Don't bless me father escrita por Undisclosed Desires
Notas iniciais do capítulo
Galera, várias complicações me fizeram sumir por um tempo, como sempre. Me desculpem.
Postei um bônus hoje mais pra avisar que o cap 20 vem amanhã.
Beijões
Residência dos Herondale - 19:37 pm - Quarto do Jace.
Alec e Jace estavam jogando videogame com o som no último volume. Um jogo de matar zumbis chamado Left 4 dead. Jace era horrível. Não costumava ser bom com coisas tecnológicas.
Os dois estavam em completo silêncio fazia cerca de uma hora, mesmo ambos tendo muito a falar para o outro. Alec não confiava nos amigos em geral, era desconfiado por natureza. Já Jace... esse não tinha muitos amigos além dos coroinhas, mas nenhum deles poderia o ajudar naquele momento.
Alec foi o primeiro a puxar assunto. - A tia foi aonde mesmo?
— Fazer uns exames com meu pai. O médico passou, mas ela disse que é apenas rotina. - Explicou Jace enquanto atirava em alguns zumbis.
— Que bom que não é nada grave. - Soltou. - E a anãzinha?
— Na casa de Isabelle. Elas estão planejando algum tipo de vingança maluca contra a Penhallow, só Deus sabe o que. Você conhece a sua irmã...
— Então provavelmente vai dar merda. - Alec confidenciou, olhando para a tela da televisão. - E como vocês estão? Sabe... aquele lance sobre a palavra com S?
— Sífilis? Muito bem, obrigado. Tomei minha penicilina hoje cedo. - Escarneou Jace. Alec deu um soco em seu braço. - Ai, droga, Alec!
— Você sabe o que eu quis dizer.
— Sei. - Ele respirou fundo. - E... continuamos na mesma? Eu não tive coragem de começar nada novamente.
— Que merda, cara.
— Pois é, mas vou pensar em algo. E o teu lance vegetariano? Resolveu?
— Nem de perto. - Alec largou o controle. - Você sabe o Magnus?
— Magnus?
— Magnus Bane? Asiático? Estava metido na confusão com a Aline?
— Ah, sei... O que tinha aquelas fotos. Vocês têm estado bem juntos ultimamente, certo? É seu... crush?
— Jesus, Jace! - Berrou. - Quem fala crush hoje em dia?!
— Não desvie do assunto.
— Não pretendo. Bem... não sei se ele é meu crush. Quer dizer... que pressão! Nunca senti uma coisa dessas, sabe? E agora ter que rotular isso...? É bizarro.
— Então não rotule.
— Rotular é tudo o que eu posso fazer.
— Não. Em vez de se preocupar com a possibilidade de sentir algo por alguém, toda essa probabilidade e estatística, você pode, sabe, deixar acontecer naturalmente?
— Não acredito que você está citando Revelação pra mim.
Jace revirou os olhos. - Mande uma mensagem pra ele, chamando pra fazer alguma coisa. Vai que ele topa.
— Prum coroinha virgem sem coragem de dar uns pegas na própria namorada, você é um ótimo incentivador de merda.
— Eu também te amo, Alec. De um jeito totalmente fraterno, então nem ouse perceber o quão lindo e maravilhoso eu sou depois de todos esses anos de heterossexualidade compulsória.
— Heterossexualidade compulsória? De onde você tira essas coisas?
— Daqueles objetos retangulares chamados livros. Você deveria experimentar.
— Vá à merda. - Mas Alec riu. Mas logo suspirou. - Eu não sei se tenho coragem pra fazer isso...
— Ei. Vou te dar um incentivo. - Jace pegou o próprio celular depois de soltar o controle. - Um minuto.
— O que você vai fazer...?
Ele esticou um dedo em um pedido mudo de silêncio enquanto discava o número de Clary. Ela atendeu no terceiro toque.
— Alô?
— Clary... Preciso da sua ajuda. - Alec o fitou estranho.
— Manda.
— Alec está precisando de um incentivo pra chamar o garoto que ele gosta pra sair.
— QUAL FOI CARA?! - Alec berrou, partindo pra cima do primo.
— Hey, Alec, calma cara! - Desviou do soco e o colocou numa gravata. Ele começou a se debater.
— O que está acontecendo?
— Alec deu uma surtada, mas está sendo controlado.
— ME. SOLTA.
— Shhhh, Alec! Então... voltando ao assunto... você estaria disposta a dar aulas de química pra ele, se e somente si ele tomar coragem e chamar o crush pra sair?
— Claro. É aquele Bane-sei-lá-o-que? Totalmente shippo.
— Ela totalmente shippa, Alec. - Jace brincou e Alec parou de se contorcer.
— Muito obrigado, Clary.
— Não vai sair de graça pra você. — Ela riu. - Mas é legal você agindo como um adolescente normal uma vez na vida. Te vejo mais tarde?
— Claro. Na minha casa ou na sua?
— Pode ser na minha. Até. - E desligou. Jace soltou Alec da gravata, sendo estapeado pelo mesmo enquanto ele se recompunha.
— Então... Convida o Magnus e ganhe aulas de química! - E sorriu.
— Uau, você conseguiu convencer a Clary a me dar aulas de química? Esquece o que eu disse, você não vai ser padre, vai ser anjo! - Alec sacou o telefone do bolso. - Eu vou fazer isso, droga!
— Você vai totalmente fazer isso, cara!
— Eu ligo ou mando mensagem?
— Que? Mensagem! Casual, cara.
— Foda-se, eu estou ligando. - E discou. - Não tem nada de casual nisso tudo.
— Eu que o diga.
— Namoral, Jace, se isso der merda eu vou... Oi! - A voz de Alec ficou ligeiramente mais estridente. Jace o viu esperando a resposta de Bane. - Não, não... nenhum problema... é que eu, hum, estava meio entediado e queria saber se... Não! Eu não estou ligando porque estou entediado, Bane. Eu sei, me expressei errado... Muitas pessoas ainda ligam atualmente, não é todo mundo que gosta de usar o zap zap.... Não são nem oito da noite, pare de reclamar... Sim, eu tenho algo pra falar... É importante sim... Não podia esperar pra amanhã, Bane. Inferno! Me deixe falar, Jesus Cristo! Tá... Você, hum, quer ir comer alguma coisa amanhã, antes da missa? - Alec ficou paralisado.
— Ele disse não? - Jace sussurrou, vendo Alec desligar a chamada e jogar o telefone em cima da cama.
— Não. - Alec arregalou os olhos. - Ele disse "tanto faz" e desligou.
— E isso não quer dizer não?
— Conhecendo o Bane, isso quer dizer que ele está empolgado.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
T.T