Why Only Now? escrita por kinha-san


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Consegui escrever esse capítulo bem rápido porque eu já tinha ideia do que tinha que fazer.
Espero que gostem desse tanto quanto gostei



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Capítulo 25

 

Estava bem escuro e ventava muito. O ar começava a ficar mais pesado a cada respiração que escapava de seus lábios, o cheiro que impregnava aquele local era uma mistura de sangue com essência de terra molhada. Sua boca estava seca e seu coração parecia querer pular do peito com tantos batimentos acelerados. Sua perna doía muito, e ao sentir o liquido vermelho escorrendo sobre sua pele descobriu de onde vinha aquela sensação de ferrugem na língua. Desceu a mão até o ferimento e apertou o melhor que pode, tinha que tratar daquilo logo.

 Tudo estava bem difícil no momento. Devia se lembrar dos dias de treinamento e vencer logo aquilo para não correr o risco de um ferimento mais sério. Sentiu a ferida latejar, como se a garra do monstro ainda estivesse cravada ali. “Droga”, tudo estava indo bem até o momento em que não conseguira aprisionar da melhor forma possível a massa de chakra a sua frente. Naquele momento gostaria de ter prestado mais atenção nas explicações sobre selos ninjas e condução de energia da academia. Infelizmente sua mente e seu pequeno conhecimento de normais técnicas não estavam ajudando naquele momento, e como sempre acontecia ele devia recorrer a única coisa que conhecia: força bruta e vontade inabalável.

—Não quero machucar você, e é claro que não posso tirar sua vida, porque a minha iria embora junto, mas posso te deixar parado uns bons meses, garoto.

Naruto cuspiu o sangue que tinha acumulado na boca e sorriu. Não era uma perna machucada que lhe pararia naquele momento. Apesar do seu chakra esta no fim e o jutsu de Bee ainda não ter se concluir ele não tinha dúvidas que alcançaria seu objetivo. Parecia que já tinha se passado muitas horas desde que começara sua batalha interna contra a kyuuby.

Minutos antes tinha se despedido de Bee e Darui na mesma clareira que se encontraram a primeira vez. Aquela luta poderia ser a ultima da sua vida. Bee fora claro com as consequências que um erro de selamento poderiam ocasionar. Se algo desse errado o mínimo estrago que iria acontecer era a kyuuby se libertar e assumir o controle da mente de Naruto e o pior que poderia acontecer era ela se libertar e voltar a ser uma massa de chakra sem consciência vagando pelo mundo. Foram aqueles riscos que assumiu ao decidir refazer o selamento do bijuu.

Todas as decisões da vida dele permearam um caminho de morte. Quando invocou pela primeira vez um sapo só conseguiu fazer aquilo porque precisava salvar sua vida. Ao usar seu rasengan na primeira vez foi porque precisava defender a vida de Tsunade e a sua própria. Os treinamentos que fizeram andavam lado a lado com a morte a espreita, ele sempre arriscara tudo no caminho que resolveu traçar. Por esse motivo não precisou pensar muito para decidir por aquilo mesmo depois de ouvir todas as consequências. Ele sabia que apesar do perigo apenas aqueles que se arriscam conquistam coisas grandes.

E naquela manhã antes de se encontrar com Bee decidiu passar bons momentos com Hinata. Não dissera a ela sobre os riscos, não queria assustá-la tão pouco fazer com que sentisse medo de coisas que não sabiam se aconteceria ou não. Então apenas acordou mais cedo do que de costume e despertando-a pediu que ela o acompanhasse para passarem algum tempo junto. Ele queria gravar de alguma forma o sorriso que ela lhe deu quando ouviu que ele tinha vontade de estar perto dela naquela manhã. O sorriso de Hinata era o mais puro sorriso que ele conhecia.

Em todo momento que esteve com ela tentou não passar nem um nervosismo, queria demonstrar com aquilo que a amava tanto ao ponto de ser capaz de esconder dor tão grande apenas pra si. Ele sabia que era em parte egoísmo não contar a Hinata o que poderia acontecer, ela mesmo já pedira que ele não guardasse as coisas só pra si, que ela também estava ali pronta pra ajuda-lo no que fosse necessário. No momento em que pensara em contar pra ela não conseguiu se quer imaginar o que teria que ver nos olhos perolados a dor que tais informações trariam.

Hinata tinha se tornado parte fundamental em sua vida, ele não estava pronto para abrir mão de nada que vivera com ela e que viveria ainda. Não permitiria que sua vida acabasse naquele ponto onde apenas começara. Quando se despediu dela dizendo que iria para um lugar mais afastado para continuar seu treinamento soube que não fora capaz de esconder completamente. O abraço que Hinata lhe dera estava tão cheio de significado que ele ficou em dúvida se aqueles olhos dela que eram tão fortes tinham se tornado capaz de também ler os pensamentos, ou quem sabe o coração.

Foram seis longos meses de treinamento. Ele colocou cada grama de si naquilo e não houve um único dia que ela não estivesse ao lado dele. Foi a pequena mão de Hinata que segurou a dele quando não havia mais forças para caminhar depois de um dia exaustivo. No abraço dela encontrava forçar para levantar no outro dia e se dedicar mais uma vez ao jutsu que tanto demorava em conseguir. A cada semana concluída ele sentia que os laços que estavam construindo tornavam-se fortes, não abriria mão de nada daquilo. Enquanto se despedia dela com mais um beijo prometeu em pensamento que retornaria.

Ele sabia que provavelmente era sua ultima chance de conter a kyuuby, não tinha energia para mais nada além de um golpe. Ele se concentrou para acumular o chakra na região de suas costas. Sabia que não se preparara o suficiente, mas esperava que o pouco que treinara entre as aulas com Bee fossem o bastante para manter as correntes sólidas o suficiente para conter a kyuuby no tempo que precisava realizar os selos necessários. Com grande esforço acumulou seu chakra e o moldou na forma que Hinata tinha lhe ensinado. Devia imaginar os elos da corrente pedaço a pedaço.

Lentamente doze correntes saíram de suas costas e serpenteavam atrás dele. Naruto sentiu o sangue escorrendo por seu nariz. Precisava direcionar aquilo para a kyuuby e mantê-la quieta por alguns segundos, era o necessário. Uma a uma as correntes passaram pelo corpo do bijuu e agarram-se ao chão como se estivesse pregado aquele solo há milhares de anos. Ele já sentia sua visão turva e suas mãos tremerem quando ergueu o braço para retirar o antigo selo que mantinha a kyuuby aprisionada. Com grande esforço para se concentrar em manter as correntes e retirar o selo ele sentiu seu corpo cambalear.

Diferente do que esperava não sentiu a água que rodeava toda prisão da kyuuby. Não encontrou garras mortais que lhe tirariam a vida tão pouco sentiu que estava sendo atacado. No lugar da morte encontrou um ombro que lhe sustentava e um braço estendido que ia junto a ele retirar o selo da kyuuby.

— Desculpe por demorar tanto, Naruto. Meu chakra não conseguiu se acumular rápido o suficiente para te ajudar mais cedo. — Com um barulho metálico de papel se rasgando o selo foi desfeito.

— Você... — A voz dele saia embargada, o gosto de sangue em sua boca era cada vez mais forte.

—Sim. — O homem que estava lhe apoiando no momento tinha olhos azuis e cabelos loiros como o dele. A sua roupa era o costumeiro uniforme dos jounnins da vila e sobre ela a capa com bordados escrito “ Yondaime Hokage”. — Vamos terminar isso.

Naruto tinha muito que falar principalmente entender como seu... pai tinha conseguido chegar ali. Ele estava morto, certo? Mas sabia que outra oportunidade como aquela não existiria, por isso como fazia quando realmente estava focado em seus objetivos deixou suas dúvidas de lado e se apressou fazendo os selos ensinados por Bee. A corrente matinha presa a kyuuby que naquele momento rosnava furiosamente para a figura de pai e filho que mais uma vez a venceria. 

Naruto sentiu um estremecimento na sua barriga quando letras do selamento começaram a sair da altura de seu estomago e se enrolarem nas correntes de chakra envolvendo a kyuuby em uma barreira e puxando a energia para dentro dele novamente. Foram minutos naquilo, mas o cansaço dele era tanto que se o perguntasse diria que decorreram horas para que a kyuuby fosse selada nele de uma vez por todas.

Quando finalmente acabou ele sentiu suas pernas cederem e seus olhos finalmente se fecharam pela exaustão. Ao seu lado Minato segurava seus ombro e cabeça impedindo que ele fosse engolido pela água.

— Você vai acabar dormindo, Naruto. Então vou te falar rapidamente, pois quando você se for não serei mais capaz de voltar aqui.

Naruto queria realmente que aquele homem calasse a boca, ele não tinha condições físicas e psicológicas para ouvir nada. Os sentimentos de fúria que o atingiram ao descobrir toda verdade naquela tarde no arquivo de Konoha voltaram com força. Desejou ter forças para gritar alguns xingamentos e dizer o que estava sentindo, mas naquele momento a única coisa que conseguiu fazer foi fechar os olhos e esperar as palavras. Sua mente apenas registrou a forma que seu pai segurava a cabeça dele pra que ele não tombasse e as palavras que Minato falava de maneira calma e ordenada.

—Eu gostaria de ter mais tempo para falar com você. Na verdade o tempo que eu quero é bem maior do que apenas para falar com você. — Minato sorria enquanto encarava os portões que anteriormente guardavam a kyuuby — Estou feliz que você tenha conseguido. Mesmo tendo fé em você tenho que lhe dizer que superou as minhas expectativas.

“O mundo é difícil lá fora, não é, Naruto? Não quero perder tempo explicando tudo sobre o que aconteceu na noite que a kyuuby se libertou, você leu a carta, certo? — Naruto balançou a cabeça em confirmação — Isso facilita as coisas. Desculpe filho. Pais demoram a colocar certas responsabilidades sobre as costas de seus filhos, mas eu fui um pai idiota, pois coloquei tudo sobre você no primeiro dia de sua vida. Eu queria ter apenas te dado uma vida boa e agora que posso sentir tudo que aconteceu por causa da ligação com o chakra da kyuuby me pergunto se foi o certo”

—Você teve seus motivos. — Minato encarou seu filho em choque. Naruto estava se apoiando nos braços e arrumando a melhor forma de se sentar. Aquele garoto herdara de Kushina a vontade inabalável e a resistência física. — Foi bem ruim, mas dei conta.

— Sim, eu tive. Naruto, as coisas agora que você controla a kyuuby não vão se tornar mais fáceis. Você deve saber como as bijuus são armas para as vilas e ter um jinchuuriki tão poderoso como você fará com que todas as outras nações olhem para Konoha. Muita coisa pode acontecer, gente pode invadir a vila. Eu não quero que você se sinta pressionado, mas...

—Não sei do que está falando. Eu aguento tudo. Aguentei todos esses anos. — Naruto bateu com o punho sobre o coração — Afinal eu sou aquele vai se tornar Hokage e sou o filho do quarto Hokage. Aguento qualquer coisa.

—Obrigado, Naruto. Kushina ficaria feliz em ver a pessoa que você se tornou.

—Ela está viva. Passou anos fora da vila, mas está comigo outra vez.

—Kushina não morreu? — O alivio da voz dele era tão grande que até mesmo as pernas de Minato cederam e ele se ajoelhou ao lado de Naruto — Como ela está?

—Bom, ela fala muito e reclama quando não como o que ela faz. Fica com raiva muito rápido e não tem paciência para explicar as coisas de algum treinamento pra mim. — Naruto sorria — Apesar de a ter encontrado a pouco tempo eu consigo sentir o quanto ela se preocupa comigo. Sempre acordo coberto quando acabo dormindo pelo sofá. Mesmo sem paciência ela me apoia de alguma forma no treinamento e me da coragem.

—Ela ainda é a mesma que me recordo. Acho que ainda não é a hora de me encontrar com ela. Naruto, diga que eu sinto falta dela e que estou feliz por tudo. — Naruto acenou — Hora de você ir.

Naruto sabia que não tinha como sustentar aquela ligação por muito tempo. Sua cabeça girava e em pouco tempo ele apagaria por sabe se lá quantas horas. Por isso quando sentiu a imagem de Minato desaparecer pouco a pouco da sua visão agarrou o mais forte que pode no ombro dele e em abraço desajeitado fez seu pai perceber que não havia ressentimento entre eles. Naruto era grato por tudo.

Foi como se um peso estivesse sendo retirado dele. Não encontrou motivos para sentir raiva de Minato ou de ninguém, sabia que as vezes na vida escolhas são necessárias, e muitas dessas escolhas acabam por magoando pessoas e causando sofrimento, esse era o peso de ser ninja. Devia ser capaz de aguentar o sofrimento causado e enfrentar o futuro. Era grato por Minato ter sido seu pai e ter lhe dado Kushina como mãe. A kyuuby era apenas um obstáculo que ele devia enfrentar para aprender o verdadeiro sentido de amizade e companheirismo. Naruto não tinha ressentimentos ou arrependimentos.

“ Naruto, o nome é Kurama”

Ele adormeceu enquanto sorria.

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—Esse, idiota. Agindo dessa maneira sem avisar nada a ninguém. — Kushina andava de um lado para o outro no pequeno quarto e sua aura ao redor estava completamente raivosa. Um pouco afastado Bee e Darui torciam para que aa bronca não caísse sobre eles. — E vocês? Vocês são os adultos dessa história, deviam ter parado esse idiota.

Kushina explodira de raiva quando Bee e Darui chegaram com Naruto nos braços há três dias. Desde então Naruto dormia como se estivesse em coma, e ela ficava uma pilha de nervos enquanto tentava controlar sua raiva para não colocar seu filho para  dormir quando ele acordasse.

Aquele imbecil. Decidindo colocar a vida em risco sem avisar a ninguém, sem receber nenhum apoio. Ela o teria parado. Nem mesmo controlar um poder como o da kyuuby valia arriscar a vida daquela forma. Ela sabia que era meio irracional pensar daquela forma, afinal os ninjas colocavam sua vida em risco a cada missão.

A questão estava no fato de que Naruto não era qualquer ninja, ele era seu filho. Alguém que ela amava com todas as suas forças que ficara longe dela por tanto tempo e agora o simples imaginar perde-lo fazia sentir uma sensação tão ruim que não queria experimentar.

—Hinata, vá comer alguma coisa. — Era a quarta vez na tarde que Kushina tentava fazer Hinata comer alguma coisa. Depois que Bee e Darui saíram a garota voltou para o seu lugar ao lado de Naruto e por lá permanecera sem sair para comer nem que fosse uma fruta.

—Não tenho fome, Kushina-san. — O contorno dos olhos da Hyuuga estava levemente escurecido, Hinata também não dormia.

Já era o terceiro dia que Hinata estava ali, como se para ela o único lugar existente no mundo fosse aquele quarto.

Quando Bee chegou carregando Naruto as duas sentiram o coração se apertar e a respiração falhar. Kushina foi a primeira a se mover gritando e resmungando sobre o que tinha acontecido. Hinata se calara. Era como se sua voz tivesse ficado presa em algum lugar e ela simplesmente não conseguia dizer nada, apenas olhar para rosto e corpo de Naruto que estava ferido e sujo. Em silêncio ela ajudou Kushina a fazer os curativos e limpá-lo da melhor forma possível. Naquela noite quando finalmente Kushina fora vencida pelo sono e decidiu descansar um pouco no sofá, Hinata permaneceu ao lado dele, e longe de todos finalmente permitiu que o primeiro soluço escapasse.

A vida de Naruto já estivera em risco muitas vezes e ela estava presente em algumas. Nunca tinha tido coragem suficiente para visitar seu amor no hospital, apenas tentava colher o máximo de informação que conseguia sobre ele. Ficar perto dele quando uma situação como aquela aconteceria tornou-se mais doloroso do que ela imaginou um dia. Sentia-se tão impotente quando a única coisa que podia fazer era segurar a mão dele e refrescar sua testa enquanto murmurava o quanto o amava e sentia sua falta. Que ele devia voltar logo.

Em três dias ela experimentou o que era viver em um mundo onde a possibilidade de Naruto não sorrir e falar era real. Kushina e ela não sabiam o que tinha acontecido na luta contra a kyuuby. A informação que Bee e Darui passaram foi a de que depois de muito tempo Naruto abriu os olhos para logo depois fechar e dormir por todo aquele tempo. Elas não sabiam se quando ele acordasse estaria bem ou se a kyuuby ainda estava agindo de alguma forma para lhe ferir. O que restava a ela era permanecer ao lado dele enquanto fosse necessário.

No quarto dia Kushina praticamente a obrigou comer e tomar banho. Além disso, ainda fez com que dormisse algumas horas , Hinata cedeu, tinha certeza que mais um pouco e quem estaria doente era ela. Por isso tomou banho, se alimentou e permitiu-se dormir um pouco. Não foi um sono tranquilo, ela demorou a dormir e quando acordou parecia que de nada adiantara, pois o cansaço e a sensação de algo preso em seu coração ainda estavam ali.

Acordou de madrugada, não sabia ao certo, mas provavelmente o relógio já passava das duas da manhã. Sua boca estava seca e depois de beber água resolveu levar um pouco para dar a Naruto. Ela tinha medo que os lábios dele se ressecassem e dessa forma ficassem feridos, por isso molhava a boca dele para hidratar. Entrou no quarto e não precisou acender a lâmpada, a luz que entrava pela janela já fazia com que ela enxergasse o suficiente para andar pelo quarto sem esbarrar em nada. O que tranquilizava o coração de Hinata era ver a expressão de Naruto. Ele parecia estar dormindo depois de um dia exaustivo. Seus cortes já estavam quase que completamente fechados.

Apoio o tronco de Naruto com um de seus braços e com o outro segurou o copo que colocou entre os lábios dele. Estava fazendo o melhor que podia, queria ter o poder para que ele acordasse naquele momento, mas o que lhe restava era torcer que isso acontecesse o mais rápido possível. Quando terminou com água voltou a colocar Naruto deitado e o cobriu. Assumindo seu lugar ao lado dele fez o que tornou seu costume naqueles quatro dias. Ela passava horas passando os dedos no cabelo dele desembolando os nós que os fios formavam e massageando o couro cabeludo dele em um cafuné delicado.

— Isso é bom. — A voz que chegou a seus ouvidos era fraca, porém naquele momento foi como se ouvisse a mais bela música.

A voz dela ficou presa novamente. Sua mão congelou e seus olhos se abriram o mais humanamente possível. Naruto lhe encarava diretamente e segurava a mão dela contra sua cabeça.

—Continue, por favor. — Vencendo o bolo que formava na garganta e seus músculos congelados Hinata voltou ao movimento com os dedos no cabelo de Naruto — Há quanto tempo estou dormindo? — Hinata não conseguia falar, tinha uma mistura de sentimentos impedindo sua voz. — Hina — Mesmo com os músculos doloridos Naruto se forçou a sentar na cama e tocar o rosto dela — O que houve?

— Eu deveria estar com raiva de você. — As palavras saíram com dificuldade — Nós deveríamos compartilhar esse tipo de coisa, eu te pedi.

Naruto encarava Hinata absorvendo o que ela tinha dito. Mais uma vez ela estava com toda razão. E a ele só restava pensar como explicar a ela seus motivos.


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Notas finais do capítulo

e , ai? Gostaram?
Eu sinceramente estava tentando levar a fic pra reta final , mas n sei como fazer isso pq acho q tenho mta coisa pra escrever.
Acham que eu devia dar um jeito de encerrar ou continuar a escrever e deixar isso vir naturalmente?

Beijos

Até o proximo



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