Japanese Life escrita por Nicoleta


Capítulo 8
Momo No Tochi - 桃の土地


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!
Eu realmente amei escrever este cap!!!
E comentem!!!
*NOVIDADE DO DIA: Momo em Japonês significa Pêssego.
Fiz essa descoberta através do Google e fiquei estupefacta ao descobrir*
O título do cap significa "pêssego da terra". Porquê? Porque eu gostei! É muito fofo! MOMO NO TOCHI!!! Lindo demaaaaaaiiis!

~Nicky ♥



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 ~Momo~ 

A hora seguinte foi ocupada ao telemóvel... Algo bem normal. O interessante, é que os adultos pensam que os jovens, hoje em dia, só gostam de estar com as caras coladas a um ecrã. Não que seja verdade ou mentira, digamos que era um meio termo, mas também não tínhamos mais nada para fazer. Aproveitámos para conversar sobre as novidades que víamos nas redes sociais. Tem sempre alguma coisa nova, seja no Mundo da música ou da política, na sociedade ou no lazer.  

—Hey, meninos... Vamos?- perguntou a minha querida Tia, minutos depois de ter entrado na divisão em que estávamos.

—Claro, vou só buscar a minha máquina fotográfica.- respondi-lhe. 

—Máquina fotográfica?- perguntou-me curioso o Bryan. 

—Sim.- sorri-lhe.- Porquê?- questionei. 

—Ah... é que... nada esquece.- disse-me ele. 

É óbvio que eu sei que o meu priminho gosta de fotografia, mas vê-lo emaranhar-se nas próprias palavras é divertido. Não que eu goste do sofrimento das outras pessoas, porque não gosto nadinha, mas o embaraço dele é mesmo giro.  

O Bryan é uma pessoa que faz com que tenhamos vontade de o guardar num pequeno pote e proteger do Mundo devido à sua enorme ingenuidade, pureza e inocência. Existem tantos sinónimos que é difícil decidir a palavra certa para definir esta criaturinha. Ele é mesmo um amor de pessoa.  

Alguém já reparou nisso? Eu não sei se ele é pessoa de muitos amigos, mas para além de inocente, é super divertido, embora tímido. É muito fofo e querido e atrevo-me a dizer lindo, porque ele é mesmo. Eu própria afundo-me naqueles maravilhosos olhos vermelhos, que mais parecem rubis, e naquele sorriso encantador. AH, eu quero que o primeiro dia de aulas chegue logo! Penso que estou mais ansiosa que o Bunny (que alcunha fofa!), como a minha Tia, com um gigantesco bom gosto, lhe chama. As meninas da minha escola, vão literalmente morrer quando o virem, de tantos "tiros" que vão levar do meu priminho.  

Não me interpretem mal, não estou apaixonada por ele, mas tenho olhos, como a grande parte das pessoas, e ,pelo menos os meus, servem para ver, olhar e observar, tudo o que há à minha volta. Por isso é que digo e, se for preciso, repito: O BRYAN É LINDO! E quem discordar, vá dar uma volta ao quarteirão ou um banho ao cão, porque é impossível não o achar maravilhoso. Fazer o quê? Só temos bons genes na família.  

—Momo?- chamou-me a criaturinha de que eu estava a falar, até por ele ser interrompida. 

—Sim Bunny?- disse-lhe, sem me aperceber de que o chamei "Bunny". 

—Ei... não me chames Bunny, senão vou processar-te.- disse-me com um biquinho nos lábios e  com os braços agora cruzados. 

—Ownt, que fofo que és, Bryan!- afirmei, quase gritando de tanta felicidade e fofura. 

—Oh... obrigada? O que te deu, Momo?- questionou-me desconfiado. 

—Ah, bem, nada. Porquê? A tua incrível prima já não te pode elogiar?- perguntei-lhe.- Espera só seres revelado para o Mundo.- sussurrei. 

—O quê? - indagou um pouco espantado.

—Não me ouviste?- perguntei-lhe. 

—Ouvi-te. E sim, podes elogiar-me, mas porque decidir-te fazê-lo logo agora? E  o que disseste depois de "a tua incrível prima já não te pode elogiar"?- respondeu-me, não parando para fazer sequer uma pausa no que disse, ficando assim com falta de ar. 

—Nada...- disse-lhe sorrindo e olhando em volta, como se fosse uma anjinho, com asas e uma auréola. 

—Ahm... Sei.- olhou-me novamente com desconfiança.- Mas o que eu queria saber era se podia usar a tua máquina fotográfica quando formos passear, quer dizer, almoçar e depois passear. Bem, tu entendes-te. Gostaria que me emprestasses. Podes fazê-lo?- perguntou-me com aqueles olhinhos brilhantes.

—Deixa-me pensar. Não sei, vou ter mesmo que pensar... - respondi-lhe tentando parecer séria. 

—Por favor...- pediu, olhando-me com aqueles típicos olhinhos de cachorrinho, que eu bem conheço. Desde pequena, que sei que quando faz essa carinha é porque realmente é importante, o que vai pedir.  

—Claro que empresto! Ainda perguntas? Por mim até podias ficar com ela, mas eu preciso para o Jornal da escola, o Anuário escolar e um monte de outras coisas que envolvem a escola. - acabei por declarar, despejando um monte de informação desnecessária naquele momento.

—UAU! Mas a escola ainda nem começou... Como é que tens tantas tarefas?- perguntou fascinado. 

—Fofo, eu faço parte do Conselho Estudantil... Inclusive sou a Presidente, por isso mesmo que o ano escolar ainda não tenha começado eu já tenho muito trabalho. 

—Oh... entendi! Será que eu poderei fazer parte do Conselho Estudantil? - questionou-me ainda olhando para mim como uma criancinha surpreendida.

—Talvez, não sei bem. Penso que sim, mas não sei se há vagas. Verifico isso na segunda-feira e, se quiseres mesmo fazer parte do Conselho Estudantil, pensarei num cargo para ti. - respondi-lhe, acabando por dizer o que dizia a outras pessoas que me tinham feito a mesma pergunta um par de vezes, mas que nunca iam mais longe do que isso quando lhes entregava o formulário das responsabilidades que poderiam vir a ter, caso quisessem algum dos cargos disponíveis.

—Obrigada, Momooo!!!- agradeceu, abraçando-me em seguida.

—De nada, Fofo. - disse, vendo claramente a sua felicidade estampada no rosto.

De repente, ouviu-se um barulho e nós estranhámos.  

—Parece que as nossas barrigas também querem falar...- disse o Bunny Fofo (sim, agora este é o nome dele), com as mãos na barriga. 

— Parece que sim.- disse rindo da situação. -Acho melhor irmos ter com a Tia... Senão vamos acabar por nos contorcer ainda mais, de tanta fome.- disse eu.

—Ótima ideia! Vamos! - exclamou o meu priminho, saindo de um dos quartos do rés-do-chão em que tínhamos ficado durante todo esse tempo.

 Poucos minutos depois, já estávamos na sala de estar e o Bryan não parava quieto, andando de um lado para o outro. 

—Mamy, vamos almoçar?- perguntou o Bryan à Tia. 

—Claro Bryan. Vocês ficaram tão entretidos a conversar que eu decidi voltar para a sala. Agora já estão prontos, certo?- argumentou a Tia. 

—Sim e estamos com fome também.- comentei. 

—Ora, então vamos já, antes que as vossas barrigas comecem a corroer-se de tanta fome! 

—Momo, querida, podes trazer-me a mala, por favor?- pediu a avó. 

—Claro, avó.- respondi-lhe e dirigi-me à entrada. 

Ao lá chegar encontrei um envelope e não querendo mexer nele, apenas li o que dizia por cima. Parece que era para... MIM?! Como assim? Ninguém me manda cartas desde o ano passado e a única pessoa que me mandava era... Oh, esperem, o melhor é lê-la.  

  

...


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim!
E comentem!

~Nicky ♥



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