisei ir até o escritório ajudar Katy, sim?

— Pode deixar mamãe. – saíram na direção dos estábulos – Só um segundo para ver se minha outra mãe está aqui... – disse Tom a porta do escritório – Mãe? – esperou e não obteve resposta – Mãe? Você está aqui? – chamou novamente e recebeu o silêncio como resposta novamente, olhou para seus amigos – Ela deve estar pela fazenda ainda.

— Ela que administra a fazenda? – Amanda quis saber, se encantando pelo local.

— Na realidade são as minhas duas mães, mas minha mãe Emma, é que segura as rédeas de tudo, e a minha outra mãe fica mais na parte de contratos e toda a burocracia que isso envolve. – respondeu Tom voltando a caminhar na direção dos estábulos.

— Que legal. – comentou Amanda – Tom, sei que você acabou de me conhecer e não tenho intimidade suficiente para perguntar, mas eu queria muito saber... – sorriu travessamente – É que a minha parte de futura psicóloga quer saber...

Tom riu – Chegamos. – disse assim que entraram no estábulo que pegariam os cavalos – Acho que até devo saber qual será o teor da pergunta... Mas pode perguntar.

— Amanda! – repreendeu Andrew.

— Tudo bem Andrew. – assegurou Tom – Manda a perguntar. – pediu.

Amanda respirou fundo – Sei que é delicado, e depois que se você não quiser responder, está tudo bem... – informou. Tom assentiu com um aceno de cabeça – Sei que você é adotado... – começou sem pressa, e Tom assentiu novamente com um gesto de cabeça – Para você, como foi ser adotado por um casal de duas mulheres? E a sua convivência com o restante da família?

— Amanda! Vamos deixar a sua parte de psicóloga para quando você se formar? – pediu Andrew um pouco envergonhado pela forma direta que sua irmã estava perguntando.

— Ah Andrew, eu apenas quero saber... Não estou perguntando porque quero fazer fofoca nem nada disso, é curiosidade genuína na situação em si. Agora que está um pouco mais comum adoção por casais homoafetivos, mas imagina uns dez, dozes anos atrás não era tão comum assim... – tentou explicar – Mas Tom, como eu disse, se você achar que passei os limites e te deixei desconfortável, não precisava responder e inclusive finja que nunca perguntei nada disso. – pediu.

Tom tinha um sorriso amável no rosto, havia gostado do tom que Amanda usou em lhe fazer a pergunta, geralmente quando perguntavam de suas mães, havia vários tipos de tons que ele não gostava e acabava não respondendo, mas ali ele percebeu que ela não estava mesmo tentando bisbilhotar nem nada – Tudo bem Andrew, eu sabia que ela iria perguntar sobre minhas mães. – riu. Soltou um suspiro – Quando elas me adotaram eu era bem pequeno, tinha quatro anos... Mas para mim foi tão natural, que eu nunca vi nada de estranho elas serem duas mulheres casadas ou em um relacionamento... – fez uma pausa – Elas nunca fizeram distinção de mim e minha irmã Jú, que é minha irmã de sangue mesmo... Na época do orfanato, lembro vagamente que sempre queriam me adotar, mas minha irmã não...

— Porque? – questionou ela interessada na história.

— Por eu ser mais novo. – respondeu – Jú, por ter na época oito anos, era considerada velha para ser adotada, e geralmente os casais queriam crianças com idade pequena.

— Como ela conseguiu fazer vocês não serem separados? – perguntou novamente enquanto sua mente absorvia todas as informações – Porque geralmente é o que acontece.

— Porque a nossa mãe biológica fez um documento, válido, que só poderiam adotar, se adotassem nós dois juntos. – explicou – Então todo casal composto por um homem e uma mulher quando descobriam desse documento e da adoção conjunta, desistiam na hora... – fez uma pausa – E com elas duas foi o contrário, elas só queriam adotar se fôssemos os dois juntos. Por isso que para mim não é problema ser filho de duas mulheres, mesmo eu não tendo o mesmo sangue, elas nos amam como se tivéssemos saído delas. – soltou um suspiro – E a família, meus avós, nos acolheu no segundo que aparecemos aqui na fazenda, pelo contrário, eles foram até Boston para nos conhecer... Para mim, as poucas lembranças que tenho do orfanato é como se fosse uma história que nos contaram, e que eu sempre fiz parte dessa família desde o meu nascimento. Claro que tivemos nossas brigas, assim como qualquer família tem, mas como eu disse, dona Emma e dona Regina nunca fez distinção entre os filhos, ama a todos por igual.

 - Ai Tom, fico tão feliz em ouvir isso... – comentou Amanda toda emocionada – Qualquer hora gostaria de sentar e poder ouvir o lado delas da história também, assim como o lado de todos seus avós, irmãos. Isso daria um livro.

Tom soltou uma risada – O que você conhecerá nesse final de semana não é nem um terço da minha família. – terminou de selar o cavalo para seus amigos – O cavalo de vocês está pronto, agora só vou selar o meu e então podemos dar uma volta.

— Como assim, não será nem um terço da sua família? – questionou curiosa novamente.

— Se eu for falar de cada um não vamos conseguir fazer o passeio. – terminou de selar seu cavalo – Vamos passear e vou te contando tudo que posso. – piscou. Amanda ficou ruborizada pela piscada.

Subiram no cavalo e no segundo seguinte estavam saindo do estábulo e iniciando o passeio. Passaram pela parte sul da propriedade, conheceram o parquinho para as crianças. Depois subiram pelo oeste, passando pelo lago no meio da fazenda. Viram a casa das tias. A casa dos avós. A parte do bosque com as trilhas e foi ali que encontraram Emma.

— Mãe! – chamou Tom se aproximando com seu cavalo. Logo atrás veio Andrew e a irmã.

— Tom! – falou feliz em ver o filho ali junto com os amigos – Prazer, Emma, a outra mãe de Tom. – estendeu a mão ao Andrew – Você é o Benintendi.

— O próprio. – apertou a mãe de Emma – Prazer, Andrew, colega de time do Tom. Muito obrigado por nos receber.

— Que isso, prazer é nosso em tê-los aqui. – falou Emma então estendeu a mão para a moça – Você?

— Amanda, irmã de Andrew. – respondeu e apertou a mão da loira – Eu posso dizer que nunca vou me cansar de falar, mas o pouco que vi da fazenda de vocês, é a coisa mais linda que já vi na vida.

Emma sorriu orgulhosa O velho Henry ficaria orgulhoso! — Tudo ideia do meu sogro, e que eu ajudei a criar um pouquinho dessa fazenda, que cuido com carinho e dedicação.

— Estamos dando uma volta pela fazenda para eles conhecerem. – explicou Tom sorrindo feliz.

— Fazem bem. – disse a loira feliz É bom vê-lo curtindo a vida com amigos! — Peço perdão pela minha ausência no café da tarde, mas infelizmente surgiu um imprevisto que estou quase terminando de resolver... – fez uma pausa – Mas estou contando para jantarmos todos juntos.

— Se o jantar for delicioso como o café da tarde, acho que sairei alguns quilos mais gordo daqui. – brincou Andrew.

Emma soltou uma risada Não tem que não saia pelo menos um quilo a mais! — Isso acontece com todos que vem passar uns dias aqui na fazenda. – disse travessamente – Mas faça um bom passeio e os vejo na hora do jantar... Se me dão licença...

— Obrigado. – agradeceu Andrew subindo no cavalo e ajudando sua irmã a subir também.

— Ah mãe... – chamou Tom antes de subir no cavalo. Emma apenas o olhou – A mamãe pediu para avisar que ela foi no escritório na cidade ajudar a tia Katy. – completou e a loira apenas assentiu com um gesto de cabeça.

Montados nos cavalos, depois verem a parte do Bosque seguiram na direção norte da fazenda, conheceram a pousada, o centro de treinamento da equipe e a parte que ainda não havia uma ideia como iriam usar. E cada parte da fazenda Tom ia contando sobre sua imensa família e as histórias, além de tudo que funcionava ali na fazenda.

— Tom, estou fascinada com a sua história e sua família. – disse Amanda enquanto eles saíam do estábulo depois de deixar tratados e bem cuidados os cavalos – Sem contar essa maravilhosa fazenda, é um sonho.

— Por isso que ela se chama Vale dos Sonhos. – Tom piscou brincalhão para Amanda, que novamente ruborizou envergonhada.

— Agora eu quero conhecer o restaurante da sua avó lá em Boston, afinal como bom descente de italiano, não resisto a uma deliciosa massa. – comentou Andrew enquanto caminhavam na direção do carro do rapaz para pegarem as malas.

— Te levarei lá, então você conhecerá a parte mais fanática da minha família pelo Red Sox. – riu.

— Mal posso esperar. – sorriu pegando a sua mala, e Amanda pegou a dela.

Assim que Tom abriu a porta principal a barulheira e bagunça de casa cheia os recepcionou – Bem-vindo ao hospício Swan-Mills. – brincou – Essa é a verdadeira faceta da casa, não aquele silencio que vocês chegaram.

— Eu adoro uma casa agitada, não sou fã de casa quieta. – comentou Amanda rindo.

— Vamos acomodar vocês nos quartos de hospedes...

— Tom, nós podemos ficar no mesmo quarto. – falou Andrew, assim ocupamos menos espaço.

— Mas temos quartos a mais para isso. – ele disse confuso – Minhas tias estão sempre vindo para cá, e então temos alguns quartos a mais.

— Ótimo! – comentou Amanda séria – Assim não preciso dormir ao lado do meu irmãozinho que ronca achando que é uma betoneira trabalhando na obra. – mal terminou e Tom caiu na risada.

— Amanda! – Andrew repreendeu.

— Você nunca dividiu quarto com Ortiz, Andrew é um teco-teco perto do Ortiz em questão de ronco. – comentou Tom mostrando o quarto que cada um ficaria e o banheiro – Se vocês quiserem descansar depois de se acomodarem sem problema, mas qualquer coisa estaremos todos lá em baixo.

No jantar Amanda e Andrew conheceram mais membros da família de Tom e ficaram encantados que mesmo tudo parecendo que não se encaixar, pelo contrário, se encaixava e funcionava muito bem. Júlia e Meghan só conseguiram chegar tarde da noite, apenas suas mães estavam acordadas, mas as duas mulheres, assim como a família toda, estavam empolgadas para o churrasco que aconteceria no dia seguinte.

 


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Notas finais do capítulo

Sim, temos um capítulo focado mais em Tom e no próximo capitulo o maravilhoso churrasco da família Swan-Mills.

Até a próxima!



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