#Bem distante dali, para ser mais exata em Viena.

O inspetor Albert recebeu a ordem de ir buscar o depoimento de Olivia Alvarez Teran, pois ela era única que sobreviveu nas mãos do Homem de gelo, e foram calculadas 250 mortes até o momento da investigação.

Gustavo e Albert pegaram um avião direto para o México, Villa Guadalupe os esperava. Gustavo ligou para Amanda, contou tudo para ela, e pediu que os encontrassem no escritório em dois dias, teriam que achar uma forma mais cautelosa para contar para Olivia, quem era Gonzalo Teran.

#Fazenda Guadalupe

Alejandro estava ao telefone, marcando reunião com novos compradores de gado, os frigoríficos da região sempre preferiam os gados da fazenda, pois sabiam que era de boa qualidade, e os animais eram bem tratados, Letícia estava cuidando de fazer a agenda e deixar todos os documentos em dia para Olivia, quando ela entrou no escritório, falando ao celular.

O: Claro, eu entendo, sim, marcaremos essa reunião. Obrigada. – ele se jogou literalmente no sofá, e bufou fechando os olhos. – Ai que dia, sabe o que eu adoraria agora, um banho bem quente de banheira.

Letí: Mas o que te impede.

A: Eu adoraria. – os três riram da situação, que foi engraçada.

O: Ai vocês dois, não ajudam. A tentação é boa, mas Letícia marque que tenho que ir a cidade hoje no final da tarde, reunião com o dono do Frigorifico Boisul e Alejandro, pode ir comigo?

A: Claro que vou, Livi, mas que horas vamos, terei que ir para casa primeiro.

Letí: Ok vai la no frigo ou em outro lugar?

O: Amor, na sua casa tem que ser rápido, pois tenho planos para mais tarde. – o olhou de revestres, e sorriu. – Letí será no escritório do frigo.

A: Claro que não, demora minha linda. Que horas vamos?

O: Às 15h, pois se vai passar em casa. – Letícia sai da sala deixando os dois ali. Alejandro vai até o sofá e começa a beijar Olivia.

Na sala Felipe entre e encontra Letí tomando um suco ao lado de Anna, elas estavam conversando sobre filhos.

F: Olá meninas, quero suco também Anninha. – ele a abraça com carinho.

Anna: Ta vendo. Esse aqui é meu menino. Pensa no coração bom. A mulher que conquistar esse coração será a rainha. – ela o beijou e saiu indo buscar o suco pra ele.

F: Viu Letí, será uma rainha, a minha rainha. – ele a olhou com desejo, depois do beijo que se deram ele só pensava nela.

Letí: Bom tenho que voltar ao trabalho. – ela ficou de pé, e Felipe segurou a cintura dela, chegando bem perto, seus lábios quase se tocaram.

F: Minha rainha, eu te quero, quero você Letícia. – chegou mais perto, sentindo o hálito dela, e a beijou apaixonadamente, ela não resistiu, cedeu, pois também o queria.

Enquanto isso no apartamento de Marcos, Emily acordava tonta, sentido o corpo todo dolorido, como se tivesse sido atropelada por uma frota de caminhão. Ela se levantou estava nua, com marcas em seu corpo, se sentiu enjoada, levantou pegou o lençol e viu Marcos ao seu lado.

Emily sentou na cama e começou a chorar, ele tinha feito, ele a estuprou, mas ela não se lembrava de nada, somente flash em sua mente, bebidas, dança e mais bebidas. Ela tentou se levantar, mas não conseguiu, seu corpo doía muito.

M: Oi boneca, uau que noite.

Em: O que você fez?- ela estava em pânico, não sabia ao certo o que tinha acontecido. – você abusou de mim!

M: Calma boneca, você quis tanto quando eu. – ele se apoiou na cama, mas pouco se lembrava da noite passada,

Em: VOCÊ ME ESTURPOU. SEU MONSTRO. IDOTA. – ela gritava se levantou cambaleando da cama, sentia o corpo doer. – Vai ficar longe mim, não quero ver você nunca mais.

Emily pegou sua roupa no chão a blusa estava manchada com algo que ela não sábio o que era, mas vestiu assim mesmo, saiu da casa do Marcos e foi pra casa, estava destruída, queria tomar um banho, queria tirar o “sujo” do seu corpo.

No caminho para casa, ela chorava copiosamente, em alguns momentos teve que para o carro, pois ficava com os olhos embasados e perdia a noção da direção. Quando entrou em casa, encontrou a mãe saindo do corredor com Alejandro ao seu lado, ela caiu de joelho no chão, e chorou. Olivia e Alejandro correram para socorrer Emily.

O: Minha filha o que foi, o que aconteceu com você. Emily fala comigo. – ela estava vendo a filha chorando, seu coração se partiu.

Em: Ele mãe, ele abusou de mim. Marcos me estuprou. – Olivia abraçou forte, sua filhinha, sua menina tinha sido machucada.

A: Vem vamos pra o hospital, temos que avisar a policia de lá. – ele pegou Emily nos braços e foram caminhando para o carro.

Alejandro colocou Emi no banco de trás junto com Olivia, depois colocou o carro em movimento, Ligou para Bruna Gabriela, a delegada da mulher da cidade, e depois para Amanda, elas os encontrariam no hospital. Ele acelerou chegando ao hospital em 15 min. Entrou com Emily nos braços, ele estava cuidando dela com amor e carinho, ela se sentiu protegida com ele, ela olhava para sua mãe e via tristeza em seus olhos.

Olivia ficou na recepção, dando entrada nos documentos, Alejandro entregou Emi para o médico e informou o ocorrido, o médico avisou as enfermeiras, e depois uma delas trouxe um kit para coletar os resíduos do corpo de Emily.

Durante duas horas, ela foi sedada, para que os exames fossem feitos, Olivia estava na recepção junto com Amanda, à delegada Bruna e Alejandro. Contou tudo que sabia sobre o Marcos, informou o endereço, e falou das vezes que ele foi grosseiro com a filha.

O médico foi falar com Olivia, informou tudo e depois a deixou entrar no quarto da filha, que dormia, por conta da medicação. Com o que Olivia relatou, e com as evidencias em mãos, a Del. Bruna mandou buscar Marcos, seria preso. Felipe chegou ao hospital com Letícia e Anna, ficaram todos ali.

# Na delegacia.

Bruna: Então sr. Marcos, gosta de dopar mulheres e fazer delas o que bem quiser. – ela batia com as unhas na mesa o deixando com raiva.

Marcos: eu não fiz nada que elas não quisessem.

Bruna: Elas, então a senhorita Teran não foi a única. – ela se levantou socou a mesa, - Nomes, quero os nomes de todas, e meu caro você esta em grandes apuros. – olhou para o oficial que estava na sala. – Leve-o para o exame de corpo de delito, depois o coloque na “casinha do cachorro”. – ela saiu da sala de interrogação, e entrou na sua, abriu a gaveta e tirou fotos de mulheres abusadas, todas jovens universitárias. Sabia que a maioria delas, ele era o culpado.

Marcos fez o exame, depois colheram DNA, e sim ele tinha sido culpado de 5 dos 8 casos relatos, todos de jovens que frequentavam festas na universidade. Ele seria levado para cela, e ficaria ali, até a apresentação ao juiz, já que tinha sido preso por denúncia da família da vitima. Depois Emily seria chamada para prestar queixa formal e fazer a acusação.

A del. Bruna, tinha finalmente resolvido alguns casos de violência da cidade, desde que assumiu e posto de Villa Guadalupe, sua missão era acabar com os casos de estupro com jovens dali, pois perdeu quem amava por conta de um mostro igual a Marcos.

Olivia ficou o tempo todo com Emily, quando ela acordou contou, tudo desde o inicio de seu relacionamento abuso com Marcos, depois de tudo, elas foram para casa.

Amanda cuidou dos tramites do hospital e na delegacia, Emily prestou queixa, e o processo foi para o juiz, depois que tudo fora organizado Olivia queria que a filha ficasse bem, e contou que Marcos a dopou com o remédio “bom noite Cinderela”, mas que não concluiu o ato, pois segundo os exames Emily ainda era virgem, Mas tinha traços de DNA de Marcos entre as pernas dela, na boca e marcas de chupadas e mordidas por todo o corpo.

Dois dias se passaram, Olivia ficou com a filha, que se sentia frágil e debilitada, tomava remédios pra dormir, e mesmo assim tinha pesadelos, Amanda levou Olivia e Emi para um passeio, depois foram para uma terapeuta na cidade, ela era melhor, Roberta Souza, terapeuta especialista em traumas de abuso e violência.

Emily começaria o tratamento naquele mesmo dia. Amanda ficou com ela na consulta, e Olivia voltou para casa, pois recebera uma msg de Gustavo, ele estava chegando com o investigador a INTERPOL, e eles precisariam conversar sobre o conteúdo da PASTA.

Gus: Livi esse é o inspetor Albert da INTERPOL, precisamos conversar.

Alb: Boa tarde senhora, é um honra conhecer a única sobrevivente do Homem de gelo.