007 Contra o Fim do Mundo escrita por Junovic


Capítulo 7
Meu nome é James. James Bond


Notas iniciais do capítulo

Impossibilitado de voltar para sua casa, Bond passa a noite no apartamento secreto de Moneypenny.



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Ao saber dos planos de M em se reunir com Q, James Bond decidira reduzir o tempo de sua estadia no hospital. Não perderia por nada as revelações que o jovem nerd tinha para contar e mesmo o médico insistindo que ele ficasse pelo menos mais uma semana para terminar de tomar as medicações corretamente e recuperar-se das dores físicas, Bond apenas vestira seu sobretudo, apertara a mão do doutor como gesto de agradecimento e, após piscar para enfermeira — que sorrira, ruborizada — vestiu seus óculos escuros e cruzou a porta do hospital, encontrando mais um dia cinzento e sem sol em Londres.

Não podendo voltar para seu apartamento — correndo o risco de receber a visita de outros mercenários —, ficou combinado que ele ficaria, temporariamente, na casa de Moneypenny, cujo endereço nunca fora revelado nem mesmo para M.

À noite, eles se reuniriam com Q, em seu “quartel general”, local esse que Bond só descobriria onde ficaria minutos depois de estarem na rua.

Na casa da braço direito de M, Bond fora obrigado a ficar sentado em uma poltrona enquanto ela preparava o jantar. Nunca estivera ali antes e Bond não saberia dizer se era possível que, apenas pelos móveis e pela decoração, a casa tinha a cara e o gosto de Moneypenny.

Era um lugar simples e pequeno, com quatro cômodos e o banheiro. As estantes estavam recheadas de livros, na sala; nas paredes havia pequenas pinturas de casinhas no campo, onde em sua chaminé saia fumaça, como se alguém preparasse chá na lareira. Ao fundo, um corredor dava acesso ao quarto de Moneypenny e ao banheiro; atrás da sala de estar ficava a mesa e ao redor dela um armário com pratarias antigas. Os móveis da cozinha eram de madeiras maciças e se não fosse a paisagem que vinha da janela — uma ampla visão da cidade de Londres — era possível que Moneypenny morasse em uma casinha parecida com as das pinturas, no meio do bosque e tudo.

O cheiro da comida estava delicioso e, para Bond, era realmente uma benção poder comer tão bem, depois de ser obrigado a se alimentar com aquilo que eles chamavam de comida, no hospital.

Moneypenny o ajudou a se levantar, o que Bond achou ser um exagero, mas não podia negar que a dor no tórax e nas pernas ainda o incomodava muito.

Os dois foram para a sala de jantar, onde comeram em silêncio. Moneypenny não tirava os olhos de Bond.

— Parece abatido, James — comentou ela, quando já estavam terminando de comer.

— Confesso que um mergulho no Tâmisa pode não ser a melhor das ideias.

Moneypenny sorrira, sem tirar os olhos dele.

— Fez o que era certo.

— Moses está morto — replicou Bond, com amargura.

— De todo o modo, ele seria morto, James...

— Tentariam matá-lo, assim como tentaram me matar — Bond afastara seu prato e pusera-se a encarar Moneypenny com a mesma intensidade que ela lhe retribuía o olhar.

— Não poderá salvar todo mundo até o final dessa missão — comentou, levantando-se de seu lugar indo em direção a Bond.

— Não... Mas salvarei quantos forem necessários e matarei na mesma intensidade.

Bond arrastara sua cadeira para longe da mesa, dando espaço para Moneypenny sentar-se em seu colo, defronte ao seu rosto, como se montasse em uma moto.

— Intensidade? — sussurrou.

Bond abraçara-a na altura de suas nádegas, apertando-a contra seu corpo, fazendo-a gemer de leve. Moneypenny, então, deslizara sua mão pelo corpo de Bond, colocando-a por debaixo de suas calças. Fora a vez de Bond suspirar, extasiado.

— E com que intensidade pretende acabar com os... inimigos? — ela remexia-o cuidadosamente, sentindo sua pulsação aumentar gradativamente.

Bond mantinha seus olhos em contato com os dela, a respiração fraca, quase perdendo a atenção na conversa. Quando ela desceu a mão mais para baixo, ele apertara suas nádegas com força, empinando-a em seu colo.

— Com a força... necessária... — gemeu.

Moneypenny fechara-o entre suas mãos e com o dedo indicador e o dedo médio acariciava a parte baixa e quente, que era apertada pela calça.

— Não sei se você terá toda essa força... com tão pouco tempo para se recuperar...

Ela foi aumentando a velocidade de seu pulso, trazendo consigo a pele que movia-se de acordo com seu movimento.

Isso nunca... foi... um problema para mim...

Como se provocando-o, Moneypenny diminuía e aumentava a velocidade de seu exercício, ora ou outra apertando-o para Bond continuar fixo em seus olhos. De uma hora para outra, porém, ela parou, tirando sua mão quente de dentro da calça.

— Não acredito em você — sentenciou.

Bond levantou-se com violência com as pernas de Moneypenny cruzada em suas costas, que segurava-se firme. Com um movimento rápido, ele jogara seu prato para o chão e colocara-a de costas para o tampo da mesa.

Ainda com as pernas em suas costas, ele despia-se, sem nunca tirar seus olhos claros das pupilas negras de Moneypenny. Os dois foram parar no meio da mesa e quando Bond finalmente ficara completamente nu, ele mesmo começou a tirar peça por peça de Moneypenny, revelando seus seios com mamilos escuros e, finalmente, suas partes íntimas.

Fora a vez de Bond provoca-la, acariciando seus seios com a língua, rodeando seus mamilos alçados, fazendo sua pele estremecer, arrepiada.

Ainda com os olhos vidrados nos dela, deslocou seu corpo para baixo, derrapando pelo tampo da mesa, fazendo sua cabeça parar entre suas pernas desguarnecidas. Bond piscara para Moneypenny e desviou o olhar, enquanto ela repousara sua cabeça na mesa.

Sentia seu cheiro intenso enquanto passava a língua em sua virilha, rodeando-a, penetrando-a com suavidade, fazendo-a gemer, retorcendo-se levemente. Moneypenny colocara suas mãos na cabeça de Bond, puxando seus cabelos sempre que uma sensação aguda tomava conta de seu corpo.

Bond erguera seu corpo de volta para cima, finalmente colocando-se dentro dela. Moneypenny repetiu o gesto e cruzou suas pernas em suas costas, enquanto ele intensificava o movimento, fazendo-a senti-lo cada vez mais profundamente.

Eles gemiam sincronicamente em um ritmo cada vez mais febril. Moneypenny apertara-o contra o seu corpo com tanta força que momentaneamente ambos pensaram estar costurado um no outro.

Até que todo seu corpo estendera-se, fazendo todos os seus músculos gemerem em uníssono; igualmente, Bond relaxara, incapaz de cessar a sensação que Moneypenny tão bem causara a ele.


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