Alejandro abriu a porta de seu quarto aos beijos com Olivia, a desejava, ela tirava sua camisa com ânsia, estavam entregues ao amor, sabiam que aquele era um passo importante que dariam, ele tirou a blusa dela, beijando seu rosto, acariciando as costas dela.

A: Amor, Livi, te amo tanto. Te quero.

O: E eu a ti, te amo Alejandro, Eu te amo.

Sem mais palavras ditas, eles fizeram amor na cama de Alejandro, Olivia se sentiu a mulher mais amada do mundo nos braços dele, sentia que o mundo lá fora estava em ruínas, mas ali, na cama dele, nos braços dele, ela era a mulher mais inteira e feliz.

Era madrugada, Olivia sentia sede, acordou e sentiu o peso dele, ela estava de bruços e ele deitado sobre ela, sorriu e se mexeu, Alejandro resmungou, e ela tentou sair da cama lentamente, colocou a camisa dele, e foi tentar achar a cozinha.

Caminhava lentamente, para não acordar ninguém, ao entrar na cozinha, se assustou, pois Briene estava lá, ela estava sentada próxima ao balcão de costas para porta.

B: Olá Olivia, como está? Precisa de algo. – Olivia arregalou os olhos, como assim,  como ela sabia quem ela era, mas como,  se estava de costas. Briene sorriu e se virou. – Vem sente aqui comigo, quer um chá?

O: Olá, me desculpe, prazer Olivia Alvarez, a senhora deve ser a mãe de Alejandro, Briene, certo.

B: Sim, prazer, agora nos conhecemos, vem sente-se comigo. – a pegou pela mão e fez sentar. – Chá?

O: Águe gelado, por favor, chá, bom não gosto muito. – sorriu de modo gentil. – Alejandro me falou de vocês, pouco,  mais falou.

B: Bom, de você eu conheço muito, pois desde que meu menino, conheceu você não tem dia que ele não chegue em casa falando de você. – ela sorriu e Olivia ficou ruborizada. – Aqui está. Diga-me como está as coisa com sua filha, Alejandro me contou, mas claro se quiser.

O: Emily, é o pai escrito, copia perfeita nas atitudes, e doce quando lhe convém, ardia quando quer, mas hoje foi demais, ela passou dos limites de todas as maneiras. Acabei dando uns tapa nela, sai de mim, Acho que por isso vim pra cá, para Alejandro, buscando paz. – ela falou sincera de modo simples, fazendo Brie, sorrir a abraçar.

B: Pode vir aqui sempre que quiser, meu menino te ama algo que nunca vi nos olhos dele, um brilho de amor, desde que ele perdeu os pais, e depois a esposa e o filho no acidente, o brilho tinha sumido os olhos dele, mas agora ele esta de volta, mais forte, obrigada minha querida. – Brie chegou perto dela e deu um beijo na testa.

Olivia e Briene conversaram por um bom tempo, comeram algo, quando estavam rindo de algo que Brie contou sobre a infância de Alejandro, ele entrou na cozinha.

A: Hum minhas meninas. – entrou e beijou a cabeça de Brie e depois abraçou Olivia. – Fome!

B: Tem lanches prontos, vou me deitar que já se faz tarde. –ela beijou Olivia e depois Alejandro. – Meus queridos, sejam felizes, ah só um pedido, já sou uma "Senhora" então façam amor baixinho. – saiu rindo da cozinha.

O: Meu Deus, eu gritei? – Alejandro fez que sim com a cabeça e depois a beijou. O dia amanheceu, Alejandro saia do banho quando Olivia o mirava, eles teriam um dia a tento pela frente.

Alejandro desceu com Oliva, Paula e Briene estavam na mesa, tomando café. Paula olhou para os dois e sorriu. Enfim seu querido irmão estava feliz.

Paula: Bom dia, Alê, bom dia Olivia. Vem sente-se aqui ao meu lado. – puxou a cadeira para que Olivia se sentasse para tomarem o café. Alejandro observa tudo feliz, queria que fosse sempre assim.

Quando Olivia chegou a casa, Anna veio rápido informar que depois que ela saiu Emily, saíra, e não tinha voltado ainda. Oliva ligou para o celular dela, mas caiu direto na caixa postal. Ela ficou muito brava, mandou chamar Felipe, mas ele estava com os cavalos novos e iria demorar. Respirou fundo sabia que não iria adiantar nada, ficar furiosa com a filha, mas ela sofreria as consequências.

Momentos depois, Olivia ligou para o banco, cancelando os cartões de credito da filha e bloqueando a conta corporativa que ela tinha acesso, ligou para a administradora do condomínio e mandou trocar as chaves do apartamento dela.

Na cidade Emily, passeava com Samila fazendo compras, quando, foi passar seu cartão de crédito, a moça chamou o gerente da loja veio para falar com ela.

Ger: Senhorita Teran, sinto muito, mas fui informado que seu cartão está bloqueado. Não podemos deixar que leve a mercadoria.

Em: Oi? Como assim Bloqueado?

Ger: Perdão, senhorita, mas minha funcionaria me informou que seu cartão esta bloqueado. Só isso posso lhe dizer, mas acho que deveria entrar em contato com a administradora do cartão.

Em: Não preciso, vou direto a fonte.

Samila: Amiga, a fera da sua mãe ficou mesmo brava com você por ontem?

Em: Brava é pouco, mas vamos sair daqui. – saíram batendo as portas da loja, Emily, estavam triste, pois sabia que sua mãe ficaria pior.

Depois de um tempo foi para o apartamento, quando chegou, as chaves não deram, Emily esbravejava na porta, quando o zelador chegou.

Ze: Oi menina.

Em: Oi Zé, ela mandou trocar?

Ze: Sim, mandou, e mandou esse envelope para você, Juvenal veio trazer, ele e uma moça que fez a limpeza e saíram com as malas. Ele entregou a carta para ela e saiu.

"Filha,

Acho que mesmo depois da conversa que tivemos ontem você não aprendeu nada. Mas tudo bem, como eu falei ou se aprende com amor, que foi o que sempre teve, ou se aprender com a dor.
A partir de hoje para ter o que sempre teve terá que trabalhar, aqui na fazenda ou em qualquer lugar. Um dia irá entender que a vida que seu pai a fez pensar que era doce, se tornará amarga, mas se souber lidar com tudo, faremos com que ela se torne doce novamente.

Sua mãe, te amo"

Emily sentou no chão e chorou, sabia que a mãe estava certa, tudo que tinha feito até aquele momento, estava prejudicando ela mesma, e não a mãe, quando estava se levantando Marcos chegou.

Marcos: Oi boneca, vamos sair e tomar alguma coisa?- mesmo sabendo que ele não prestava, ela foi, só não sabia que ele tinha um plano para eles.

#Bem distante dali, para ser mais exata em Viena.

Gustavo era recebido pelo inspetor Albert, na sede da INTERPOL, para saber mais sobre o conteúdo da pasta que Olivia lhe entregou, informações essas que deixaram Albert, pasmo e que chamou o delegado federal da investigação para ajudar na analise. Durante duas horas, Gustavo recebeu informações confidenciais, tudo era incrível, mas como ele tinha fotos, que comprovavam o que Gonzalo Teran e Richard Kuklinski, conhecido também como O Homem de gelo, com essa informações Albert recebeu a ordem de ir buscar o depoimento de Olivia Alvarez Teran, pois ela era única que sobreviveu nas mãos do Homem de gelo, e foram calculadas 250 mortes até o momento da investigação.