Don't bless me father escrita por Undisclosed Desires


Capítulo 23
Bônus: Continuação das aulas de romance - Malec.


Notas iniciais do capítulo

Galera, várias complicações me fizeram sumir por um tempo, como sempre. Me desculpem.
Postei um bônus hoje mais pra avisar que o cap 20 vem amanhã.
Beijões



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Residência dos Herondale - 19:37 pm - Quarto do Jace.

Alec e Jace estavam jogando videogame com o som no último volume. Um jogo de matar zumbis chamado Left 4 dead. Jace era horrível. Não costumava ser bom com coisas tecnológicas.

Os dois estavam em completo silêncio fazia cerca de uma hora, mesmo ambos tendo muito a falar para o outro. Alec não confiava nos amigos em geral, era desconfiado por natureza. Já Jace... esse não tinha muitos amigos além dos coroinhas, mas nenhum deles poderia o ajudar naquele momento. 

Alec foi o primeiro a puxar assunto. - A tia foi aonde mesmo?

— Fazer uns exames com meu pai. O médico passou, mas ela disse que é apenas rotina. - Explicou Jace enquanto atirava em alguns zumbis. 

— Que bom que não é nada grave. - Soltou. - E a anãzinha?

— Na casa de Isabelle. Elas estão planejando algum tipo de vingança maluca contra a Penhallow, só Deus sabe o que. Você conhece a sua irmã...

— Então provavelmente vai dar merda. - Alec confidenciou, olhando para a tela da televisão. - E como vocês estão? Sabe... aquele lance sobre a palavra com S?

— Sífilis? Muito bem, obrigado. Tomei minha penicilina hoje cedo. - Escarneou Jace. Alec deu um soco em seu braço. - Ai, droga, Alec!

— Você sabe o que eu quis dizer. 

— Sei. - Ele respirou fundo. - E... continuamos na mesma? Eu não tive coragem de começar nada novamente. 

— Que merda, cara.

— Pois é, mas vou pensar em algo. E o teu lance vegetariano? Resolveu?

— Nem de perto. - Alec largou o controle. - Você sabe o Magnus?

— Magnus?

— Magnus Bane? Asiático? Estava metido na confusão com a Aline?

— Ah, sei... O que tinha aquelas fotos. Vocês têm estado bem juntos ultimamente, certo? É seu... crush?

— Jesus, Jace! - Berrou. - Quem fala crush hoje em dia?!

— Não desvie do assunto. 

— Não pretendo. Bem... não sei se ele é meu crush. Quer dizer... que pressão! Nunca senti uma coisa dessas, sabe? E agora ter que rotular isso...? É bizarro.

— Então não rotule.

— Rotular é tudo o que eu posso fazer.

— Não. Em vez de se preocupar com a possibilidade de sentir algo por alguém, toda essa probabilidade e estatística, você pode, sabe, deixar acontecer naturalmente?

— Não acredito que você está citando Revelação pra mim. 

Jace revirou os olhos. - Mande uma mensagem pra ele, chamando pra fazer alguma coisa. Vai que ele topa.

— Prum coroinha virgem sem coragem de dar uns pegas na própria namorada, você é um ótimo incentivador de merda.

— Eu também te amo, Alec. De um jeito totalmente fraterno, então nem ouse perceber o quão lindo e maravilhoso eu sou depois de todos esses anos de heterossexualidade compulsória. 

— Heterossexualidade compulsória? De onde você tira essas coisas?

— Daqueles objetos retangulares chamados livros. Você deveria experimentar.

— Vá à merda. - Mas Alec riu. Mas logo suspirou. - Eu não sei se tenho coragem pra fazer isso...

— Ei. Vou te dar um incentivo. - Jace pegou o próprio celular depois de soltar o controle. - Um minuto.

— O que você vai fazer...?

Ele esticou um dedo em um pedido mudo de silêncio enquanto discava o número de Clary. Ela atendeu no terceiro toque. 

— Alô?

— Clary... Preciso da sua ajuda. - Alec o fitou estranho. 

— Manda. 

— Alec está precisando de um incentivo pra chamar o garoto que ele gosta pra sair.

— QUAL FOI CARA?! - Alec berrou, partindo pra cima do primo. 

— Hey, Alec, calma cara! - Desviou do soco e o colocou numa gravata. Ele começou a se debater. 

— O que está acontecendo?

— Alec deu uma surtada, mas está sendo controlado. 

— ME. SOLTA.

— Shhhh, Alec! Então... voltando ao assunto... você estaria disposta a dar aulas de química pra ele, se e somente si ele tomar coragem e chamar o crush pra sair?

— Claro. É aquele Bane-sei-lá-o-que? Totalmente shippo. 

— Ela totalmente shippa, Alec. - Jace brincou e Alec parou de se contorcer. 

— Muito obrigado, Clary.

— Não vai sair de graça pra você. — Ela riu. - Mas é legal você agindo como um adolescente normal uma vez na vida. Te vejo mais tarde?

— Claro. Na minha casa ou na sua?

— Pode ser na minha. Até. - E desligou. Jace soltou Alec da gravata, sendo estapeado pelo mesmo enquanto ele se recompunha. 

— Então... Convida o Magnus e ganhe aulas de química! - E sorriu. 

— Uau, você conseguiu convencer a Clary a me dar aulas de química? Esquece o que eu disse, você não vai ser padre, vai ser anjo! - Alec sacou o telefone do bolso. - Eu vou fazer isso, droga!

— Você vai totalmente fazer isso, cara!

— Eu ligo ou mando mensagem?

— Que? Mensagem! Casual, cara.

— Foda-se, eu estou ligando. - E discou. - Não tem nada de casual nisso tudo.

— Eu que o diga. 

— Namoral, Jace, se isso der merda eu vou... Oi! - A voz de Alec ficou ligeiramente mais estridente. Jace o viu esperando a resposta de Bane. - Não, não... nenhum problema... é que eu, hum, estava meio entediado e queria saber se... Não! Eu não estou ligando porque estou entediado, Bane. Eu sei, me expressei errado... Muitas pessoas ainda ligam atualmente, não é todo mundo que gosta de usar o zap zap.... Não são nem oito da noite, pare de reclamar... Sim, eu tenho algo pra falar... É importante sim... Não podia esperar pra amanhã, Bane. Inferno! Me deixe falar, Jesus Cristo! Tá... Você, hum, quer ir comer alguma coisa amanhã, antes da missa? - Alec ficou paralisado. 

— Ele disse não? - Jace sussurrou, vendo Alec desligar a chamada e jogar o telefone em cima da cama.

— Não. - Alec arregalou os olhos. - Ele disse "tanto faz" e desligou.

— E isso não quer dizer não?

— Conhecendo o Bane, isso quer dizer que ele está empolgado.


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Notas finais do capítulo

T.T



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