Boy Love Boy escrita por Ikary3000


Capítulo 3
3º Capitulo - Encontro destinado




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Era mais um dia chato, fica difícil de acreditar que me acordaram cedo em pleno sábado, quando bateram na porta do meu quarto, eu não acreditei, olhei no relógio era ainda sete horas da manhã.

— Eu não entendo porque vocês tiveram essa idéia louca de me acorda em plena sete horas da manhã?

— Não chore muito Gabriel, você se esqueceu que seus avos chegam hoje de viagem.

— Eu não tinha esquecido, mas pelo menos poderia ter deixado dormir e ter ido buscar eles.

— Não seja chato Gabriel.

Olhei no meu celular e lembrei que tinha um encontro à noite.

— Gabriel, estava quase esquecendo chegou uma carta para você.

— Chegou de quem?

— Do seu primo Gabriel.

Peguei a carta e olhei para o envelope e reconheci a letra do Rodrigo, abri a carta e li alguma linha.

— O que o seu primo esta fazendo de bom?

— Depois eu leio a carta.

— O que aconteceu Gabriel? Você anda muito estranho esses dias, aconteceu alguma coisa?

— Não aconteceu nada mãe. Cadê o pai?

— Ele esta lá fora, tirando o carro da garagem, e melhor você tomar o seu café da manhã e vamos para o aeroporto.

Eu não sei por que, mas algumas vezes sinto culpado de não poder contar para minha mãe às coisas que acontece comigo, mas ainda não me sinto muito confortável em poder contar isto a ela, apesar de que certo ponto eu devo isso para ela.

Se não fosse ela eu poderia estar por ai perdido nesse mundo. 

Algumas vezes acho complicado ser filho adotivo, apesar de que pela minha eu nunca saberia que eu sou adotado, mas as minhas tias fazem questão de lembrar isso, vamos dizer que elas não gostam de mim, principalmente a tia Ângela, não sei por qual motivo ela tem contra a minha pessoa.

Mas o seu único filho, ele é diferente. É uma pessoa amável, alguém que eu gosto muito, fica difícil de acreditar 

— Hoje eu vou dormir no apartamento então.

— Por quê?

— Pode apostar que tia Ângela vai vir também, não estou a fim de ver aquela mulher maluca.

— Não fale assim da sua tia.

— Desculpe pai, mas é verdade.

— Pelo menos eu sei que não sou a única que não gosta dela.

— Querida, você desse jeito incentiva o Gabriel.

— Pai eu não sou mais criança. Eu tenho 17 anos.

Tudo bem, isso acho meio chato de vez quando o meu pai fica me tratando como criança. Acho que ele algumas vezes esquece que eu já cresci e não sou mais aquele garoto ingênuo que ele adotou. 

— Quando voltarmos eu arrumo as minhas coisas e vou para o apartamento.

— Você vai ficar bem sozinho no apartamento.

— Vou sim mãe, eu vou ligar para a Beatriz para vê se ela pode ficar comigo.

— Acho boa idéia. Melhor que você ficar sozinho.

Peguei o celular e liguei para a Beatriz, minha mãe ficou me observando conversar com a Beatriz, enquanto o meu pai dirigia para o aeroporto, não demorou muito desliguei o celular e voltei a falar com os meus pais.

— Beatriz não vai pode ir, por que ela vai ter cuidar dos gêmeos.

— Ah que pena, seria bom você ter uma campainha, ficar sozinho naquele apartamento. Tem certeza que você vai ficar bem?

— Pode ficar calmo mãe, eu ainda não decidi colocar fogo no apartamento ainda.

— Se ainda que dizer que você já pensou na possibilidade.

— Pai! Claro que não, você acha que sou louco a esse ponto.

— Vindo de você duvidoso.

Deixe o meu pai falando sozinho, não demoramos muitos chegamos no aeroporto, como sempre meu avos esta feliz e sorridente. 

O tempo passou rápido, olhei no espelho e fique pensando por que eu estou me arrumando todo para encontrar um garoto que eu nem sei quem é.

Eu não sei por que, mas não queria que a noite chegasse, olhei no relógio e lembrei que dentro de algumas horas teria que me encontrar com um cara louco que esta procurando um namorado.

Fala sério, não sei o que passou na minha cabeça para concordar com esse encontro, tenho tantas coisas melhor para fazer do que ficar ouvindo um cara chorando por que está sozinho e precisa de um macho fiel para transar todas as noites.

Fora que não preciso de um namorado, tenho alguém que me ama de verdade... olhei na foto de Rodrigo e pensei será ele ainda gosta de mim? Será que ele não deve ter encontrado alguém que ama ele?

Tenho tantas duvidas que fica difícil saber. Em todas as cartas e email que ele mandou para mim, ele nunca dizia uma palavra se ainda gostava de mim.

Olhei no espelho e talvez eu fosse somente um passatempo para o meu primo, um brinquedo, na qual ele brincou e descartou e agora tem algo melhor para passar o seu precioso tempo.

Sinto um aperto no meu coração, mas eu tenho que pensar na realidade, a cada dia que passa a cada segundo de tudo o que esta acontecendo esta mudando.

Sete horas, eu estou aqui parado que nem uma estatua, observando o movimento da praça.

Eu não sei por que ele teve que marcar na praça da bandeira, perto da banca de jornal.

Meu celular toca, pego para atender e vejo que número desconhecido, vou atender a ligação, mas o celular para de tocar.

Eu sento na escadaria da igreja e fico pensando quem será que ligou no meu celular.

Estava muito distraído, tentando descobrir quem ligou no meu celular, foi quando alguém colocou a mão na minha costa, tomei susto e levantei para ver quem era.

Quando eu olhei no rosto do garoto tive uma grande surpresa.

— Desculpa te assustei não era a minha intenção.

Não. Não estava acreditando no que estava acontecendo.

Olhei atentamente para o garoto e pensei que talvez aquele momento fosse um sonho.

Não. Não estava acreditando no que estava acontecendo.

Olhei atentamente para o garoto e pensei que talvez aquele momento fosse um sonho.

— Eu não estou acreditando. Você é o garoto da bicicleta, Bruno.

Ele olhou atentamente para mim e teve a mesma reação que eu tive.

— Você é o garoto daquele dia, mas que mundo pequeno, quem diria que nós encontraríamos assim.

Isso é uma verdade, ainda não estou conseguindo acreditar, pensei muito nele desde aquele dia e agora ele esta parado aqui na frente.

— Aquele dia não me apresentar direito, eu sou Bruno. Muito prazer.

— Eu não estou acreditando no que esta acontecendo, quem diria que nós encontraremos.

— É verdade, fique preocupado com você naquele dia, foi algo que aconteceu muito rápido.

— Aquele dia foi super estranho.

— Eu estava super atrasado para ajudar a minha mãe na loja e você apareceu meio que de repente no meio do caminho, e fora que eu não conheço muito bem a cidade e que faz pouco tempo que mudei para cá.

— Deve ser legal mudar de cidade.

— Não muito tem que me acostumar a ficar mudando de escola e fazer novas amizades.

— Você estuda?

— Sim, estou terminando o ensino médio.

— Legal, eu também estou terminado o ensino médio, aquele dia que você me atropelou estava indo para escola. Fora que aquele dia era o meu aniversario, e eu não esta com vontade de ir para escola.

— Então feliz aniversario atrasado e desculpe se o meu presente foi sem querer um machucado.

Não sei por que sinto feliz, nunca pensei que um dia sentiria algo por outra pessoa. A única coisa que eu queria agora e agradecer a Deus por essa oportunidade que estou tendo agora, isso é como um sonho.

Nós ficamos um tempo andando entrando em loja e conversando sobre meio mundo de coisa, eu estou me divertido com as coisas que ele fala para mim e o tempo foi passando rápido e eu não queria que a noite acabasse, queria que aquele momento durasse para sempre.

Quando estamos saindo da lanchonete começou a chover.

— Nossa começou a chover, como eu vou para casa agora. Vou tentar ligar para o meu pai.

Ele pegou o celular e vi que estava fora de área.

— Droga o celular está fora de área, o que eu faço agora eu não posso ligar para a minha mãe me buscar.

— Se você quiser pode usar o telefone do meu apartamento. Ele não é muito longe daqui. Uns 15 minutos de caminhada.

— Eu posso? Eu não vou incomodar os seus pais.

— Não estou sozinho no apartamento. 

Ele meio que ficou pensando na idéia, não demorou muito ele achou melhor do que ficar esperando ate o celular ter área para pode ligar, fomos correndo para o apartamento chegamos ao edifício estávamos muitos molhadas, pegamos o elevador e subimos até o 5º andar.

Já dentro do apartamento eu mostrei onde e o telefone para ele ligar, enquanto eu estava na cozinha preparando alguma coisa para beber, peguei toalhas para podermos secar, joguei uma para Bruno que estava conversando no telefone,

Fui para cozinha e me servi um pouco de chá, não demorou muito Bruno entrou na cozinha.

— Aconteceu alguma coisa?

— Nada. É o que sua mãe disse?

— Eu falei para ela que passaria a noite na casa de um amigo. Ela disse tudo bem, que amanhã ela passa para me pegar.

O telefone tocou.

— Você se importa?

— Tudo bem.

Fui para sala atender telefone.

— Alo, oi mãe estou bem. 

Minha mãe, como sempre esta preocupada, por eu estar sozinho no apartamento.

— Pode ficar calma mãe, eu não tomei chuva. Ah um amigo meu vai dormir aqui, a gente estávamos passeando, mas daí começou a chover, a mãe dele deixou o dormir aqui. Tudo bem pode ficar calma, não vamos ficar ate tarde da noite jogando videogame.

Desliguei o telefone e foi para cozinha. Bruno estava sentando, perto da janela olhando para o céu noturno e chuvoso


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