Damon e Elena - Casamento de Mentirinha escrita por Emma Salvatore


Capítulo 12
Dia dos Namorados


Notas iniciais do capítulo

Oii, gente!!!
Esse é um dos caps q eu mais gostei de escrever! É aqui q Elena começa a admitir seus sentimentos por Damon.
Espero realmente q gostem!!!



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— Mais um dia dos namorados chegando e nós três continuamos solteiras! – suspirei ao telefone.

— Opa, opa! Nós três não. Você está casada, Srta. Elena. E muito bem casada – Caroline contrapôs.

— O meu casamento não conta. Você sabe disso. Tem data de validade e tem passe-livre todas as noites para a balada – retruquei.

Ela suspirou do outro lado da linha.

— Damon ainda continua saindo todas as noites? – perguntou.

— Bem, já faz um mês que ele deixou de sair tanto. Digamos que é uma ou duas vezes por semana ou até tem semanas que ele nem sai – respondi, escondendo a minha alegria por isso.

— Você tem ideia por quê? – Caroline perguntou. Percebi que ela já tinha a resposta.

— Não. Damon não costuma dar satisfações de sua vida – respondi sincera.

Não fazia ideia do motivo para Damon ter parado de sair à noite. Mas com certeza, não iria perguntar.

— Eu acho que tem a ver com você, Elena – Caroline opinou.

Comigo?

— Exatamente – ela confirmou. – Veja bem, se ele já tem você em casa, por que precisa buscar outra na rua?

— Talvez porque eu não dou a ele o que ele quer? – sugeri, convicta.

— Elena! – Caroline repreendeu-me. – Pensa bem. Vocês estão bem próximos nesses últimos meses, não é?

Evoluindo, Caroline – expliquei. – Nós estamos evoluindo. Não significa dizer que já somos melhores amigos e confidentes. Estamos apenas começando a ficarmos amigos. Está claro?

— Que seja, Elena. Para mim está bem claro que vocês estão se apaixonando um pelo outro.

Eu ri. Como Caroline era maluca.

Eu? Apaixonada por Damon Salvatore? – caçoei. – Ah, faça-me o favor, Caroline!

— Você realmente acha que eu acredito que vocês só se beijam pelas aparências? Eu vi aquele beijão no Natal. Não se esqueça disso.

Gelei.

Caroline estava certa nesse ponto. Nossos beijos não eram falsos ou apenas pelas aparências. Nos beijávamos com ardor e porque queríamos estar nos braços um do outro. Mas era algo só físico, não é mesmo? Não tinha como envolver sentimentos nisso. Não podia envolver sentimentos.

— Você ficou muda, Elena. Parece que minha teoria está certa, não é mesmo? – Caroline se vangloriou.

— E quanto a você a Stefan? – mudei drasticamente de assunto. – Vocês não se falam desde o episódio da semana passada, não é mesmo? Sabe, quando ele te beijou e você saiu correndo.

Foi a vez de Caroline ficar muda.

— Não... Não foi... Um... Não foi um beijo. Foi um... Selinho – ela gaguejou.

— Mesmo assim você fugiu

— Mais um dia dos namorados chegando e nós três continuamos solteiras! – suspirei ao telefone.

— Opa, opa! Nós três não. Você está casada, Srta. Elena. E muito bem casada – Caroline contrapôs.

— O meu casamento não conta. Você sabe disso. Tem data de validade e tem passe-livre todas as noites para a balada – retruquei.

Ela suspirou do outro lado da linha.

— Damon ainda continua saindo todas as noites? – perguntou.

— Bem, já faz um mês que ele deixou de sair tanto. Digamos que é uma ou duas vezes por semana ou até tem semanas que ele nem sai – respondi, escondendo a minha alegria por isso.

— Você tem ideia do por quê? – Caroline perguntou. Percebi que ela já tinha a resposta.

— Não. Damon não costuma dar satisfações de sua vida – respondi sincera.

Não fazia ideia do motivo para Damon ter parado de sair a noite. Mas com certeza, não iria perguntar.

— Eu acho que tem a ver com você, Elena – Caroline opinou.

Comigo?

— Exatamente – ela confirmou. – Veja bem, se ele já tem você em casa, por que precisa buscar outra na rua?

— Talvez porque eu não dou a ele o que ele quer? – sugeri convicta.

— Elena! – Caroline repreendeu-me. – Pensa bem. Vocês estão bem próximos nesses últimos meses, não é?

Evoluindo, Caroline – expliquei. – Nós estamos evoluindo. Não significa dizer que já somos melhores amigos e confidentes. Estamos apenas começando a ficarmos amigos. Está claro?

— Que seja, Elena – ela deu de ombros. – Para mim está bem claro que vocês estão se apaixonando um pelo outro.

Eu ri. Como Caroline era maluca.

Eu? Apaixonada por Damon Salvatore? – caçoei. – Ah, faça-me o favor, Caroline!

— Você realmente acha que eu acredito que vocês só se beijam pela mídia? Eu vi aquele beijão no Natal. Não se esqueça disso.

Gelei.

Caroline estava certa nesse ponto. Nossos beijos não eram falsos ou apenas pela mídia. Beijávamo-nos com ardor e porque queríamos estar nos braços um do outro. Mas era algo só físico, não é mesmo? Não tinha como envolver sentimentos nisso. Não podia envolver sentimentos.

— Você ficou muda, Elena. Parece que minha teoria está certa, não é mesmo? – Caroline se vangloriou.

— E quanto a você a Stefan? – mudei drasticamente de assunto. – Vocês não se falam desde o episódio da semana passada, não é mesmo? Sabe, quando ele te beijou e você saiu correndo.

Foi a vez de Caroline ficar muda.

— Não... Não foi... Um... Não foi um beijo. Foi um... Selinho – ela gaguejou.

— Mesmo assim você fugiu – aticei.

— É, porque foi... Foi estranho... Nós somos só... Ah, Elena! O assunto aqui é você e não eu! – ela exclamou, chateada.

— Errada – contrapus. – O assunto aqui é o que vamos fazer amanhã no Dia dos Namorados, já que estamos solteiras. Eu, você e Bonnie.

Caroline bufou do outro lado do telefone.

— Ok, Elena, esse é o assunto.

— Acho que cinema seria uma boa ideia – sugeri. – E depois uma parada naquela lanchonete que adoramos.

— Veja o filme e o horário. Depois me mande mensagem. Vou avisar a Bonnie – Caroline concordou.

Sorri.

— Ok.

*

Enquanto pesquisava as entradas do cinema, Damon surpreendeu-me jogando dois pedaços de papel na minha cama.

— O que é isso? – perguntei confusa.

— Nossos ingressos para a ópera de amanhã – ele respondeu parecendo animado.

— Ópera? Como assim? – ainda estava confusa, embora estivesse tudo bem claro.

— Amanhã é o Dia dos Namorados, Elena. E eu acabei de comprar dois ingressos para a gente nessa renomada ópera – ele explicou com calma.

— Ah. Que pena, já tenho compromisso amanhã – falei, sem dar importância voltando a olhar o notebook.

— Como?

— Vou ao cinema com Caroline e Bonnie amanhã – contei. – Já que nós três estamos solteiras...

Você não está solteira – ele interrompeu-me parecendo bastante chateado.

Olhei para ele com a sobrancelha arqueada.

— Damon, isso nunca foi um casamento de verdade, então tecnicamente sim, estou solteira – afirmei. – Fique a vontade para levar outra amanhã com você.

Mesmo sugerindo isso, desejei que ele não acatasse a ideia.

— Não. Eu vou levar você, Elena. Minha esposa— ele falou como se eu estivesse sugerindo algo absurdo.

Sorri internamente.

— Eu não vou a uma ópera, Damon – falei, tentando não sorrir.

Eu realmente não me imaginava em uma ópera. Parecia ser insuportável.

— Como assim não vai, Elena? – Damon perguntou sem entender. – Eu já comprei os ingressos e você vai desmarcar com as suas amigas.

— Não, eu não vou – contestei. – Se você quiser, pode ir conosco, mas eu não vou desmarcar.

— Quê? Ir com você, Caroline e Bonnie para um lugar estúpido como o cinema? – Damon riu ironicamente. – Claro que não!

— Então vá para a sua belíssima ópera – disse e logo em seguida completei – Sozinho.

— Ah, Elena! – Damon começou a se irritar. – Você realmente quer passar o Dia dos Namorados em um cinema com as suas amigas? Você não vê como isso é depressivo?

Como se amigas solteiras realmente tivessem opções variadas de lazer no Dia dos Namorados.

Mas então me bateu uma dúvida.

— Damon, você alguma vez já foi ao cinema? – perguntei.

— Claro que não! – Damon exclamou veemente. – Não tenho tempo para essas coisas de adolescente!

Eu tive que rir.

— Damon, você sabe que cinema não é só "coisa de adolescente", certo? E, aliás, você também já foi adolescente – argumentei.

Damon ficou calado por um momento, talvez pela menção que eu fizera sobre sua adolescência.

— Enfim, cinema é um lugar divertido. Você deveria vir conosco – falei carinhosamente.

— Posso até pensar. Veja bem, pensar em ir. Mas com uma condição. Bonnie e Caroline não vão. Só nós dois – ele determinou.

— Damon...

— Elena, já estou quase concordando com essa ideia. E só estou pedindo para que seja uma coisa privada. Eu abri mão da ópera, você não pode abrir mão das suas amigas?

Pensei um pouco.

Óbvio que Damon não ficaria nem um pouco a vontade com a presença das minhas amigas. E visto que era a primeira vez que ele iria ao cinema, talvez eu pudesse dar um crédito.

E também porque eu realmente queria passar o Dia dos Namorados com ele.

Acabei cedendo.

— Tudo bem.

*

— Damon, não se vai a um cinema de terno! – exclamei ao ver como ele estava vestido.

— Qual é o problema? – perguntou um pouco arrogante, olhando para sua roupa.

— O mesmo problema se eu fosse a uma ópera de blusinha e short cáqui – expliquei irritada. – Vá trocar de roupa!

— Elena...

— Damon, não me faça me arrepender de ter trocado minhas amigas por você. Vá agora! – minha voz saiu mais autoritária que a da primeira vez, e ele acabou obedecendo.

Depois de dez minutos, ele voltou à sala vestindo uma calça jeans escura, uma camisa azul de manga curta e trazia uma jaqueta de couro preta em seu braço.

— Agora já podemos ir? – ele perguntou irônico.

— Sim. Devemos ir, ou chegaremos atrasados – respondi com um sorriso também irônico.

Estávamos entrando em seu carro e eu não pude me conter. Tinha que falar.

— Você fica melhor assim. Sabe, informal. Parece mais... Vivo.

Damon deu um pequeno sorriso e logo pisou o pé no acelerador e seu olhar voltou-se apenas para a rodovia.

— Damon, você uma vez disse que tinha motorista. Mas quando saímos é sempre você que dirige. E, além disso, eu nunca o vi na sua casa – comentei.

— O nome dele é Maurice. Ele é o motorista da empresa – explicou. – Normalmente só o chamo quando realmente estou muito cansado para dirigir ou quando quero me divertir. Ele também serve para levar as mulheres para casa nas madrugadas.

Quando ele tocou nesse assunto, virei meu rosto. Queria saber porque me sentia tão incomodada com isso.

— Não o chamo para situações normais, porque realmente não preciso de alguém que dirija para mim o tempo todo. Posso muito bem fazer isso sozinho – Damon falou isso com um ar de independência.

Eu ri.

— É claro que pode. Só estava curiosa.

Ele tirou os olhos da estrada por um momento e virou-se para mim.

— É impressionante como a sua curiosidade nunca acaba – comentou.

— Claro. Você ainda continua a ser um mistério a ser desvendado – brinquei.

— E quem disse que eu quero ser desvendado? – ele perguntou, parecendo um pouco sério.

— Com certeza não quer. Mas eu não desisto muito fácil – falei no mesmo tom, encarando-o.

Ele riu, voltando o olhar para estrada.

Não falamos mais nada até chegarmos ao cinema. Damon estacionou o carro e quando nós nos direcionávamos para a bilheteria, ele fez a coisa mais inesperada possível. Segurou minha mão.

Eu arregalei meus olhos, mas ele não percebeu. E eu não reclamei.

Gostava de ter nossas mãos entrelaçadas. Gostava muito.

— Dois ingressos para... Qual é mesmo o filme, Elena? – Damon perguntou, virando-se para mim.

Demorou um pouco para me situar. Eu estava tão concentrada em nossas mãos enlaçadas que nem tinha percebido que não tinha quase ninguém na fila.

— Simplesmente Acontece – respondi, recompondo-me.

— Deram sorte. Estes lugares são os últimos da sessão – a vendedora falou sorrindo. – Divirtam-se!

— Ótimo! Cinema lotado! Realmente maravilhoso! – Damon resmungou enquanto íamos para a fila da pipoca.

— Cinema lotado é realmente o melhor. Tudo mundo grita, aplaude, joga a pipoca para cima, é muito divertido! – exclamei animada.

— Ainda estou pensando por que exatamente estou aqui – Damon resmungou mais uma vez, varrendo o local com os olhos.

— Porque você quis estar comigo hoje – respondi segurando meu sorriso.

Era bom saber que Damon queria estar comigo hoje.

— Estou quase me arrependendo de não estar numa boate agora – ele falou e minha vontade de sorrir morreu na hora.

Virei-me de costas para Damon fingindo achar os cartazes dos próximos lançamentos muito interessantes.

Por que essa simples frase me machucava tanto? E talvez ele só estivesse provocando.

— Elena – Damon chamou e eu tive que virar para ele.

Ele tocou meus braços com delicadeza.

— Mas é com você que eu estou agora – ele falou baixinho aproximando-me. – E você tem razão. Era com você que eu queria passar esse dia.

— Por quê? – perguntei.

Eu precisava saber disso.

Ele fez menção de falar algo, mas logo nesse momento fomos interrompidos pelo pigarro da vendedora de pipoca.

Damon tirou as mãos de mim imediatamente e foi fazer os pedidos. Uma pipoca grande e dois refrigerantes.

Não conseguimos falar mais nada depois. Em silêncio, entramos na sala de cinema. E continuamos assim até pelo menos a metade do filme, quando Damon virou-se para mim e perguntou:

— É sério isso? Eles nunca vão ficar juntos?

Ri.

— A graça do filme é essa. Nós só saberemos no final – respondi rindo.

— É por isso que eu não gosto de cinema – ele resmungou e pegou um pouco da pipoca.

Ri mais uma vez. O clima de tensão tinha se esvaído.

Olhei para Damon. Ele estava muito focado no filme e pude ver em seus olhos que ele torcia pelo casal. Não sei por quanto tempo eu fiquei observando-o. Talvez por um longo período.

Então, numa atitude totalmente impulsiva, eu recostei minha cabeça no ombro de Damon.

"Não importa onde você esteja, o que você esteja fazendo, ou com quem você esteja..."

Talvez ele tenha ficado um pouco surpreso, mas eu realmente não liguei.

"Eu sempre irei, honestamente, verdadeiramente, completamente, amar você”.

E então eu fiquei surpresa. Ele segurou a minha mão.

Não ousamos trocar nenhum olhar. Continuamos nessa mesma posição até o filme acabar.

Quando tivemos que nos levantar, parecia que tivemos que fazer um tremendo esforço.

Damon fez questão de entrelaçar nossas mãos novamente enquanto caminhávamos em direção ao carro.

— E então? – tive coragem para perguntar. – O que achou?

— Péssimo – Damon respondeu, ligando o carro. – O filme todo foi apenas para que eles ficassem juntos! Céus! Duas horas de pura enrolação.

Eu ri.

— Você não gostou do filme, mas estou perguntando do cinema— frisei.

— Nunca mais venho a um lugar desses, Elena – Damon firmou.

— Foi tão ruim assim? – perguntei, lembrando-me da minha cabeça recostada em seu ombro e de nossas mãos entrelaçadas.

Ele olhou para mim. Pude perceber que ele estava pensando na mesma coisa que eu. Mas ele não disse uma palavra. Voltou a olhar a estrada e virei o meu rosto para observar a paisagem.

Eu achava que a resposta era sim. Damon gostara daqueles momentos tanto quanto eu. Ou pelo menos eu queria que ele gostasse.

Céus! O que estava acontecendo comigo?! Por que eu precisava tanto da aprovação de Damon Salvatore?

Ele era só um homem egoísta, arrogante e egocêntrico. Eu não deveria ligar. Mas ele tinha mudado nesses últimos seis meses. Stefan acreditava que era por minha causa.

Será que ele estava certo?

Chegamos em casa ainda em silêncio, mas antes que eu pudesse subir as escadas, Damon me puxou.

— Não. Respondendo a sua pergunta, não foi tão ruim assim. Não foi tão ruim assim por causa de você— ele confessou, aproximando-se.

Confesso que perdi o ar quando só restavam alguns milímetros nos separando.

— E tem uma coisa que eu estou querendo fazer desde que saímos de casa – ele sussurrou nos meus lábios.

— O quê? – ousei perguntar, tonta com a aproximação.

— Isso.

Damon rompeu a distância que nos restava, atacando meus lábios. Nosso beijo começou calmo e logo foi se intensificando.

Quando nos faltou ar, tivemos que nos afastar.

— Feliz Dia dos Namorados, Elena – ele sussurrou, com sua boca ainda próxima da minha.

Ele fez menção de se afastar, mas eu não estava pronta ainda para isso. Puxei-o para mais um beijo. Este começou intenso e aos poucos foi se acalmando.

Quando nos separamos, foi a minha vez de sussurrar:

— Feliz Dia dos Namorados, Damon.

Ele sorriu e dessa vez se afastou de verdade. Ele subiu para o seu quarto e eu continuei na sala, relembrando esses últimos minutos.

Levei minha mão para o lábio e fechei meus olhos tentando sentir tudo de novo.

Seria possível que eu estava me apaixonando por Damon Salvatore?

Ou...

Será que eu estava apaixonada?


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Notas finais do capítulo

O q acharam?
Será q Elena e Damon estão sentindo a mesma coisa???



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