Japanese Life escrita por Nicoleta


Capítulo 7
Something New


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!

~Nicky ♥



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Será que sou o único espantado aqui? A Momo pareceu conhecer aquilo tudo, pelo que penso que ficou indiferente.

—Hey... Momo, tu já estiveste aqui?- perguntei, curioso com a sua resposta.

—Bem... Promete que não contas!- disse-me ela, e embora não pareça dela, falou bem baixinho.- Sim... já estive aqui. Aliás é nesta sala que eu passo as tardes inteiras, quando venho para cá.

—Espera... WOW! Mas não disseste que a avó não te deixava andar a cuscar na casa dela?- interroguei-a, depois de recuperar do choque desta descoberta.

—Pois aí está um mistério... Não sei o que pensar. A avó é uma pessoa muito atenta e nada lhe escapa, mas disto ela não desconfia. Bem, pelo menos eu acho que não.- respondeu-me, ainda pensativa.

—Então espera... Vamos analisar os factos: a avó é uma pessoa super atenta; não gosta que andemos a brincar pela casa e embora seja muito carinhosa, não tolera faltas de respeito; mas também quem tolera isso? No entanto, deixou este caso escapar... Isso não é estranho?- pensei, partilhando esta ideia com a Momo.

—Não sei... Mas tens razão! Talvez ela até saiba... Mas não diz nada, porque talvez isto não seja um segredo?!- disse-me a Momo, explodindo de ideias.

Depois cada um de nós ficou com as suas ideias e ficamos em silêncio, por o que pareceu demorar uma eternidade.

—Aff, eu não consigo pensar em nada! Isto é demasiado "chocante"! Mas mesmo assim, eu pretendo prosseguir com as minhas investigações.- declarou a Momo, que pareceu muito determinada.

—Investigações?! Momo, tu és louca?! A avó é capaz de "te matar"!- gritei-lhe, tapando a boca em seguida, pois falei mesmo muito alto.

—Shhhh, Bryan.- sussurrou ela.

—Sim, investigações. A avó tem uma série de coisas interessantes aqui. Não achas? E eu estou prestes a desvendar um dos mistérios que envolve estas obras. Por isso, se quiseres ajudar, tudo bem. Se não quiseres, o melhor é sentares-te aí.- ordenou, apontando para o sofá-cama que havia ali.

—Ok, então eu vou ficar sentado. O melhor é não arranjar confusões.- disse-lhe eu, mesmo querendo fazer o contrário.

—Está bem! Tens a certeza? Olha que eu descobri uma coisa muitooooo...

E não a deixando acabar, pedi-lhe silêncio. Estava mega curioso, mas não podia fazê-lo. Aliás, não posso e fim!

—Ok Bryan. Eu vou contar-te na mesma! Porque eu sei que a tua curiosidade é maior que a minha.- afirmou ela.- Vês estas estátuas? Decerto já te apercebes-te que as conheces de algum lugar...

—Sim, são guerreiras Japonesas e algumas Deusas. Não é isso?- questionei-a.

—Sim... mas pensa comigo, porque teria a avó isto? - perguntou-me, meio que retoricamente.

—Porque... - comecei por dizer, tentando chegar ao que ela pretendia dizer.

—Eu sei... "Porque gosta deste tipo de coisas e decidiu fazer coleção". Parece que esse é o motivo, não? Devo dizer-te que estas estátuas deveriam estar em museus! São muito valiosas, Bryan!- interrompeu-me, explicando-me o mistério que ali existia.

Eu fiquei espantado e maravilhado ao mesmo tempo. Será mesmo verdade? Porque se for, vai haver uma explosão de cérebros aqui.

—Então qual a tua teoria?- perguntei, querendo desvendar por fim, o tal segredo.

—Eu acredito que estas estátuas representem antepassados. Acho que a nossa bisavó, poderá ter sido uma destas guerreiras ou fadas. Talvez uma super heroína! Quem sabe? - disse-me ela com alguma rapidez.

—Ahahah! Só tu Momo! Mas... Achas mesmo? Sabes que ainda não inventaram os poderes biónicos... - acabei por lhe dizer, realmente chocado com as ideias que pairavam na sua cabeça e rindo ainda, porém, desta vez, de nervosismo, por ela me estar a encarar com uma cara séria.

—Vá lá Bryan! Eu sei que é difícil de acreditar, mas vai dizer-me que não crês nisto nem um pouquinho que seja?- indagou a Momo.

—Ahm... Bem, sim acredito um pouco, mas não é por eu acreditar que se torna verdade.- retorqui, após alguns segundos de reflexão.

—Espera... Que horas são?- perguntou-me repentinamente a Momo.

—Não sei. Espera, eu tenho o meu telemóvel comigo. Deixa só ver... - pedi-lhe, tirando-o do meu bolso esquerdo das calças.

—Então... - disse, voltando a encarar-me com os olhos bem abertos.

—São 12 horas e 31 minutos... Porquê? - questionei, logo que a vi algo preocupada com essa informação.

—AIII! Eu vou morrer! Vamos!- mandou.

—OK!!!- disse enquanto estava a ser puxado pelo braço.

Não entendi a pressa dela. Esperem... É a hora do almoço! Ela vai morrer... E eu também! Devíamos estar na cozinha à 3 minutos atrás. Temos que ajudar... Na preparação do almoço. Ai ai, é hoje que eu vou levar com uns gritos...

—Então, meninos? O que fazem aqui? Já têm fome?- perguntou a minha mãe.

—Ahm... Eu não. Mas quando é que vão fazer o almoço?- questionou a Momo.

—Não sei. A avó tem muito para contar e, para me perguntar. Vocês... Não estavam aqui, porque "passou do tempo que devia, para estarem a ajudar", não é?- disse a minha mãe, sorrindo.

—Bem... talvez?- afirmei eu.

—Calma... hoje não haverá essa preocupação, pois eu pedi para irmos almoçar fora. Então descansem e façam o que quiserem. Eu sei como a minha mãe é, então não se preocupem. Acreditem ou não, eu passei pelo mesmo... Mas foi com a minha bisavó. Ainda me lembro de saltar e brincar por todo lado, mas ter que estar à hora certa na cozinha para pôr a mesa. Então hoje, apenas divirtam-se. Daqui a uma hora vamos sair, então espero que estejam prontos.

—Obrigada Mamy!- disse-lhe, dando-lhe um abraço.

—Agradeço imenso, Tia!- disse a Momo, sorrindo aliviada.

 

...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do cap! E comentem!
(Gente, é a sério! Eu não mordo! Não tenham receio de comentar)

~Nicky ♥



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