Rock Story escrita por deboradb


Capítulo 5
Um susto, uma canção.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo quentinho pra vocês!



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Pov Peeta

Acordo mais uma vez suado, tremendo e amedrontado. É sempre assim há exatos quatro meses, dês de que tudo aconteceu, dês de o pior dia de minha vida. Sinto falta do tempo em que conseguia dormir igual a uma pedra, mas agora, sempre que fecho meus olhos os pesadelos vêm me atormentar. Revivo cada segundo, cada lágrima, cada momento de dor e angustia que senti naquele dia. A vida é como a letra de uma canção, enquanto você canta, você vive cada momento, você sente cada nota. Mas quando a música acaba você se sente só, se sente vazio.

Desisto de tentar dormir, pois sei que assim que fechar meus olhos os pesadelos voltarão com força total, então me levanto e vou em direção ao banheiro, mas antes de entrar no mesmo avisto um porta-retratos sobre minha escrivaninha, vou até ele e o pego em minhas mãos. E lá está ela sorrindo para a câmera, seus cabelos loiros caem em ondas sobre seus pequenos ombros, seus olhos azuis tão brilhantes, tão cheios de vida. É quase impossível não compara-la com Prim, elas são tão parecidas, tanto na aparecia como no jeitinho doce que encanta tudo e todos. Às vezes me pergunto por que a vida tem que ser tão cruel. Tão dolorosa ao ponto de ser quase insuportável ver tantas famílias felizes enquanto você sente seu mundo desmoronando, e pior ainda, saber que não pode fazer nada. A trilha sonora da minha vida sempre foi leve e tranquila, mas a música sempre pode sair do tom. E pode ter certeza, depois de uma nota errada a tendência é piorar.

Coloco o porta-retratos de volta no lugar e passo minhas mãos por meu rosto, enxugando as tão familiares lágrimas. Tomo banho tentando ao máximo não relembrar de tudo o que é a causa por eu estar tão profundamente quebrado. Saio do banho, visto uma roupa qualquer e saio do quarto indo em direção à cozinha. Quando chego à mesma vejo que o café da manhã já está pronto, vou até a mesa e me sento, só então reparo em um bilhete ao lado do copo de suco, pego e o leio.

“Peeta, querido. Tive que ir mais cedo para o atelier hoje, mas não se preocupe. Volto para almoçarmos juntos. Se cuida. Beijos. Te amo.”

Minha tia sempre cuidando de mim. No meio de toda essa confusão em que se encontra minha vida, ela é a única que me entende, a única que sabe pelo que estou passando, a única que sente a mesma dor que eu.

Tomo o café da manhã e depois fico vendo TV. Quando o relógio marca onze horas resolvo ir comprar algumas coisas para fazer o almoço, quero retribuir um pouco o carinho que minha tia me dá. Vou até o mercado e compro bastante coisa. Quando estou voltando para casa resolvo dar uma volta pelo parque, dês de que cheguei em LA, meu passa tempo tem sido vir aqui e ficar observando as pessoas andando para lá e para cá. Então passo pelo banco onde Katniss encontrou comigo ontem. Katniss. Ela tem sido uma amiga mais do que especial, nunca tinha me sentindo tão vivo como me senti ontem quando estávamos no Parque de Diversões. Ela me mostrou - mesmo que por pouco tempo - que mesmo quando você não acerta o passo, tem alguém para acompanhar sua dança.

Quando já estou saindo do parque avisto uma cabeleira loira, impossível de se confundir. Prim. Ela está correndo atrás de um balão vermelho que insiste em fugir de suas pequenas mãos. Sorrio com a visão, ela é realmente uma criança encantadora, tão pequena, com tanto ainda que aprender, tanto ainda o que sonhar. Fico a observando de longe, quando o balão que ela ainda anseia em pegar vai em direção à rua e ela vai atrás, inocente, sem saber dos perigos. É então que vejo um carro em alta velocidade cruzando a rua e ele está indo em sua direção.

Por um momento imagens de minha irmãzinha vêm em minha mente, seus sorrisos, o doce som de sua risada, sua voz infantil tão suave como o bater das ondas. Tudo se foi em um piscar de olhos e não pude fazer nada, mas agora é diferente. Eu estou aqui e não vou permitir que a vida seja tão dura com esses pequenos seres tão puros como os anjos.

Largo minhas sacolas no chão e corro em sua direção. O carro se aproxima cada vez mais dela e corro como nunca corri antes, corro para tentar salvar sua vida, corro para tentar evitar todo o sofrimento de uma perda, corro para tentar resgatar um pouco da esperança que perdi meses atrás. Ouço o grito de seus pais, desesperados quando o carro está a poucos metros de seu pequeno corpo, mas consigo ser mais rápido e a pego nos braços me jogando para o lado, com seu pequeno corpo sobre o meu, tentando impedir que ela se machuque com o impacto de meu corpo no chão. Sinto uma forte dor em minhas costas que me faz respirar com dificuldade. Abro meus olhos e vejo seu corpinho em cima do meu, ela está tremendo e chorando, está bastante assustada.

N-não chora pequena. Está tudo bem... Eu estou aqui com você. digo com um pouco de dificuldade enquanto acaricio seus tão macios cabelos loiros. Ela ergue a cabeça e me encara ainda chorando.

Pee? pergunta. Seus olhinhos tão azuis estão avermelhados por conta do choro. Sorrio pra ela, mas meu sorriso se transforma em uma careta quando sinto a dor em minhas costas se intensificar.

Sim. Sou eu... pequena. Está tudo bem. Não vou deixar... que nada de mau te aconteça. digo, mas sinto que estou sendo levado pela inconsciência. Ouço a voz de dona Clara me chamando, mas o som de sua voz se torna cada vez mais distante, é então que tudo escurece e não vejo mais nada.

Pov Katniss

Como hoje era sábado eu e as meninas resolvemos vir ao shopping fazer umas comprinhas, mas estávamos levando quase o shopping inteiro, já que Madge e Annie não conseguiam olhar para uma roupa e não comprar. Quando a fome bateu fomos para a praça de alimentação e começamos a fofocar.

Joh, você não acha que esse negocio de ficar dando em cima dos meninos pode te deixar mal falada? pergunta Annie a Johanna, que tinha acabado de dar em cima do atendente do McDonald’s.

Claro que não. ela responde enquanto da uma mordida em seu sanduiche.

A Glimmer é que está mal falada Annie. Já perdi até a conta de com quantos garotos ela ficou. E agora é a vez do Marvel. constata Clove.

O Marvel não está perdoando uma. Quanto a Glimmer, ela já é mal falada dês de que me entendo por gente Clo. fala Madge bebendo seu suco.

Ah! Eu fico tão indignada com essas coisas! exaspera Johanna fazendo careta.

Que coisas Joh? pergunto.

Essas coisas de garotos poderem pegar quem eles quiserem. responde.

Ah! Isso eu concordo. E depois fica com fama de pegador, quanto à gente se pegar mais de um, vira piranha. diz Clove indignada.

Só sei que, vai ano, entra ano e as coisas parecem que ainda estão no tempo da minha avó. digo suspirando.

Ah. Mas por um lado está certo. diz Annie.

Que lado? Madge pergunta.

Mulher tem que se preservar. Se não acaba virando vulgar. responde.

Alou, eu estou mesmo ouvindo isso? pergunta Johanna com a cara mais incrédula do mundo.

Ah Joh! Não vem com essa de direitos iguais porque na pratica não funciona. Annie diz e Johanna revira os olhos.

Vocês acham isso normal? pergunta.

Não. Mas não dá pra brigar com essas coisas. responde Madge.

Claro que dá! declaro.

Falou a que pega todo mundo. fala Clove rindo e as meninas a acompanham.

Hey! Eu estou... paro de falar, pois sou interrompida pelo toque do meu telefone, vejo que é minha mãe e atendo Alô.

Filha! Eu preciso que você venha para o hospital do centro. diz um pouco agitada.

Hospital? Mãe o que aconteceu? pergunto preocupada e minhas amigas me encaram.

Eu te explico quando você chegar aqui. Por favor, vem rápido. Beijos. diz e desliga sem me dar chances de questionar.

O que aconteceu Kat? pergunta-me Madge.

Eu não sei. Minha mãe não me explicou. Só me mandou ir até o hospital do centro. digo levantando-me e pegando minhas coisas.

Nós vamos com você. avisa e saímos as cinco do shopping às pressas em direção ao hospital.

Estava aflita, preocupada e com medo, tentando adivinhar o que tinha acontecido. Chegamos ao hospital em vinte minutos e saí correndo atrás de minha mãe, a encontrei junto de meu pai e Prim na sala de espera. Suspirei de alivio, Prim estava bem, eles estavam bem, então o que podia ter acontecido?

Mãe! Pai! O que aconteceu? pergunto parando na frente dos dois.

Sua irmã quase foi atropelada filha. diz meu pai abraçando minha mãe pela cintura.

O QUE?! grito atraindo a atenção de viras pessoas. Olho na direção de Prim e a vejo sentada de cabeça baixa O que aconteceu de fato?

Tínhamos levado sua irmã para brincar no parque. Ela estava com um balão que acabou voando e ela foi atrás, mas quando nos demos conta ela já estava no meio da rua e um carro vinha em sua direção. Eu e seu pai corremos o máximo que podemos para tentar salva-lá, mas vimos que já era tarde de mais. minha mãe diz enquanto lágrimas escorrem por seu rosto Mas do nada Peeta apareceu e a salvou. completa e sinto meu coração apertar no peito.

O Peeta... e-ele está bem? pergunto com a voz entrecortada.

Não sabemos. Ele salvou Prim e desmaiou logo em seguido, o trouxemos para cá às pressas.

 Vocês já avisaram a tia dele? pergunto.

Sim. Ela já está a caminho. responde meu pai. Olho para Prim que permanece de cabeça baixa.

Por que ela está assim?

Ela ficou muito assustada com tudo o que aconteceu. E também está se sentindo culpada pelo Peeta. diz minha mãe e sorrio. Vou até ela e me agacho a sua frente, enquanto as meninas conversam com meus pais.

 Hey patinha. Por que você está assim? pergunto acariciando seus cabelos. Ela ergue a cabeça e me encara, seus olhinhos estão vermelhos por conta do chora. Abraço-a bem apertado.

Mamãe e papai semple dizem que não posso atlavessar a rua sem um adulto, mas meu balãosinho estava fugindo de mim e eu tinha que pega-lo. diz com a voz abafada Não quelia que o Pee se machucasse. revela e volta a chorar.

Shiii... está tudo bem patinha, o Peeta vai ficar bem. tento lhe confortar.

Com um tempo ela se acalma e as meninas a levam para comer alguma coisa no refeitório do hospital, enquanto espero noticias de Peeta com meus pais. Pouco tempo depois Effie chega aflita e meus pais a contam todo o ocorrido. Ficamos mais um tempinho esperando até que o médico aparece, e ao seu lado está Peeta. Um alivio imenso me consome ao constatar que ele está bem. Effie corre para abraça-lo ao mesmo tempo em que as meninas voltam com Prim.

Tia, não me aperta tanto, assim você vai me quebrar. reclama nos fazendo rir.

Desculpa meu amor. ela pede sorrindo enquanto se afasta um pouco para poder encarar o medico Então doutor. Está tudo bem com meu sobrinho?

Está sim. Por sorte ele não fraturou nenhum osso, mas a pancada lhe causou um bom hematoma. Ele só precisa tomar esse remédio... ele entrega uma receita para Effie ...E não fazer esforço por uns dois dias.

Obrigada doutor. Effie agradece assim como meus pais e o doutor se despede.

Peeta querido. Nem sei como lhe agradecer. Você salvou a vida de nossa filha, vamos ser gratos a você pelo resto de nossas vidas. minha mãe diz o abraçando e Peeta sorri.

Não precisa agradecer dona Clara.

É claro que precisa Peeta. Se você não tivesse aparecido... não gosto nem de pensar. Você é nosso herói. diz meu pai abraçando ele também.

Obrigada Peeta. lhe abraço também Você salvou a vida de minha irmãzinha, você salvou a pessoa mais importante de minha vida. Obrigada. sussurro em seu ouvido, só para ele escutar e o mesmo me aperta mais em seus braços.

Não precisa agradecer Niss. O que eu poder fazer para ver Prim bem, eu farei. revela sussurrando em meu ouvido e desfaz o abraço. O encaro surpresa e confusa por suas palavras, mas ele somente sorri e vai até Prim.

Hey pequena. Como você está? pergunta de forma gentil e Prim pula em seus braços chorando.

Desculpa Pee. Não quelia que você se machucasse. Me desculpa. pede com seu rostinho escondido no pescoço dele.

Ei pequena, não precisa pedir desculpas. Eu estou bem e não foi culpa sua, ok? ele diz enquanto acaricia os cabelos dela e a mesma ergue o rostinho para olha-lo nos olhos.

Você é meu heloi Pee. diz com um enorme sorriso no rosto e beija a ponta do nariz de Peeta que retribui o carinho.

Todos nós encaramos os dois, é tão linda a forma de carinho com ao qual os dois se tratam. É como se eles já se conhecessem há anos.

Olha Peetoso, eu estou tentando não te agarrar, mas com essa fofura toda está difícil. se manifesta Johanna nos fazendo gargalhar.

Você é um caso perdido Joh. Peeta diz rindo.

Então meus pais nos chamam para almoçarmos em um restaurante perto do hospital e ninguém se atreve a recusar o convite. Todos começam a caminhar e fico um pouco mais atrás com Peeta e Prim, que está com o rostinho escondido em seu pescoço.

Acho que vamos ter que adiar as aulas de moto. comenta Peeta ao meu lado.

Pois é. Estava bastante animada, mas não tem problema. O importante é você estar bem. digo sorrindo e ele sorri também.

Prometo que vou compensar o tempo perdido. Vou fazer de você a melhor pilota de moto que o país já viu. diz em um tom brincalhão me fazendo rir.

Olha que eu vou cobrar hein. rimos mais uma vez e vamos para o restaurante.

Depois de fazer nossos pedidos começamos a conversar sobre vários assuntos, Effie contou para minha mãe o quanto era sua fã, que sempre acompanhou sua carreira e minha mãe acabou descobrindo que usou um dos vestidos produzidos por Effie em um show. Johanna sempre que podia dava em cima de Peeta nos fazendo rir e Prim não saia de peto dele nem por um segundo. Comemos, conversamos e rimos. Apesar do ocorrido naquela manhã ter nos preocupado bastante, a tarde não poderia ter sido melhor. Quando já estava tarde às meninas foram embora, assim como Peeta e Effie. E nem preciso dizer que Prim fez Peeta prometer que a visitaria no dia seguinte.

Chegamos em casa exaustos e meus pais deram uma pequena bronca em Prim por atravessar a rua sem permissão. Em pensar que se não fosse por Peeta, minha patinha poderia não estar mais aqui com a gente. Sinto uma imensa dor no peito só de pensar nessa hipótese, não conseguiria viver sem minha patinha, sem ver seus sorrisos todos os dias, sem receber seus abraços, seus carinhos, sem ouvir sua doce voz chamando meu nome. É quase insuportável à dor só de imaginar não poder vê-la crescer, seguir seus sonhos. É uma sensação desesperadora.

Subo para meu quarto e tomo banho, depois checo meu telefone e vejo que tem algumas ligações perdidas de Gale, assim como também tem algumas mensagens, o bloqueio e me jogo na cama. Não quero falar com ele agora, sei que na segunda quando estiver na escola ele vai vir atrás de mim e tentar me convencer a mudar de ideia, mas vai ser em vão. Preciso desse tempo mais do que tudo, para poder decifrar meus sentimentos. Pego meu violão e começo a dedilhar algumas notas, fico assim por algum tempo até minha mãe bater na porta.

Ensaiando? pergunta.

Não. Só praticando mesmo, você sabe que não sou tão boa no violão. diga a ela que sorri Prim já está dormindo?

Está sim, seu pai acabou de coloca-la na cama. Então, vim saber como anda esse coraçãozinho.

Confuso. sorrio fraco Eu segui seu conselho e pedi um tempo a Gale. Bom, no começo eu estava receosa, sem coragem, mas ele fez algumas coisas que não me agradaram nenhum pouco. O que de certa forma me ajudou a decidir dar esse tempo em nosso namoro, nossa relação chegou a um ponto em que, se não déssemos esse tempo iríamos acabar nos magoando.

Entendo. E como ele reagiu?

Ele não quis aceitar, disse que me amava e que mudaria por mim. Mas eu fui firme em minha decisão.

E como você está se sentindo?

No começo, doeu, doeu bastante. Mas a minha tarde de ontem com Peeta foi tão perfeita que eu simplesmente me esqueci de Gale.

Uau. diz surpresa Estou começando a achar que Peeta realmente é um super-herói com super poderes. Porque essa é a primeira vez que você esquece do Gale. diz em tom brincalhão me fazendo rir.

Ah mãe! Esqueci-me de te contar. Esse ano eu serei a protagonista do show de fim de ano! digo animada.

Serio? Ai que maravilha filha! ela diz me abraçando.

Mas isso não é tudo mãe. Advinha quem vai estar presente?

Não sei. Humm... O prefeito? pergunta e nego O governador? nego novamente Desisto! Diz logo filha, estou curiosa!

Os olheiros de Juilliard!

Ai meu Deus filha! Essa é sua grande chance! ela exclama empolgada e me abraça mais apertado. Ficamos conversando sobre a faculdade até sermos interrompidas por Prim.

Mamãe eu tive um pesadelo. diz chorosa enquanto minha mãe a pega nos braços.

Você quer falar sobre? pergunto acariciando seus cabelos loiros e ela nega com um breve aceno de cabeça.

Tudo bem meu amor. Vou cantar pra você dormi. Boa noite Kat.

Boa noite mãe. Boa noite patinha. beijo o topo de sua cabecinha.

Boa noite Niss. diz baixinho e minha mãe sai com ela de meu quarto.

Pego meu violão novamente e começo a dedilhar algumas notas aleatórias. Conforme vou tocando nota por nota, imagens de Peeta surgem em minha mente.

Por tu amor yo renací y eres todo para mi... a letra começa a sair de minha boca involuntariamente ...Hace frio y no te tengo y el cielo se a vuelto gris.

Seu sorriso tão verdadeiro, tão iluminado. Seus olhos - pela primeira vez dês de que o conheci - estavam tão brilhantes quanto o céu cheio de estrelas. O azul ficou ainda mais vivido quando entrou em contato com o por do sol que assistíamos do alto daquela roda gigante.

Puedo pasar mil años soñando que vienes a mi. Por que esta vida no es vida sin ti... paro de cantar e corro até minha escrivaninha, pego meu caderno de música e começo a escrever cada palavra junto com a cifra.

Termino de compor a música às duas da manhã. Nunca pensei que o sorriso e os olhos de Peeta pudessem me dar tanta inspiração. A música ficou perfeita, segunda vou mostra-la para a professora Angie e ver o que ela acha de eu canta-la no show.  Aconchego-me em meus lençóis e aos poucos sou levada pela inconsciência.


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