Princeton-plainsboro Teaching Hospital escrita por Kori Hime


Capítulo 5
Um dia normal


Notas iniciais do capítulo

Normal como a vida de House é



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/72457/chapter/5

Princeton-Plainsboro Teaching Hospital




House M. D.

 

 

 


Ele meneou a cabeça para o lado direito, enquanto apertava firmemente na bolinha presa na mãos esquerda, massageando.

Observou-a sair de sua sala, naquele balançar de quadril infernal. Respirou o ar pelo nariz, soltando em seguida pela boca. Num sopro quente

Sorriu, desavergonhado, voltando a sua atenção para a prancheta que ela deixara ali na mesa.

Relutou bastante até ler o que continha nela, mas no fim, leu.

Um caso interessante. Talvez não tão sério como ouvira. Quem sabe o rapaz apenas exagerou nas brincadeira de parquinho, ou algo pervertido que os garotos daquela idade fazem na escola.

Não queria pensar naquilo agora. Não depois da conversa que tivera com Lisa.

 

Se levantou, tentando inutilmente não forçar a perna machucada. Pegou a bengala e rumou para fora da sala. Passando pelo corredor completamente cheio de pessoas indo e vindo. Até parecia uma convenção de médicos e enfermeiros. O lugar estava mesmo cheio – pensou, buscando passar desapercebido por entre todos – o que era quase impossível.

Entrou no elevador a passos rápidos quando viu sua equipe se aproximar. Acenou com a mão, dando tchau, quando a porta do elevador fechou na cara deles. Riu satisfeito.

Quando chegou ao térreo, a porta se abriu, e House deu de cara com Chase, resmungou qualquer coisa, tentando se esquivar do médico, mas foi inútil.

– A paciente teve convulsões. – Chase tentava fazer com que House prestasse mais atenção naquele caso. Já haviam tentado de tudo, mas a mulher de vinte e dois anos, ainda era uma incógnita. Sua doença parecia sofrer metamorfose a cada medicamente.

– Ótimo, elimine da lista tudo o que já fizeram, aposto que haverá mais tantas outras hipóteses, espere! – Ele parou, e virou os olhos para focar o nada. Chase estava seguro de que era um daqueles momentos em que House tinha uma rilhante ideia, já vira isso, aliás, vira isso dezenas de vezes durante aqueles últimos longo sete anos. – Vá fazer um novo exame de sangue...

– Já fizemos dez exames de sangue, e nada. – contestou, mas no fundo sabia que iria fazer a décima segunda vez. – Certo!

Ele saiu, sem ver o sorriso vitorioso nos lábios do chefe. Ah! House tinha de suas armadilhas para quando precisava ficar sozinho. E esse momento era perfeito. Depois passaria no quarto da jovem para ver o que ela realmente tinha.


– Agora não House. Tenho uma montanha de papéis para ler e assinar. Vários problemas pra resolver e... – Lisa ergueu os olhos, observando o médico se acomodar na poltrona a sua frente.

– Não vou atrapalhar, pode continuar. – ele mexeu as mãos, em sinal para ela não parar o que fazia.

– House, tenho mesmo que trabalhar.

– Sim, eu só quero olhar.

– Não! Você quer me deixar nervosa. O que esta pretendendo fazer?

– Nada, só estava curioso em saber o que você fora fazer na minha sala. Já que aquele paciente não deve ter mais do que uma brotoeja de tanto se esfregar em alguma coisa.

Cuddy voltou a olhar para os papéis, mas não poderia enganar quem engana. E House era o mestre ali.

– Certo! Eu fui lá para saber como você estava.

– E porque, mamãe? Não fiz a lição de casa direito?

– House...

– Ok! Você venceu. – ele se levantou, apoiando-se na bengala. – As nove ta bom pra você?

Lisa olhou fixamente para o papel, anotando alguma coisa, ou assinando. House não prestou atenção nisso, estava fascinado no decote generoso da mulher.

– Tá! – Ela respondeu. Muito rápido, muito fácil...

– Você paga. – saiu do consultório, deixando-a sozinha na sala, com um sorriso nos lábios.

 

 

 

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sem perdão pra demora, eu sei. Mas minha vida está bem agitada.
Beijos delicias,
Kori Hime