Boy Love Boy escrita por Ikary3000


Capítulo 6
6º Capítulo - Bruno


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora



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 Eu levantei da minha carteira e cumprimentei-o.

— Não esperava essa, Bruno.

Beatriz olhou para mim e para Bruno, e ela entendeu o que estava acontecendo. Mas essa foi a surpresa que ele me disse mais cedo.

Eu não estava acreditando que meu namorado esta na mesma sala que a minha.

Bruno sentou na carteira vaga que tem na minha frente, Beatriz rasgou uma folha do seu caderno e começou a me bombardear de pergunta, eu falei que no intervalo eu responderia todas as perguntas dela.

Na demorou muito o sinal para o intervalo tocou, Beatriz me puxou pelo braço e eu pedi para Bruno nos acompanhar, fomos para um canto reservado da escola, mas Bruno chama muito atenção de todas as garotas da escola, o que ficou difícil de um para achar um local para podermos conversar.

— Agora eu quero explicação.

— Pode ficar calma Beatriz. Eu vou explicar para você. Esse é o Bruno de quem tanto eu falei para você. Ele é o meu namorado.

— Muito prazer em conhecer Beatriz.

— Mas por que você não falou que iria estudar na mesma escola que eu.

—Eu quis fazer uma surpresa para você.

— Mas como você caiu na mesma sala que eu?

— A minha mãe começou  trabalha na secretaria da escola, naquele dia que ela viu você, ela falou isso para mim e então eu pedi para ela ver se conseguia me colocar na mesma sala que você. Eu falei para ela que seria bom ter pelo menos alguém conhecido na mesma sala, que seria fácil para mim poder acompanhar, ele pensou bem e conversou com a diretora e ela aceitou de boa.

— Mas você eh?

— Não me julgue.

Nos estávamos tentando conversar, quando fomos interrompido por algumas garotas da minha sala.

Bruno ficou meio sem graça.

Eu fui na cantina comprar alguma coisa para gente comer e deixe o com a garotas da minha sala, comprei alguns salgados, quando eu estava saindo da cantinas, uma garota do segundo ano veio conversar comigo.

— Olá Gabriel.

Eu nunca tinha conversado com ela, mas como sempre todo mundo já sabia o meu nome.

— Me mandaram entregar isso para você.

Olhei no envelope e pela caligrafia pode perceber que era do Pablo, o garoto que eu tinha ficado com ele.

Voltei onde estava Bruno e dei o salgado a ele.

Beatriz pegou o salgado que eu comprei para ela e cochichou no meu ouvido.

— Você vai deixar esse bando de garotas roubarem seu namorado?

— Eu não posso fazer nada, se eu fizer alguma coisa, vai ficar muito suspeito.

Beatriz olhou o envelope na minha mão.

— Cartinhas de amor.

— E o que parece.

Abri o envelope de comecei a ler, Pablo queria nos encontrar de novo.

Eu peguei o meu celular e mandei uma mensagem para ele, me desculpe mas estou namorando.

O sinal tocou e a garotas deixaram Bruno sossegado um pouco, antes de ir para a sala, ele segurou a minha mãe e disse bem baixinho para esperar um pouco, deixe Beatriz ir na frente e fique ali olhando para ele.

— Pensei que fosse morrer.

— Eu pensei que ela fosse comer você vivo

Ambos rimos.

— Você fala cada coisa eh.

— Você que diz.

Ele olhou na minha mão e vi a carta.

— O que é isto?

— Uma carta de um admirador.

— Vejo que eu não sou o único.

— E melhor você se acostumar um pouco, por que no começo é mais leve, mas no final quando elas conhecerem você melhor elas iram deixar você louquinho.

— Elas podem me conhecer, mas eu só tenho olhos para uma pessoa.

— E quem seria essa pessoa?

— Eu estou ao lado dele agora.

Seus lábios tocaram o meu em um leve um beijo, segurei fortemente sua mão e fique pensando no que poderia acontecer se alguém nos visse naquele momento.

O segundo sinal tocou e fomos para a sala de aula, sentado eu fique olhando para as costas do Bruno e fique pensando que tudo vai mudar, mas eu fico pensando em meus pais, eu sei que de alguma forma parece que estou traindo a confiança deles, mas eu não sei como contar para ele o que esta acontecendo comigo, mas uma vez me disseram que tudo tem o seu tempo, e eu acho que estou muito precipitado em relação a isto.

Eu preciso achar uma hora certa para contar tudo que esta acontecendo comigo, talvez de algum modo eles entendam o que eu estou passando, mas a cada dia que passar parece que fica difícil contar para eles.

Queria saber o que os pais do Bruno pensam sobre isto, eu ainda não tive tempo de perguntar para ele, muitas coisas estão acontecendo muito rápido que nem pude conversar direito com ele sobre isto.

— Gabriel, acorda o sinal já tocou, você vai querer passar a noite aqui.

— Nossa, a aula já terminou.

— Já sim.

Olhei para o pessoal da sala saindo e Bruno estava me esperando na porta, fui na direção dele, nosso olhos se encontram e senti aquela força misteriosa que passa pelo meu corpo toda as vezes que nos olhos se encontram.

— Vamos embora, ou você que dormir aqui mesmo.

— Claro que não.

Pude reparar que algumas garotas olhavam para mim, acho que eu sei o que passa na cabeça delas. Elas querem saber de onde eu conheço Bruno, só pelos olhos deles já dava para saber.

— Gabriel, sabe o que já esta falando de vocês.

—O que já esta falando Beatriz?

— Que vocês são uma dupla dinâmica, lindos gatos e amigos. Uma dupla perfeita. Já avisando você se prepare por que elas iriam querer saber tudo sobre o Bruno.

Saímos da escola e me despedimos de Beatriz, fomos em direção a minha casa, por sorte poucas pessoas vão à mesma direção.

 - Bruno, queria fazer uma pergunta para você. Eu sei que faz poucos dias que começamos a namorar, mas os seus pais sabem você?

— Os meus pais sabem da minha escolha, nunca escondi deles o que eu realmente sou.

— Então seus pais sabem que você estava na casa de um estranho naquele dia?

— Bem mais ou menos, eles sabiam que eu iria encontrar você. Que eu fique no seu apartamento. Eles me perguntaram se rolou alguma coisa e se eu me preveni se rolou alguma coisa.

— Hum.

— Os seus pais sabem sobre você?

— Não. Eu tenho medo de contar para eles, sabem eles esperam muitas coisas de mim. Eles querem que eu case e tenha filhos.

— Mas uma hora você vai ter que contar.

— Eu sei, eu não sei quando.

— Você não precisa apressar as coisas, tudo tem o seu tempo Gabriel. Não quero que você fique chateado com isto. Sei eu estou feliz por ter conhecido você. Foi à melhor coisa da minha vida. São sei se vai dar certo, mas o que mais quero.

Segurei a mão de Bruno e fique pensando em tudo que ele disse.

— Vai dar certo. Eu quero você, somente você.

— Eu também. Mas em falar em família, meus pais querem conhecer você. Eles convidaram você para almoçar neste dominho em casa, eles disseram que não aceitam não como resposta.

— Nossa eu estou sendo obrigado.

— Parece que sim, e melhor que você esteja lá domingo, por que vai saber o que pode acontecer. Se você não for ela vai pegar o carro e vai sair que nem louca procurando a sua casa, apesar de que ela não vai precisar fazer isto, ela trabalha na diretoria da escola, ela já deve saber o seu endereço.

— Em falar nisso, você não deveria ter esperado ela?

— Ela falou que tudo bem se eu quisesse ir embora com você.

— Sua mãe deve ser legal, quem sabe eu não devo parar na diretoria para conversar com ela e disse que certa pessoa já esta abusando de mais de mim.

— Não sei dizer que esta abusando de quem, por que quem me lembro bem foi você que começou tudo isto.

— Será?

Beijei o.

— Você é muito ousado em fazer isto.

— Eu não estou ligando, se tudo mundo quiser saber, pode saber. Bruno é meu namorado, e eu amo ele.

— Você é louco.

— Louco? Eu sou louco, por que estou cego de amor.

— Gabriel pare com isso, parece que você bebeu.

— Eu não bebi.

— Gabriel?

— Eu paro se você me beijar.

— Tudo bem.

Ele me beijo e eu pude sentir que de alguma forma eu estava vivo.


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