Letters to the Sender escrita por Anne Hazelnut


Capítulo 4
Capitulo 4 - A Primeira Carta


Notas iniciais do capítulo

Gente, mais um capitulo pra vcs... Espero que gostem. Agradeço a primeira pessoa que favoritou a historia, eu esqueci o nome kkkk mas no proximo capitulo eu coloco nas descrições. Muito obrigada a quem está lendo. E boa leitura!



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— Ele não é meu namorado... – Disse. Seus olhos brilharam. Foi meio insano.

— Que bom então... Nosso café está de pé? – Perguntou.

— Você não vai ir embora? – Perguntei.

— Sim, estou esperando a America.

— Ah... E eu o Finn – Respondi.

—Você não tem carro? – Ele me perguntou curioso.

— Não, vou ganhar no meu aniversario de 17 anos na semana que vem.

— Queridinha, vou te dar de presente um espelho para você ver como é ridícula.

— Ai amor, essa é clássica – o Travis sorriu.

— America quando é seu aniversário? – era o Finn

— Já passou, faz um mês – Ela disse arrumando seu cabelo loiro.

— Sabe o que eu vou te dar? Uma bofetada no mei da cara se voltar a falar o nome da Lynn! Ouviu? Vamos Lynn! – ele destravou o carro e eu entrei e fechei a porta – essa baranga não vai mais te humilhar. A America bateu no vidro do carro.

— O que foi?– ele disse grosso.

— Desculpa, foi mal – Ela disse mascando um chiclete.

— Tá, tá, tá agora sai da frente senão eu passo por cima –  O rosto de Finn estava tremendo de raiva – Evangelinne, já estou emputecido com você. Sempre tem que ter alguém pra te defender! Amor eu te amo e tudo, mais a partir de hoje você vai aprender comigo como dar um trato nessas quengas. Vamos ao salão e fazer umas comprinhas e ficarmos divas! – Ele disse levantando as mãos do volante.

— FINNICK! – Gritei preocupada. Ele sorriu e piscou.  – Olha, eu... Sei lá Finn. Eu não quero ficar igual a elas na aparência... Eu gosto das minhas camisetas, dos meus suéteres... Eu agradeço. Podemos sim comprar alguma coisa mas não quero ficar no padrão delas. Eu não me importo se eles nãos gostam de mim. Eu sou assim. Não posso mudar.

— É que essas meninas, a Drina, a America e o Travis, eles se acham o máximo, os reis e as rainhas da merda preta. Mas não são. Que porra! E qual é a do Travis

— É eu também queria saber Finn – Respondi.

— Gostou dele não foi?

— Não é isso... Ele é como todos os otários do vôlei ou do futebol. Mas ele tem alguma coisa no olhar... Alguma coisa caliente – Disse.

— Ui! – Ele deu um gritinho – As coisas ficaram quentes por aqui. – Lynn. Eu só não quero ver você menosprezada por pessoas que não valem o décimo do que você vale, do que você é – Ele disse me olhando.

— Obrigada. Você é muito importante Finnick.

— Te amo vadia de metrô.

— Também amo você vadia linda.

— É eu sou mesmo uma vadia linda né Lynndalva?– ele estacionou em frente a uma loja da Chanel – Está com seu cartão sem limites amor? Porque hoje o limite é o céu! – E tudo o que eu falei de camisetas de nada de padrões vai por água abaixo.

    Horas e horas provando roupas, vestidos, saias, calça, blusa, calçado... Eu estava explodindo de fome e dor de cabeça. Não aguentava mais. Comprei dois vestidos, uma calça jeans clara, uma blusa manga comprida de renda,e uma sapatilha preta. O Finn ficou indignado, lógico, mas o convenci de que meu closet enorme tinha roupas demais e ele sabia de que isso era verídico. Já o meu cabelo... A hair stylist quase cortou meu cabelo todo. Ele foi todo repicado e fiz mexas loiras em todo ele. Fiquei um pouco diferente mas eu gostei.E ele não ficou muito curto. No meio das costas. Voltei para casa tarde da noite. Eram nove e pouco. Entrei e subi as escadas morta com farofa. Estava doida pra tomar um banho e dormir.

— Parada! Que história é essa de invadir a casa dos outros! Menina, não se pode ter tudo com a beleza, apesar de que você é linda e tudo. Desculpe nos conhecemos? – Levei um susto da porra e depois comecei a rir. Meu irmão. Aquele tronxo. Estava me cantando! Tarado!

— Érico, sou eu! Você quase me matou de susto! – Disse rindo. Ele me olhava interessado.

—Aah, então eu já peguei seu numero? E você ia para o meu quarto em silencio me fazer uma surpresa...! Danada você hein – Franzi as sobrancelhas. Eca. Isso é muito nojento.

— Como você é otário Erico! Eu não tinha ideia!

— Qual é gata, te magoei em alguma coisa? – Ele me olhou curioso – Qual é mesmo seu nome?

— Evangelinne Auguste. Nos conhecemos? – Ele se assustou e pulo para trás.

— Puta merda Lynn! Isso são horas de chegar em casa porra?

— Eu tava com o Finn porra! – Devolvi.

— Mais que merda Lynn! Não posso deixar você sair na rua desse jeito! Você viu como fiquei excitado perto de você! Eu tava quase te agarrando cara! Se você sair assim, vou arranjar encrenca com o primeiro que aparecer!

— Erico. Se você ainda não teve a decência de perceber, eu ainda estou de calça gasta e camiseta. Só meu cabelo que eu arrumei.

— Porra! Meu Deus você tá parecendo um homem com esse cabelo! Tá muito curto! – Deus do Céu me dá paciência.

— Tchau – Eu disse subindo as escadas.

— Não vai jantar? Eu fiz lasanha.

— Hum delicia... – Voltei descendo a escada indo atrás do meu irmão até a cozinha.

— Bartolina... A America tretou contigo hoje na escola?

— Olha só maninho, eu amo você, mais só o Hans me chama assim – Ele franziu as sobrancelhas arrumando um pedaço de lasanha para mim.

— Hans? O Hans vai ver mesmo a bartty vestida desse jeito, ele vai ver o meu punho no meio da cara

— Meu Deus Érico! Seja menos. – Ele sorriu.- Cadê a mãe e o pai? – perguntei com uma pontinha de esperança.

— Você sabe Lynn, ainda não chegaram – Abaixei meus olhos e meu estomago revirou.

— Perdi a fome.

— Lynn, eu sempre vou estar aqui... Sei como você sente falta deles... Eu já me acostumei. Mas, não se esqueça que nós dois somos uma família. – Ele disse beijando a minha testa.

—Obrigado Erico.

— Eu vou subindo, estou cansado. Amo você Bartty – Ele disse sonolento.

— Eu também... – Respondi inquieta. Joguei o restante da lasanha do lixo e lavei o meu prato. Peguei o notebook do meu irmão que estava em cima do microondas e o abri. Entrei no Safari e estava aberto no facebook da America. Eu não sabia que o Érico tinha uma quedinha pelo ser desprezível da America. Abri uma nova aba no navegador e pesquisei “selos postais de pássaros”. Nada encontrado. Mais que droga. Suspirei e peguei um copo de suco de goiaba que estava na geladeira. Voltei ao meu computador e vi a foto da America no facebook. Fui rolando a pagina e vi uma foto dela com o Travis. Aqueles olhos... Pareciam realmente vivos na foto e pareciam me olhar, como o Travis estivesse ali mesmo me olhando...

    Acordei assustada no meio da noite com uma dor dos infernos no pescoço. Merda. Como eu fui dormir aqui? Estalei meu pescoço e me espreguicei. Tive uma impressão ruim. O notebook do meu irmão ainda estava aberto. Fechei a minha aba de pesquisa e em seguida fechei o notebook e o coloquei novamente em cima do microondas. Olhei ao meu redor. Tive uma sensação de que alguém me observava. Droga. Tem alguém atrás da geladeira.

— Quem é você? – Perguntei assustada. O ser saiu apressado pela porta de serviço. Corri atrás dele mas quando sai no jardim estava deserto como geralmente fica no meio da noite. Droga. Era um ladrão. Filho da mãe.

    Entrei de volta na minha casa e subi para o meu quarto. Precisava da minha cama quentinha...

— A carta! – Meu coração começou a acelerar muito forte. Como que aquele ladrão idiota conseguiu chegar no meu quarto?

— Espera! – Gritei. Ele no mesmo instante pulou pela minha janela que estava aberta. Corri até lá. Alguém normal não sobreviveria a uma queda daquelas. Olhei para a grama, e não vi mais ninguém. O terror e pavor me dominavam.

Tinha me esquecido completamente.  Aquela carta sedosa de mais cedo...  Ela era tão estranha... Me sentei na cama tremendo. O que merda tinha acabado de acontecer aqui? Tenho que achar essa carta. Deixei na minha bolsa. Vesti duas pantufas de coelho e coloquei meu casaco de lá e um gorro por cima do meu pijama de flanela. Peguei meu celular e liguei para o Hans. Ele não atendeu. Merda. Desci as escadas e peguei a minha mochila. A carta amarela estava intacta. Abri com cuidado, não sei como mas o selo tinha voltado a colar a carta. Respirei fundo. Ela estava escrita com letras douradas e tinha flores desenhadas por todo o papel... Que linda... Finalmente a li...

Querida... Você lembra de mim?

Não... Com toda a certeza não lembra. Eu costumava ser seu único e primeiro amor e você... ME trocou... Faz anos eu confesso mas eu não esqueci. Eu ODEIO você Evangelinne Auguste. ODEIO do mesmo jeito como AMO. Odeio quando sorri para outro, odeio como me abandonou quando mais precisei. Odeio saber que não foi comigo o seu primeiro beijo. A vingança tem gosto doce. Tem gosto do seu beijo. E isso tá me matando. ME MATANDO. Quer saber quem eu sou? Sim... Mais é claro...

Te espero na estação de Charlotte hoje. Às três.

Ass.: Eternamente Seu


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Notas finais do capítulo

E então? Mereço rewiens?
Pleeeease comentem!
Beijos
Ouvindo - I Need You - BTS



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