RECOMEÇO DE UM CORAÇÃO escrita por Chrisprs
Notas iniciais do capítulo
Para minha princesa linda que amo grandão Raquel Silva.
Em: O que você faz aqui está comendo minha mãe, está fudendo ela pra ter o dinheiro dela também.
A: O que é isso menina, respeite sua mãe, respeite o lar de vocês, quem pensa que sou, sou um homem e não um moleque. Sou o homem que ama sua mãe de verdade.
Olivia entrou na sala e ouviu o que a filha dizia. Ficou raivosa, mas não fez nada naquele momento. Olhou para Alejandro sentindo vergonha da filha, simplesmente abaixou os olhos lamentando o que ela disse.
O: Emily, vamos tome esse café e vamos subir, você precisa se recompor. – Alejandro a ajudou a levar a filha, Olivia deu banho nela e a colocou na cama. Saiu o quarto e entrou no seu, ficou andando de um lado para o outro, querendo ir lá e falar poucas e boa para Emily, mas não o fez.
Samila e o rapaz Alberto vulgo Betinho, ficaram no quarto de hospedes juntos, Olivia não sabia, mas ficaria furiosa com os dois depois.
Olivia foi até o quarto de Alejandro, bateu, mas ele não respondeu, entrou e viu que ele dormia. Ela sorriu e foi até a cama, sentou lentamente ele abriu os olhos.
O: Oi posso dormir com você. – falou dengosa, queria dormir com seu homem, com seu amor. Alejandro sorriu e levantou o lençol, ela deitou e ficaram de conchinha, ele fazia carinho nos cabelos dela, beijou e dormiram serenamente como um casal que eram.
Olivia despertou um pouco antes das 8h, Alejandro estava abraçado a ela, dormia, ela mexeu para sair e ele sorriu.
A: Bom dia minha linda. – cheirou o pescoço dela.
O: bom dia meu lindo. Vamos levantar, o café deve estar na mesa e todos se perguntando porque ainda não cheguei. Hoje o dia vai ser pesado estou até querendo ficar na cama. – se viu e sorriu beijando ele.
Olivia, foi ao quarto de Emily que dormia, cobriu mais a filha e saiu, entrou no quarto ao lado e viu Samila nua com o tal Betinho que também estava nu, esse dois mal sabia que os aguardava. Ela respirou fundo, abriu as janelas, puxou as cobertas e gritou.
O: VOCÊS TEM 2 MINUTOS PARA DEIXAR MINHA CASA, MINHA PROPRIEDADE OU CASO CONTRARIO MADAREI MEUS PEÃOS ARRASTAREM VOCÊS COMO ESTÃO PARA FORA. – RUA FORA DA MINHA CASA, SEUS MARGINAIS. FORA DAQUI AGORA.
Os dois pularam da cama, vestindo o que dava, saíram mais rápido que rastro de pólvora em gatilho. Samila sabia que Olivia era uma fera quando era desfiada ou desrespeitada, e sabia também que Emily não escaparia dessa.
Felipe entrou na casa com Letícia e sorriu ao ver os dois saindo correndo, sabia que a irmã estava em casa e tinha aprontado e que agora não tinha mais o papai para acobertar as bebedeira dela.
Leti: Meu Deus, o que é isso. Esses dois quem são?
F: Amigos de Emi e acho que alguém estará muito encrencada dessa vez. Mas vem vamos tomar café. Hoje serei que a levarei para a cidade, Juvenal esta com os novos terneiros e vamos buscar as vacinas novas.
Leti: Tudo bem, vamos ao final da tarde ou agora pela manhã, preciso organizar antes de sair.
F: Vamos ao final da tarde, quero falar com a minha mãe antes, acho que ela ainda nem desceu para o café.
Olivia descia as escadas ao lado de Alejandro, os dois estavam rindo, pois ela estava contando sobre o episodio dos amigos da filha.
O: Bom dia meus amores.
Leti: Bom dia Livi, Alejandro bom dia. – ela olhou para Felipe como Alejandro estava na parte de cima da casa.
F: Bom dia mãe, Alejandro. Ah como devo chamar você agora Alejandro?- eles se olharam e deram uma gostosa gargalhada.
O: deixa de besteira Felipe, Alejandro será sempre Alejandro, tonto. – deu um beijo no filho e depois um tapa na cabeça dele.
F: Ai mãe, é que eu poderia o chamar de “papito”. – riu da cara que Olivia fez, e Alejandro só gesticulou com a cabeça sorrindo. Letícia os olhava sem entender muita coisa.
Na mesa do café, tudo estava tranquilo, Emily não tinha descido, Olivia pediu que Anna levasse o café dela, e que ela não saísse sem falar com a ela.
No escritório Alejandro e Letícia fizeram tudo, Olivia percorreu a fazenda com Felipe, depois de um tempo, ela voltou tomou um banho e foi para a cidade almoçar com Gustavo, que tinha ligado e pedido uma reunião no escritório dele.
Gus: Minha Livi, que bom que chegou a coisa ta ficando cada vez mais séria sobre aquele assunto, sente-se que vamos conversar.
O: Bom como eu falei, o assunto é negro, sinistro.
Gus: Põe sinistro nisso.
Eles conversaram por horas, Gustavo deixou Olivia pasma como tudo que ele descobriu sobre o tal hospital e o tal ex diretor dele, mas o que eles queriam saber era qual a ligação de Gonzalo com tudo aquilo, além do conteúdo que tinha na pasta, e que Gustavo estava investigando. Era tudo sinistro, misterioso, além da Policia local, a INTERPOL, além de estar no caso do tal sujeito, tinha mandado informações confidenciais ao Gustavo, que além de fornecer mais detalhes sobre a investigação ele, entregou a Livi para que reconhecesse o sujeito.
Olivia chorava, estava desesperada, vendo a foto, vendo o vídeo que um inspetor federal tinha mandando, ela não podia acreditar, Gonzalo, com o tal sujeito, entregando a ele fotos dela. Ela caminhava de um lado para o outro, não entendia nada, não tinha como ele saber, Gonzalo só soube depois, pois ela mesmo contou, Gustavo tentava acalma-la, mas era em vão, Gonzalo era mais que um monstro, era o próprio Demônio em fazer tudo aquilo com ela.
Gus: Amanda venha para cá é uma emergência, Oliva esta aqui, descontrolada e eu não estou conseguindo ajudar. Vem Ama, precisamos de você aqui, nós precisamos. – dizia ele aflito ao telefone.
Amanda demorou cerca de 15 min para chegar, Olivia estava com uma crise de pânico e ansiedade, Amanda que já tinha presenciado uma vez essa crise dela, sabia o que fazer.
Am; Gus traga um suco de laranja com muito açúcar, e coloque isso dentro. – deu a ele um vidro com um liquido. – 5 gotas será o suficiente.
Gus: Aqui, Ama, o que foi isso, nunca a vi assim.
Am: Eu só vi uma vez, quando encontrei Livi no hospital em Verona depois do acidente. Ela tinha recebido uma noticia muito triste.
Gus: Ai meu Deus, agora isso explica tudo, Verona, o hospital suspeito, o tal diretor dele. Minha nosso isso está mais pra filme de suspense indo para o terror.
Amanda fez que Olivia tomasse o suco, depois de uns minutos ela se acalmou, e ficou chorando baixinho deitada no sofá até que o remédio fez total efeito e ela dormiu.
Am: Agora fala tudo. E não me esconda nada por que se me esconder vou descobrir. – Gustavo contou tudo, falou do conteúdo da pasta, falou de tudo que estava passando, disse até que iria para Londres e depois para Viena na Áustria, sede a INTERPOL para saber mais informações e dar as informações que sabia.
Amanda ficou branca com tudo aquilo, ela tomou água, ficou muda, não sabia que Gonzalo era tudo o Monstro que Gustavo falava, ela sempre foi amiga dele, até o tal acidente, quando ele passou a tratar Olivia de modo grosseiro. O mundo parou e Amanda pediu para descer, não estava acreditando que Gonzalo, o homem que sua melhor amiga amou, casou e teve filhos era o Demônio em carne e osso.
Depois de horas no escritório, eles ligaram para casa avisando que Olivia ficaria na casa de Amanda, pois não estava bem. Letícia avisou Felipe, Alejandro e Anna, Emily saiu de casa nesse meio tempo e voltou para o apartamento na cidade perto da universidade, pois sabia que a bronca da mãe iria vir de modo cavalar.
#Dois dias depois
Olivia se isolou de tal forma, de tudo e de todos, quem Alejandro nem Felipe conseguiam falar com ela, era só sim ou não e ok, para tudo que eles falavam com ela.
Era uma manhã linda de sol quando Olivia chegou ao vale com seu cavalo, era ali que ela se sentia viva, ao sentir o vento bater no rosto, sentir livre. Alejandro se aproximou em silencio, e ficou olhando para ela, tão linda, tão serena, caminhou até ela e abraçou, sentido o choro dela.
A: Amor, o que tem. Você não esta você desde que ficou na cidade. Estou aqui pra você, só quero ficar e cuidar de você. – ela se virou, beijou ele de leve, segurou as mãos dele, respirou fundo e deslanchou a falar, falou tudo o que soube, safou de sua vida nos últimos 5 anos.
E ele a abraçou e chorou. Chorou por ela, pela dor dela.
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