The Family of Darkness escrita por Caroline


Capítulo 4
Ideia de proximidade




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723565/chapter/4

Subaru me soltou e desapareceu antes que eu pudesse dizer alguma coisa. Fiquei um tempo deitada na cama na mesma posição, isso não ficaria assim a próxima vez que eu o visse diria a mesma coisa que disse a Laito, não seria eu o brinquedinho sexual desses irmãos, tinha outras cinco garotas na casa, então por que fazer isso só comigo?

—Por que você está deitada aí? —Perguntou Kanato adentrando o quarto.

—Acho que o Subaru exagerou dessa vez. Kanato me responda uma coisa com sinceridade. O recado que o Richter veio trazer a vocês era de quem?

—Por que está interessada de repente neste assunto? —Ele ficou sério.

—Por que antes só o Laito me beijava, mas dessa vez o Subaru também fez isso. Por acaso o recado era sobre mim?

—Aiko você se acha o centro do mundo, mas não é bem assim. O recado que o Richter veio trazer era sobre Karlheinz Sakamaki. —Ele pareceu se irritar.

— Karlheinz Sakamaki?! Kanato por acaso esse não seria...

—O nosso detestável pai, agora pare de fazer perguntas, isso me deixa irritado. —Ele saiu do quarto bravo.

Levantei da cama e fui verificar de Richter ainda estava na casa. Depois de verificar todos os cômodos tive a certeza de que ele não estava mais na casa, me preparei para sair do quarto do Shu antes que ele me pegasse invadindo o quarto dele.

—O que está fazendo aqui? —Ele perguntou fechando a porta que eu tinha deixado aberta.

—E-eu queria checar se o Richter ainda estava na casa. —Respondi.

—Por que o Richter estaria no meu quarto?!

—Foi o que eu pensei, por isso estava indo embora. —Tentei abrir a porta, mas ele me impediu.

—Espere. Você chegou em boa hora, já estava ficando com fome. —Fiquei tonta só de ouvi-lo.

—Você não pode beber o meu sangue agora, quer dizer, o Subaru acabou de fazer isso e eu não me recuperei ainda, ele exagerou um pouco.... —Ele me imprensou na porta fechada.

—Como você é barulhenta.

—Só estou tentando te dizer que se se você quiser me matar existem outros métodos, sabia? —Mas que droga eu estou dizendo.

—Eu sei disso, mas nenhum método é tão saboroso quanto este. —Ele estava próximo do me pescoço pronto para me morder.

—Shu por favor...—Ele parou e me olhou como se fosse uma novidade me ouvir dizendo estas palavras.

Tudo escureceu de repente. Assim que abri os olhos percebi que eu ainda estava no quarto de Shu deitada em sua cama. O travesseiro tinha o seu cheiro, era um cheiro bom. Me virei e vi que ele estava deitado ao meu lado, senti o meu rosto corar. Olhei às horas e percebi que já era outro dia, senti o meu rosto ficar ainda mais corado após perceber que eu tinha passado um bom tempo deitada ao lado de um garoto pela primeira vez, meu coração estava muito acelerado.

—Por que tão barulhenta?! —Ele provavelmente estava falando do meu coração acelerado.

—P-por que você não me levou para o meu quarto?!

—Você não é o centro do mundo, sendo assim as pessoas não precisam fazer tudo por você. Além do mais você não é tão leve assim.

—Não é delicado chamar uma garota de gorda. —Respondi e ele se virou rápido deixando o meu coração ainda mais acelerado pela proximidade de nossos rostos.

—Por que o seu coração está acelerado? Eu não estou fazendo nada.

E você ainda pergunta. —Me levantei da cama e percebi que eu estava de pijama. —Por que estou de pijama?

—Eu coloquei em você, você deveria me agradecer por perder o meu tempo com você.

—Você não precisava me trocar! —Respondi sentindo o meu rosto ficar ainda mais vermelho.

—Por que está corando de repente?

E você ainda pergunta. —Sai do quarto dele quase que correndo, acabei esbarrando em alguém.

—Ai. —Mari deu um grito caindo no chão logo em seguida. —Sua idiota, olhe por onde anda da próxima vez!

—Me deixa em paz! —Quase gritei.

—Ei, por que está tão vermelha? —Ela parecia curiosa.

—Isso não é da sua conta, além do mais eu não estou vermelha.

Fui para a cozinha comer alguma coisa. Todos já estavam acordados, pelo visto o Shu e eu fomos os últimos a acordar naquele dia e Shu ainda estava na cama. Peguei algumas torradas e comecei a tomar o meu café da manhã.

—Você não deveria usar estes pijamas, não é nem um pouco sexy. —Disse Ayato me olhando de cima a baixo.

—Qual o problema de vocês? —Perguntei sem esperar uma resposta.

—Você dormiu bem? —Perguntou Yui e o eu rosto voltou a corar.

—Por que você está corando? —Perguntou Laito irritado. —Acho bom o Shu não ter feito nada de mais com você.

—P-por que está dizendo essas coisas? —Quase engasguei com o café.

—Você não estaria apaixonada por um vampiro ou estaria? —Perguntou Yumi.

—Eu não sou você não, idiota. —respondi irritada.—Eu nunca me apaixonaria por um vampiro!

—Estou louco pra provar o contrário. —Disse Laito e eu apenas o ignorei.

Fui dar uma volta pelo jardim e me joguei no chão para ver o céu novamente. Fiquei preocupada com Izumi, será que ele estava sentindo minha falta tanto quanto eu estava sentindo a sua. Era provável que eu nunca mais conseguisse vê-lo novamente e isso me entristecia.

—Aiko o Reiji exige a sua presença na biblioteca neste exato momento. —Disse Emi.

—O quê?!

—Por acaso você está surda?

—Não. —Me levantei rápido.

—Aiko. Você sabe por que o internato mandou todas nós para este lugar? —Perguntou Emi sem o tom de indiferença de sempre.

—Você não está agindo indiferente comigo? Por quê? —Fiquei assustada.

—Você tem a resposta para a minha pergunta?

—Sinto muito Emi, mas eu não sei de nada. —Respondi.

—Eu estou com medo Aiko. —Seus olhos ficaram lacrimejantes.

—Por que você está dizendo isso pra mim ao invés de dizer isso à suas amigas? —Perguntei curiosa.

—Eu não quero deixá-las ainda mais assustadas. De nós cinco você é a única que não demonstrou medo.

—Mas eu também tenho medo Emi. —Respondi segurando em seu ombro.

—Mas então de onde você tira forças para enfrentar os irmãos Sakamaki?

—Eu sei que eles não vão me matar. Se eles quisessem me matar não importaria se eu estou respondendo a eles ou não. Nem pense em chorar, eu quem devia estar chorando agora. Eu tenho certeza que o Reiji vai me punir cruelmente. —A soltei e me distanciei.

—Aiko não conte isso às outras.

—não se preocupe com isso.

—E nós não seremos amigas porque você me escutou.

—Nem estava esperando isso, prefiro ter um vampiro como amigo a uma de vocês. —Sorri com o meu próprio comentário, mas isso fez uma ideia passar pela minha cabeça.

Corri para a biblioteca, o Reiji devia estar furioso com a minha demora. Entrei sem bater e fechei a porta.

—Reiji você está aqui?!

—Por que você demorou tanto? —Ele parecia zangado. —Você será punida em dose dupla por isso, preciso discipliná-la.

—O que você vai fazer comigo? —Perguntei assustada e me distanciando.

Ele desapareceu de onde ele estava e surgiu atrás de mim.

—O que você acha de ser torturada? —Ele sussurrou em meu ouvido.

—R-reiji e-eu prefiro não sentir dor sabe.

Ele me virou para ele e me beijou, mas isso não era tudo. Senti suas presas morderem os meus lábios que começaram a sangrar. Tentei empurrá-lo para longe de mim, mas era inútil. Minha boca começou a formigar de repente, enquanto sua língua se enroscava na minha.

—Por que vocês estão fazendo isso? —Perguntei quando ele se distanciou.

—Eu não sei do que você está falando. —Ele respondeu.

—Por que estão sempre a me beijar? O que vocês querem afinal? —Eu estava irritada e assustada ao mesmo tempo.

—Não confunda as coisas, eu apenas queria um pouco de sangue. —Ele respondeu.

—Você podia ter me mordido em outro lugar e não era necessário me beijar contra a minha vontade.

—Entenda. Você nunca fugirá de nós, nem desta casa. Se quisermos algo de você, apenas nos ofereça sem reclamar ou contestar, Você estendeu? —Ele me olhou sério enquanto espera por uma resposta minha.

—Não. —Respondi encarando-o de volta. —Se vocês querem um brinquedinho sexual sugiro que paguem uma garota de programa, eu não tenho interesse em nenhum de vocês Reiji, vocês podem me matar por eu me recusar a fazer algo tão humilhante assim, eu não vou mais fugir de vocês!

—Por que você insiste em responder? —Ele se irritou.

—Porque eu não consigo ser submissa a vocês.

Ele se aproximou de mim com uma áurea assustadora.

—Desapareça da minha frente. —Ele praticamente gritou, foi a primeira vez que ele perdeu a compostura.

Sai da biblioteca com a cabeça erguida como se nada tivesse acontecido. Eu sentia que a minha morte se aproximava cada vez a cada segundo que passava naquela casa. Decidi que estava na hora de colocar a minha ideia em prática. Eu precisava me aproximar de todos eles pouco a pouco e o primeiro alvo era...o Kanato.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Family of Darkness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.