Sem Escolha. escrita por nick


Capítulo 10
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Voltei pessoal. Desculpa a demora problemas de saúde e fim de semestre na faculdade. Meio sem tempo de escrever.
Vai ai mais um capitulo.
Bjs da Nick.



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Capitulo 10

Na manhã de sábado eu acordo sem Christian na cama vou ao banheiro faço minha higiene matinal, e ando em direção a cozinha onde encontro uma mesa de café posta, me sento sozinha não tendo muito apetite pensando em tudo que aconteceu ontem.

Eu realmente pensei que minha relação com Christian estava progredindo, mais acho que meu erro foi pensar em sexo como sinônimo de algum progresso entre nós, a gente nem conversa o único maio que a gente se interage é sexo.

Eu não consigo entender ele a forma como seu humor varia tão rápido, em um momento ele parece se preocupar comigo, depois ele me olha como ontem a noite com puro ódio. Eu sei que ele não queria esse casamento mais eu também não queria mais eu não estou enlouquecida com isso. Derrepente a conversa que tive com Grace vem em meus pensamentos ela disse que ele teve que abri mão de algo muito importante pra ele, mais o que será isso?

Eu tento pensar em o que as pessoas mais dão valor na vida, e o que é difícil de abri mão mais minha experiência de vida e muito limitada. Minha mente começar a rodar em varias direções e eu odeio isso, eu tenho que espera a situação ficar melhor e perguntar a ele, eu preciso que isso der certo mais pra isso eu tenho que entender ele e essa situação toda.

Na hora do almoço eu não saiu fico sentada no sofá assistindo a alguns filmes, eu não estou afim de passar mais tempo com aquela família, e ainda ter que talvez encontra José e depois do que Christian me falou ontem eu não posso mais dar motivo pra ele duvidar de mim.

Perto das duas horas Maria a empregada da casa grande trouxe almoço pra mim, acho que eles perceberam que eu não iria. Acho essa situação meio chata tenho que começar a cozinha, me sinto meio inútil ficar dependendo deles pra tudo. Estou andando em volta da piscina quando meu celular toca; O nome de Christian pisca na tela.

—Oi- atendo.

— Ana, é Christian eu liguei pra te lembra do jantar hoje a noite- Ele fala meio que sussurrando ao fundo dar pra ouvi alguns homens conversando.

— Ta bom eu estou lembrada- Digo com um sorriso.

— Eu vou chegar na hora da saída para o jantar pois tenho uma reunião as seis da tarde. Me espere arrumada, eu vou sair daqui já pronto.- Antes que eu o responda ele continua a conversa com alguém- É minha esposa, diga a eles que estamos indo, esses filhos da mãe podem espera- Logo ele volta a conversar comigo- Era só isso Ana tenho que desligar agora.

— Tá, até mais tarde- Não sei se ele me ouviu, já que logo desligou. Eu suspiro cansada, porque tudo na minha vida tem que parecer um drama romântico, só que com muito choro, e sem nenhum amor.

...

Estou pronta a mais de quarenta minutos Christian não apareceu ainda, já estamos super atrasados, e sabendo como Christian odeia se atrasar começo a ficar preocupada, ligo pra ele mais não atende. Pensando assim pego minha pequena bolsa e caminho em direção a casa grande, quero saber se algo aconteceu. Quando caminho em frente a estufa surge alguém derrepente em minha frente que me assusto, tropeço mais braços me seguram, quando olho pra cima encontro o rosto preocupado de José.

— Você está bem Ana? Desculpe não queria assustá-la.

—Estou bem, são esses saltos ridículos- percebo que José suspira alto, quando tiro minha atenção dos meus saltos para olhar pra ele, seus olhos estão presos em meu corpo. Isso me preocupa não quero José me olhe dessa maneira, ainda mis depois do que Christian me disse ontem. Assim decido e atrás do meu marido rápido.

— Na verdade estou procurando Christian, estamos atrasados para um jantar, licença José depois falamos- Quando me viro pra sair, sinto um puxão no tecido da cintura do vestido, quando olho a abotoadura da camisa de José está preso na parte de renda do vestido, envolto a minha cintura.

— Droga- Solto.

—Calma Ana, me deixaeu soltar- José da um passo para mais perto de mim, e tenta desfazer a o enlaço, eu fico tensa com sua aproximação, orando para que ninguém chegue nessa hora, e pense errado dessa situação toda.

— Por favor, rápido- Eu digo a ele.

— Estou quase conseguindo, não quero rasgar seu vestido, a propósito você está linda nele- Eu fico o tempo todo olhando pra ver se alguém está vindo, mais antes que o possa ver, ouço o grito de Christian.

Eu paraliso. Droga eu estou arruinada.

— MAIS QUE PORRA É ESSA?- Christian grita, a uns bons metros de distancia.

José ergue o rosto quando ouvi o grito de Christian.

— Drogo- Fale baixo, virando o rosto pra mim acrescenta- Agora entendo o motivo de sua apreensão.

Eu estou tremendo quando Christian para a nossa frente. Ele está lindo arrumado com um terno sobe medida, mais seus olhos lançam fogo em mim e em José.

— Christian...- Digo seu nome baixinho na esperança de que ele se acalme.

— Cara relaxa não é nada disso que você está pensando com essa sua mente louca- José ergue o braço livre como um sinal de redenção.

— Eu não quero ouvi porra nenhuma de você agora, o que eu quero é que você tire suas mãos da minha mulher agora antes que eu atire em você.

A forma como ele falou não deixou duvidas de que falava muito serio.

— Ai está o problema, minha mão está presa na roupa de Ana- José continua, mais sua frase traz mais ódio no olhar de Christian.

— E eu posso saber como sua mão ficou presa, na roupa dela- No fim da frase seu olhar está voltado inteiramente a mim, eu sinto que ele quer que eu responda mais eu não conseguiria pronunciar nenhuma palavra.

— Ana está indo pra casa de seus pais quando cruzou comigo, ela escorregou e quando fui segura-la umas de minhas abotoadoras ficou presa em sua roupa, e eu estava tentando me solta quando você chegou.

Eu observo Christian Quando ele passa o olho de um pra outro, como se não acreditasse muito na desculpa de seu primo.

Eu me adianto e tento me solta de José, eu quero está o mais longe o possível dessa situação constrangedora e danosa.

— Eu não pedi que me esperasse em casa Ana, o que você fazia indo para casa dos meus pais?

Solto um suspiro de alivio quando consigo solta minha roupa da de José, quando fico ereta novamente percebo que Christian espera uma resposta a sua pergunta.

— Você estava demorando muito, liguei pra você mais você não respondeu, então eu estava indo pergunta a seus pais se eles tinham noticias de que horas você viria.

Ele pega meu braço me puxando em sua direção.

— Vem estamos muito atrasados- Depois ele se volta para José- Converso com você depois não estou gostando dessa sua aproximação com minha mulher.

Ele não dar tempo para seu primo responde já que ele sai me arrastando, literalmente já que saiu aos tropeços para conseguir acompanhá-lo.

Quando chegamos em frente a casa ele abre a porta do passageiro de seu carro pra mim.

— Vamos entre- diz pra mim.

Ele bate a porta, com tanta força quando entro que eu chego a salta no banco.

Ele dar a volta e senta atrás do volante, eu não tiro os olhos dele, sei que está tenso pela postura que adota.

— Coloca o cinto- Diz sei nem ao menos olhar pra mim, enquanto manobra o carro pra sair.

Decido que tenho que me explicar com ele, não posso deixar que ele pense errado de mim, ainda pelo que houve ontem, pelo que ele me disse.

— Não aconteceu nada, eu juro. Eu encontre com José do nada e me assustei, ai quando ele me segurou pra não cair, nossas roupas engancharam, eu nem havia percebido só quando tentei seguir pra casa de seu pai que sentir o puxão... è serio não teve nada demais... seu primo nunca disse nada pra mim que desse indicio de que estava interessado...

— Como se precisasse dizer alguma coisa, a forma como ele a olhar já diz tudo.

Não hora que ele fala isso, o olhar que José me deu a minutos atrás vem em meus pensamentos mais Christian não pode saber disso nunca. Mais também não acredito que José esteja interessado em mim.

— Ele não pensa em mim assim- Digo a Christian para que ele não pense mais dessa situação toda, e que também não faça nada com José.

Quando eu digo isso ele bate forte no volante.

— Caralho- Solta ele, depois vira o rosto pra mim- Você não sabe mesmo não é?

— Não sei o que?

— O quão sexy, e linda você é-

Isso me choca, mais de onde veio isso?

— Mais do que você está falando?

— Os homens sempre estarão interessados em você, você é linda, e ainda tem esse ar de inocência que deixa todos os homens loucos.

— Eu nunca tive homens loucos por mim, pelo contrario sempre fui ignorada- Ele olha pra mim denovo, intrigado.

— Seu pai deve ter tido muito trabalho pra esconder você.

— É isso ele fez mesmo, mais eu acho que ele estava interessado em mim deixar longe do mundo, não o mundo longe de mim.

— O que você está dizendo garota. Se qualquer homem da máfia tivesse colocado os olhos em você, e tivesse acesso a você, no nosso casamento você seria tudo menos virgem.

— AHHHH. Que horror, eu não sou assim, eu nunca iria quere transar com os homens do meu pai ou do Sr. Teylor.

— O pior que talvez você não precisasse querer.

Eu fico em silencio na mesma hora, talvez eu tenha algo a agradecer a meu pai. Ficando pensando como os homens da máfia podem ser, chego me sentir grata por meu pai ter escolhido me casar com Christian, mais logo minha mente começar me acusar.

Christian é da máfia, afinal foi assim que nos entramos nesse casamento.

— Você faria algo assim?- Eu pergunto pra ele antes que perceba.

— O que?

— Toma uma mulher sem que ela queira?

Ele ficar quieto por um minuto antes de responder.

— Não, eu gosto que a outra pessoa esteja gostando tanto do sexo como eu- Ele para o carro em frente a uma mansão, mais não desce do carro ele solta o cinto de segurança e vira o corpo pra mim.

— Você se sentiu assim na sua primeira vez- As formas como seus olhos me encaram me faz perceber que ele se preocupa muito com a resposta que vai receber. Talvez ele não seja um homem tão ruim como quer parece.

— Não, eu estava um pouco assustada mais eu quis. E eu gostei- Enquanto digo isso sei que fiquei vermelha, não posso não ficar ao fala isso pra ele.

— É foi muito bom, confesso que me impressionei com o quão foi bom- ele fala, e me puxa para um beijo,rápido mais ao mesmo tempo intenso.

— Agora vamos, estamos muito atrasados ao que eu detesto- ele sai do carro e dar a volta para abri a porta pra mim, quando eu sai alisando meu Christian entrega a chave a um manobrista que aparece.

— Você não deveria usar branco, à faz parecer um anjo- ele fala isso me deixando desconfiada dessa situação- Não se engane, a gente ainda vai conversar sobre o que eu vir hoje.

Caminhamos em direção ao jantar seguindo um funcionário que nos leva para aonde concentrado varias pessoas, devo dizer que muito mais do que havia imaginado. Com meu braço preso ao de Christian nos adentramos a festa, logo que entramos chamamos bastante atenção o que me faz ficar um pouco vermelha.

Logo um casal na faixa de uns 60 anos se aproxima de nos bastantes sorridentes.

— Sr. Grey, que prazer recebê-lo hoje, e devo supor que essa é sua linda esposa- Ele sorri pra mim- Eu e minha senhora  lamentamos muito por não ter comparecido ao casamento.

Christian sorri pra eles e me puxa mais próximo ao seu corpo, colocando sua mão em meu quadril.

— Boa noite Sr. e Sra. Santana, não perderia seu jantar por nada- Ele me coloca gentilmente um passo a sua frente- Quero apresentar a vocês minha esposa, Anastácia Grey, Ana esses são Sr. e Sra. Santana velhos amigos da minha família.

Eu sorriu pra eles.

— E um prazer conhecê-los, e devo dizer que estou encantada com tudo.

Christian olha pra mim, como se aprovando meu comentário. Eu lhe lanço meu melhor sorriso; eu fui bem treinada pelo meu pai e por Elis, e já freqüentei jantares como esses.

— Sobre o casamento- Continua Christian- Entendemos, a gente decidiu fazer tudo muito rápido, estávamos com muita presa.

A forma como Christian deixar transparecer que nosso casamento não foi da situação real, me faz pensar que o casal a nossa frente não sabem o real motivo para o qual nos casamos o que me traz um alivio muito grande devo dizer.

A Sra. Santana nós olhar com devoção, e com um ar de romantismo.

— Eu entendo a pressa, nós também não demoramos muito para nos prendemos um ao outro, e estamos juntos a mais de 40 anos. E muito bonito ver um casal assim como vocês no auge da paixão, vocês formam um casal perfeito.

Quando ela diz isso nós sorrimos pra ela, mais por dentro só rodeada por uma melancolia, eu queria tanto experimentar tal romance, vivenciar uma paixão forte que me levasse à loucura. Eu olho pra Christian eu sei que poderia amá-lo, mais não sei se é possível que ele me ame de volta.

Logo chegar mais alguns convidados e eles nós deixam para cumprimentá-los, e assim eu e Christian passamos os próximos quarenta minutos cumprimentando varias pessoas, até algumas que já tinha visto no nosso casamento. As pessoas não se casavam de nos dizer como éramos lindos juntos, e nos parabenizar pelo casamento.

Não demora muito e somos convocados a nos sentar a mesa para o jantar, são varias mesas e a nosso nome no lugar aonde devemos sentar.

— Vem é aqui- Diz Christian quando acha nossa mesa, puxando a cadeira para que eu sente. Na hora em que me sento, ouço Christian suspira forte.

— Mais que merda- fala ele.

Olho pra ele e percebo que seus olhos estão presos em alguma coisa perto da entrada, curiosa viro de frente para ver o que lhe chamou muito a atenção. A primeira pessoa que identifico me causa ânsia, é James mais ele não está sozinho, ele está acompanhado por uma morena muito bonita. Demora um pouco pra mim reconhecer a mulher mais quando ela vira seu rosto em nossa direção, eu a reconheço na hora pela imagem que vir da internet.

E Elena Lincoln.


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Notas finais do capítulo

Obrigada, todos os comentários vocês me ajudam muito.
Por favor recomendem a história se gostam dela.



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