Lost escrita por Gabs


Capítulo 4
IV


Notas iniciais do capítulo

Olá meus leitores queridos, tudo bem com vocês? A autora que vos fala é uma enorme idiota porque esse capítulo era pra ter saído no SÁBADO, isso mesmo três dias atrás. Mas as aulas voltaram e eu tava muito nervosa e acabei esquecendo, me perdoa e não desiste d mim. Mas esse capítulo ficou daora e acho que isso compensa, espero que gostem e comentem, amo vocês! ♥



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—Eu já disse que não vou comer isso, e você não vai me obrigar! –praticamente gritei no meio do refeitório, mas que saco eu não sou uma criança.

—Você não pode dizer que foi a comida que te fez ver coisas, Kate. Até mesmo porque nós três também comemos e... –ela respirou fundo, Megan é uma pessoa muito verdadeira, mas mesmo ela não sabia o que estava acontecendo aqui. –E você precisa se manter forte, caso alguma coisa aconteça.

Isso é verdade. E aquela comida parecia tão gostosa... Meus ideais enfraquecem quando se tem comida envolvida, me desculpem.

—Tudo bem. Mas se algo acontecer eu mato vocês.

Max e Thomas estavam sentados conosco por motivos desconhecidos por mim, e agora mais ninguém ficava perto de mim depois do que houve do lado de fora. O mítico dia em que eu fui jogada do telhado de uma escola no fim do mundo e fui salva por um garoto de asas negras, é. Max gostava de ficar nos encarando, um por um, não chegava a ser tão estranho quanto parecia, eu juro. Thomas ficava apenas com aquela cara de quem comeu e não gostou e me olhava de vez em quando.

Eu já não aguentava mais olhar para ele.

Sendo bonito do jeito que é, o que custava ter alguma expressão no rosto? Ele estava impassível! A famosa cara de porta, lhes apresento Thomas.

Levantei-me do banco para ir pegar algo para comer quando o sinal tocou, e eu estava tão perto da mesa aww...

Fiz uma carinha chorosa enquanto me dirigi à saída junto com os outros.

—Se você tivesse sido menos cabeça-dura, teria comido. –Megan comentou fazendo com que eu me sentisse mal, eu estava desconfiada, poxa. Não sei se ela se lembra, mas eu quase morri há quinze minutos!

Nos sentamos no chão acarpetado perto da porta de entrada entre as duas escadas e ficamos esperando a diretora chegar, os veteranos irritantes estavam sentados atrás de nós, um pouco afastados. Os únicos que ainda estavam perto de nós eram Max e seu amigo.

—Aqui, coma isso. –o amigo de Max me estendeu uma caixa de leite e um pacote de biscoitos, ele estava sentado atrás de mim e de Megan, que não estava prestando atenção ao que acontecia.

Permaneci encarando o garoto por alguns segundos, afinal não havia motivo algum para ele ser gentil comigo, na verdade eu que deveria agradecê-lo por ter me ajudado a descer do telhado. Ele apenas continuou parado estendendo os alimentos para mim sem esboçar reação ou algo do tipo, o olhei nos olhos e vi que ele possuía íris inexplicavelmente azuis, daquelas que faz você ter vergonha de si mesma, e ele me olhava muito atento, intensamente, então logo desviei o olhar.

—Você vai aceitar ou não? Está tão desconfiada assim? –Max perguntou aparecendo do lado de Megan que parecia ter sido desperta de seus devaneios. –Ou isso é só um pretexto para encarar Thomas descaradamente? –ele sorriu de canto maliciosamente.

Arregalei os olhos surpresa, esse garoto é muito abusado pro meu gosto! Abaixei a cabeça tentando esconder o fato de que minhas bochechas haviam adquirido um leve tom avermelhado com o que o garoto disse.

—O que você ainda está fazendo aqui mesmo? Vá ficar com seus amigos superiores e me deixe em paz. –levantei o tom de voz como se estivesse dando uma bronca nele, mas ele estava claramente não dando nenhuma foda para o que eu estava dizendo então comecei a rir, eu sou uma idiota, me desculpa. –Obrigada. –agradeci a Thomas que havia trazido algo para eu comer, vou tentar não me esquecer do nome dele agora.

Comecei a comer e aquilo parecia um banquete dos deuses com a fome que eu estava sentindo. Obrigada Thomas, salvou a minha pele.

A diretora apareceu juntamente com outros adultos, que permaneceram distribuídos dos lados do palanque, enquanto a mesma permanecia no centro com o microfone.

Ela pigarreou no microfone sinalizando que deveríamos ficar quietos, então as conversas foram parando uma por uma do fundo até a frente, até que estivéssemos em profundo silêncio.

—Primeiro, boa noite alunos. –ela cumprimentou com um leve sorriso, então todos nós a respondemos também com um boa noite. – Estamos aqui hoje para dar algumas explicações e avisos, já que parece que não estamos sendo claros o suficiente com certos alunos, então hoje farei questão de ser tão transparente quanto cristal.

Imediatamente me lembrei do fato que eu fui jogada do telhado hoje por um aluno, espero que ela fale sobre isso. E que tome providências, claro.

—Eu gostaria de chamar a atenção dos nossos novos alunos para algo, não há nada para temer aqui, nem a nossa comida, nossos alunos, professores, ou até mesmo nossa localização. Saibam que isso é apenas para assegurar sua segurança. –ela sorriu levemente e juntou as mãos, colocando-as em cima do palanque. –E também que vocês todos devem estar se perguntando o que estão fazendo aqui, e... –ela respirou fundo e ficamos imersos em um silêncio constrangedor por alguns segundos antes que ela pudesse continuar. –Definitivamente não é algo fácil de explicar, mas como hoje tivemos uma pequena ajuda de nosso querido aluno Frederick, que vai se ver comigo daqui a alguns minutos assim que nossa reunião acabar.

Consegui ouvir um “não acredito nisso!” seguido por alguns palavrões de Frederick que estava sentado bem lá no fundo, eu ri baixo.

—Não adianta xingar Frederick, você é o errado nessa história. Enfim, Frederick conseguiu acabar com todos os planos que eu tinha para dar essa explicação a vocês, no momento em que pegou a aluna Katherine e a levou ao telhado e jogou-a de lá de cima, como se não fosse nada. –ela olhou-o com um olhar que arrepiou todo o meu corpo, eu definitivamente não queria estar no lugar dele hoje. – E nosso aluno Max teve de salvá-la, junto com Thomas. Os quais eu gostaria de agradecer, não sabemos o que aconteceria caso não tivessem aparecido.

—Eu estaria morta, é isso o que teria acontecido. –sussurrei.

—Viu? Pelo menos ela agradece por eu ter te salvado. –Max sussurrou no meu ouvido, mas que garoto irritante.

—Tanto faz. –respondi.

—Nesta tarde vocês perceberam que aqui temos alunos diferentes certo? Alunos que fazem coisas que pessoas normais não conseguiriam fazer. Isso é devido ao fato de que todos vocês tem habilidades especiais conseguem fazer coisas que a maioria das pessoas não conseguiria fazer, se quisessem. E estão aqui para aprender como fazer isso da maneira correta sem se ferir ou ferir aos outros. Este lugar não é nada mais ou nada menos do que um colégio, então não precisam temer.

Os veteranos que estavam sentados atrás de nós deram algumas risadinhas e fizeram um coro de “oh”, como se estivessem surpresos, claramente caçoando de nós, que estávamos mais confusos do que quando entramos aqui.

A diretora sorriu e pediu para que o professor da aula anterior, aquele que parece um muro, desse um passo a frente juntamente com o professor Filipe. E ainda sorrindo disse: - Vocês estão sinceramente acabando com a minha paciência hoje. E eu não vou me estressar com vocês hoje, irei pedir para que o professor Jonathan e o professor Filipe lembrem vocês de algumas coisas que já foram aprendidas.

Os dois professores que estavam na frente estavam parados com sorrisos perversos nos lábios, provavelmente desejando profundamente que eles tivessem a chance de fazer aquilo.

Isso está me deixando com um pouco de medo.

—Eu não acredito que vou me ferrar por causa deles, de novo. –Thomas murmurou atrás de mim, respirando fundo em seguida.

—Eu acabo com eles se isso acontecer, já não é a primeira vez! –Max também comentou parecendo também estar cansado daquilo.

—Que bom que entenderam, espero que não me deem mais trabalho de agora em diante. –ela voltou a falar e os dois professores voltaram aos seus lugares. –Vocês vão entender o que eu quero dizer com “habilidades” e “fazer coisas” nos próximos dias então não fiquem preocupados. E, caso queiram dar um nome a isso, chamem de mágica. –ela sorriu sugestiva, todos nós sabemos o que aquilo significava, ela estava apenas nos dando a resposta indiretamente, o que causou muitos burburinhos.

—Então a conclusão é que somos bruxos? –eu estava confusa, e eu também não queria acreditar.

—Já vou dizendo que vou ser o capitão do time de Quadribol hein. –Daniel, um garoto que conhecemos enquanto voltávamos da quadra, brincou. Ele estava sentado bem a nossa frente, junto com Jade e Clarice.

—Eu quero ser apanhadora! –Megan comentou.

—Vocês pararam pra pensar na gravidade disso? Não é que eu esteja tentando acabar com a diversão de vocês, mas eu simplesmente não acredito que vocês aceitaram isso assim tão fácil. –comentei, eu estava quase tendo um ataque e minha cabeça estava quase pifando de tantos pensamentos que explodiam dentro dela e os outros estavam apenas brincando?

—Temos que rir para não chorar Kate. E afinal, nós não sabemos de nada oficialmente então nem rola a gente dobrar umas colheres com o poder da mente ou entrar na mente de alguém e sacanear. –Megan comentou rindo fraco.

Joshua estava conversando com Jade e rindo, os dois pareciam super animados com o fato de saberem fazer algo... Mágico.

—Você devia aceitar isso logo também, Kate. –Max comentou parecendo levemente sério, com os lábios em uma linha reta.

—Não é tão fácil assim, ok? –olhei para ele sem nem acreditar no que eu havia ouvido, as coisas para ele parecem ser tão fáceis.

—Ela tem razão Max, nós já passamos por isso algumas vezes, eles não. –Thomas tocou o ombro do amigo e assentiu com a cabeça.

—E eu gostaria de lembrar o fato de que os mais velhos devem cuidar dos mais novos, então se eu perceber que nossos novos alunos não estão sendo vigiados corretamente, as consequências cairão em seus vigias. –a diretora acrescentou com um sorriso de canto. –Recados dados, podem ir para seus dormitórios, tenham uma boa noite. –ela deu as costas a nós e desceu do palanque indo direto ao professor Filipe e cochichando algo a ele.

Pelo visto a reunião já havia acabado, fui a primeira a me levantar, sendo seguida por Megan, Sophia, Max e Thomas. Joshua parecia suficientemente imerso em sua conversa para nem se dar conta de que estávamos de pé.

Nos viramos para subir as escadas e ir para nossos quartos quando senti meu pulso ser agarrado por alguém, pensei que fosse Joshua pedindo para que o esperasse, mas não, era outra pessoa muito inusitada.

—Olá Katherine, Thomas. –o professor Filipe abaixou a cabeça levemente num cumprimento, percebi que ele segurava o pulso de Thomas também. –A diretora deseja falar com vocês.

—Tudo bem. –Thomas respondeu respirando fundo.

—Acho que você já sabe o caminho. –Filipe disse a Thomas com um sorriso de canto rindo fraco.

—Sei. –Thomas respondeu seco e direto. –Vem comigo. –ele se dirigiu a mim.

—Ok. –respondi então o garoto começou a andar por entre os alunos, até entrarmos em um corredor largo e um pouco escuro, continuamos nele até chegarmos ao final, Thomas parou em frente a uma porta e bateu.

A porta se abriu e revelou a diretora, sentada em sua cadeira parecendo muito confortável. Adentramos o cômodo e percebi que apenas ela estava na sala, ou seja, quem abriu a porta?

—Eu abri. –a diretora respondeu, ambos estavam olhando em minha direção.

Estava tão evidente assim que eu estava chocada? Eu devo estar com a maior cara de pamonha do mundo então.

—Em breve pediremos para que vocês tomem conta dos novatos de perto, mas não tenho certeza se irá funcionar, o que você acha? –a diretora perguntou a Thomas.

—É melhor esperar um pouco, eles ainda estão assustados, e muitos de nós ainda não nos acostumamos. É arriscado. Acho que muitos de nós não vão aceitar, na verdade. –Thomas respondeu se sentando em uma das poltronas que havia em frente a mesa da diretora.

—Entendo. –ela coçou a cabeça sem saber o que fazer. –Eu gostaria de pedir a você que ficasse por perto de Katherine, por precaução. Agora que isso aconteceu e devido ao que vai acontecer com Frederick, duvido que a deixem em paz tão cedo. E... As mudanças. Enfim, pode fazer isso, não pode?

É engraçado a forma como ela fala como se eu nem estivesse ali.

—Posso. Sei como isso é importante para todos, sempre fizeram questão de me lembrar. –ele deu um sorriso cínico em direção a diretora, fiquei surpresa.

—Não comece a agir com insolência agora, Collins. Se você sempre soube por que ainda luta tanto contra isso? –a diretora parecia impaciente com o garoto.

—Porque eu gostaria de ter tido uma opinião acerca disso. Mas isso não importa quando seu destino já fora traçado há trezentos anos. –ele deu mais um sorriso cínico e se levantou em seguida. –Boa noite.

Eu estava me sentindo em um campo de guerra dentro daquela sala, e porque parecia que eu estava na linha de tiro?

A diretora respirou fundo e eu fui arrastada para fora da sala pelo garoto insatisfeito.

Saímos do corredor escuro e eu ainda estava sendo arrastada por ele, Megan, Sophia, Joshua e os outros ainda estavam ali conversando, talvez esperando por mim.

—Onde vocês dois foram? –Max perguntou assim que nos aproximamos e Thomas me soltou.

—É, vocês sumiram do nada. –Megan também comentou parecendo preocupada.

—A diretora queria conversar conosco. –ele deu de ombros.

—Que estranho. –Max murmurou.

Permaneci quieta já que Thomas já havia dito tudo, era ainda um pouco estranho tudo aquilo, mas de repente me senti tão cansada que apenas queria ir para o meu dormitório o mais rápido possível.

Max e Thomas se afastaram de nós e Thomas aparentemente estava contando ao garoto o que havia acontecido.

—Você não vai nos contar o que ela queria com você? –Joshua perguntou não conseguindo conter sua curiosidade.

—Eles discutiram algo que eu não entendi nada, mas ela pediu pra ele que fique tomando conta de mim porque agora as pessoas não vão me deixar em paz. –resumi o melhor que eu consegui.

—Acho que entendi. Ou seja, agora Thomas vai ficar sempre por perto com seu rostinho lindo, isso até que é bom. –Megan comentou rindo com a mão no queixo, que sem vergonha.

Não que eu não o achasse bonito, porque eu acho. Só que ele é fechado demais para que eu possa sequer pensar em algo.

—Vamos, você tem que estar no seu quarto para que eu possa ser liberado da tarefa por hoje. –ele passou o braço pelos meus ombros e começou a me empurrar em direção à escada.

Ele me conduziu pelos corredores como se eu fosse uma criança mal criada que ele estava levando de volta para a mãe depois de dar uma de babá. E nossa diferença considerável de 10cm de altura, e minha enorme cara de bebê perdido não me ajudaram.

Cada um de meus amigos foram para seus quartos e ficamos apenas nós dois andando nos corredores e até mesmo encontrávamos com alguns dos veteranos nos corredores de vez em quando.

—O que você vai fazer depois que me deixar no quarto? Quer dizer, vocês tem permissão de saírem dos seus quartos depois do toque de recolher? –havíamos acabado de entrar no meu corredor, e eu não pude segurar minha língua. Fora que, se eles pudessem e nós não, é realmente injusto.

—Não sei o que vou fazer. E, sim. Porque o toque de recolher até às onze e meia é de vocês, o nosso é a uma. –ele respondeu seco abaixando o olhar para me olhar.

—Uma da manhã?

—Obviamente. –ele sorriu de canto, ok, a pergunta tinha sido bem idiota. Mas percebi que ele possui um sorriso bonito, mas também, ele só deve sorrir a cada cem anos. –Eles não gostam que fiquemos muito tempo com vocês por perto, e de repente querem que nós os protejamos? É contraditório demais.

—Você parece ter ficado realmente furioso com isso, né. –arregalei os olhos de leve, ele não parava de falar sobre isso. Mas pelo que ouvi, ele não está errado.

—Um pouco. –ele respondeu com suas feições sérias e duras como uma rocha.

Como esse cara consegue sequer ter amigos? Vai ver esse é o padrão garoto-descolado por aqui.

Chegamos à porta de meu dormitório, eu me virei ficando de frente para ele, ele tirou a mão do meu ombro e disse: - Boa noite.

—Espere, eu tenho uma pergunta. –ele virou-se e ergueu uma sobrancelha. –Se eu por acaso sair do quarto de madrugada ou fazer algo depois do toque de recolher, ou se alguém vier me matar, como você vai me impedir, ou no segundo caso, me ajudar?

—Te salvar, no segundo caso não é? Você não gosta de admitir que é salva pelas pessoas né, eu percebi isso. –ele sorriu de canto novamente como se fosse algum tipo de piada, o que não era, e colocou as mãos dentro dos bolsos de sua calça jeans dando alguns passos em minha direção. –Se por algum acaso alguém perder o juízo e tentar fazer algo com você, te dou minha palavra de que apareço na mesma hora. –ele inclinou um pouco a cabeça para a esquerda e continuou. – Porém, se você tentar fazer alguma coisa errada e você for pega quem se fode sou eu, então nem pense nisso, ou você vai se ver comigo.

Me senti diminuída por ele, mas logo pensei “e o que você acha eu pode fazer contra mim?”, não é como se ele pudesse me bater, certo?

Claro que ele poderia mandar que seus coleguinhas amáveis me batam, me joguem da porra do telhado ou me assustem ou sei lá. Ele não parece ser do tipo que bate em garotinhas, e eu sou uma fofura, ele não pode bater em mim. Espero.

—O que você vai fazer se eu tentar? Você não pode me tocar. –cruzei os braços na altura do peito e fiz bico, eu sou muito imatura quando me dão ordens, me desculpa.

—Eu não posso te tocar? Eu sou seu protetor. –ele disse como se eu não soubesse e fosse a coisa mais óbvia da face da terra.

—Isso não significa muita coisa.

—Você é muito ingrata, eu deveria trazer Frederick aqui para te provar algo, ou não? –ele sorriu perverso, mas que garoto do mal!

Tudo menos aquele psicopata.

—Não! Quer que eu morra?!

—Se você não quer morrer vai precisar de mim. E eu acho melhor você não me testar. Boa noite Katherine. –ele me deu as costas e saiu do corredor.

Minhas conclusões foram que Thomas é um garoto que sua maldade é equivalente a sua beleza, ele tem um sorriso bonito, quer me matar (!), e pode me punir de alguma forma caso eu o desafie.

Eu sou bem competitiva sabe, pode ser que talvez eu saia do quarto depois da meia noite, por engano. Só talvez.

E eu quero ver só o que ele vai fazer, já que é tão ameaçador. Não é como se eu fosse uma princesa em uma torre precisando ser salva.

Muito menos por um loirinho convencido que se acha o Batman.


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