Letters to the Sender escrita por Anne Hazelnut
Notas iniciais do capítulo
Ooi guys... Quero explicar uma coisa pra vcs. Quando eu escrevi essa historia foi no word, e ai eu separei por capitulos e tal... E ai no word o capitulo O Inicio tem muitas coisas e ai eu vou mudar o nome dos capitulos conforme eu separei lá no word. Deu pra entender? kkkkk Não?
Enfim... Mais um capitulo.... Boa leitura!
— Vadia! – Resmuguei. Ele piscou.
— Ah é? – Ele disse soltando os lábios da minha testa e erguendo uma sobrancelha . Hans não era de brigar, nem discutir, mais ele não sabia esconder essas façanhas de mim. E quando levantava a sobrancelha estava levemente irritado ou com ciúme. Eu não aguento isso.
— Que isso Finnick... Foi impressão sua – Falei entre os dentes e dando um tapa no braço do Finn – Não se preocupe tá?– Disse fazendo um cafunézinho no cabelo dele, eu sabia que isso o acalmava.Ele fez um biquinho. Tenho que admitir ele era lindo, e seus olhos castanhos e seu cabelo castanho liso... Era adorável, e eu amava fazer cafuné no cabelo dele.
— Vamos entrar? Sua primeira aula é o que? – ele me perguntou - Álgebra?
— Não, inglês, e a sua Finn? – perguntei.
— Álgebra – Respondeu – Agora Hans, você é so meu! – Ele disse fazendo um sorrisinho malicioso.
— Finnick somos amigos... Só amigos e nada mais... –Ele respondeu risonho – Eu vou indo... – Ele beijou minha testa novamente –Estou apaixonado pela sua testa... – As vezes ele era meio meloso... Só as vezes. Deve ser de câncer.
— E eu por você coração – Finn disse e o Hans saiu correndo – Ei! Volta aqui alma gêmea! Eu ainda pego ele – Ele me olha serio e sai mexendo no cabelo com as unhas impecáveis.
Entrei na minha sala e fiquei pensando... Porque ainda não estou namorando com o Hans? Ele é tão fofo... Fiquei encostada na entrada da porta. Jennete esbarrou em mim.
— Jennete? Oi – Eu disse olhando o novo tom ruivo do cabelo dela. Ela era meio doida e uma das pessoas mais legais que já conheci, depois do meu irmão.
— Evangelinne,a sua aparência cada vez mais me parece lamentável – Ela disse me olhando de baixo em cima, ela fala tudo na zoeira... Eu acho – Mas você está linda...
— Eu não me comparo a você... Sinceramente acho que devia entrar numa agencia de modelos, você é maravilhosa Jenny...
— Só você mesmo - Disse se aproximando – Acabei de te chamar de feia e você me elogia, acho que você é um anjo disfarçado de gente – Acho que sou meio lerda isso sim.
— Você está brincando né? – Digo procurando humor nos seus olhos mais não encontrei. Fiquei um pouco assustada...
— Não Lynn. Você é literalmente incrível. Diferente desse professor, que minha nossa senhora da preguiça, mais falta do que vem. Depois querem acionar a justiça dos trabalhadores não remunerados. – Ela disse voltando com todo aquele humor de sempre. As vezes é irritante.
— O professor Alberto faltou de novo? – Perguntei. Esse professor era o máximo e a Jennete sempre pegava pesado com ele – Ei Jennete, talvez ele esteja com problemas em casa e...
— Nem vem Lynn. Tudo bem que adoro aulas vagas, mas qual é? Estamos no terceiro ano e precisamos falar corretamente. Estou cansada de você tentar tampar o sol com a torneira – É eu tinha que admitir desta vez ela tinha razão, isso já estava passando dos limites.
— Ei não é “tampar o sol com a peneira?” – Corrigi e ela fez uma careta.
— Está vendo? Até a torneira está errada, culpa desse velho preguiçoso! – Ela berrou.Eu gosto dela mas é arrogante – Lynn você me acha mesmo linda?
— Sim por quê? – ela fez uma cara séria.
— Porque você acha qualquer porcaria bonita – eu arregalei os olhos.
— Você percebeu que se chamou de porcaria?
— Ah eu não me referia a mim, e sim ao meu irmão Hans - ela sorri – Please namore com ele.
— Porque? – Disse sorrindo.
— É serio. Eu tenho medo dele nunca mais conseguir uma namorada e morrer velho e mal amado, amargurado e masturbador crônico.
— Que nojo Jenny!– Respondi e ela deu risada. – Mas estou pensando no assunto... – Sorri pensativa.
— Está pensando em que Flor? – Me arrepiei ao ouvir o som da voz dele. E tive certeza que era o Travis por que Jenny ficou tensa.
— É Evangelinne... Em nada...– Respondi me virando para ele.
— Hum – Fez boca de pastel. Olhou para Jennete com olhos predadores. Acho que to sobrando. – Quem é a moça bonita ali? – Eles trocaram olhares.
— Oi... Eu sou a Jennete... Muito prazer – Ela disse ainda tensa e hipnotizada pela beleza dele. Mais que merda! Será que isso acontece com todo mundo? – Você é o...
— Sim. Travis muito prazer. – Ele se aproximou dela e tirou uma rosa de seu decote. Esse cara não tem o senso mesmo. – Uma flor, para uma Flor – Ele volta a me olhar e olha indignado para a rosa em sua mão –Merda. – Ele jogou a rosa no chão e se aproximou de mim em um pulo tirando uma tulipa da minha orelha. Hesitei na hora de pegar. Até por que a Jenny estava possuída pela ira.
— Não preciso disso. Daqui a pouco a America aparece fazendo confusão e querendo me bater – Empurrei a mão dele.
— Tenho certeza de que ela não vai estragar nada nessa sua cara que já está deformada – Jenny diz com desdém.
— Eu também acho isso, então Flor, relaxa ela não vai estragar nada porque já está estragado né Jennete– Eles soltam gargalhadas. Bando de otarios. Raiva.
— Ah então tá... Se vocês estão falando...– Eu disse me retirando do local. Que ódio. Parei. Voltei e peguei a tulipa da mão dele, olhei bem dentro dos seus olhos maravilhosos, joguei no chão e pisei em cima. Arqueei uma sobrancelha.
— Não preciso dessas porcarias que você dá pra qualquer uma. – Disse amarga e ríspida. Seu olhar demonstrava dor e arrependimento.
— Ei! – Ele disse vindo atrás de mim – Flor... Eu só estava... Eu tava só...
— Não você não estava e nem vai estar, e pela ultima vez meu nome é Evangelinne. – Disse o empurrando.
— Beija-Flor...! Eu estava só... Desculpa!
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Comentem meus amores!
—Ouvindo: Try - Pink
—Anne s2